— Bom dia, amor da minha vida... — Stenio sussurra, acordando a esposa com beijos e carinhos.
— Xxxxxtenio, ainda é muito cedo. — Resmunga, manhosa.
— Não é não. Te deixei dormir um pouco mais, mas agora deu, amor. Te trouxe café da manhã na cama.
— Achei que estava sonhando com esse cheiro de pão de queijo. — fala, finalmente abrindo os olhos.
— É realidade, Helô. E tudo preparado por mim. Creusa me ensinou o tempo certinho que devo deixar o pão de queijo no forno e preparei com maior carinho... tudo para o amor da minha vida.
— Ah tu que preparou mesmo? Aham, aham.
— Claro que fui eu, Helô. Oh quanta coisa gostosa. — Ele cheira o rosto dela mais uma vez, levantando para pegar a bandeja que havia deixado na mesinha de canto.
Quando o advogado deposita a bandeja na cama, Helô já estava sentada fazendo um coque nos cabelos.
— Amor, o suco foi a Drica que fez. Esse bolo Creusa preparou ontem e essa flor é do Miguel e essa outra da Alice.
— Aham, aham.
— Gostou da surpresa? — O advogado pergunta, ansioso pela resposta.
— Amei! Aliás, amei nossa noite também, Dr. Stenio Alencar.
— Gostou mesmo? — Ele sorrir ao questionar.
— Gostei de cada detalhe, meu querido.
— Que bom, meu amor. E, já que tivemos uma noite inesquecível... pensei que...
— Que ia me comprar com uma noite de sexo e um café da manhã? — A delegada dispara, se divertindo com a cara de ofendido que o marido faz.
— Helô, que isso?
— Te conheço, meu filho.
— Não seja injusta comigo.
— Stenio, sei perfeitamente bem suas intenções e a resposta continua sendo não. O cachorro volta para o dono.
— Mas esse dono não existe.
— Claro que existe. Basta Drica postar nas redes sociais que logo alguém aparece. Ela não tem milhões de seguidores? Então!
— Helozinha...
— Stenio, não adianta tentar me convencer.
— Pensei que você poderia repensar a sua decisão. Tivemos uma noite maravilhosa, te trouxe café da manhã na cama.
— Muito comovente, mas não.
— Helô!?
— Stenio, você sabe perfeitamente que tenho razão. Não daremos conta de mais um cachorro. Já tenho você e quero cuidar com exclusividade, meu querido — Ela faz piada.
— Não tem graça, doutora.
— Tu prometeu para as crianças que me convenceria?
— Mais ou menos. — Ele admite.
— Agora trate de arranjar uma desculpa ou algo que substitua o cachorro. Ele não fica mais um dia aqui, hoje esse dono aparece. — A delegada dispara, mordendo um pedaço de bolo e fechando os olhos enquanto geme ao saborear a delicia.
— Não faz assim que perco a concentração. — O advogado avisa quando ela lambe os próprios lábios.
— Esse bolo é uma delicia, experimenta Xxxtenio. — Com voz sensual, a chefe de policia leva um pedaço até a boca dele, em seguida o beija, quase derrubando a bandeja ao se inclinar.
Os lábios iniciam um beijo, mas logo são interrompidos quando as crianças entram no quarto, acompanhados de Drica e do cachorro.
— Bom dia mãezinha linda que amo muito.
— Drica, menos, seu pai já adiantou o assunto e... — A chefe de polícia para de falar — O que esse SER exxxtá fazendo aqui? — Tenta protestar, mas em segundos estava as crianças e o animal pulando no colchão. — Eu não acreditoooo... sai do meu quarto agora ca-cho... — A delegada ordena, mas o bichinho dessa vez não obedece. — Xxxtenio, faz alguma coisa. — Ela pede, sufocada quando o filho se joga sobre ela e Alice faz o mesmo. Por sorte o advogado se preocupa em livrar a bandeja e não acontece uma tragédia.
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