O cesto estava cheio de frutas quando Sasuke olhou para baixo, sorrindo de lado, orgulhoso de sua 'colheita'. A árvore não era a mais alta que já havia subido, mas também era sempre uma aventura subir nas mesmas e, com certeza, a pior parte era descer delas, porque ele não tinha paciência e simplesmente caía, direto com as pernas no chão e, bom, doía um pouco. Assim ele fez, precisando de alguns segundos para se estabilizar em terra, logo pegando o cesto e colocando a alça na curva de seu braço. A floresta podia ser um lugar bem perigoso para quem não a conhecia tão bem quanto Sasuke, que desde bebê fora criado ali. Seu irmão era um bom exemplo de quem não aguentava, já que tinha partido para viver na cidade grande — lugar este que o moreno repudiava.
Seu pai tinha falecido há muitos anos, de modo que não houvesse mais dor por sua partida, mas apenas a saudade. Sua mãe, Mikoto, era mais da área doméstica, enquanto ele mesmo gostava de andar descalço pela terra e colher frutos, até caçar alguns peixes e animais de vez em quando. Era calmo, ele gostava de ouvir o canto dos passarinhos quando saía para passear. Tinham várias espécies de árvores e até mesmo plantas curandeiras que, após muitos anos, eram do conhecimento de Sasuke, embora ninguém superasse sua mãe nesse quesito. O Uchiha gostava das águas limpas; certa vez, quando visitara a cidade grande, tinha achado um absurdo! As águas eram podres demais, depois disso nunca mais fez questão de voltar lá. Para alguém que vivia naquele meio, era de se estranhar sua mania de limpeza, talvez fosse seu lado ômega que agisse forte demais às vezes. Sua mãe tinha medo, até porque, eram dois ômegas morando sozinhos, mas também, não era perigoso ao extremo, pois Sasuke sabia lutar e se defender, além de que ninguém ia para aqueles lados por, no mínimo, vinte anos.
Isso fazia Sasuke estar sempre limpo. Um terço de sua vida era dentro das águas do Nakano, tão reluzentes quanto o céu num dia ensolarado. Era até chato manter-se limpo, mas valia o esforço. Ele era um ômega muito bonito, aliás. Sua pele era branca de forma exagerada, e seus cabelos, puxados da mãe, eram lisos e pretos como ébano. Eram razoavelmente longos também, alcançando os ombros. Sua mãe adorava acariciar os fios macios de sua cabeça, e assim que o viu chegando em casa sorriu, indo abraçá-lo como boas vindas.
— Olá, meu filho — Mikoto disse, segurando sua cabeça e deixando um beijo no topo. — Que saudade, você demorou dessa vez.
— Me distraí um pouco mais hoje, mas tá tudo aqui, pelo menos. Estamos numa época boa. — disse, antes de deixar a cesta sobre a mesa de madeira que estava na cozinha de casa.
— O que você quer comer hoje, filhote? — questionou a mulher, sorrindo minimamente.
— Vou no rio conseguir uns peixes, prometo voltar antes do anoitecer. — sua mãe riu baixo, balançando a cabeça negativamente. Era sempre assim, ela nem questionava mais sobre isso.
Embora Sasuke carregasse sua maioridade, era natural para Mikoto o tratar com tanta preciosidade, afinal, era o único filho presente ali com ela.
Assim, ele saiu de casa, correndo até o rio. Passou por arbustos e árvores até ouvir o som da água, e não demorou a chegar. Ele costumava vestir só uma calça de moletom, a deixando sobre uma pedra quando decidiu pular na água para nadar. Era refrescante, gélida; bem conhecida. A clareza de um rio límpido facilitava seu trabalho com os peixes, no entanto, parecia um pouco difícil aquele dia. Sorte com as frutas, azar com a carne. Sendo assim, acabou que Sasuke apenas nadava, aproveitando a leveza que sentia no corpo, indo para áreas não tão exploradas antes. Pensou que, se fosse em algum lugar não explorado, pudesse haver mais caçadas.
Sua exploração durou quase quarenta minutos. Ele pôde contemplar uma cachoeira, o barulho era ensurdecedor, quase. Mas era belo, e explicou porque seus braços estavam tão cansados — havia nadado contra a corrente. Não eram tão fortes as águas que escorriam pelas cachoeira, eram fileiras finas e transparentes. Uma bela paisagem com pedras e tudo mais fez ele querer se aproximar e, quem sabe, subir até lá para dar um mergulho.
Mas ele não estava sozinho ali.
Cobriu quase o corpo todo, deixando apenas o olho e nariz para fora da água, estando assustado o suficiente para pensar em sair correndo dali. Ou, no caso, nadando. Não tinha visto outras pessoas por ali, e também, ele tinha um cheiro diferente do seu e de sua mãe. Era forte, dava pra sentir de longe — e Sasuke pensou ser de algum bem da natureza. Era um homem, pôde perceber pelas costas semelhantes às suas e de seu pai, junto ao cabelo loiro e curto. Ele estava tomando um banho, pensou na hipótese. Mas o que ele era?
Um… alfa? Ele era muito bonito, dava para perceber. Na verdade, Sasuke nunca tinha visto tamanha beleza.
Nunca tinha conhecido algum alfa além de seu pai. Mas aquele parecia misterioso, o que estava fazendo ali? Era um perigo? Morava por perto? Era seguro ficar ali, observando seus movimentos nada sutis e as mãos percorrendo o corpo visivelmente mais forte que o seu?
Ele não saberia responder.
Mas sabia que precisava voltar, que precisava pegar algum peixe e levar para sua mãe. Talvez não devesse contar a ela que tinha conhecido um anjo nas águas do Nakano. Por um tempo, o moreno julgou estar louco, afinal, aquela pessoa era ou não real? Estava vendo coisas?
Rendendo-se à curiosidade, voltou ao mesmo lugar e o viu de novo. E de novo. E de novo. Várias vezes, todos os dias. O via sozinho, se banhando nas águas do Nakano. Era incrivelmente extasiante vê-lo, era uma rotina para o jovem ômega. Era novidade, era o desconhecido. E era o primeiro alfa que ele via. Algumas vezes teve a sorte de conseguir vê-lo de frente, e, nossa… ele tinha um peitoral lindo. Sasuke chegou a sentir coisas estranhas no meio das pernas e em sua bunda, mas, obviamente, não julgou ser muita coisa. Estava quase cogitando finalmente falar com ele, mas querendo ou não, sentia uma aura de perigo ali. Mesmo que pequena, no entanto, nem isso sanava sua curiosidade.
Por isso, naquela tarde, mais uma vez ele se despediu de sua mãe e repetiu o mesmo processo. Dessa vez usando um short de pano mole, nadou firmemente até o mesmo lugar de sempre, atrás da pedra coberta de musgos. Dessa vez ele não estava lá. Era uma decepção, justo no dia que pretendia fazer algo, falar com ele, saber como era sua voz e seus olhos mais de perto… e até… sentir seu cheiro de alfa.
Ao lado do rio, na margem,, tinha uma árvore com a fruta preferida de sua mãe. Estavam quase maduras, e nossa, era muito difícil achá-las assim, tão facilmente. Já que tivera uma decepção daquelas, achou que pudesse pelo menos fazer valer a viagem. Saiu das águas, sentindo uma corrente de ar arrepiar a pele descoberta, mas não se incomodou com isso. A árvore era difícil de subir, com poucos galhos e casco sensível. Teria de alcançar nas pontas dos pés.
Como não tinha nada pra se secar, apenas o vento surrando sua pele levemente, ele se esgueirou pelas pedras ali perto até estar próximo a árvore. Sua cesta rotineira estava logo ao lado e ele deu o primeiro pulo para tentar pegar. Sem sucesso, pulou outra vez e outra vez.
De gênio muito forte, ele não sairia dali sem a bendita fruta, então se arriscou a subir um pouquinho na árvore. Seus pés ainda estavam molhados e suas mãos também. Teve que fazer muita força para escalar aquele tronco. A água fria caía em forma de gotículas de seus cabelos, escorrendo por seu pescoço e peito nu. Infelizmente, Sasuke era muito sensível a qualquer toque e esse mínimo contato fazia seu corpo ficar arrepiado, assim como seus mamilos, eriçados.
Por sorte, não havia nada ameaçador por perto, bom, era o que ele achava.
Ao escalar a árvore, tacando o foda-se se cairia ou não, Sasuke chegou a um lugar acessível demais. Lá de cima ele tinha a visão ampla de mais árvores, pedras, a cachoeira, um riacho mais ao fundo, e, do outro lado do rio um… Homem?
Tocou a fruta com a ponta dos dedos mas, antes que pudesse puxá-la, Sasuke sentiu uma presença muito forte bem próxima de si. Bom, não exatamente próxima, mas o aroma vinha dele, do outro lado do rio, com os cabelos loiros ao vento, o peitoral exposto e… oh, merda, ele estava, deliciosamente, se masturbando.
Céus, como Sasuke queria vê-lo de novo, e fora agraciado com essa visão altamente satisfatória.
Sasuke pensou em descer dali e ir embora, sabia que as coisas poderiam ficar perigosas, porém, era extremamente difícil tirar os olhos daquela cena.
O loiro tinha suas pernas esticadas, relaxadas na água, sua calça estava abaixada até o meio das coxas e Sasuke deduziu que ele deveria estar um tanto desesperado para sequer tirar toda a roupa. Sua cabeça estava jogada para trás enquanto sua mão trabalhava rápido no pênis ereto.
Ele estava gemendo, Sasuke sabia disso, sua boca estava entreaberta e seu peito subia e descia. Ah, como queria estar mais perto para ver melhor aquela cena perfeita, o pau deslizando pela mão ágil e o corpo quente.
Merda.
Isso era ruim, muito ruim. A quantidade de feromônios que aquele cara estava liberando começou a afetar o Uchiha, suas mãos começaram a suar e um calor dominou seu corpo. Ele se encolheu como pôde, entre os galhos da árvore, se contorcendo minimamente, não entendendo o porquê seu corpo estar reagindo àquela coisa.
— Merda, eu- Oh! — sem querer, acabou tocando um de seus mamilos de forma involuntária, se tremeu todo, gemendo baixinho.
Tapou a boca com uma mão e levantou seu olhar novamente. Queria tanto, mas tanto ver o pau dele de perto, porém, mesmo que não fosse possível, era tão gostoso assistir alguém batendo uma, tão perto de gozar, de forma que Sasuke nunca vira antes.
Porém, já era tarde. Ele não estava mais lá, e Sasuke rodou os olhos por todo o espaço ao redor; não estava em lugar nenhum. E com a sua frustração em jogo, ele desceu da árvore com cuidado, jogando, antes, as frutas lá para baixo, caindo diretamente na cesta. Mas, quando estava no finalzinho, ele sentiu. Ele sentiu aquela coisa pertinho de si e, porra...
Um perfume masculino forte fez suas narinas arderem e suas pálpebras tremeram, como se ele estivesse inalando algum tipo de droga.
Isso foi mais que o suficiente para que ele escorregasse por entre as folhas e caísse para trás. Fechou os olhos, esperando pelo baque contra o chão, mas tudo o que sentiu foram mãos quentes rodeando sua cintura e o fazendo prender a sua respiração.
— Opa, cuidado. — Uma voz rouca adentrou seus ouvidos e ele se virou depressa, porém, as mãos ainda não o soltaram e, olhando bem agora, ele estava perto demais, cara a cara, com um estranho (não tão estranho assim, aos seus olhos). — Se machucou?
Porra, agora, olhando de perto, Sasuke teve que se conter para não gemer. Se remexeu contra o corpo daquele homem mas ele não o soltou, pelo contrário, fez um carinho gostoso na cintura nua de Sasuke, o trazendo para mais perto de seu corpo.
Ele tentou desviar o olhar, mas era tão difícil, e agora sabia os detalhes da face daquele anjo barra demônio: seus olhos azuis eram tão intensos que era como se pudesse ver a sua alma. O encarava, e era intimidador. Os riscos finos em suas bochechas davam um charme especial, apenas alimentando as suspeitas de que aquele cara não era como os que já vira antes. Seus cabelos loiros estavam um pouco molhados, assim como o seu corpo, que Sasuke teve a coragem e cara de pau de descer o seu olhar pelo peitoral nu.
Era como se seus pulmões tivessem sido arrancados. Não tinha nem força nas pernas direito.
Céus, o que estava acontecendo com ele?
— Eu… — não teve escolha a não ser tocar o peito dele com a ponta dos dedos, para o afastar, e foi como tomar um choque térmico. Ele era quente, do tipo, muito quente.
Isso não era bom.
— Estou bem! — sua voz saiu baixa, e agora que eles, finalmente, haviam se afastado, Sasuke o analisou.
Sua calça estava com a barra molhada, Ele parecia não usar cueca pois a linha V que descia até sua virilha bem marcada estava a mostra e Sasuke quis morrer.
Se lembrou que, minutos atrás, ele estava fazendo… ele estava… merda, não podia pensar nisso, não o olhando tão de perto, e sabendo que desejou o tocar; chupar o pau dele.
E falando nisso, não pôde deixar de descer com seu olhar para o meio das pernas daquele loiro. Sua boca salivou ao notar o volume lindo na calça de cor escura. Ele estava duro demais, e tinha acabado de se aliviar. Como isso é possível?
Por um momento, Sasuke se imaginou ali, de joelhos, entre as pernas dele, enquanto seu cabelo escuro era puxado, e o pau ia fundo na sua garganta.
Grande, grosso e quente.
Suas bochechas queimaram. Estava corado, e excitado.
— Sou Naruto. Uzumaki Naruto, prazer.
Ele estendeu sua mão para o moreno, com seus dedos grossos e bonitos. Mas Sasuke não aceitou o cumprimento.
— Eu tenho que ir — iria partir, mas ele tocou seus ombros com cuidado, o que para o Uchiha foi rude, o fez se conter para não surtar.
— Ei, calma — Naruto sorriu. — Você estava aqui há muito tempo?
Droga, então ele percebeu que Sasuke estava o vendo, ele sabia? Por isso chegou até ali tão rápido.
— Eu não estava. Acabei de chegar e já estou indo — disse rápido demais.
— Mora muito longe daqui? — arqueou uma sobrancelha.
— Eu não deveria dizer isso a um estranho
Naruto riu, se aproximando do Uchiha e, ao perceber isso, Sasuke deu passos para trás, mas suas costas bateram contra a árvore, indicando o fim da linha. Estava encurralado.
— Bom, é só pra saber… Aqui na floresta tem coisas muito perigosas. — ele estava perto, era como se os hormônios do Uzumaki transbordassem para fora de seu corpo em forma de suor. — Animais, pessoas… Você sabe. Essa parte não é tão segura, é melhor tomar cuidado, né?
Merda, ele disse isso pertinho da orelha de Sasuke que o moreno não teve outra opção a não ser se contorcer sob aquele corpo. Naruto o fitava como se fosse o devorar, e seus olhos azuis desceram pelo corpo menor, notando sua barriga subindo e descendo, ofegante, com gotículas de suor, e seus botões rosados, eriçados, durinhos.
Naruto quis os apertar e os lamber. Mordeu o lábio inferior, contendo seu lobo, juntamente de um rosnado entalado em sua garganta.
Roçou a ponta do seu nariz contra o pescoço de Sasuke e sentiu seu pau endurecer ainda mais.
— Ômega, qual o seu nome? — sua voz era autoritária, e quase fez Sasuke perder a própria fala.
— Sasuke — ele respondeu.
Naruto se afastou e o moreno notou o pau dele mais duro do que antes. Estava pronto para cair de boca logo. Era surreal o tesão que estava sentindo.
— Está assustado, Sasuke? — o comentário era sarcástico, e Naruto se controlou para não se enterrar nas glândulas de cheiro daquele ômega saboroso.
— Não estou. — Ele tentou dizer mas sua voz saiu trêmula, assim como o seu corpo todo.
— É melhor você ir embora, Sasuke, ou o lobo mau pode comer você todinho — as últimas palavras da frase saíram arrastadas, como se ele estivesse se contendo, se afastando cada vez mais de Sasuke.
Naruto estava sério agora, seus olhos azuis ainda brilhavam sob o sol, mas não era da mesma forma. O ômega estava longe do seu cio, mas aquela presença, ele sabia, o cio de um alfa era totalmente intenso, e se Sasuke não saísse dali o mais rápido possível, daria muita merda.
Como ele tinha coragem de ficar perto e um alfa, pronto para entrar no cio a qualquer momento? Ele nem sabia dizer, mas recuou, com sua bunda melada, pelo tesão que sentia, era como se o seu corpo estivesse o preparando para foder com ele. Era o instinto, né? Mas Sasuke não faria isso, por mais que quisesse.
Não se importou em virar de costas e andar depressa, com o seu short encharcado atrás, Naruto, com certeza viu. Era colírio para seus olhos.
Ele foi embora, deixando para trás sua cesta de alimentos e talvez, a sua dignidade.
🍥
Sasuke não tinha ido nadar aquela tarde. Na verdade, até tentou, mas sua mãe empurrava cada vez mais tarefas para si, de modo que ele não poderia, simplesmente, ignorar. Era até bom, na verdade, já que ele deveria ao máximo evitar vê-lo. Era um alfa. Um alfa perto do cio. Deveria estar com medo? Além de tudo era um desconhecido, de um lugar desconhecido. Então… por que ele queria tanto vê-lo de novo? Na noite em que voltou para casa estava tão perdido em sensações que não conseguia explicar, até porque, nossa, Sasuke nunca tinha estado em uma situação tão constrangedora com um homem antes.
Na real, nunca tinha estado com nenhum homem na vida.
Mas o que sentiu no dia anterior tinha sido a melhor experiência de sua vida. Não era totalmente leigo, sabia que era tesão, um enorme tesão naquele loiro… Naruto. Tinha lido e ouvido sobre os cios dos alfas, sabia que deveria ser algo delicioso… digo, perigoso. Merda, Sasuke não podia ficar pensando nessas coisas estando em casa com sua mãe. Era errado, pensar naquele homem era errado. Merda…
— Acho melhor ir descansar um pouco no seu quarto, filhote. — Mikoto disse, e assim ele fez. Mas, bem, não era exatamente isso que estava fazendo.
O problema era que ele não conseguia tirar a imagem da sua cabeça, a visão que teve mais cedo em cima da árvore e a de momentos depois, quando ele o havia prensado na árvore. Sasuke estava excitado de novo, pensando naquele alfa, acabando por se trancar no quarto onde costumava passar seus cios — e por um instante, cogitou que, daqui pra frente, não precisaria mais sofrer nesses períodos sozinho.
Porque aquele alfa estava por ali. Mas, não! Ele não podia ficar pensando nessas coisas, não poderia querer aquelas mãos segurando em sua cintura de novo só que com mais força agora. Não poderia.
Haviam livros naquela casa, e claro que eles falavam dos alfas. Então Sasuke tinha uma ideia mínima de como as coisas eram, e só pelo cheiro dele pode saber que estava muito, muito perto de entrar no cio. Como isso deveria ser? Transar por horas e horas, sem parar…
Ok, o Uchiha precisava muito se aliviar. Com as bochechas coradas ele se deitou na cama e tirou o short preto que usava, deixando-o no chão de qualquer jeito mesmo, subindo com carinhos na própria perna. Era só fechar os olhos e conseguia ver perfeitamente Naruto fazendo aquilo em seu lugar, acariciando a pele livre de pelos e chegando até seu pau melado com pré gozo. Não houveram rodeios, porque nossa, ele estava se segurando há horas. Com a outra mão tapava a boca para que não saísse nenhum som, e usava de seu autocontrole para não permitir que seu cheiro saísse do quarto.
E assim, começou a se masturbar enquanto pensava nele. Era rápido e fazia seu corpo se contrair inteiro, se encolhendo entre os lençóis, apertando os olhos. Era tão gostoso imaginar ele sussurrando coisas no seu ouvido, tocando em suas partes íntimas; queria sentir o corpo dele contra o seu.
Sentia que iria gozar logo. Merda, merda… estava desesperado. Sentia a bunda expelir sua essência em abundância, sujando a cama. Claro que não saía tanto quanto na situação da árvore, mas mesmo assim se sentia encharcado. Ele virou a barriga para baixo, se empinando para o ar e sentia o quadril remexer-se para o nada. Deixando seu pau de lado, usou o dedo indicador para percorrer por entre a sua bunda, colocando um dedo e gemendo contra o travesseiro. Era difícil manter o cheiro ali, apenas, e seria terrível se sua mãe descobrisse o que estava fazendo.
Quando ouviu uma batida na porta, deu um solavanco antes de perceber que era no andar debaixo. Mas… quem seria? Correu até a janela, esticando o corpo pela mesma para ver a entrada da casa e lá estava ele. Naruto… o que ele fazia ali? Não importava, ele estava lindo. Dessa vez ele estava vestido, totalmente. Mas não menos gostoso. Viu que ele tinha trazido a cesta de fruta que tinha recolhido ontem, e nem sequer se questionou sobre como ele havia achado sua casa. Não importava. A única coisa que ligava agora era para aguçar seus sentidos para que pudesse sentir seu cheiro, e logo com o peito escorado na janela ele voltou a se masturbar, rapidamente, fazendo barulhos baixos e melados. Voltou a colocar um dedo em sua bunda, mexendo de forma lenta e errática.
Queria gemer. Queria gritar, liberar sua presença para que ele sentisse e subisse até ali para o foder. Mas claro, não teria como fazer isso, até porque sua mãe tinha o mandado ir embora, Sasuke observou seu caminhar, descendo pelos pequenos degraus da entrada de sua casa até voltar ao gramado, onde ele olhou para sua janela.
Seu rosto tinha corado na hora, mas abaixo da janela ele não poderia ver o que estava fazendo, certo?
Bem, ver não… mas os instintos e sentidos de um alfa em seu pré cio eram, muitas vezes, mais aguçado. O Uchiha pode perceber as diferenças em seu rosto, as marquinhas que anteriormente eram finas, três em cada bochecha, agora estavam mais acentuadas, grossas e mais escuras. Os olhos estavam mais escuros, pode perceber também, talvez estivesse muito mais perto… e muito mais gostoso. Ele sorriu para Sasuke, e ele pode ver que seu dente estava um pouco mais pontiagudos também — talvez por essas características sua mãe o tenha mandado embora.
O ômega aproveitou para colocar mais um dedo. Dois dedos, mesmo que parados foram o suficiente para o fazer pensar em como seria tê-lo ali, e junto com os movimentos rápidos em seu próprio pau, isso o fez gozar contra a parede de seu quarto. E de relance, viu o loiro pegar no próprio pau por cima da calça antes de adentrar a floresta de novo e sumir. Talvez, só talvez, Sasuke precisasse muito dar para aquele cara.
De certa forma ele tinha obedecido sua mãe, depois disso só conseguiu cair na cama para dormir. Os seus sonhos não tinham sido muito generosos, ou, talvez, tivessem sido. Sonhava com ele o chamando, com ele deitado em sua cama feito um anjo caído, nu… e tinha acordado mais excitado do que mais cedo.
Sua mãe tinha comentado sobre visitas ali. Aparentemente, ela estava muito nervosa, até porque… bom, não era seguro falar com estranhos. E na floresta ainda mais, um alfa! Não era seguro deixar o seu filho perto de pessoas assim. Não queria. Talvez ela estivesse planejando regrar mais seus horários e naquela noite, antes de dormir, ela tinha trancado tudo no andar principal e o de cima. Mikoto estava muito preocupada com a aparição repentina de um alfa assim, mas ela não sabia que seu precioso filho, na verdade, queria era dar pra ele. Queria sentar no colo dele, rebolar…
Ele precisava muito transar com aquele cara. Muito. Por isso, quando já era madrugada ele pegou a chave que tinha guardado consigo na escrivaninha e desceu aos poucos pela casa, sem fazer qualquer barulho. Felizmente, a noite não estava fria, estava quente. Por isso pôde vestir uma roupa mais despojada, como seus costumeiros shorts. Era a primeira vez que fazia algo do tipo… e no meio do caminho, se pôs a pensar que talvez… aquele alfa não quisesse nada consigo. Mas, também, qualquer coisa, ele diria que teria mais interesse nas frutas que tinham por ali.
Com certeza não iria dar certo, mas o Uchiha estava curioso o bastante para arriscar.
Sentia um mínimo tremor percorrer sua coluna, por que nossa, ele era um ômega prestes a se encontrar com um alfa. Talvez Sasuke estivesse em meio ao sensacionalismo, era o primeiro homem desse jeito que via — e isso também poderia ser chamado de fogo no rabo.
Sua mãe ficaria decepcionada. Mas, nossa, ela precisava entender que depois de tantos anos sofrendo seus cios sozinho, sem querer ninguém consigo, tinham o levado até o momento de agora, onde queria mais que tudo em todos os anos, ser fodido por aquele cara.
Com a lamparina iluminando o caminho, percebeu já estar nas proximidades, escutou novamente o barulho da água na cachoeira. Passou as mãos por alguns troncos e se esgueirou no que reconheceu. Deveria mesmo prosseguir? Ele tinha mesmo uma casa por ali, ou só se aventurava no Nakano de vez em quando? Talvez ele fosse muito burro por não ter cogitado aquilo antes.
As corujas falavam entre si na escuridão da noite, deixando um clima meio suspeito. E ali, naquela grama saudável, ele pensou que… talvez Naruto pudesse lhe colocar de quatro. Era uma coisa que gostava de pensar; gostava da ideia de levantar seus quadris pra cima enquanto alguém investia forte.
Estava começando a ficar excitado de novo.
— Merda, Sasuke… porque você é assim? — perguntou a si mesmo, percorrendo as mãos pelo próprio corpo sentindo-se sensível. Ele bufou audivelmente, sabendo que seu corpo estava falhando consigo novamente e vacilando mediante os pensamentos. — Eu deveria ir embora mesmo…
— Ir embora? Mas você acabou de chegar… — e ele apareceu de repente, fazendo Sasuke soltar um grito nada masculino. A lâmpada que jazia em sua mão caiu no chão, causando um breu total. E o pior: não sabia onde ele estava. E se era ele mesmo. — Calma, sou eu. — ele riu fraquinho — Naruto.
— Porra… você me assustou, como que você aparece assim… — disse baixo com a respiração ofegante pelo susto que tinha levado.
— Sabe, meus planos eram fazer você ficar ofegante, bem assim — ele começou, e Sasuke finalmente o localizou; ele estava atrás de si, e não demorou para segurar em seus quadris, o puxando para bater contra seu corpo. Suas costas no peitoral dele… — mas não de susto.
— Você-
— Shii, vem cá, vem. — ele virou Sasuke para si, e logo ele apoiou as mãos em seu peitoral. Aparentemente, ele não possuía camisetas. Ainda estava escuro. Ele colocou as mãos em sua costela e desceu pelas laterais, como se estivesse adorando o formato curvilíneo até chegar aos quadris, onde segurou com força desmedida, possivelmente marcando seus dedos ali. Seu nariz percorria o pescoço leitoso do moreno, aspirando o cheiro suave de um ômega. Céus… ele cheirava bem demais. — Porque você veio, hein? — questionou, perto de seu ouvido. O Uchiha quase não pode responder, até porque, sentia espasmos percorrendo seu corpo sempre que ele deixava beijinhos pelo seu pescoço. Era molhado, e seus lábios eram macios, de algum jeito ele pode perceber isso.
— N-não sei… — murmurou perdido, fechando os olhos diante às carícias discretas em seu corpo.
— Hmmm… — riu fraco, fazendo o ar quente bater contra o pescoço dele. — Talvez eu tenha uma ideia do porquê. Quer descobrir?
Sasuke acenou positivamente, pois não tinha coragem de falar com palavras — ainda. Então com um impulso, Naruto desceu até a parte interna da sua coxa e o puxou pra cima, fazendo-o abraçar sua cintura com as pernas e logo em seguida começou a caminhar. Sasuke deveria estar com medo? Poderia muito bem ser um louco qualquer… mas porra! Sentia-se atraído por ele, era como um ímã que o fazia querer montar nesse homem e não sair mais de cima.
Ele avistou luzes acesas, como fogueiras e lamparinas. Então ele morava ali, literalmente ao lado da cachoeira e meio escondido entre as árvores. Era um lugar bonito e feito de madeira, tinha somente um andar disponível, junto a uma varanda bem simpática. Logo na frente tinha uma fogueira acesa também, com uma toalha estendida. Talvez ele estivesse sentado por ali antes de partir ao seu encontro.
— Como você me encontrou? Digo, na floresta agora. E ontem também. — Sasuke questionou assim que foi colocado no chão.
— Coisa de alfa. — disse, como se fosse simples — Seu cheiro é muito chamativo, não dá pra disfarçar.
— Isso é bom ou ruim?
— Assim, é bom porque as pessoas não vão se confundir, e é bem marcante… — sorriu de lado, antes de continuar. — Mas ruim pois atrai muito os alfas, você não consegue se esconder na floresta e… o lobo mau acaba de encontrando.
— E ele quer me comer?
Céus… como estava conseguindo perguntar algo com tanta conotação sexual? Pior, como ele conseguia fazer isso com tanta naturalidade? Será que sua personalidade era essa ou aquilo era efeito do pré cio?
— Ah, claro que sim. — e ele novamente se aproximava, e dessa vez parecia mais sério do que antes. Agora Sasuke podia ver com clareza a sua face, seus olhos azuis mais escuros do que se recordava, e assim como tinha visto de sua janela, as marquinhas estavam acentuadas. Ele simplesmente agarrou sua cintura e o fez ficar parado no lugar (por mais que ele já estivesse) e o beijou sem nenhum tipo de rodeio.
Sasuke acabou abrindo a boca quando ele fez o mesmo, deixando a língua dele entrar na sua boca e percorrer todos os cantos possíveis. Tinha muita saliva, e o Uchiha gemia baixinho quando ele chupava sua língua e puxava sem delicadeza, tudo isso enquanto apertava sua cintura.
A cabeça dele movia-se conforme o ritmo rápido daquele beijo, o Uchiha já estava quase sem ar, e ele socou o peito duro do Uzumaki, mas mesmo assim, era impossível parar. Impossível parar porque os lábios dele, a língua, a boca, era tudo gostoso demais, queria que ele tirasse todo o ar presente de seus pulmões se pudesse.
Sasuke então, sem saber o que realmente fazer, puxava os fios claros de sua nuca e o forçava mais contra seu rosto depois de ter conseguido pegar o ritmo.
Os estalos uniam-se aos da fogueira, e eles já não sabiam se era só o fogo das chamas na madeira que estava os deixando quente. Ambos já estavam excitados demais, e quando Naruto começou a andar para frente, fazendo o Uchiha caminhar de costas, ele quase tropeçou, até bater as costas numa árvore. Descobriu que, muito possivelmente, ficar encurralado numa árvore iria se tornar um costume (e ele não reclamaria).
— E se eu quiser isso agora, agora mesmo? — perguntou com a voz falha, próximo ao rosto dele ainda. Sasuke sentia-se escorrer aos poucos, seu cheiro estava desprendendo da pele e o lobo interior do Uzumaki ficou contente com isso.
Era um jogo de provocação muito perigoso, até porque, Naruto poderia perder o controle a qualquer instante — e já teria perdido caso não fosse tão unido com seu lobo.
— É isso que ele vai fazer. — seu timbre estava mais firme, sério, fez as pernas dele tremerem. Sasuke achou que Naruto o beijaria de novo, mas ao invés disso, foi virado bruscamente até que seu rosto ficasse contra o tronco.
As mãos em sua cintura o fizeram subir o quadril e empinar para trás, então a única solução que teve foi abraçar a árvore como apoio. Ele acariciou os dois lados de sua bunda, antes de pressionar sua própria pélvis contra a região. Gemeram juntos, Naruto tinha um volume delicioso, e Sasuke se agradou ao sentir aquele pênis mesmo que por cima dos tecidos. Ele se encaixava entre suas nádegas, e ele quase rebolou para sentir mais.
A palma aberta do Uzumaki percorreu sua coluna, subindo e descendo até que, já sem paciência, ele simplesmente rasgou o pano branco deixando a pele aparecer conforme caía.
Poderia pensar em como voltaria pelado pra casa, mas não conseguia pensar em mais nada; não depois dele puxar seus cabelos rudemente, fazendo-o gemer. Merda… estava muito sensível àquele cara. Sasuke sentia o short molhado com tudo aquilo, logo começaria a escorrer pelas suas pernas, e pensando nisso Naruto colocou-se de joelhos frente a frente com aquela bunda enorme e gostosa. Abaixou o short preto até que chegasse em seus calcanhares, fazendo o Uchiha corar até as orelhas, fechando as pernas rapidamente.
— Naruto… — chamou — o que vai fazer comigo?
— Ah, ômega… — Naruto suspirou, espalmando ambos os lados ainda branquelos de sua bunda, apertando e as puxando para lados opostos. O líquido transparente escorria feito mel… e por isso ele não hesitou em usar a ponta da língua para percorrer desde os testículos até o cuzinho, capturando aquele líquido que desde a primeira vez queria provar. E era ótimo. A área enrugada e rosinha fazia Naruto quase gemer sem nem precisar ser tocado, só o pensamento de poder colocar seu pau naquela área macia era suficiente para fazer seu pênis latejar dolorido.
Sasuke gemeu alto, fazendo o barulho assustar alguns pássaros noturnos. Nunca tinha sentido algo parecido, sentiu as pernas tremerem, e poderia facilmente ter caído no chão se mãos fortes não estivessem o segurando. A língua dele percorreu a área mais vezes, e mesmo que o Uchiha tentasse conter, os sons saíam involuntariamente de sua garganta, assim como os movimentos de seu corpo implorando por mais. Aquilo era tão sujo, errado… mas ele queria muito mais. Quis chorar quando o sentiu ficar só na área de sua entrada lubrificada, fazendo a saliva se misturar com sua essência, enquanto ele não tinha nem cabeça para controlar o cheiro que desprendia de seu corpo. Era como uma droga entrando na mente de Naruto e mandando coordenadas direto ao seu pau, tendo como objetivo principal satisfazer aquele ômega. O alfa então rosnou, deixando um tapa fraco, como quem estava com raiva por ele ser tão gostoso desse jeito.
Era como se seu ego estivesse nas alturas. Porra, estava provocando desejo naquele homem, e só isso era motivo para que sentisse o baixo ventre queimar deliciosamente, era uma tortura ótima. Seu pau pingava pré-sêmen, enquanto o de Naruto clamava por alívio dentro da calça. Com uma das mãos, o loiro conseguiu alcançar um de seus mamilos eriçados, durinhos; apertou entre os dedos o fazendo gritar tão bonito e assistiu com fervor o pau dele liberar os jatos brancos até que eles caíssem no chão, e sua bunda ficar toda melada como… como uma explosão, era como de ele tivesse explodido em ambos os lados. Isso não o fez parar, até porque aquele gosto agradava demais seu paladar. E os gemidos manhosos dele conforme rodeava seu botão rosado eram mais que incentivo para o alfa.
Sasuke precisava de um apoio, e notando isso, Naruto se levantou e o segurou de costas mesmo, segurando com força em seu maxilar o obrigando a olhar para trás; seus olhos estavam semicerrados, os lábios estavam entreabertos e vermelhos pela pressão dos dentes ali, o peito subia e descia com velocidade, ofegante. Então, Naruto chegou à conclusão de que muito possivelmente era a primeira vez dele naquilo — junto ao seu lobo interior confirmando isso somente pelo seu gosto puro. O alfa o beijou, às vezes batiam os dentes, e aquele ômega não achou ruim sentir seu próprio gosto na língua dele. Era bom, excitante. Em questão de segundos ele já estava no colo daquele loiro gostoso, sendo prensado contra a árvore, com o quadril dele simulando estocadas profundas, a língua molhando até mesmo ao redor de seus lábios, as mãos segurando sua bunda fortemente fizeram Sasuke chegar a conclusão de que não se importaria em transar com ele por horas.
E quando ele olhou nos olhos dele de novo, após alguns minutos naqueles amassos, viu um tom alaranjado escuro até demais com as pupilas verticais pretas. Então, ele tinha finalmente chegado ao cio.
Não houve tempo para muita coisa, Naruto apenas usou uma das mãos para tirar seu pau para fora. Ele gemeu arrastado, quase que uivando, quando o encaixou na bunda de Sasuke. Foi tão rápido, ele não tinha força para, praticamente, nada. O calor do cio deixou a sua visão turva, seus cabelos loiros caíam sobre a sua testa, estava pingando de suor.
Seus pênis entrou pela metade na entrada de Sasuke, ele era um virgenzinho ainda, então teria que manter o controle, ou pelo menos tentar.
Quis gritar quando as paredes internas do moreno o apertou, jurou que gozaria em segundos. Seu peito estava acelerado e Sasuke o olhava com os olhos arregalados demais. Sabia que aquele alfa estava louco para meter com força em sua bunda e essa ideia o fez tremer, gemendo.
Segurando forte os ombros acobreados de Naruto, olhando em seus olhos, ele sabia que não haveria calma ou piedade.
— Eu vou te comer, Sasuke, e você vai chorar no meu pau — a frase saiu juntamente de um gemido rouco rente a orelha de Sasuke e o moreno sentiu seu corpo se partindo ao meio quando ele enfiou tudo.
Gritou! Arranhou as costas nuas do alfa e uma lágrima escorreu de seu olho. Era como se seus pulmões tivessem parado de funcionar por segundos, pensou até que iria desmaiar, mas o membro de Naruto o estocou, saindo e entrando devagar, se arrastando, e então ele percebeu que tudo era real.
Estava sendo fodido por um alfa, totalmente nu, no meio da floresta, com as pernas abertas enquanto ele começava a meter.
Suas pálpebras tremeram e ele tentou respirar, mas, ah, Naruto tirava e colocava o pau com tanta força que fazia a árvore balançar.
— Porra...
Seus pés começavam a ficar dormentes no ar, sua bunda estava dolorida, mas o loiro não hesitou em dar um belo tapa, com a palma bem aberta.
Sasuke bateu contra o peito dele, de certa forma, admirando o corpo quente como o inferno, querendo o lamber e o chupar.
Fechou os olhos para sentir o pau de Naruto entrando, cada vez mais rápido, e agora que já estava acostumado, deixou seus feromônios a solta, e eles afetaram o Uzumaki diretamente.
Os pelos dourados de seu corpo se arrepiaram e ele sentiu-se explodindo dentro do Uchiha.
— Que merda, você vai me deixar puto de tesão — Naruto gemeu, penetrando mais e mais forte, sua barriga fazia ondas e não deu outra, ele gozou.
Sasuke sorriu, mas não era o suficiente. Claro que não.
Naruto não parou de o foder, seu corpo parecia estar anestesiado pelo orgasmo e ele continuava a estocar o moreno, lentamente agora, com seu pau bem molhado, tanto pela quantidade de sêmen, quanto pela lubrificação que Sasuke liberou.
Era possível ouvir o barulho molhado dos corpos se chocando, Sasuke adorou isso.
— Oh, céus... Naruto... — ele fechou os olhos, sentiu uma vontade desmedida de gozar, e tudo piorou quando o loiro aumentou a velocidade.
Ele era gostoso demais, Sasuke não conseguia parar de o olhar, mas suas costas já estavam doendo e, provável que também marcadas pelo tronco.
Porém, aproveitou o momento para se inclinar, sentir o perfume de alfa e ficar ainda mais duro. Mordeu a orelha de Naruto e o sentiu crescer dentro de si. Quis chorar, pelos olhos e pela bunda.
Gemeu bem manhosinho rente ao ouvido do Uzumaki, lambendo a pele dele, o pescoço, o sentindo forte. Queria dar mesmo, sem parar, e cada vez mais que sentia aquele aroma, mais seu rabo pegava fogo.
— Naruto, isso! Sim... — sua voz saiu baixa, ele temia gemer tão alto e acabar despertando outros alfas por aí. Estava seguro com Naruto, afinal, o cheiro dele estava impregnado no seu corpo agora.
O loiro, mais uma vez, sentiu que estava prestes a vir e, com isso, saiu de dentro do Uchiha, se afastando um pouquinho. Mesmo assim, era como se a bunda de Sasuke estivesse apertando seu pau, porque ele gozou na barriga do moreno, xingando mil palavrões.
Sasuke não conseguiu ficar de pé sem se apoiar na árvore, porra escorria por entre suas pernas e agora sua barriga. Ele choramingou, sentindo o vazio que Naruto causou.
Com certeza já estava bem arrombado.
— Fica de joelhos e chupa o meu pau. Depois eu vou comer você de costas, metendo bem gostoso.
O ômega, com certeza, ficou corado.
Mas ele, automaticamente, caiu de joelhos entre as folhas no chão. Olhou para cima como se pedisse por piedade, mas tudo o que via era a face do demônio, com um pau bem grande e grosso batendo na sua boca, molhadinho.
Naruto o puxou pelos cabelos e enfiou seu pênis direto na garganta alheia. Tremeu, seu corpo vibrou e pensou que iria cair.
Puxou sua calça surrada para baixo, se livrando dela completamente. Agora estavam os dois, totalmente nus e duros para um caralho.
Sasuke teve que segurar as coxas grossas do loiro, obviamente não tinha como ficar no controle, então ele apenas relaxou sua garganta e colocou a língua para fora.
O pau de Naruto não entrava completamente em sua cavidade, era impossível, mas a cabecinha inchada tocava o início de sua garganta, o fazendo ficar sem ar e se debater.
E, nossa, Naruto só poderia ser um sádico mesmo, pois adorava ver Sasuke suplicando por ar.
— Vai, Sasuke, não para de me chupar.
Sasuke não pararia, ele negou com a cabeça, cuspindo sobre o pênis ereto, o abrigando em sua boca de novo.
Naruto gemeu bem gostosinho e isso fez o moreno querer se tocar. Na verdade, queria se esfregar naquele alfa e nunca mais sair de cima dele.
Estava desesperado, e pensar nisso fez sua entrada molhar, fazendo-o pingar no chão e seu aroma subir.
Naruto rosnou, passando a língua entre os dentes pontudos, seus caninos bem afiados.
Socou na boca do ômega como se dependesse daquilo para viver, segurando os cabelos pretos e molhados de suor, os puxando e fodendo a boca dele sem dó.
Seus olhos alaranjados ficaram com as pupilas dilatadas quando mais um orgasmo veio. Não teve tempo, obviamente, de avisar Sasuke.
Ele engoliu um pouco e engasgou com o resto, escorrendo pelos cantos da boca e atingindo seu rosto.
Oh, se sua querida mamãe o visse assim.
Ele caiu para o lado, no chão, com as pernas abertas, se tocando. Olhava para Naruto como se pedisse, ou melhor, implorasse para que o alfa o fodesse mais.
Ele jamais se comportaria assim nos dias normais, era totalmente baixo e sujo.
— Não terei dó de você, ômega — Naruto o puxou pelo braço, o fazendo ficar de pé, com as pernas bambas.
O empurrou contra a árvore, a barriga bateu contra o tronco dessa vez e Naruto abriu a sua bunda.
— Não quero que tenha... Ah…
Naruto sorriu satisfeito com isso, ele deu um risinho gostoso, pertinho da orelha de Sasuke, sentindo o aroma único dele. Ficou arrepiado com isso e segurou seus pênis pela base, iniciando uma masturbação lenta, embora isso fosse uma tortura dos infernos.
Empinando sua bunda minimamente, Sasuke esperou ele entrar, e assim ficou por segundos, mas ele não entrou. Apenas sentiu os dedos o penetrando, três. Ele já estava bem aberto por algo maior, mas Naruto fora logo estimulando seu ponto sensível. Sasuke achou que iria cair, teve que abraçar a árvore para ter um pilar. Ficou corado, os dedos de Naruto eram muito bons.
— Gosta? — perguntou baixinho, apenas para o Sasuke ouvir. E ele assentiu. — Mas prefere o meu pau, não é?
O provocou, roçando o nariz pela pele branquinha do ômega, aquela região de suas costas estava livre de marcas, mas Naruto não demorou muito para deixar o primeiro chupão, e o segundo, e o terceiro.
Retirou seus dedos de dentro dele e os levou até os mamilos eriçados. Adorava eles, e o moreno era muito sensível lá. Apertou com força os dois botões enquanto roçava seu pau na bunda dele, era uma delícia e estava o deixando louco de tesão.
— Queria comer você bem devagar, Sasuke, mas eu tô louco de tesão, preciso foder você sem parar — embora suas ações não demonstrassem, ele tinha calma na voz, mas suas palavras sujas não deixavam Sasuke se enganar.
Naruto segurou na base do próprio pau, o direcionando novamente até a entrada do ômega, se enterrando de uma só vez, até porque, o Uchiha já estava bem aberto. Ela uma delícia sentir o calor dele em volta do seu pênis, e sentir-se ficando encharcado com a lubrificação dele. Ele segurava em seu quadril enquanto investia com força, não deixando nem mesmo que desse tempo de respirar; atingia sua próstata a cada vez que ia fundo, e isso deixava Sasuke desesperado, com as pernas tremendo, e o baixo ventre como se estivesse derretendo. O cheiro daquele homem entrava em sua mente, era como droga, o deixava alucinado e era quase como se estivesse despertando o próprio cio.
Ele estava trepando com um demônio.
Sasuke tinha a garganta dolorida de tanto gemer e também por ter feito um boquete minutos atrás. A pele estava vermelha de tanto roçar nele, na árvore, pelos tapas que ele ganhava a cada segundo e pelo calor absurdo que ele sentia. Estava queimando. Mal conseguia manter os olhos abertos, estava cansado demais… mas ele não parava. Não poderia parar, não conseguiria.
E o Uchiha era completamente ciente disso, estava ansioso por cada segundo. Não conseguia pensar em algum depois, não quando seu pau explodia porra na grama e levava sua alma junto. Aquele loiro o segurava pelos cotovelos agora, ele não tinha nenhum apoio. Puxava seu corpo contra o dele, fazendo um barulho alto e corpóreo em meio aos rosnados e gemidos.
— Ômega… — ah, merda, aquela voz potente… a voz que só um alfa tinha… — eu vou encher você de porra, de novo.
Era uma voz intrínseca. Ele estava sério demais, possuindo aquele ômega a cada estocada que lhe dava… e fez o que disse. Era espesso dentro do seu rabo, era quente, saía em jatos fortes. Ele sentia isso… sentia que poderia escorrer por semanas. Mas ele não se importava. O Uchiha mal tinha ar para respirar, seus pulmões doíam demais e ele tremia como se pudesse morrer ali. O alfa estava com a respiração desregulada, sentindo-se um pouco menos eufórico. Era um curto intervalo de tempo até que voltasse a todo o calor da sua vontade de procriar.
Por pouco Sasuke não foi ao chão. Naruto o ajudou até que ele conseguisse repousar na grama, quase desfalecido. Era tudo muito erótico… marcas vermelhas, restos de gozo, o cabelo espalhado… puta merda, ele parecia um boneco. Era lindo demais.
Alguns minutos se passaram. Naruto sentia uma chama crescendo dentro dele de novo, agora, sentado com as costas contra a árvore enquanto analisava as curvas bem trabalhadas do Uchiha. Deitado com a bunda pra cima, dava vontade de ir até lá e socar o pau nele… ele iria adorar, não tinha dúvidas. Mas aproveitou a sanidade e o intervalo que bons orgasmos tinham lhe dado e queria ver o que ele iria fazer.
Ômegas eram bem sensíveis, às vezes. Apesar de tudo, ele sabia e tinha pleno conhecimento sobre eles, mesmo sendo um alfa, e claro, era regra básica; o corpo de um ômega sempre se adapta para o alfa. Seja na lubrificação, fôlego, ou qualquer outra coisa, ele não era feito de vidro. Na realidade, poderia despertar uma sede sexual tão grande quanto a daquele alfa.
E ele assistiu isso de perto. Com um sorriso safado. Sasuke parecia um anjo caído, levantando-se com os olhos pesados. Arrastava os braços até que pudesse se sustentar neles, erguendo os quadris e ficando de quatro ali, na frente daquele alfa que a pouco lhe comia. Seus olhos eram escuros e sua expressão, ah, fez Naruto se arrepiar. Ele era um anjo.
Um anjo depravado.
Ele foi deste mesmo jeito até Naruto, como um animalzinho sedento. Levou alguns segundos até que ele tocasse a sua perna, subindo aos poucos e acelerando subitamente como se estivesse desesperado para grudar seus corpos. E ele estava, mesmo. O Uzumaki agora tinha aquele ômega sentado em suas coxas, com as mãos subindo pelo peitoral dele até chegar no pescoço, alisando e esticando até que pudesse colar os lábios na pele acobreada.
Ele lambeu a área com a língua quente, chegando até os lábios dele em seguida. Queria o beijar. E ele lhe deu isso, começando com um selinho que virou uma cena erótica de línguas se encontrando. Sasuke teve a cintura abraçada por ele, colando seus peitorais — o alfa amou sentir os mamilos durinhos dele. Queria chupá-los.
— O que está fazendo, hein? — ele perguntou baixinho, com um risinho. Aproveitou aquele momento entre eles para acariciar a pele dele, tecendo beijos pela sua clavícula até chegar ao peitinho dele, lambendo e chupando como bem queria. Ele gemeu baixo.
O ômega então, cansado daquela enrolação toda, assumiu uma pose mais séria. Seus músculos irrijeceram e ele quase não reconhecia as próprias ações. Ele enfiou os dedos nos fios loiros da nuca dele, fazendo um carinho simples, agora ele estava de joelhos por cima dele.
Então…
Sasuke retirou a mão de seus fios e segurou no seu pescoço. Naruto ficou surpreso, óbvio, ainda mais quando ergueu os olhos para ver o que estava acontecendo e viu aqueles olhos… olhos vermelhos. O que era isso? Ele não sabia. Mas porra, aquilo era muito bom, parecia ameaçador demais.
Ele apertou seu pescoço. E ao mesmo tempo, levou a mão atrás do próprio corpo e segurou no pau dele, direcionando a sua bunda.
— Ah, alfa — ele gemeu, baixo, sentindo a cabecinha dele roçar em sua entrada molhada, era uma auto tortura. Ele estava fora de controle, não era o mesmo Sasuke de antes, Naruto tinha absoluta certeza.
— Senta, Sasuke, agora — era o que ele precisava ouvir. Sentiu-se molhar ainda mais antes de deixar o peso cair, sendo invadido rapidamente e de uma só vez.
Ele estava gostando muito de tentar sufocar aquele alfa. E sentia um poder crescendo dentro de si, uma chama que o deixava desesperado para dar, sua bunda ardia e ele queria e só pensava em sentar naquele pau. E era isso que ia fazer.
— Porra! Naruto, você é tão grande, eu me sinto tão cheio… — ele falava, começando a rebolar. Desesperado demais para fazer outra coisa, ele enlacou o pescoço dele e passou a subir e descer naquele mastro. — Oh, merda, Naru… você me fode tão bem...
O loiro o incentivou, deixando um tapa em sua bunda, com a mão bem aberta. Ardia demais, era gostoso, ele adorava. Ele queria apanhar mais.
— Bate mais, alfa, bate mais! — ele disse alto, e merda, ele subia e descia tão gostoso. O alfa já estava perdido no próprio cio de novo, não pensava em mais nada. Sasuke o arranhava nas costas, sentindo as lágrimas se formarem no canto dos olhos vermelhos todas as vezes que ele alcançava sua próstata.
Estava, literalmente, chorando naquele pau. Como ele disse que faria ele fazer.
Era tudo tão molhadinho, escorregava para dentro com uma facilidade enorme. Ele era tão gostoso, Sasuke estava com raiva. Muita raiva. Ele estava despertando seus sentidos mais depravados, o deixando feito uma cadela no cio, e o pior: ele estava amando tudo isso.
— Você geme feito uma puta, Sasuke — Naruto gemeu rouco, apertando a cintura dele. Ia até as coxas e subia arranhando, causando uma ardência enorme. — Minha putinha gostosa… você gosta disso, não é? Gosta de sentar no meu pau. — Sasuke gemeu alto, assentindo rapidamente. Ele se apoiava no peitoral do loiro, sentia as pernas doendo, mas mesmo assim, não poderia parar. Não queria parar. Arranjava forças do além para continuar com seus movimentos.
Era estranho gostar tanto daquilo… ele estava lhe xingando. Porra, era tão sujo, ele estava o chamando de puta… e o ômega sequer ligava.
Sasuke teve o primeiro impulso de o bater no rosto, mostrando a raiva que sentia. O prazer, a raiva, a vontade de gozar unida a vontade de sentar nele para sempre.
Ele pensou em reagir, mas o Uchiha rebolava tão arrastado. Ele sentia tudo… era gostoso demais.
E era surpreendente o que aquele ômega estava fazendo consigo. Caralho! Iria morrer se continuasse desse jeito. Eram dois masoquistas de merda envolvidos numa bolha de tesão, Naruto batia mais, puxava os fios escuros dele, apertava sua bunda enquanto ele arranhava suas costas e falava coisas sobre nunca mais querer ver outro pau em sua vida rente a orelha dele.
Até que Naruto sentiu uma vontade imensa de meter dentro dele. Aquela velocidade já não era boa, ele estava insano. Sasuke sentiu o impacto das costas contra o chão, mas foi rápido demais. Seus pulsos foram presos acima da cabeça, impossibilitando seus movimentos e além disso, agora o tinha entre suas pernas.
Ele não reclamou, pelo contrário, só abriu mais as pernas e rebolou devagar sentindo aos poucos o pênis dele roçar ali de novo, na sua entrada vermelha e judiada, antes de entrar de novo. Ah, sim, assim também era muito gostoso de fazer. O corpo dele era tão forte, fazia uma pressão por cima do seu, um peso bom. Ele rosnava em seu pescoço e puxava forte o ar, aspirando seu cheiro. Os dentes roçavam a sua pele, como se fosse a rasgar a qualquer instante.
Isso poderia ser um problema enorme… eles não ligavam. O loiro ia com força de modo que suas bolas batiam na polpa do bumbum dele, e com isso, ele fechou as pernas e abraçou a cintura dele puxando ainda para mais perto, se possível.
— Eu quero tanto gozar de novo… alfa… por favor — ele implorava entre gemidos manhosos e agudos, com os braços ainda presos, naquela agonia. Queria pegar em alguma coisa, queria segurar nos seus músculos… arranhar sua nuca… tudo.
Naruto foi soltando seus braços devagar, percorrendo suas mãos pelo corpo claro e cheio de marcas vermelhas — feitas por unhas e dentes —, e desceu até às coxas de Sasuke. As apertou muito forte, como se aquela carne fosse sua. Depois, abriu as pernas dele e as colocou sobre seus ombros
Sasuke derramou mais algumas lágrimas.
Podia sentir o pau inteiro de Naruto entrando e saindo tão rápido que sua visão ficava turva. Estapeou o peitoral suado e dourado sobre si e arranhou forte, deixando rastros de sangue pela pele. Naruto pareceu não sentir, e se sentiu, gostou, porque seu pênis vibrou dentro de Sasuke e ele gemeu de forma gostosa.
— Ah, porra, você é tão safado, vindo até aqui, atrás de mim. Você queria tanto me dar? — sussurrou entre os gemidos.
— Sim, eu queria! E-eu… — sua garganta estava seca, ele sequer conseguia formular uma frase direito. — Oh, meu Deus, seu pau é enorme, eu posso sentir.
Sua voz era baixa e chorosa, suas mãos trêmulas mal tinham forças para se segurar em Naruto mais. Ouvir o barulho do sexo deles, sentir o pênis dele se arrastando por seu ponto doce vezes seguidas, o fazia derramar gotas grossas de lágrimas.
Naruto percebeu seu estado, ele acariciou o corpo de Sasuke, batendo em sua bunda e sorrindo de forma singela. Sem parar de meter, claro. Ele levou seus dedos até a boca de Sasuke e os enfiou, o mandando lamber como se fosse um pau.
Sasuke simplesmente não resistiu. Ele veio intocado com os dedos de Naruto em sua boca.
Um gemido estridente ecoou pela floresta, ele arranhou as costas de Naruto de novo e se contorceu, se derramando sobre a sua barriga. Não tirou os olhos do céu estrelado.
Ele se fechou em segundos, apertando o pênis de Naruto dentro de si e liberando mais feromônios de prazer. O alfa socou levemente o chão ao seu lado, depois apertou a cintura de Sasuke, passando os dedos babados pelo rosto do ômega, até segurar seu corpo firmemente e jorrar sêmen dentro da bunda de Sasuke.
— Gostosa, porra, Sasuke, gostosa — mesmo aposto o orgasmo, Naruto continuou a o comer, seu pau deslizava pelo buraco lotado de porra e até começava a escorrer.
— Cheio, cheio… cheio do esperma do meu alfa — Sasuke disse, gemendo em meio a um sorriso, sentindo seus músculos doerem enquanto Naruto ia diminuindo as estocadas. Ele alcançou os cabelos loiros e os puxou, trazendo-o para perto, para beijar a sua boca.
Aos poucos, um sono imensurável foi tomando conta deles, o corpo pesou, e assim que tudo acabou, Naruto desabou ao seu lado, adormecendo na mesma hora.
🍥
Quando Sasuke acordou, ele sentiu seus pés molhados. Estava na beira do Nakano, nu e dolorido. Naruto estava ao seu lado, passando levemente um pano molhado sobre seu corpo, o limpando.
— Por Deus, já é de manhã… A minha mãe- — sua fala fora cortada com o indicador de Naruto sobre seus lábios. Até tentou se levantar depressa, mas não seria muito recomendável.
— Não acho que seja uma boa ideia você aparecer na porta da sua casa nesse estado.
Agora, parando para analisar, Naruto usava um kimono, seus cabelos soltos fizeram Sasuke perceber que eram maior do que imaginava. Ele estava lindo, com seus olhos alaranjados e as marcas aguçadas nas bochechas.
E Sasuke, bem… estava destruído.
Até iria dizer alguma coisa, mas não deu tempo. Em um segundo ele sentiu uma tontura e um aroma que já conhecia muito bem, com um calor tomando conta de seu corpo e sua bunda vazando. No outro, ele estava sobre uma das pedras na margem do rio, com Naruto o comendo de novo.
Suas pernas estavam pendidas no ar enquanto Naruto o estocava. O mais tentador foi que ele sequer tirou seu kimono, apenas colocou seu pau para fora e começou a meter. Sasuke amou aquilo, ele amou pensar que Naruto simplesmente tomaria seu corpo a qualquer momento.
— Fique comigo, Sasuke — sua voz entrecortada durante o sexo fazia Sasuke ver estrelas.
— Sim… Sim… Sim, alfa, sim… Me faça seu.
Naquela manhã Sasuke decidiu que não voltaria para casa.
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