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História Hermione... Ou Não? - O Patrono de Hermione - História escrita por A_L_Heyes - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hermione... Ou Não? - O Patrono de Hermione


Escrita por: A_L_Heyes

Notas do Autor


Desculpem a demora amores.

Capítulo 5 - O Patrono de Hermione


     Sai do salão comunal exasperada enquanto corria para a sala precisa, para a minha sorte a torre da grifinória ficava no mesmo andar que a dita cuja e por isto não estaria tão atrasada quanto era suposto se eu estivesse no salão principal. Para a minha sorte o jantar era servido as oito em ponto e eu não comia muito para demorar em demasia. Além é claro de hoje eu ter comido um pouco mais tarde o café e não ter tido fome realmente, assim como Gina que conversava comigo a pouco, adorava a companhia dela e lamentava Rony interferir.

 

   Soltei um suspiro cansado quando parei em frente a porta, começando a mentalizar a sala de treinamento em que aquele homem estava, passando três vezes a frente dela e depois adentrando. Observei com espanto a forma que a sala precisa tomou, tinha imaginado que seria parecida com a do ano anterior quando ensinamos aos meninos sobre defesa contra as artes das trevas, pois a sapa velha não queria que lutássemos, o que a fez morder a língua quando Voldemort apareceu no ministério da magia. Eu queria ter visto a cara do ministro aquele dia, porem eu estava presa numa sala.

 

   Aquele ambiente estava mais do que preparado, além dos bonecos de testes, várias estantes de livros que eu nunca sequer sonhei em pegar, incluídos na área restrita sobre magia negra, também tinha alguns que eu possuía a certeza absoluta que não eram do acervo da escola. Uma pequena área de chá e com sofás junto a escrivaninhas estava ali, provavelmente para quando quiséssemos descansar ou ter a parte teórica das aulas. A área também era muito grande e incluía uma parte aberta designada a testes de feitiços suponho e por fim tinha também uma espécie de local para treinos físicos.

 

—  Senhorita?

 

   Me virei para a voz que eu reconheceria até de olhos fechados agora e me virei para o canto da sala, ele estava trajando uma calça preta de um material que não soube distinguir, uma blusa de botões também preta e um sobretudo longo e negro por cima, os braços cruzados e a expressão séria em seus olhos. Ele provavelmente estava já preparado para a aula e talvez irritado com o atraso que acabei tendo, de cinco minutos, mas que ainda era um atraso afinal de contas. E por isto deixei um sorriso sem graça passar por meus lábios brevemente.

 

—  Desculpe o atraso, não irá se repetir...

 

   Disse e mordi o interior da minha bochecha um pouco desconcertada, odiava me atrasar, mesmo para algo informal como aquela aula, visto que não era algo na grade curricular de Hogwarts, porem tive de deixar isto de lado por aqueles momentos, teria de me concentrar para aquela aula ser mais efetiva do que se o martírio viesse a ser meu companheiro para a noite. E ele também não parecia ter se importado inicialmente, visto que deu de ombros e saiu de perto da parede onde estava escorado, para vir até perto de mim e me indicar um dos sofás dali.

 

—  Sente-se senhorita, vamos começar esta aula hoje, gostaria de algo mais teórico, afinal é apenas a introdução de tudo que iremos aprender.

 

    Soltei um suspiro de alívio, tinha a leve impressão que ele não iria gostar de atrasos, afinal nem mesmo eu gostava disto, por isto a calma dele era um bom sinal para si. Logo ela fez o que ele pediu, se sentando num dos sofás e cruzando as pernas, enquanto pedia mentalmente a sala precisa um caderno e lápis, para poder escrever as instruções que ele lhe passaria, afinal de contas aquilo era uma aula, extra, mas ainda uma aula. Assentiu quando ele falou que iria fazer algo teórico no dia e por isto apenas esperou as explicações do mesmo.

 

—  Muito bem, em primeiro lugar, quero que esqueça completamente o que acha que sabe sobre as artes das trevas, pois acredite não é tão ruim quanto parece e tem lá as suas vantagens em combate, por isto tantos bruxos das trevas levam a melhor quando há uma guerra. Ignore o preconceito nítido que há atualmente por esta matéria e se deixe entregar querida, vou lhe ensinar muito com está matéria, pois apesar da matéria de defesa das artes das trevas ser eficiente, ela não é eficaz quando comparada a aprender a arte em si, admito que isto pode parecer ruim pondo em uma balança, mas você tem de abraçar as trevas.

 

   Ele falava e a cada palavra dita meus olhos se arregalavam mais, eu não esperava em momento algum que teria uma aula de artes das trevas com ele, afinal de contas aquilo não era algo visto com bons olhos por um motivo, haviam tantas mortes causadas por feitiços daquele estilo e céus, também havia a questão moral e ética misturadas ao conceito, porem tinha sido eu a pedir por ensinamentos e não o contrário, além de que, certamente seria interessante aprender mais sobre aquela arte tão proibida. Além de que poderia entender o porque de Durmstrang ainda manter no currículo.

 

—  O conceito mais comum das Artes das Trevas é que ela é uma forma de magia negra usada para o caos e a morte, em suma realizar o mal, porem ela não é somente esta vertente, visto que ao conhecer sobre as artes das trevas, temos também o poder de combate-la com maestria, diferente de quem não a conhece a fundo. Em sua natureza, as artes das trevas são normalmente caracterizadas por corromper aqueles que a praticam, mesmo isto não sen do de total verdade. Algumas maldições e feitiços são conhecidos por causar algum dano à alma, a maldição da morte é um bom exemplo disto, assim como a criação de horcrux. Alguns feitiços, diferente do avada, precisam de uma intenção para serem realizados, a cruciatos necessitada de uma ira muito forte e a vontade real de torturar ou ela sequer será conjurada. E por fim, ferimentos de magia negra nunca cicatrizam por completo, isto é uma das características desta magia. Este é o básico sobre as artes das trevas que precisa saber.

 

 

  Enquanto ele explicava, minhas mãos eram rápidas em redigir as palavras para a folha do caderno ao qual eu estava usando, prestava atenção a tudo e não deixava nada escapar, pois sabia que era importante toda aquela parte teórica, por mais que agora fosse algo mais geral e menos específico. Admito que meu lado curiosa e sedento por conhecimento estava apreciando mais do que era considerado normal aquela aula, visto o tema nada usual. Porem eu não me importava, o assunto era realmente tentador no final das contas e se fossemos pesar numa balança, que Dumbledore nunca escute estes pesamentos.

 

 

—  Senhorita, peço que deixemos o resto das lições para outro dia, ainda está em período de aulas e só queria introduzir o assunto para vós, deixemos a aula mais intensiva para o final de semana, onde teremos mais tempo para isto. E vá antes que arrume problemas com o horário.

 

 

  Concordei com a cabeça e me levantei, deixando o caderno em cima da mesa, não iria precisar dele por agora e como não teria de estudar aquelas palavras durante o tempo, o melhor lugar para ele ficar era naquela sala e longe de qualquer enxerido da grifinória que poderia querer ler, mesmo sendo algo impossível. Em seguida sorri para ele levemente e sai da sala precisa, me dirigindo novamente para a torre da grifinória, não tendo dificuldades com a mulher gorda, pois um dos alunos também estava entrando na mesma, assim fui apressada para o quarto, pois precisava dormir logo.

 

 

   Na manhã seguinte, me levantei mais cedo que o habitual, estava bem descansada e por isto não tive muitos problemas, além de ter sido bom para poder me arrumar com mais calma e sem a confusão daquelas meninas, pois era um caos sempre que todas acordavam aproximadamente no mesmo horário. Após estar devidamente vestida, me encaminhei para o salão principal, tomando meu café com calma e apreciando o sabor da comida. E em seguida me encaminhei para a sala de defesa contra as artes das trevas, sendo obviamente a primeira a chegar, algo que não importou nenhum pouco que fosse.

 

   Tive de esperar bem alguns minutos até os outros alunos chegarem e para o meu azar, Lilá escolherá ficar ao meu lado aquele dia, provavelmente no intuito de me atormentar de alguma forma, algo fácil já que Snape era o professor daquela matéria este ano e ele tinha o leve prazer de me humilhar e coisas do tipo, provavelmente fui a felizarda de ter todo seu azedume jogado em cima. E bem, Lilá iria querer me fazer ser um bode expiatório para as suas gracinhas, afinal aquela garota era idiota e mesquinha a este ponto, nem mesmo entendia o porque.

 

 

—  Hoje iremos aprender sobre o feitiço do patrono. Sei que muitos de vocês já tem conhecimento sobre isto e por tal razão, serão os primeiros a conjurar um.

 

   Snape disse áspero como sempre, não sabia que teríamos de estudar o patrono no sexto ano, aparentemente era um feitiço avançado para o terceiro ano de Harry e o quinto dos demais alunos, quarto de Ginny e Luna, mas dei de ombros, não tínhamos culpa alguma da sapa rosa não querer nos ensinar no ano anterior e termos de nos virar com os feitiços que estavam ao nosso alcance e o patrono ser um deles. Mas prestei atenção a tudo também, o professor nos chamaria para fazermos os patronos, pois ele queria também nos avaliar e ele queria falhas nossas.

 

 

  Como era de se imaginar, o primeiro que o professor chamou fora Harry, ele tinha uma mais do que explícita rixa com o menino, de acordo com Sirius por conta de James, o pai de Harry, pois aparentemente Severus gostava de Lilian e ela acabou ficando com Potter e isto trouxe um desgosto ao sonserino agora que teria de dar aulas para o filho desse romance tão odiado por ele. E Harry para o prazer de Snape acabou tendo um patrono não muito bom como os que costumava dar, provavelmente ele andava tendo problemas com alguma coisa, apostava em Ginny.

 

 

  O cachorro de Rony foi certamente uma surpresa, pois ele tinha mudado para um pequeno pincher, o que acabou causando risadas entre a turma, em especial aos alunos da Sonserina que provavelmente tirariam sarro de Ron pelo resto do ano ou quem dirá da vida. Lilá como imaginado tinha um patrono idêntico a Ron, algo sobre apaixonados e almas gêmeas terem o mesmo patrono. Parvati tinha um pavão, Cho um cisne e Neville para surpresa geral era um majestoso leão; o de Marieta era uma fuinha, algo que causou risos, afinal combinava com a cara dela, aquela traidora de merda.

 

 

  Snape propositalmente havia me deixado por último, eu apostaria minha vida que de algum jeito ele tinha descoberto a minha inabilidade com o patrono e usaria isto para tirar uma onde com a minha cara, porem não poderia dizer nada a respeito e só aceitar com perfeição a ordem. Assim me levantei e fui para a frente da sala, fechei os olhos e soltei a respiração, enquanto pensava em uma lembrança feliz, optando por uma das vezes em que fui para a sala precisa me encontrar com aquele novo amigo, eu amava os meus momentos com ele e eram felizes.

 

 

—  Expecto Patronum.

 

   Sussurrei as palavras ainda de olhos fechados, um sorriso de canto poderia ser notado em minha face, indicando o quão boa era aquela lembrança. E acabei estranhando o súbito silêncio que se fez presente na sala, por isto abri meus olhos para ver em minha frente um patrono em forma de cobra, ou melhor, em forma de basilisco. Espere, meu patrono tinha mudado para um basilisco? Isto era confuso e estranho, porem a expressão dos alunos era mais me intrigava, afinal de contas eles pareciam amedrontados como se fosse algo estivesse errado, pelo amor de Merlin, era só um patrono!

 

 

 

  Desfiz o mesmo e em seguida voltei para o meu lugar, sem notar que pela primeira vez em anos, Snape não comentou nem mesmo um a sobre, tendo até mesmo o humor melhorado depois do episódio, ele explicava muito bem e por isto os demais alunos logo pegaram o jeito com o feitiço, mesmo que ainda só conseguissem produzir uma pequena fumaça. E o resto das aulas também ocorreram bem, em especial a de transfiguração com Minerva, era uma das melhores aulas e tinha também a melhor professora de Hogwarts a administrando. O jantar fora calmo, na medida do possível e logo fui dormir.

 



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