Os heróis não tomaram tempo para partirem contra o gigante Galactus e impedir seu plano de consumir todo o Mundo de Batalha. Logo, todos se dirigiam com todas as suas forças até a colina onde o Devorador de Mundos estava sentado montando sua máquina, mas o próprio Galactus deu uma leve olhada para aquele grupo inusitado, lançando uma rajada óptica de seus olhos. Homem de Ferro se pôs na frente de todos e absorveu toda a energia, recebendo um grande boost de poder e partindo em alta-velocidade contra Galactus, com seus raios repulsores em máxima capacidade. O resto dos heróis se aproximava como podia.
Capitão América – Agora!
Ao comando de Steve, todos os heróis começaram a atacar Galactus como podiam, lançando rajadas de energia ou atacando fisicamente. Homem de Ferro, Tocha Humana, Falcão, Senhor das Estrelas e Rocket atiravam nos braços para tentar atrapalhar a construção da máquina; Capitão América lançava seu escudo juntamente de Rexarts; Coisa, Professor Hulk e Espinela atacam as pernas de Galactus para tentar derruba-lo; o resto dos heróis atacava como podia, mas nada parecia sequer fazer o Devorador de Mundos os notar. Capitão percebia isso, mas ainda sim mantinha uma das suas melhores qualidades, que era a de nunca desistir e sempre acreditar na vitória. Tudo bem que ele praticamente havia perdido a esperança por algum tempo quando Thanos dizimou metade da vida no Universo, mas Steve sempre se esforçava para manter o sorriso. Ele sabia que talvez esse otimismo poderia inspirar aqueles a seu redor a também persistir, portanto, era necessário que o mantivesse em seu rosto.
E então, com uma rajada de vento colossal, Galactus logo jogou todos contra o vilarejo novamente. Por sorte, eles conseguiram pousar em segurança antes que algum habitante fosse ferido. Os alienígenas logo correram para suas cabanas para se protegerem de qualquer efeito colateral que aquela batalha poderia causar, visto o fato de que os heróis já estavam de pé e prontos para um segundo round contra Galactus. Porém, algo inesperado ocorreu perante seus olhos.
Senhor Fantástico – Preparem-se! Galactus planeja realizar algo!
Coisa – O que quer que seja, vai ser ruim! – Ele estalou os punhos rochosos – Só sei que tá na hora do pau!
Rexarts (pensando) – Que frase de efeito bizarra – Percebe algo – Uma energia vital?! Está vindo da... – Ele deu alguns passos para trás.
Viúva Negra – Steven, o que foi?
Mantis (assustada) – O que... é isso?
Tocha Humana (percebendo o alvoroço) – Reed, tem alguma coisa pra acontecer – Reed assentiu, supondo que sua teoria estava certa – Galera, é melhor ficar em alerta, porque vem algo grande por aí!
Os Vingadores e os Guardiões seguiram o conselho do loiro em chamas, e logo fizeram posições de combate para enfrentarem o perigo eminente. E, em alguns instantes, uma nave colossalmente gigantesca cobriu todo o céu do Mundo de Batalha, deixando todos a sombra daquela estrutura metálica. Foi um espanto. Os aldeões corriam como se fosse o apocalipse chegando. Para os membros do Quarteto Fantástico, aquilo podia significar a mesma coisa. Conheciam Galactus e grande parte de seus recursos, portanto tinham o suficiente de informação para determinar tal coisa. Steven e Mantis estavam perplexos. Nunca sentiram tamanha força vinda de uma nave antes. Mas para Reed a pergunta seria: Como a nave de Galactus estava naquele Universo? Teria Beyonder a transportado juntamente do Devorador de Mundos? E como Galactus sabia que ela estava ali?
Sua mente se perdia em pensamentos novamente, e ele nem percebia que o time já entrava em posição de combate novamente com um raio de luz vermelho sendo lançado ao solo, causando uma mini-explosão de rochas. A fumaça envolvendo o local da queda se desfez rapidamente, liberando um forte vento que arrastou alguns Guardiões por centímetros.
Máquina de Combate (preocupado) – Tony...!
Homem de Ferro – É, eu tô detectando – Os níveis de calor no local da queda começam a subir – É bom se prepararem pra uma luta daquelas.
Capitão América (colocando o escudo a frente) – A postos, todos!
Da cratera, um robô gigante surgiu. Tinha 3,5 metros de altura, com uma aparência inteiramente cinza e metálica, composto de um material desconhecido e com alguns armamentos já saltando para fora de seu corpo. Ele avançou na direção dos heróis, que desviaram, mas Professor Hulk levou um golpe direto e foi jogado contra o chão. Em seguida, o robô atirou contra o resto do grupo. Homem-Aranha conseguiu desviar graças a sua agilidade, assim como Rexarts conseguiu proteger alguns heróis do ataque. Mas, ao baixar o escudo, o Ranger logo se deparou com quase todos da equipe presos e completamente paralisados por uma espécie de gosma verde grudada em suas pernas. Mas o robô nem dava tempo de pensar em uma solução, pois ele atacou com brutalidade, desferindo um soco contra Espinela, que usou sua elasticidade para segurar e contra-atacar com um martelo gigante. A Gem saltou, ainda segurando a mão do robô, e acertou sua cabeça em cheio com uma martelada forte. Fora o suficiente para afunda-lo no solo e causar um belo amassado, mas nada além disso. O robô se levantou lentamente, o que deu tempo de Steven se reunir com os que ainda podiam se mexer.
Senhor das Estrelas – Algum plano?
Rexarts – Tô sem ideias.
Homem-Aranha (pensando) – Talvez... Se acharmos o núcleo de energia, possamos desativa-lo. Mas isso terá de ser feito com um trabalho em conjunto.
Gavião Arqueiro – Falou bonito, mas como iremos fazer isso no caso?
Homem-Aranha – Bom, no caso – Eles desviam de uma rajada de gosma – Espinela, Coisa! Continuem a esmurrar ele! Eu ajudo a distraí-lo! Rexarts, Quill, Gavião! Esperem o meu sinal!
O aracnídeo então se dirigiu ao robô, começando a desviar de seus golpes físicos e não físicos com uma agilidade invejável, conseguindo se sobressair facilmente. Ele então lançou duas teias em algumas pedras a suas costas, se lançando contra a cabeça metálica e a atingindo em cheio, também gerando mais um amassado. Nesse momento, Espinela e Coisa atacaram simultaneamente, com socos seguidos utilizando toda a sua força. O robô se recuperou e os jogou para longe com um movimento brusco, tendo seu pescoço enrolado pelas teias de Homem-Aranha, que se esforçava para se manter firme no chão. Isso foi o suficiente para os outros dois continuarem seu trabalho, e por fim, abrirem um enorme rombo no peito do robô, que tombou no chão.
Homem-Aranha (soltando as teias) – Isso, gente! – Olhou para Rexarts, Quill e Clint esperando – Podem ir!
Aranha deu um salto para trás, conseguindo o espaço necessário para os três atirarem com seus equipamentos contra o peito aberto do robô. Rexarts atirou usando seu Dino Morfador, Senhor das Estrelas usou suas pistolas galácticas e Gavião Arqueiro lançou três flechas explosivas. A combinação dessas três forças fora o suficiente para perfurar o núcleo interno do robô por completo, o fazendo se desestabilizar e começar a brilhar intensamente. Merda, vai explodir!, pensava Quill enquanto observava assustado. Se precipitando contra aquilo, Rexarts logo formou uma bolha ao redor do corpo do robô, permitindo que sua total aniquilação não despedaçasse a todos e permanecesse apenas na estrutura rosada. Por mais que a ameaça tivesse acabado e o resto do time estivesse libertado da gosma, ainda havia a incerteza quanto aos planos de Galactus. Além disso, Steven caiu no chão, agonizando um pouco e com a mão no peito enquanto sangue escorria de sua boca ofegante. Espinela e Steve o socorreram, mas ele assentiu logo se levantando e limpando a sujeira.
Espinela – Tudo bem?
Steven – Sim, só a explosão que foi meio forte demais.
Sue – Então, você tem contato espiritual com seus poderes? – Steven assentiu como um mais ou menos – Esses são poderes incríveis.
Reed – Eu digo o mesmo. Caso tivermos tempo, você e Espinela poderiam nos dar uma breve explicação sobre a raça Gem.
Steven – Será um prazer – Ele reparou que Coisa havia voltado a ser Ben Grimm novamente – Err... Ben? O que aconteceu com você?
Ben – Nem me pergunte, cara. Só acho que devemos fazer um novo plano pra acabar com o grandão lá – Ele apontou para Galactus.
Steve – Por ora, descansem. Eu, Reed, Tony e Bruce tentaremos bolar uma solução para isso – Todos assentiram e se separaram, ainda olhando para a figura de Galactus – Reed, preciso de todas as informações possíveis sobre Galactus agora. Assim poderemos ter mais chances.
Reed – Apesar de eu achar que não adiantará muito, darei o máximo que puder de informações. Uma chance é o que precisamos.
Tony – E outra, eu quero ver a luz do dia de novo.
Reed – Pois bem, comecemos então.
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Norman havia voltado ao laboratório para continuar suas análises sobre todo o Mundo de Batalha. Grande surtos de energia haviam surgido a mais ou menos 3000 km da onde a Base Oscorp se localizava. Ele sabia que não se tratava de Galactus, então haveria alguma outra força tremenda escondida no planeta. Não que isso pudesse representar uma ameaça, mas era importante identificar de quem seriam essas forças colossais. Infelizmente, as câmeras não conseguiam captar imagens aquela distância, e aparentemente, as energias haviam cessado por completo. Mas nem de tudo eram cravos. A energia cósmica que ele havia detectado pouco antes de mandar seus subordinados atrás do próprio Galactus estava muito mais poderosa e próxima. Observando alguns monitores, Norman logo podia perceber a mudança que ocorrera nos céus do Mundo de Batalha com a chegada da nave colossal de Galactus. Sua extensão era incalculável para ele, mas supondo-se que o Devorador de Mundos é um ser gigante, sua nave-mãe teria de ter um tamanho que até planetas fossem meras bolinhas no meio do espaço. Um novo leque de possibilidades enchia a cabeça de Norman com muitas dúvidas quanto às funcionalidades daquilo e o que haveria em seu interior, o levando a pensar.
Norman – Certo, acho que está na hora de ser um pouco mais curioso – Ele sorriu e se dirigiu ao teletransportador, começando a configura-lo – Se ajustar para energia cósmica, talvez eu consiga entrar. Descobrirei todos os segredos de Galactus, e em seguida criarei um novo Universo a minha vontade.
E o dono da Oscorp começou novamente a trabalhar de maneira intensa. Tudo devia ser minimamente esforçado ali naquele lugar. Seu objetivo poderia estar mais perto do que nunca, e ele não desperdiçaria essa chance de maneira alguma. Tudo que ele poderia descobrir na nave, poderia o ajudar a saber as maneiras de como a energia cósmica poderia ser manipulada e transferida de um corpo a outro. Caso sobrevivesse a tal experimento, Norman apelidaria esse experimento em homenagem a seu temido sobrenome, mas agora deveria focar em adentrar a nave de Galactus.
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A experiência de estar jogada no Mundo de Batalha certamente fazia Marinette pensar que já havia passado por tudo em sua vida de super-heroína. Desde que se tornou Ladybug aos 15 anos, diversas situações lhe atingiram durante a sua jornada. Combate a vilões, ir a dimensões alternativas, ir a outros países, se unir com os Vingadores, ir ao espaço, lutar contra o maior de todos os vilões numa guerra, viagem no tempo, e agora um peão num jogo realizado por uma entidade que ninguém ali compreendia. Que vida, hein? Que vida, Marinette..., ela pensava enquanto caminhava pelo Mundo de Batalha.
Ela liderava o grupo ao lado de Ben Tennyson e Adrien Agreste. Apesar de estarem num ambiente hostil, a falta de gente naquele imenso deserto vulcânico os dava certa tranquilidade para andarem em suas formas civis. Além disso, os Miraculous sempre mantiveram uma boa relação com Ben e Gwen desde que se conheceram. Kevin fora uma exceção por conta de sua recém-integração aos Encanadores, mas Nino e Alya já estavam a conversar bastante com ele. Marinette dava um leve sorriso ao ver aquilo. Era bom saber que ainda existia tempo para bater um papo naquele lugar, como se nem tivessem sido retirados de suas casas em Paris. Enfim, eles estavam caminhando já fazia um tempo. Mais ou menos uma meia-hora. O objetivo deveria ser encontrar o resto da equipe que estava provavelmente a centenas de quilômetros da posição atual em que se encontravam. Era necessário que estivessem juntos para enfrentar os perigos que rodeavam o Mundo de Batalha, e também vencer Beyonder.
Adrien (um pouco cansado) – M’Lady, será que você tem alguma noção de onde estamos indo? Meus pés estão doendo.
Marinette – Estamos num mundo que nem conhecemos, Adrien. E acho que todos nós estamos com calombos nos pés também – Adrien desviou o olhar. Não gostava de ser refutado – Adoro quando você vira essa carinha.
Adrien (envergonhado) – Ah para! Você também faz essa “carinha” quando tá brava – Marinette deu um sorriso e continuou a andar.
Ben (chegando perto) – A relação de vocês dois progrediu muito nesses 3 anos, hein?
Adrien – Você também, Ben? Ai cara!
O grupo continuava a andar calmamente, quando um estranho acontecimento ocorreu sobre Gwen, logo teve uma queda, mas Kevin a segurou antes que pudesse bater no solo. A ruiva começou a abrir os olhos lentamente, com a mão na cabeça e com uma expressão de dor. O resto do grupo continuou a observa-la, curiosos com o que podia ter acontecido. Tendo ajuda de Adrien e Marinette, Gwen conseguiu se levantar, ainda um pouco zonza, mas já com um leve sorriso de agradecimento.
Kevin – Gwen, o que aconteceu?
Nino – Pareceu ter levado um baque – Alya lhe aplicou um tapa – AI!
Alya – Seja mais respeitoso, Nino!
Nathalie (curiosa) – Ignore-os, senhora Tennyson. Poderia começar?
Gwen (um pouco confusa) – Err... Bem... E-eu não sei explicar. Foi como uma onda de energia tivesse atingido meu estado de Mana e me desestabilizado.
Ben – Mas você não estava emanando Mana, Gwen – Ele chegou mais perto – Então como é possível algo assim acontecer?
Marinette – Você conseguiu sentir o tipo de energia?
Gwen – Foi uma energia temporal, vinda de outra dimensão ou linha do tempo – Ela começou a tentar explicar com as mãos, mas não adiantou – Enfim, acho que caso encontramos o Strange, ele pode explicar. Ele manja de coisas envolvendo tempo e realidades.
Adrien – Ainda sim, é bom alguém te acompanhar. Pro caso de algum outro baque – Todos assentiram.
O grupo novamente se preparava para recomeçar a caminhada, quando um portal branco se abriu a frente deles, os pegando de surpresa. Mas para Marinette, aquilo certamente era familiar. Já tinha visto esse portal no mínimo umas 4 vezes durante seus combates a akumas em Paris. E então, uma mulher de cabelos vermelhos saiu. Trajava um uniforme azul-claro, com linhas pretas que dividiam o resto da roupa com as luvas, as botas e a parte dos peitos até a cintura. Orelhas de coelho planavam sobre seu cabelo e um guarda-chuva em suas costas, além disso, uma máscara cobria seus olhos. Aquela era Bunnix, uma heroína portadora de Miraculous vinda do futuro, agora possivelmente mais próximo.
Bunnix (um pouco preocupada) – Minibug! – Percebe que Marinette está crescida – Quer dizer, acho que posso te chamar de Ladybug agora.
Marinette – Bunnix! Como está?
Tikki (aparecendo do nada) – Marinette, pode ter acontecido algo sério no futuro.
Kevin – Futuro? Como assim?
Chloé – Marinette, você conhece ela? Nunca ouvi falar – Marinette se virou para o resto do grupo. Adrien era o único que não estava confuso – Adrien, você também parece saber sobre isso.
Adrien (sorrindo) – Acho melhor a Mari explicar – Pisca para Marinette – Vai lá, M’Lady.
Marinette – Bom, pra começar, essa é a Bunnix. Ou deveria dizer, Alix – Os Miraculous ficaram de boca aberta – Pois é, a minha eu do futuro escolheu a Alix pra ser a portadora do Miraculous do Coelho. E pelo que eu entendi, a função dela é cuidar da linha do tempo – Olha para Bunnix – É isso?
Bunnix – É, sim. Mas eu devo dizer que também sempre vejo o que acontece nessa linha do tempo em Paris. E sempre que eu vejo, alguma anomalia acontece. Vocês tem talento pra ameaçar o tempo, hein? – O grupo deu uma leve risada.
Ben – Então, se você apareceu aqui... – O trio encanador se entreolhou.
Marinette – Então ocorreu algo no futuro – Todos ficaram apreensivos.
Bunnix (preocupada) – Por isso eu vim. Eu tentei vir a Terra, mas ela sumiu de alguma maneira – Isso foi como uma facada para todo o grupo – Imagino que saibam de alguma coisa.
Nino (triste) – Um ser chamado Beyonder destruiu a galáxia – Bunnix quase caiu pela revelação – E juntou pedaços dos mundos para formar este.
Alya (idem) – E agora... Ele quer que destruamos nossos inimigos para conseguirmos nossos desejos.
Bunnix – Como alguém teria tamanho poder? No futuro, isso nunca aconteceu. E-eu... Não sei o que fazer.
Marinette – Relaxa, Alix. Vamos achar um jeito. Mas acho melhor que você se junte a nós para investigarmos o que pode estar alterando o futuro – A heroína suspirou.
Bunnix certamente não queria entrar naquela missão maluca que Marinette queria a meter, mas teria de entrar de qualquer jeito, a fim de conseguir preservar a linha do tempo de qualquer anomalia. E então, o grupo seguiu caminho, em direção ao ponto de localização alienígena que o Omnitrix tinha detectado. Isso seria uma boa vantagem caso quisessem se locomover pelo Mundo de Batalha e chegar mais perto dos Vingadores e o resto do time.
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