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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 122 - História escrita por hesparasempre - Spirit Fanfics e Histórias
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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 122


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 122 - Capítulo 122


Fanfic / Fanfiction Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 122

A primeira noite em casa após todos os acontecimentos havia sido tranquila, depois que ambos tomam remédios para ajudar no sono, apagam.
Pela manhã, Stênio parecia tranquilo, amoroso e Helô estranha quando ele a abraça e rouba um beijo, declarando amor para ela. Aparentemente tudo estava normal e aquela mudança repentina a deixa mais confusa.
A delegada sente uma vontade estranha de sair do apartamento e respirar. Arrumando-se rapidamente, avisa que precisava ir a PF antes da coletiva que seria naquela tarde. Ao sair de casa, uma parte da escolta a acompanha até o shopping mais próximo. Tensa, desconfortável e extremamente ansiosa, Helô acaba passando em três lojas diferentes e saindo de cada uma delas com muitas sacolas.

Ao voltar para o carro, joga tudo no banco de trás e senta diante do volante. Sufocada, ela aperta o peito com as próprias mãos, respirando fundo e tentando sentir um alívio que não vem. Antes de dar partida, encara o banco de trás e sente o nó na garganta, sua fraqueza estava traduzida em sacolas, mais uma vez.

Sem outra opção, ela liga para melhor amiga e em poucos minutos chega ao apartamento da designer de joias. Maitê abre a porta e a recebe com um abraço apertado.
– Maitê, eu estava no shopping. – dispara.
– Essa hora, Heloísa? Foi resolver alguma coisa?
– Não... Eu... – envergonhada, sai dos braços da amiga, se distanciando.
– Heloísa! – Maitê lamenta, sem precisar de mais explicações. Fechando a porta, vai até a amiga que já estava acomodada em um canto do sofá.
– Juro que eu não queria, mas quando vi já estava ali cheia de sacola.
– Minha amiga, porque você não me ligou antes? Por que não saiu de casa e veio direto pra cá?
– Eu não sei, Maitê. Eu não sei.
– Quer beber alguma coisa? Um suco, uma água?
– Água! Você está sozinha?
– Ricardo foi para a PF e o Lucas dormiu na casa de um amiguinho.

Quando a loira volta com o copo, entrega-a e senta ao seu lado no sofá.
– Por que você acha que foi ao shopping, Heloísa?
– Ah Maitê... Sei lá...
– Sabe sim. O que está te deixando mal?
Só depois de pensar bastante a delegada decide falar.
– O Stênio está estranho, Mai.
– Estranho como?
– Uma hora estamos bem, outra hora ele parece tão distante, sabe? Ontem, eu tive a impressão que ele estava com medo de mim. Estourou um balão na sala, uma daquelas bexigas que as crianças encheram para enfeitar a casa. Foi justamente na hora que voltei do banho e estava fazendo carinho no rosto dele. O Stênio mudou, parecia apavorado e eu vi que era medo de mim, Mai. Por que o Stênio teria medo de mim se fiz de tudo pra salvar a vida dele?
– Heloísa, eu não saberia te explicar, mas o Stênio está demonstrando sinais de estresse pós traumático.
– Isso justifica ele ter medo de mim? Não consigo entender.
– No hospital ele se abriu com o Haroldo. – A loira revela.
– Se abriu? O que ele falou?
– Vocês dois deveriam conversar, eu não queria falar nada.
– Então, eu não estou ficando louca? Ele realmente demonstrou medo de mim.
– O Stênio tem reflexos daquela noite e a mente dele faz confusão devido justamente ao estresse mental. Em alguns momentos as lembranças vem como se você tivesse atirando nele e não no homem que você matou. Outra hora ele acha que o cara atirou em você é você está...
– Eu atirar no Stênio? Isso jamais.
– O psiquiatra do hospital falou que é normal essa confusão que ele está passando e por isso a importância da terapia. O Stênio aceitou fazer.
– Ele falou com o psiquiatra lá no hospital? Marcou terapia e ... como eu não fiquei sabendo disso? Em que momento? Por que ninguém me contou?
– O Stênio não quis contar. Ele falou com o psiquiatra quando saiu para fazer aqueles exames finais. O Stênio ficou com medo de te magoar, Heloísa. Ficou com receio de te machucar, só isso.
– E você sabia de tudo e não me disse nada, Maitê? Que espécie de amiga é você, caramba?
– Esse assunto diz respeito a vocês, Helô.
– O Stênio com medo de mim. – A delegada resmunga, ainda processando a informação.
– O mais importante é que ele está tentando ser forte, está lutando contra essa confusão mental. Heloísa, o Stênio foi levando daquela forma, os caras bateram nele, ele estava desidratado, não comia, preso em uma cadeira sem saber notícias aqui fora, não sabia se veria a própria família de novo. É compreensível que ele não esteja em perfeito estado mental, mas logo fica tudo bem.
– Ele tinha que ter me contado, Mai. Será que o Stênio nunca mais vai ser o mesmo comigo?
– Claro que vai.
– Hoje mais cedo ele estava tranquilo, me abraçou, me beijou. Lá no hospital mesmo, era todo amoroso e carinhoso.
– Por que ele te ama, mesmo quando a mente e a confusão mental o deixam mal. Ele está lutando contra os traumas, Helô. Aposto que não demora e o Stênio fica bem. E você, tem que me prometer que quando sentir vontade de comprar, vai me ligar.
– Me sinto péssima com o tanto de sacolas que estou no carro. Não quero que ele saiba que comprei tudo aqui. O Stênio me ajudou tanto no passado a superar essa minha compulsão.
– Vocês ficam querendo esconder as coisas na tentativa de proteger o outro, mas precisam falar. Oh minha amiga, essa fase que parece um pesadelo vai passar. Tenho certeza!
– Espero que sim. – a chefe de polícia não resiste e acaba deitando a cabeça no colo da amiga. – Mai, no hospital o Stênio falou que queria renovar nossos votos, mas agora não toca mais no assunto. E... se eu preparar uma surpresa? Assim ele pode ver o quanto o amo e que... jamais faria qualquer coisa para machucá-lo.
– Helô, eu sei que é difícil pra você entender, mas o Stênio sabe que você não o machucaria. Ele só... – a outra tenta explicar mais uma vez e as duas passam as próximas horas conversando.
– Então, você me ajuda a organizar essa renovação de votos, Mai? Eu sei que têm muito pouco tempo, mas...
– Faço questão de ajudar, Heloísa.
– Podemos fazer na casa de praia, só a família e nossos amigos que são vocês, Laura e Marcos, Haroldo e Érica. Posso ligar pra Maria vir da serra e ajudar.
– Será que devemos mesmo fazer na casa de praia, Helô?
– Claro, um momento feliz, uma festa pra tirar a nuvem negra que ficou pairando por lá.
– Tem razão, eu amei a ideia Heloísa. Deixa eu pegar minha agenda, assim anotamos tudo que precisamos providenciar. Uma festa de recasamento vai trazer alegria, será lindo... lindo.



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