Da cozinha, Creusa escuta os gritinhos de felicidade do neto, mesmo tão cedo o menino estava animado e se divertindo com os pais que o haviam deixado dormir no quarto deles. A fiel escudeira sorrir, sentindo o coração tomado de alegria, pois a casa estava cada dia mais harmoniosa. Helô e Stênio pareciam em sintonia total nas últimas semanas, e Miguel aprendendo diariamente a se comportar melhor. De repente, a campainha toca e estranhando, a fiel escudeira vai até a sala atender.
Ao abrir a porta, se depara com Drica e Alice.
– Bom diaaaaaaaaa! – a blogueira fala animada.
– Bom dia vovó Creusa. – Alice abraça as pernas da fiel escudeira.
Feliz com a visita, sorrir largo para as duas paradas diante da porta.
– Oxê que caíram da cama hoje?
– Creusa, madrugamos e decidimos tomar o seu cafezinho. – Drica informa.
– Pois, chegou na hora certa que estou acabando de preparar tudo.
– Cadê meu pai e minha mãe?
– No quarto deles brincando com Miguelzinho, ainda não levantaram.
– Mamãe, posso falar com o vovô? – Alice pergunta.
– Filha, sei muito bem que você quer pedir aquela boneca que não te dei. Então, mocinha, não...
– Vovô! Vovô! – contrariando a mãe, a menina corre pelo corredor em direção ao quarto dos avôs.
Helô e Stênio abrem um sorriso quando Alice aparece e corre, subindo na cama e caindo na farra que eles faziam com Miguel.
– Ah sabia que estavam aqui paparicando o filhinho preferido. – Drica diz da porta.
– Filha, que surpresa boa. Vem aqui também – Helô chama.
– Prefiro não interromper o momento de vocês com o REI dessa casa. – ela faz charme e Stênio vai até ela.
– Ah meu amor, você será sempre nossa princesa.
– Pai, você ficou de me retornar ontem e até agora nada.
– Eu esqueci, tive que sair correndo do escritório para pegar seu irmão na escola.
– Sempre meu irmão.
– Filha, não fala assim. – Stênio mima a blogueira com um abraço carinhoso.
– Inacrê! – Helô acha graça e abre os braços quando Drica vai até ela na cama, beijando seu rosto.
Instantes depois a farra estava completa, travesseiros voam, beijos são distribuídos e Alice com Miguel se encarrega dos gritos que completam a algazarra. Tentando fugir da guerra de cócegas, Helô sai da cama por medo de machucar os seios, Stênio escapa junto e os dois ficam por alguns instantes observando Drica, Alice e Miguel se divertirem sobre os lençóis.
– Nossa família é linda. – o advogado abraça-a por trás e cochicha enquanto observam.
– É sim. – Helô confirma e gira para cheirar o marido.
Creusa aparece para avisar que o café da manhã estava servido e Stênio vai até a cama pegando Miguel nos braços. O pequeno reclama por ser tirado da bagunça, mas logo entende que todos iam para a mesa.
O café da manhã é barulhento, divertido e quando Helô precisa deixar a sala para se arrumar para o trabalho, todos protestam.
– Creusa, vamos descer com as crianças para o parquinho? – a blogueira sugere.
– Drica, preciso tirar a mesa e arrumar a cozinha.
– O Stênio faz isso, Creusa. – Helô intervém – Vai com Drica e as crianças sim.
Nos minutos seguintes, sem as crianças, o silêncio toma conta do apartamento enquanto. Stênio coloca toda louça na pia e lava, em seguida corre para o quarto onde a esposa já estava vestida passando uma leve maquiagem.
– Que linda! – ele elogia ao notar a calça jeans e blusa estampada com dois últimos botões abertos.
– Que que você exxxtá fazendo aqui, Stênio?
– Admirando o amor da minha vida. – fala, olhando fixo para os seios da amada.
– Palhaço! Tu não ia tirar a louça da mesa e lavar?
– Já fiz isso.
– Aham, aham.
Ele deposita um beijo no rosto da esposa e arrasta os lábios até seu ouvido.
– Helô, ontem você não conseguiu almoçar comigo.
– Hoje também não, Stênio. – o empurra de eleva ao perceber a má intenção – Sabe aquela investigação que te falei?
– Sei!
– Estamos indo bem rápido com ela, então... Desculpa por ter furado ontem.
– Tudo bem, você acha que no final de semana trabalha?
– Sim! – ela é honesta ao responder. – Amanhã passo o dia na PF, mas a noite podemos fazer algo juntinhos.
– Posso reservar um restaurante para jantarmos, então?
– Se importa se ficarmos por aqui? É que em casa podemos nos juntar ao Miguel e quero ter vocês dois pertinho.
– Combinado! – ele concorda. – Mas ele também pode ir ao restaurante.
– Pode ser, pensamos nisso depois. Tá bom? Agora preciso ir, estou atrasadaaaaaa. – avisa, presenteando-o com um selinho. – Bom dia, meu amor. Até mais tarde!
– Bom dia! Não esquece que te amo, Helô.
– Não esquece que te amo mais. – ela sussurra, pegando a bolsa a tiracolo e a pasta que mantinha material sobre o caso que estudava.
Sem resistir, o advogado volta a alcança-la, agarra-a forte e rouba um beijo molhado e intenso. As bocas se esfregam até perderem o fôlego e ele finaliza o beijo com um selinho carinhoso.
– Agora sim, bom dia. – ele diz se divertindo ao nota-la arfar.
– Isso é jogo sujo, tu sabe que não posso trancar essa porta e fazer tudo que esse beijo me deu vontade de fazer. Poxa... Xxxxtênio, seu covarde.
– Quero que fique o dia inteiro lamentando ter perdido a chance de fazer amor com seu maridinho aqui. – ele brinca e ela resmunga.
– Eu te odeio ... tentação. – a delegada roça os lábios aos do amado pela última vez, antes de pegar a bolsa e sair do quarto soltando beijos no ar.
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