Comecei a tremer mais ainda e então me lembrei de Keeg. Eu precisava de ajuda.
Disquei o número dele rapidamente e depois de alguns toques ele atendeu.
- Melissa? aconteceu alguma coisa?
- Keeg... Me a-ajuda E-Eu acabei de atirar em um cara.
- O que? - ele gritou. - Como assim?
- E-eu não sei, Keeg. Foi tudo muito rápido. Ele entrou aqui, nós brigamos, ele atirou e eu atirei também...
- Ele atirou? Te acertou? Você tá machucada?
- Não, el... - só então reparei que o tecido antes branco de minha blusa estava vermelho. Uma dor terrível me atingiu em cheio. - Ele acertou em mim, Keeg. - lágrimas quentes e salgadas lavavam meu rosto.
- Calma, Mel. Tô indo para ai. Tenta se acalmar.
- Keeg, ele tá sangrando muito. Ele vai morrer. - Disse soluçando. - Se ele morrer eu vou ser presa. Eu não quero ser presa.
- Tenta parar de chorar e faz pressão sobre o ferimento, tá?
- Tá.
- Eu já tô no caminho pra tua casa e vou ligar pra emergência. Daqui a pouco eu chego ai. - ele desligou e eu joguei o celular no chão e coloquei minhas mãos sobre o ferimento e fiz pressão.
Alguns minutos depois bateram na porta.
- A chave tá em baixo do vaso. - gritei e logo depois Keegan entrou na casa.
- Melissa seu braço. - ele correu até mim. - Vem aqui. - ele me puxou até a cozinha e colocou sentada sobre o balcão. - Tira a blusa.
- O que? Não!
- Anda logo, Melissa. Tira a blusa.
- Keeg...
- Tira! - ele disse e assim fiz, ficando apenas de sutiã e short. - Onde tem uma tesoura?
- Ali. - apontei pra as gavetas próximas da pia. Ele foi até a gaveta, pegou a tesoura e cortou a manga comprida de minha blusa e eu o encarei confusa.
- É pra estancar o sangramento. - ele disse amarrando o tecido em meu braço. Ele tirou a camisa e me entregou para vestir. Logo depois que eu terminei de vestir a camisa a campainha tocou.
Keegan foi até a porta e eu o segui. Ele abriu a porta e uma mulher com cara de asiática praticamente pulou pra dentro da casa.
- Cadê as vítimas?
- Aqui e o outro está logo ali. - Keegan disse.
- James, cuide da garota. Amy, Robert e Will venham aqui. - disse e um cara com pose de galã me levou até uma das ambulância.
Ele fez o curativo e assim que terminou ele disse que a policia estava a caminho. Ele me deu alguns recomendações sobre como limpar o ferimento e depois me liberou.
Caminhei até que Keeg que estava parado na porta.
- E ai? - ele perguntou afagando meus cabelos enquanto eu abraçava seu tronco.
- Não foi nada grave e eu vou tr que ficar com curativo durante alguns dias.
- Ótimo. - ele depositou um beijo no topo de minha cabeça. - Mel acho melhor você ligar para a sua mãe. Para avisar sobre o que aconteceu.
- Verdade. - quando ia entrar em casa, os paramédicos correndo para fora da casa carregando a maca.
- Rápido, rápido. Os sinais vitais dele estão caindo. - Um deles gritou. Tudo por um instante ficou preto. Mas quando a voz de Keegan soou tudo voltou ao normal.
- Tá tudo bem? - assenti entrando em casa. Peguei meu celular e liguei para minha mãe que atendeu no primeiro toque.
- Oi filha.
- Oi mãe. Olha quando a senhora chegar e se deparar com policiais no jardim não se preocupe. Tá bom? Eu tô bem.
- O que? O que aconteceu? Eu tô indo para ai agora. - ela desligou e eu voltei para perto de Keeg que falava com um policial gordinho.
- Você é a vítima?
- Sim.
- Você poderia me contar o que aconteceu aqui?
- Claro. - contei a ele tu do o que aconteceu e depois de um tempo minha mãe chegou.
- Melissa, o que aconteceu aqui?
- Entraram aqui mãe.
- O que? Eu sabia que não deveria ter ido para aquela festa.
- Não, não culpe. Eu tô bem agora. - ela foi conversar com um dos policias e Savannah se aproximou com Keeg em seu encalço.
- O que vocês estavam aprontando?
- Nada, Sav. Por que você acha isso?
- Hum... - ela fingiu pensar. - Os dois sozinhos em casa, ele sem camisa, você com a camisa dele. Sinal claro de sexo.
- Savannah!
- Que foi? Só estou ligando os fatos.
- Ai, cala a boca.
- Mel, acho melhor eu ir embora. Sua mãe já chegou então já tá na minha hora.
-Tudo bem. - acompanhei-o até o carro. Nós despedimos com um abraço e ele foi embora.
- Quem é aquele rapaz, Melissa? - minha mãe perguntou assim que eu entrei em casa.
- Ah, ele? Apenas um amigo. Ele é enteado do meu pai.
- Uhum. - minha mãe disse em claro tom de ironia.
- Eu vou dormir. Boa noite.
[...]
Acordei com minha mãe e Savannah conversando de forma animada na beira da minha cama.
- O que é isso? - Disse me sentando na cama.
- Aleluia, você acordou. - Savannah disse.
- Sabe Melissa, eu e Savannah conversamos sobre o garoto de ontem e eu cheguei a conclusão de que vocês não são apenas amigos. Então seja sincera comigo. Vocês estão namorando ou não?
- Ai meu Deus. Sim nós estamos. Mas antes que você comece a brigar comigo quero que você saiba que ele é o carinha de NY.
- O que? É ele? Eu sabia que conhecia ele de algum lugar.
- Tá tudo bem pra você?
- Sim. E ele vem almoçar conosco hoje.
- O que?
- Isso mesmo, eu quero o conhecer melhor.
- Ok, mas você tem que me prometer que não vai contar pro meu pai.
- Sem problemas.
- Obrigada. - abracei-a. - Tá eu vou ligar pra ele.
POV Keegan
O que Megan havia me dito semanas atrás estava martelando na minha cabeça a dias, e agora depois do atentado a Melissa esse era o único pensamento que eu tinha.
Flashback On
- Onde o casalzinho pensa que vai? - Megan entrou em minha frente.
- Sai da minha frente Megan.
- Ah não Keeg, eu nem terminei de me divertir.
- E nem vai terminar. - senti o corpo de Melissa cair entre meus braços Empurrei Megan.
- Eu ainda vou terminar o que comecei. - ela gritou.
Flashback Off
Fui arrancado de meus devaneios pelo toque pelo toque de meu celular. Peguei-o e atendi a chamada.
- Oi Keeg! - a voz suave de Melissa soou e a felicidade era explicita em sua voz.
- Hey pequena.
- Quer almoçar comigo hoje?
- Claro. Aonde?
- Aqui em casa.
- Que? Tá doida?
- Não, mas é que minha mãe quer conhecer meu namorado.
- Você contou para ela?
- Ela sabe desde New York.
- Oh céus.
- E ai? Vem ou não?
- Sim.
- Ótimo, até mais tarde.
- Até. - ela desligou.
POV Melissa
Keegan havia confirmado que viria almoçar conosco. Eu havia acabado de sair do banho. Eu vestia um *vestido florido e uma sapatilha rosa. Voltei para a cozinha e minha mãe tirava uma travessa de lasanhas do forno.
- Lasanha? Acho que tem alguém querendo agradar o Keeg. - disse sorrindo.
- Me ajudem a colocar a mesa.
- Ok. - peguei os pratos e Savannah pegou os talheres e taças.
Arrumamos a mesa e depois de alguns minutos a campainha tocou. - Eu atendo. - gritei e fui até a porta. - Keeg!. - disse abraçando-o.
- Hey princesa. - ele sorriu e selou nossos lábios.
- Entre. - dei espaço para que ele entrasse e assim fez.
- Hey Keegan. - minha mãe disse abraçando-o.
- Olá, senhora Green. - ele retribuiu o abraço.
- Rachel, por favor. - ela partiu o abraço.
- Ok, Rachel. - ele riu e eu entrelacei nossos dedos. Fomos até a sala de jantar, almoçamos e durante a sobremesa minha mãe não parava de perguntar sobre a faculdade que ele havia cursado e sobre a empresa do pai que ele "administrava".
Depois de algum tempo minha mãe e Savannah saíram, me deixando sozinha com Keegan.
- Bem, já que estamos sozinhos eu quero te mostrar algo.
- Hum... O que é?
- É algo que você gosta bastante.
- Você nua? - ele perguntou me abraçando enquanto caminhavamos até a sala íntima no andar superior.
- Não, não é isso. - respondi abrindo a porta. Entramos na sala e levei-o até a janela onde tinha um piano com cauda branco.
- Uau! Posso tocar?
- Claro, mas o que você acha de nós fazermos outra coisa? - disse maliciosa.
- Quer saber? Prefiro a sua ideia.
- Ótimo. - ele me colocou sentada sobre a cauda do piano e começou a beijar meu pescoço.
- Keeg, será que hoje nós poderiamos pular as preliminares e irmos direto ponto?
- Com pressa?
- Sim.
- Por que?
- Minha mãe pode voltar a qualquer momento.
- Tudo bem.
POV Keegan
Beijei-a com ferocidade e tirei seu vestido e arranquei sua calcinha e ela sem perder tirou minha camisa, partindo o beijo por poucos segundos. Ela desabotoou minha calça e empurrou-a junto com minha box preta. Ela desceu seus lábios até meu pescoço e depois desceu por meu abdomen.
{N/A: Dá play}
Quando seus lábios chegaram as minhas entradas ela depositou um beijo de cada lado. Me posicionei em sua entrada e sem aviso prévio a penetrei com força, fazendo-a arquear as costas.
Eu aumentava o ritmo cada vez mais a fazendo gemer ainda mais alto. Depois de algum tempo parei meus movimentos repentinamente e ela me encarou confusa.
Sai de dentro dela, a desci do piano e antes que ela pudesse reclamar a virei de costas e deitei seu tronco sobre a madeira .
Abri suas pernas e rocei meu membro em sua intimidade, fazendo-a bufar.
- O que foi, Melissa?
- Cala a boca e me fode logo, porra!
- Tudo bem. - penetrei-a devagar para depois entocar com mais de força.
Corpos se tocando, suor descendo, sangue fervendo, olhos se fechando em puro prazer.
- Keeg... - a voz de Melissa soou baixa. - Mais... Ma-mais rápido.
- O que? - diminui o ritmo - Melissa, você pode falar um pouco mais alto? Eu não te ouvi.
- Mais rápido, Keegan. Eu quero que você vá mais rápido. - gritou.
- Ok. - aumentei o ritmo sem me importar se aquilo a machucaria ou não. Ela deixou os gemidos mais altos escaparem por seu lábios. Hora ou outra ela deixava um "Keeg" ou "Allen" fugir por seus lábios.
Com as mãos em seu quadril eu a movimentava, ela tinha as mãos espalmadas sobre a madeira branca envernizada do piano. Apertei seu quadril aumentando a velocidade para um ritmo alucinador e senti seu corpo estremecer, então seu liquido envolveu meu membro. Entoquei mais algumas vezes e então cheguei ao meu ápice.
Afastei seus longos cabelos castanhos de suas costas suadas, depositei um beijo em seu ombro e sai de dentro dela.
- Isso foi ótimo. - disse virando-a para mim e a abraçando. - Valeu a pena ter pulado as preliminares.
- Concordo. - ela depositou um beijo em uma gota de suor que escorria por minha bochecha. - Vamos para o meu quarto?
- Vamos. - a soltei de meu abraço. Catamos nossas roupas e fomos para o quarto dela.
Ela jogou o vestido em um cesto no canto do quarto, pegou uma blusa que estava sobre a comoda e vestiu. Eu reconheci que aquela era a blusa que eu havia emprestado para ela na noite anterior.
- Você sabe que essa blusa é minha.
- Você nunca vai ter ela de volta. - ela disse se deitando na cama. - Deita comigo? - assenti. Deitei ao seu lado, ela se aconchegou em meu peito e nós adormecemos.
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