Após o jantar as crianças se acomodam na sala para assistir um filme infantil, o dia havia sido exaustivo para eles, pois tinham aproveitado o sol e a piscina. Depois de algumas cenas, Alice adormece no colo da avó, Bernardo também dorme no colo de Erica e resta apenas Lucas e Miguel assistindo, cada um em uma poltrona diferente. Com a chupeta na boca, o pequeno terrorista estava atento ao filme. Pepeu aparece para levar Alice, Erica sobe carregando Bernado e Stenio aproveita o espaço para sentar ao lado da esposa no sofá.
— Qual o filme, amor?
— Não lembro o nome, Xxxxxtenio — Ela confessa, sorrindo para ele e ajeitando o cabelo do advogado que estava bagunçado. — Estava aqui só fazendo carinho na Alice porque nossa netinha tava carente, não prestei atenção ao filme.
— Agora pode fazer carinho no seu maridinho. Também estou carente.
— Você é o Senhor carente, sabia? — Helô cochicha, beijando de leve os lábios do amado.
— Depois do filme quer deitar na rede um pouquinho comigo? Só pra ficar olhando as estrelas.
— Tá carente mesmo, né? — A delegada pergunta de forma carinhosa.
— Muitão! Você trabalhou, ficou com as crianças, mas não me deu atenção hoje.
— Xxxtenio, tu é pior que criança, sabia?
— Amor, posso deitar aqui no seu colo?
— Pode seu bobo.
— Helô, já disse que te amo? Muito! Muito! Muito!
— Ama nada, Stenio. Você comeu meu pedaço de pudim. Só tinha ele escondido na geladeira.
— Não sabia que era seu, doutora. — Ele se defende aos risos.
— Não sabia? Aham, aham.
— Juro!
— Não sei se acredito, mas...
— E aquele frangote do Juliano falou que não era de ninguém. Ele fez de propósito para você ficar bravinha comigo.
— Xxxtenio, para de implicar com o menino.
— Mas é verdade.
— Tu parece criança.
— Ah Helô.
— Shiu, não vamos falar de bobagem agora. Os meninos estão assistindo, faz silêncio.
— Me ama? — O advogado pergunta em tom carente.
— Amo só um pouquinho. — Ela responde, esfregando o nariz ao do amado.
— Mentira, você ama muito.
— Quem disse? Quem disse, meu querido?
— Eu sei.
— Tá sabendo demais para o meu gosto. — A delegada resmunga e os dois trocam um beijo leve. — Lucas já já reclama que estamos fazendo barulho. Tu não queria deitar no sofá? Deita e fica quietinho para não incomodar os meninos.
E assim o advogado faz, segundos depois estava esticado no sofá com a cabeça no colo da chefe de polícia. Carinhosa, Helô passa lentamente os dedos pelos cabelos do advogado que se aninha nela, adorando aquele momento e aquele carinho.
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