2 dias depois~
Abriu os olhos lentamente, sentindo um lugar em específico lá embaixo queimando demasiado, mais uma vez está acordando assim, tudo por causa de um cheiro de um humano idiota. Depois que aquela moita humana lhe explicou o tal “cio”, entendeu o que estava e ainda está acontecendo consigo, vagarosamente levou uma das suas mãos, até o seu membro por cima da calça, o apertando em seguida.
O arbusto tivera lhe ensinado a se aliviar mas, é bem melhor quando o menor faz isso, não sabe o porquê mas, é bem melhor. Deu mais um aperto se arrepiando por completo, quer que o esverdeado faça isso… Imediatamente o cheiro do mesmo surgiu em seu nariz, fazendo seu corpo queimar por inteiro.
O mais baixo está no quarto do andar de cima mas, ainda assim, o cheiro está muito forte! Levantou do sofá rapidamente, passando a ir em direção às escadas da mesma maneira. Quando se aproximou do quarto da moita ambulante, diminuiu o ritmo, ficou parado em frente à porta durante alguns instantes, para conseguir ouvir algo do outro lado.
Não escutou algum barulho que indique que o mais baixo já tivera despertado, para sua felicidade a porta do quarto não estava trancada, assim pode abri-la lentamente. Assim que abriu a porta o cheiro do esverdeado invadiu seu nariz, sem dó ou piedade, fazendo seu corpo esquentar ainda mais, vai enlouquecer!
Fechou a porta da forma mais silenciosa possível, em seguida agachou-se e passou a engatinhar lentamente até a cama do menor, provavelmente está parecendo como um lobo indo até sua pequena presa, não deve estar muito diferente disso.
Subiu na cama meio sem jeito e mais sem jeito ainda, enfiou a cabeça no cobertor, passando a rastejar pela cama até chegar na outra ponta do cobertor, vendo a luz mais uma vez. Deitou de lado na cama, vendo as pequenas costas do menor, está com a mente enevoada agora não pode perder o controle, se acalme Kacchan!
O arbusto já tivera lhe dito que sofreu algo de ruim no passado e tem absoluta certeza, que fora um humano miserável que tivera o machucado, si não é um humano desprezível, então não deve machucá-lo… E nem quer para ser sincero.
Desde que essa moita maldita tivera lhe dado um nome e passado a cuidar de si, depois daquele acidente desgraçado, com aquela filha de uma grande puta, seu coração tem ficado estranho na presença do menor, inclusive tem que perguntar ao mesmo sobre isso.
-Oe..? Deku..? - chamou pelo mesmo em um sussurro, o vendo se remexer um pouco porém, nada de acordar, sério isso!? Justo quando precisa de um brócolis para lhe ajudar, o mesmo fica dormindo tranquilamente?
Uma vez tivera quebrado um copo pequeno, o esverdeado lhe disse uma vez que era uma "xícara", o mesmo estava dormindo quando isso ocorreu e acordou desesperado, agora que está NO PÉ DO OUVIDO DESSA MOITA, o mesmo não acorda.
-Deku… Qual é… Eu preciso de você… - mais uma vez levou sua mão até o seu membro por cima da calça, depositando outro aperto ali, suspirando arrastado logo em seguida.
Se aproximou um pouco mais do menor, sentindo melhor o seu cheiro adocicado, suas bochechas estão um pouco quentes agora, não sabe direito o que é isso mas, acontece toda vez que tem esses “ataques” do cio. Viu o outro se encolher, o mesmo acordou? Soltou o ar arrastando ao dar outro aperto em seu membro, com calma enfiou o nariz na cabeleira verde alheia, inalando o cheiro doce do mesmo.
-K-K-Kacchan..? - sentiu sua mente dar um leve rodopio, ok, ok, isso nunca aconteceu antes, definitivamente está ficando louco!
-Deku… Hoje está mais intenso do que o normal… Por favor, me ajuda…- se afastou um pouco do menor, para conseguir fita-lo melhor, em seguida o mesmo virou ficando de frente para si, o rosto dessa praga está todo vermelho.
-V-Você já tentou se a-a-aliviar sozinho? - soltou o ar irritado, não está na cara que fazer aquilo sozinho não está dando certo?
-Já! Desde de quando você me ensinou mas… Não está dando certo… - se aproximou novamente do esverdeado, colando sua testa na do mesmo, ficando com ambos os olhos bem fixos um no outro -Deku… - chamou pela moita em um sussurro, vendo o mesmo se arrepiar por completo, isso é um bom sinal?
-E-Eu disse que faria aquilo, só uma vez - o mais baixo disse firme, ou melhor, tentando parecer firme, que idiota! Isso fez um sorriso de canto surgir em seus lábios.
Subiu a língua vagarosamente pela boca alheia, não sabe porquê fez isso, só deu vontade mesmo, acabou ficando instigado a fazer outra vez ao ver o menor ficar mais vermelho, que aquilo que chamam de “tomate”.
-Só mais essa vez, Deku… - falou um tanto quanto manhoso, não gosta disso mas, só assim que consegue convencer essa moita.
-Tá bom… - o mesmo disse soltando o ar derrotado, 1 a 0 para si!
(...)
-Kacchan! Kacchan, vem aqui! - a voz do arbusto ecoou do andar debaixo, o que será que o mesmo quer dessa vez? Estava cochilando cacete! Levantou-se da cama do menor irritado, não se importando em fazer bagunça ou não, passou a ir em direção às escadas a passos pesados.
-O que foi agora!? - questionou irritado enquanto descia as escadas, assim que chegou no final, viu um esverdeado um tanto quanto… Tenso?
-Volta pra sua forma animal, rápido! - ergueu uma das sobrancelhas confuso, do nada assim?
-Han..? Por que? - passou a caminhar em direção ao menor, que está sentado no sofá, balançando uma das pernas freneticamente.
-O Eijiro está vindo aqui te ver! - sério isso!? Aquele espeto não podia simplesmente ter lhe esquecido? Por que isso de uma hora para outra!?... Humanos…
-Por que isso do nada? - perguntou cruzando os braços irritado, estava tudo tão tranquilo, sua paz pelo visto nunca pode ser longa.
-Lembra que eu disse a ele, que podia vir aqui te ver se ele quisesse? - imediatamente chocou sua palma da mão direita na sua testa, TINHA QUE SER O ARBUSTO!
-Deku… - retirou a mão de testa e fitou o menor, vendo o mesmo engolir seco, irá fazer esse brócolis se arrepender de ter feito aquilo.
Não tem nada contra o ruivo, até gosta do mesmo mas, ficou meio receoso depois que aconteceu aquele acidente. Sabe que o espeto não tem culpa de nada, porém, não irá ignorar seus instintos, passou a baixar a calça preta de moletom que está vestindo, recebendo um protesto do esverdeado em seguida.
-O-O-O que você está fazendo!? - voltou sua atenção para a moita a sua frente, o vendo com o rosto todo rubro, esse ser vai desmaiar já, já.
-Cortando um frango!... Estou tirando a roupa arbusto! O que acha que estou fazendo? - viu o outro fazer uma carinha irritada, isso não lhe deixa nem um pouco com medo, quando o menor faz isso fica parecendo um coelhinho.
-M-Mas, p-por quê? - revirou os olhos e continuou a retirar a calça, após retirar a peça por completo a jogou no chão sem se importar, não gosta muito de usar roupas mas, está começando a se acostumar.
-Não estou afim de estragar as roupas que você comprou pra mim… - falou baixinho porém, audível, um sorriso largo surgiu nos lábios do menor, fazendo seu coração palpitar rapidamente, igual das outras vezes que o outro sorriu assim.
Ignorou essa aceleração esquisita e voltou a se despir, retirou a cueca box sentindo um alívio enorme preencher seu corpo inteiro, prontamente abanou a cauda alegremente, usar roupas é igual usar uma coleira para si.
Logo em seguida já estava menor e com quatro patas, faz um tempo que não fica assim, sentiu até falta. Ouviu um suspiro de alívio por parte do esverdeado, o fitou confuso em seguida, nunca entende esse arbusto.
Observou o mesmo levantar do sofá e apanhar as roupas que tivera largado no chão, em seguida o menor subiu para o andar de cima, provavelmente o mesmo fora guardar as peças. Subiu no sofá e deitou-se em seguida, aguardando a volta do esverdeado, que apareceu pouco tempo depois.
Passou o tempo vendo um filme qualquer com o mesmo, até a campainha tocar e incomodar seus ouvidos sensíveis, sabe muito bem quem é, já dá para sentir o cheiro daquele espeto.
-Já vai! - o arbusto disse se levantando do sofá apressado, indo em direção a porta, a destrancando e abrindo em seguida, revelando um ruivo sorridente.
-Izuku! - viu o ruivo abraçar o menor animado, causando uma certa raiva em si, está com vontade de mandar esse espeto pra puta que pariu agora!
-Como você está? - deitou a cabeça no sofá tentando ignorar ambos, não quer ter que escutar essas baboseiras que as pessoas falam, para parecerem educadas, ou que se importam.
-RIOT! - INFERNO! Olhou em direção da voz, se deparando com o ruivo vindo até si rapidamente.
-O nome dele não é mais esse... - o brócolis disse meio sem graça, se tivesse em sua forma humana, com certeza estaria sorrindo de canto.
-E qual é o nome dele agora? - o espeto questionou sentando no sofá, ficando ao seu lado, passando a fazer carinho no topo de sua cabeça… Ok, vai deixar o mesmo fazer carinho em si.
-Kacchan - o ruivo soltou uma risadinha lhe deixando confuso, o mesmo deve estar rindo do seu nome.
-Achei fofo, fofo demais pra um cachorro do tamanho dele - bufou descontente pelo comentário alheio, FOFO!? POR ACASO TEM ALGO DE FOFO EM SI!?
-Hahaha, é que foi o primeiro que me veio na cabeça - o carinho desceu até o pescoço, fazendo sua cauda balançar, ISSO NÃO VAI LHE FAZER ESQUECER QUE TIVERA SIDO CHAMADO DE FOFO INDIRETAMENTE!
-Você é uma pessoa bem doce e fofa… Não me surpreendo você ter dado um nome assim pra ele - O QUE!? Agora está chamando a sua moita de fofo!? Era só o que faltava! QUEM ESSE ESPETO MALDITO PENSA QUE É!? Que vontade de o morder!
-O-Obrigado -fitou o esverdeado irritado, SÉRIO QUE O MESMO FICOU VERMELHO PRA ALGUÉM ALÉM DE SI!? E por que isso tudo está lhe frustrando?
Antes ignorava praticamente tudo que os humanos faziam ou falavam, por que isso mudou de uma hora para outra? Está estranho desde de quando tivera passado a morar com o arbusto outra vez. Por algum motivo desconhecido confia demasiado no mesmo e também, só quer o ter para si, quer que o ruivo vá embora e lhe deixe sozinho com o mais baixo de novo.
A tarde passou com esse espeto em casa, o mesmo tentou brincar consigo porém, não estava com vontade nenhuma, tentou ficar junto com o esverdeado o máximo que conseguiu mas, no final o ruivo sempre tirava a atenção do menor de si.
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