Notas do Autor
oe, meu povo. Desculpa se a formataçao ficou um lixo mas é porque eu postei po celular. Espero que gostem, beijos amo vocês.
Capítulo 28 - Fake Sex
Bati (esmurrei) na porta do quarto até que Vanessa atendeu aquela bagaça. Arg, outra vadia enviada dos infernos.
- Mel! - ela disse com falsa animação. - Tudo bem, querida?
- Meu pai ta ai? - disse colocando a cabeça para dentro quarto.
- Tá sim, entra. - ela saiu de minha frente.
- Pai. - disse enquanto caminhava ate ele que fumava um cigarro na varanda.
- Melissa, minha filha. - ele deixou o cigarro no cinzeiro e me abraçou. - Gostando d a viagem?
- Sinceramente? - afastei seu abraço ele assentiu. - Ta uma merda. - ele me encarou espantado. - eu pensei que seria uma viagem de pai e filha, sabe? Ai eu chego aqui e descubro que Allen e Vanessa vieram também. E, tem mais, não bastasse os dois aqui, a namorada dele tem que vir junto e eles tem que ficar se pegando e fazendo barulho no quarto ao lado do meu, poxa.
- Me desculpe, filha. Eu achei que você fosse gostar de estarmos em uma viagem de familia e...
- Mas eu não gostei, papai. Eu não me dou bem com o Allen, você sabe disso.
- Me desculpe, mesmo filha.
- Não se desculpe.
Ele me abraçou afagando meus cabelos e depositando um beijo em minha testa.
- Bem, ja que eu estraguei tua viagem, o que você acha de ter uma noite toda para curtir sem que seu velho pai te pertube? - o encarei sem entender. Ele enfiou a mão no bolso e me entregou um convite. - Vai ter uma festa numa danceteria aqui perto e eu achei que fosse gostar.
- Eu amei, papai.
- Então vá fazer algumas compras. Tudo por minha conta. - ele me entregou o cartão. - Você sabe a senha. Agora, vai lá.
- Tchau. - dei um beijo na bochecha do mesmo e sai do quarto. Meu pai me comprou legal. Ah, foda-se.
Voltei para meu quarto, troquei os chinelos por sapatilhas brancas, soltei meus cabelos, peguei minha bolsa e meus óculos escuros. Peguei uma garrafinha de ice no frigobar e sai do quarto.
[...]
Algumas horas depois voltei para o quarto com varias de sacolas de diversas lojas. Deixei as sacolas e minha bolsa sobre o sofá e as sapatilhas jogadas pelo quarto.
Peguei minha mala que estava dentro do ármario, tirei as roupas que estavam ali e as guardei, pendurando algumas e guardando outras nas gavetas.
Peguei um biquini amarelo e azul e o vesti. Coloquei o short novamente. Calcei meu chinelos, peguei uma bolsa de praia, coloquei dentro dela uma canga, uma toalha, protedor e bronzeador, meu celular e minha carteira. Sai do quarto mexendo no celular (lê-se: trocando sms com Savannah e Anne) e acabei esbarrando em alguém que fez meu celular cair no chão.
- Ai desculpa. - disse pegando meu celular e quando levantei meu olhar para o ser em quem tinha esbarrado, fiquei subitamente feliz. Alguém legal nessa cidade, obrigada Senhor. - Mario?
-Melissa. - ele me abraçou e eu correspondi seu abraço. - O que tu ta fazendo aqui guria?
- Viagem em familia. - fiz careta. - E você?
-Viagem em familia também. Ta indo para onde?
- Praia e você?
-To indo almoçar, quer vir?
- Por que não?
- Então vamos. - caminhamos até o restaurante do hotel e sentamos em uma mesa ao lado da janela que tinha vista para praia. Almoçamos conversando sobre algumas baboseiras estava tudo muito bom quando Keegan, Sabrina, Vanessa e meu pai entraram no restaurante.
- Puta merda. - deixei escapar e Mario me encarou.
- O que foi?
- Minha familia. - ele seguiu meu olhar e encarou aqueles quatro seres que caminhavam en nossa direção. QUE? AI PUTA QUE PARIU CARALHO.
- Parece que eles querem conhecer seu novo amigo. - ele sussurrou me fazendo rir.
- Melissa! - meu pai disse e eu me levantei para comprimenta-lo. - Fui até seu quarto para te chamar para almoçar, mas vejo que ja almoçou.
- Pois é. Ah, pai, este é Mario Casas. Um amigo meu. - ele se levantou e cumprimentou meu pai com um aperto de mãos.
- Bem, nós ja terminamos. Vamos?
- Sim, foi bom conhecer vocês. Até. - arrastei Mario para fora do restaurante. - Então quem era o loiro que faltou socar a minha cara? - ele disse e eu ri.
- Meu meio-irmão.
- Hum, acho que ele ficou puto por você tá sozinha com um cara.
- Pois é.
- Quer picolé?
- Quero. - caminhamos até o carrinho de picolé. Ele comprou dois picolés de chocolate e nós fomos para a praia.
Pegamos um lugar na areia e eu estendi minha canga ali. Tirei a blusa e o short ficando apenas de biquini.
- Você vai fazer alguma coisa hoje? - perguntei encarando o mar.
- Nao, por que?
- Porque eu tenho um convite pra balada sobrando e não queria ir sozinha. - fiz uma carinha fofa. - Eai?
- Beleza. Que horas é?
- 22h.
- O.k - ele respondeu - Qual é o quarto?
- 305. Vou dar um mergulho.
- Vou contigo. - nós ficamos na praia até escurecer. Quando saimos de lá umas 20h47.
Ele me deixou na porta do quarto e quando entrei no banheiro para tomar banho, gemidos do quarto ao lado ecoavam pelo mesmo. Bufei tirando minha roupa e entrando debaixo do chuveiro.
Quase uma hora depois, bateram em minha porta, atendi e era Mario.
- Oi.
- Hey, entra. Só vou terminar de me maquiar ai a gente vai, tá?
- Sem problemas. Seus vizinhos estão curtindo bastante. - ele disse quando abri a porta do banheiro e os gemidos ecoaram.
- Pois é, mas o pior é saber que os vizinhos são o idiota do seu meio-irmão e a nojenta da namorada dele. - fiz cara de nojo enquanto terminava de passar o batom. Soltei meus cabelos que estavam presos em um coque mal feito. Peguei minha jaqueta de couro preta e vesti.
Eu usava um vestido tomara que caia azul royal que valorizava e muito as minhas curvas. Sai do banheiro ja pronta. Tranquei a porta do banheiro que dava para meu quarto por fora.
- Vamos? - peguei minha bolsa carteira e nós saimos do quarto.
Fomos a pé já que a danceteria ficava na rua atras do hotel.
Chegamos lá e não tinha fila, mas quando entramos estava lotado.
Luzes coloridas piscavam, iluminando toda casa noturna.
Fomos até o bar e Mario pediu duas cervejas e fomos para pista com nossas garrafas heiniken.
Dançamos até dizer chega ficamos mais três horas dançando sem parar. Voltamos para o bar e nos sentamos nos banquinhos do mesmo.
- Me explica como você consegue ficar esse tempo todo em pé com esse salto?
- Um mágico nunca revela seus segredos. - sussurrei e depois lhe lancei uma piscadela seguida de um sorriso maroto, o fez ele rir. - Porém amanhã meus pés vão me matar, mas ninguém precisa saber. - coloquei meus dedos sobre meus lábios e fiz um "shhhh" bem baixinho.
- Eai? O que vão querer? - o barman perguntou.
- TEQUILAAAA!!! - uma loira gritou do nosso lado, nos fazendo gargalhar.
- Duas vodkas. - Mario disse.
-É pra já.
- Que horas são? - perguntei batucando minhas unhas no balcão.
- Duas e cinquenta e nove.
- Eita porra. Eu tenho que tá de volta três em pouco.
- Teu pai nem vai saber se você chegar um pouco mais tarde.
- Vai sim. Ele tem um informante.
- Seu meio irmão?
- Yep. - o barman colocou minha bebida na minha frente. - Obrigada.
- Vamos fazer o seguinte: A gente toma mais esse copo ai eu te levo de volta, fechado?
- Fechado. - bebemos nossas bebidas e voltamos para o hotel. Ele me deixou na porta do quarto. - Mario, quer me ajudar a me vingar dos meus vizinhos barulentos?
- Claro. - ele entrou no quarto.
- Eu empurro a cama de cá e você empurra dai, beleza? - ele assentiu. - Ai a gente fica gemendo.
- Beleza. - nós começamos a arrastar a cama e a gemer bem alto, nos segurando para não rir.
Quando a porta do banheiro abriu e meu pai, Vanessa, Keeg, Sabrina e outras duas pessoas entraram no quarto. Puta que pariu.
- Mas que diabos... - meu pai parou de falar quando viu que nada estava acontecendo.