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História Her soulmate - Capítulo Cinquenta e seis - História escrita por slashrelic - Spirit Fanfics e Histórias
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História Her soulmate - Capítulo Cinquenta e seis


Escrita por: slashrelic

Capítulo 56 - Capítulo Cinquenta e seis


Fanfic / Fanfiction Her soulmate - Capítulo Cinquenta e seis

No dia seguinte a primeira coisa que fiz foi procurar por Saul Goodman dado que nada me estressava mais que ter que lidar com burocracias relacionada a banco e justiça. Apesar de não possuir completa confiança em Saul, eu não conhecia ninguém melhor para assumir o controle do caos que envolvia minha vida. Se Fernando trabalhava com ele, talvez fosse confiável, pensei, consciente da minha ingenuidade, mas completamente indisposta a tentar resolver tudo de outra forma.

Naquela tarde também apresentei-me para dar início aos trabalhos comunitários. O delegado me olhou com o olhar distorcido quando adentrei novamente aquela bendita delegacia. Vi ele encarar-me e depois encarar a folha na qual escrevia com afinco. Depois assinei meu nome ao pé da folha assumindo minhas manhãs servindo café da manhã num espaço onde acolhiam pessoas carentes.

Assim que saía da delegacia senti meu celular vibrar. Kisha havia acabado de me enviar, via e-mail, o contrato que versava sobre meu trabalho com LaChappelle. Em resumo as folhas determinavam que pouco mais que 40% dos ganhos com a exposição seriam meus até o instante que a exposição ficasse aberta. Além disso Chappelle havia reservado a mim, como jornalista, todos os meus direitos de vincular nosso trabalho em quaisquer meios de comunicação. Segui distraída pensando naquilo pelo restante da tarde, mas sem ânimo real para respondê-la ou ir atrás para me informar melhor sobre aquilo tudo.

Assim que a noite caiu vi meu celular tocar numa chamada de Axl. Eu sabia que ele não ia desistir facilmente de tentar conversar comigo, mas eu ainda não me sentia completamente confortável em falar com ele sobre aquele assunto. Talvez eu nunca fosse sentir, pensei. Logo depois fui tomada por um sentimento forte de culpa já que eu ainda não tinha dado chance para que ele pudesse explicar-se. Lembrei-me de que naquela noite a banda embarcaria de Portugal para Holanda para realizarem dois ou três shows lá, e provavelmente, naquele momento, estariam quase postos a embarcar.

Levantei-me da cama, sentindo-me cansada de permanecer ali, com os olhos pregados e com a mente incansável. Bolei um baseado um tanto grande e saí para a rua. A noite amena impeliu-me ao meu novo apartamento. Adentrei-o, ouvindo meus passos ecoarem pelo ambiente vazio. Acendi meu baseado ali e fui tomada por uma sensação de quietude conflituosa que só minha mente poderia idealizar. Deitei-me bem ao centro da sala vazia e senti minhas costas espalmarem-se no chão gelado. A fumaça inundou o apartamento inteiro. O silêncio era reconfortante e ao mesmo tempo tão alto que incomodava. Senti o efeito da maconha atingir-me subitamente e meu ouvido zumbiu alto. Era incrivelmente doentio a forma como Axl havia se tornado o cerne de tudo em minha vida. Desde quando o entrevistei, no Brasil, parecia que nada mais fazia sentido em sua ausência. Eu seguia pensando no quanto era bizarro pensar no desespero que foi passar mais de quatro meses longe dele. No quão difícil foi tentar esquecê-lo. Talvez eu não aguentasse aquilo outra vez. Talvez eu não fosse fisicamente capaz, pensei, sentindo meu corpo todo ser tomado por uma tristeza calma e crua. Irrompi num choro baixo e doente que não me deixava pensar direito e só me empurrava contra o piso frio e sólido.



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