História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 227

Na madrugada, Helô acorda respirando com dificuldade. O coração estava acelerado, o corpo formigando. Um sonho havia mexido com todos os seus instintos mais primitivos. Talvez a mente estivesse brincando com ela, por ter se frustrado em encontrar o marido dormindo.
— Não posso sonhar com isso, ficou no passado. — sussurra pra si mesma, engolindo seco, enquanto a pele queima com as lembranças de uma noite do passado onde havia se entregado ao prazer e a luxúria. Por sorte, o quarto estava escuro e o marido dormia, assim ele não notaria o tanto que estava rubra com as lembranças.
As gotas de suor pelo corpo brotavam mais e mais a cada segundo, o tesão parece querer não ir embora.
— Foi só um sonho, Heloísa. — tenta convencer a si mesma.
Ajeitando-se, sente que a calcinha estava molhada, a buceta babada e tudo por causa de um sonho, ela pensa.
— O que está acontecendo comigo? — a delegada repete para si mesma, pois ainda sentia os músculos doloridos da maratona no dia de seu aniversário, não tinha motivo para estar tão desesperada por mais sexo.
Tentando se concentrar, fecha os olhos, forçando a mente a relaxar e voltar a dormir. Porém, o corpo estava em alerta e quando o marido passa o braço sobre seu corpo, ela resmunga.
— Ahhhhh! — suspira, fechando os olhos e se obrigando a dormir. — Preciso esquecer esse sonho. Preciso esquecer esse sonho. — fala em forma de mantra, mas logo descobre que não adianta de nada. O clitóris e estava pulsando, os seios inchados, os bicos rígidos. Na tentativa de aliviar um pouco, deixa a mão escorregar para a calcinha e pressionar bem ali onde era o ponto principal, mas o gesto não ajuda e ela para, grunhindo.
Com muito esforço a delegada consegue adormecer novamente, mas o sonho volta com força total, a imaginação indo para um terreno perigoso e ela se perde em algo que jamais imaginou em suas mais loucas fantasias. O mais surpreendente é que o marido estava presente naquela loucura...


Sentado na cama, Stênio observa a delegada dançar sensualmente pelo quarto que estava iluminado por velas. Vestida com uma lingerie vermelha, a delegada faz movimentos eróticos, passando as mãos pelo próprio corpo, se acariciando e o deixando enlouquecido com cada gesto milimetricamente feito para provocar, instigar.
— Lindaaaa! Linda! — ele diz e bate palmas.
Como estava apenas de cueca, o advogado acaricia o pau que estava volumoso e implorando por uma carícia. Por minutos ela dança, em dado momento sobe na cama, rebola quase na cara dele e desce novamente. Os seios da doutora pareciam querer saltar da renda, ele gosta de assistir aquela apresentação.
— Helô, cadê a outra surpresa que você falou? — ele questiona, curioso.
— Quer surpresa, Xxxxtênio? — questiona, apertando os seios um no outro, provocando o marido.
— Quero surpresinha... quero...
— Fecha os olhos. — ela ordena com voz rouca.
— Pronto!
— Não vale abrir, Stênio.
— Não abrirei, amor.
— Fica de olhos fechados que já volto.

Depois de alguns segundos, a chefe de polícia retorna para o quarto e assobia para o marido entender que estava de volta. Ao entender o sinal dado por ela, Stênio fica paralisado por alguns instantes. Ele não acredita e passa as mãos pelo rosto, tentando descobrir se era realmente verdade o que tinha ali diante de seus olhos. Além da esposa, uma outra mulher, vestida com a mesma lingerie, estava ao lado dela de mãos dadas. As duas tinham uma intimidade e desmontravam que ia se conheciam, exalando e deixando no ar um cheiro de sexo proibido.
— E aí, meu querido? Será que você se importa com essa surpresinha que trouxe hoje?
— He-lô?
— Podemos dançar para você agora? As duas? —Helô o questiona.
— Amor... — Ainda embasbacado, ele não consegue completar nenhuma frase.
— Stênio, só assiste. — a delegada toda segura de si afirma, trocando a música e colocando uma versão sensual de "Crazy in love", na voz de Beyoncé.
Com sensualidade, a outra mulher encara a delegada no olhos e pergunta depois de passar uma das mãos pelo rosto dela.
— Posso escolher outra? Uma que combina com você.
Estranhando os próprios sentimentos ao sentir a buceta piscar com a sedução daquela mulher, Helô apenas concorda e observa ir até o som.
— Pode escolher. — autoriza só depois.
'I Put a Spell on You' na voz de Annie Lennox começa a distribuir suas primeiras notas e deixa o clima carregado de tensão sensual. Helô fica um pouco paralisada, porém a outra era experiente e passa a conduzir a dança das duas.
Logo, a delegada começa a se deixar levar pelo clima e os corpos das duas se tocam, roçam um no outro durante a dança.
A mulher cochicha algo que Stênio não entende, as duas sorriem, em seguida a misteriosa começa a andar em volta do corpo da delegada, parando atrás para beijar sua nuca, as mãos passeando pelo corpo escultural da chefe de polícia.
Stênio não sabia se sentia mais intensamente ciúmes ou tesão, estava a ponto de explodir, o pau latejava tanto que ele precisa baixar a cueca e deixá-lo saltar para fora.
Elas começam a criar uma sintonia maior, quando os lábios da delegada paira sobre os da mulher, Stênio sente o coração palpitar. Conforme a dança avança, a chefe de polícia ganha segura, agora ela que circula o corpo da outra, se tocando, roçando e parando sensualmente ao deixar os seios colados aos da outra. A música instigava sensualidade e tesão, quando as duas grudam os corpos e passam a sarrar uma na outra, Stênio arfa. Helô pega a outra com força pela cintura, a mão subindo pelas costas da mulher e descendo até o quadril.
Tocando mais uma vez no pau enquanto assiste sua esposa dominar e seduzir outra mulher, ele começa a se masturbar com aquela cena que o deixa excitado e também com ciúmes. A mistura de sentimentos confunde o advogado, ele estava preso na cama, algo o impedia de levantar.
Uma música mais agitada começa e a perna da outra estava entre as de Helô. A delegada sente a buceta se esfregar na coxa da mulher durante a dança, perdida e cheia de vontade, geme baixinho quando o clitóris pulsa cada vez que friciciona contra aquela perna que estava cada vez mais encaixada nas dela. A música muda novamente, uma mais instigante toca, fazendo as duas mulheres perderem o controle e se beijarem na boca. As línguas estavam correndo de uma para a outra, era um beijo que Stênio só tinha visto em filme pornô. As bocas se devoravam, os corpos se esfregavam com tanta vontade e desejo, elas estavam excitadas e gemiam, sussurram e grunhiam... sem parar de roçar uma na outra, se esfregando com todo tesão... as buceta enxarcadas... enquanto o advogado apenas assistia, sem participar.