História Green with envy ( Verde de inveja ) - Capítulo único - Hopefulness ( Esperança )

 Humanos….sempre os humanos. Seres arrogantes e fracos que acham estão acima de tudo. Às vezes é engraçado vê-los destruindo a própria raça, diferente dos outras outras espécies, eles têm algo que eu não tenho. Sou homunculus, aquele que é chamado de monstro pela humanidade. Monstros são eles, conseguem fazer ato mais desumano possível só pro prazer de sentir dor de outra pessoa. No fundo, talvez seja um misantropo. Odeio a humanidade mais do que ninguém, detesto os seres humanos por serem o que são. Então, o que é tão difícil de entendê-los? 

 Apenas um dos humanos consegue compreender, o resto fica desesperado e faz burrice. Mesmo assim, não consigo entender o olhar do baixinho que era pra mim. Tinha olhar que eu odeio muito. Olhar de pena de alguém que é desmerecido. Espero até o ódio, menos piedade. É sentimento agonizante que assombra seus pesadelos até o inferno. Pareço uma sombra deles, que precisa perseguir cada canto que anda. E a liberdade ? Nunca vou ser livre de quem eu sou, não posso fugir de quem eu me tornei. 

 Eu sei que esta é não minha aparência, tenho ódio da minha forma original, não quero que eles vejam como é atrás da máscara. Toda vez que vejo no espelho, ainda vejo ele, a minha verdadeira aparência escondida na escuridão. Mas que merda! Vai ser sempre assim ? É assustador quando digo “sempre”, parece que não vai acabar nunca. O que adianta ser imortal ? Mesmo tendo a vida eterna, não garante você vai sobreviver desse inferno. 

 Sou o que eles criaram, um dos piores defeitos, que faz parte dos pecados capitais. Não existe perfeição, porque se existisse, seria tudo sem graça. É o que os malditos humanos não creem, depois diz que eu sou incrédulo. No entanto, por que importo tanto em falar deles ? Não basta desgraçar a vidas deles ? Não é o suficiente destruir o bem mais precioso deles ? Não, eles não apenas se ferem, e sim, tornam monstros. Não faz ideia o que eles são capazes de fazer quando estão caindo na desgraça. 

 Já vi o ódio de alguém várias vezes, pois é mesma forma que eu olho. É interessante o que eles fazem é tudo pelo poder, ainda assim não consegue ficar satisfeito. Um dia, meu “pai” só ordenava o que tínhamos que fazer, nem questionamos o porquê. Isso não é esperado, nenhum de nós queríamos ver quais seriam as consequências; exceto o Ganância, além de ser mais um problema. Que raios eu estou falando dele ? Merda, devo está fora do meu normal. 

 Toda vez que eu disfarço em uma pessoa, nunca deixei a personalidade dessa pessoa afetar-me, não quero contagiar da estupidez humana. Acostumei tanto a enganar pra ver o que eles vão tomar atitude, até fica sem graça ao ver que o motivo é sempre o mesmo. O que acontece se eu não existir mais ? Vou ser esquecido por todos ? É que eles chamam de morte ? Pelo jeito, sim ! De todos os pecados, por que eu não consigo ver a solidão em algo confortável ? Não sei, parece tão estranho….. e vazio. 

 Eu tinha uma certa dúvida até aparecer dois irmãos, que queriam aprovar outro lado da humanidade. Eles tinham objetivo, recuperar seus corpos e seguir em frente com seu conhecimento. No começo, não estava tão preocupado. Conforme o tempo foi passando, eles deram muito trabalho a ponto de ser considerados como “sacrifícios humanos”. Vi o olhar de raiva no baixinho quando disse que eu matei a criança pra iniciar o Massacre de Ishval, não me culpe se não nasci pra ter arrependimentos ou remorsos. 

 Não era pra ter nenhum questionamento, discretamente eu comecei a questionar a mim mesmo sem outros perceberem. Tantos anos observando os seres humanos, não deixei de notar este incômodo aumentava cada dia mais, logo encontrei a resposta. A razão de eu odiar os humanos é por causa do meu nome do pecado. Não sou chamado de Inveja à toa, tem algo que eles têm que eu não tenho. Mas este é o problema! Eu sei que nunca vou deixar de ser a criação, nascido pra ser cobaia ou um objeto que pode ser jogado fora. 

 Nunca vou admitir em voz alta que tenho inveja da maneira procuram uma outra forma de resolver as coisas. Nunca direi que a felicidade de outras pessoas pode ser irritante a ponto de querer de destruí-las. Nunca terei compaixão só pra diminuir o sofrimento do outro já que eles não tiveram empatia de mim. Nunca serei como estes humanos patéticos e ridículos que acreditam na esperança mesmo tudo parece estar perdido. Então, o que eu estou fazendo? 

 Tudo que eu invejo é como eles levantam quando caem, não vão ser esquecidos porque terão alguém pra lembrá-los, incentivam um ao outro pra levantar quando tiverem perdido; você não vê isso todo dia, você não pode comprar, você não precisa de uma troca equivalente, o que importa quais são realmente suas intenções. Eles jamais vão saber disso de mim, algo que pretendo guardar só pra mim mesmo, vou manter até o meu fim se for preciso. Caso contrário, não faria parte dos pecados capitais. Então, deixei um recado: 

 “Eu, inveja, ciúmes dos humanos ? Eles não passam de estúpidos que acham tudo vai dar certo, não creio que acham pode manipular por causa do egoísmo. Não entendo por que alguns deles continuam em pé, apesar dos erros e recaídas, ainda seguem em frente. Qual era a palavra mesmo que eles dizem ? Ah, esperança! Diz que a esperança é última coisa que morre ! Isso parece patético, mas por que sinto incomodado com isso ? Talvez, seja porque eu chamo-me de Inveja.” 

  “Com todo meu ódio dos humanos, Inveja.”