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História H(L)Ove (Amor de Aquário) - Verão; Jungeun e a ameaça - História escrita por hosiexa - Spirit Fanfics e Histórias
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História H(L)Ove (Amor de Aquário) - Verão; Jungeun e a ameaça


Escrita por: hosiexa

Capítulo 29 - Verão; Jungeun e a ameaça


A notícia chegou a Yerim do pior jeito possível: pelo telefone, e, quando voltei à Loonaville dois dias depois de ter saído pela primeira vez, isto porque Soyeon havia passado este tempo com a futura namorada, Yuqi, na casa dela, fui ao orfanato para pegar meus livros e uma mochila com roupas e tive que ouvir todos os gritos de minha parceira de quarto, que pediu para ir comigo ver a Jo e ficou de birra quando eu disse que era melhor que ela ficasse e, caso precisasse de alguma coisa, invadisse a casa de Kim Hyunjin e Jeon Heejin.

Horas depois, encontrei Soyeon, que estava com tudo arrumado para retornar à faculdade, na frente da casa de Hyejoo, a qual mal consegui olhar, e, no caminho de volta para seu campus estudantil, ela me deixou no hospital de novo.

Haseul levou algum tempo para se recuperar — treze dias para sair do estado crítico em que Kahei a havia encontrado, se eu tiver que ser específica — e isso por conta da sua costela, porque o restante era hematomas e mais hematomas. E eu, que não podia ficar circulando entre as duas cidades porque não tinha mais carona e nem carro, tive que passar os dias seguidos lá, encolhida contra a poltrona de seu quarto, fazendo-lhe companhia e distraindo-a das extrações de sangue para exame que aconteciam diariamente.

Além do fato de que sua avó falecera.

Pois é, como se já não bastasse ter que passar por tudo o que passou até então, recebemos a notícia, logo depois de eu voltar ao Santa Valéria com as minhas coisas, que Nana tinha sofrido um ataque cardíaco, provocado por uma medicação errada, ao qual não sobrevivera. Agora, se a medicação tinha sido trocada por coincidência ou não, nunca saberemos, mas ambas compartilhamos a mesma teoria: Ha Sooyoung.

Aproveitei, também, para estudar para os meus exames enquanto acompanhava Haseul em seu luto — ela sequer pôde sair para ir ao enterro —, tomando as horas do dia em que ela estava desacordada ou na fisioterapia para fazer meus resumos e revisões, e mandá-los por mensagem para Yerim, para caso precisasse.

Depois dos tais treze dias, ela foi liberada sob prescrição médica de uma série de remédios e nós fomos ao cemitério para deixar flores sobre o jazigo de sua avó antes de pegarmos um táxi de volta a Loonaville. Sua carta verbalizada para o último membro de sua família a deixá-la arrancou lágrimas até mesmo do motorista pessoal de Kahei que tinha sido instruído a nos acompanhar e se responsabilizar pelo retorno à nossa cidade, e eu me peguei pensando em muitas de suas palavras no caminho de volta.

"Não há partida para aqueles que permanecerão eternamente em nossos corações," ela disse. "Mas o tempo vai ajudar a transformar a dor da perda em uma uma saudade serena."

Dei-me conta de que, para isso acontecer, a pessoa não tinha obrigatoriamente que morrer. JinSoul não está morta. Mas o luto pelo nosso relacionamento ainda está sendo lentamente processado pelo meu cérebro, mais lentamente do que eu imaginei que seria.

Isso deve-se ao sentimento que borbulha em meu estômago todas as manhãs quando acordo, que me lembra que ainda não está tudo bem, que ainda não há tempo para mim, que Yerim e Haseul continuam à mercê de uma mafiosa maluca que pode acabar conosco a qualquer minuto. Que eu não posso descansar. 

Portanto, continuaria bloqueando qualquer potencial distração até alcançar esse patamar, e focando nos meus objetivos: desvincular minha família de Ha Sooyoung, e entrar numa faculdade.

Agora, estava eu correndo de um extremo da escola ao outro para recolher as cartas de recomendação que meus professores escreveram para anexá-las às minhas inscrições universitárias, minutos depois de ter acabado o último exame do dia, o de Inglês. O de Geografia seria daqui dois dias e o de História na Sexta-Feira.

Estava prestes a adentrar a biblioteca estudantil para usar o computador e mandar alguns e-mails quando ouvi meu nome ser gritado por uma voz rouca e forte, vinda de trás de mim.

Parei e me virei, vendo o corpo de Son Hyejoo correr em minha direção para me alcançar, tentando recuperar o fôlego ao fazê-lo, um saco preto longo e estreito em seus braços.

— Hye? — Franzi o cenho, confusa com sua ação.

O tempo extra de finalização de exame tinha acabado quase vinte minutos atrás, o que significa que ela tinha me procurado por todo esse tempo, e se o tinha feito, coisa importante era.

— Tentei te encontrar na sala da Senhorita Kavanagh, mas ela disse que você já tinha ido embora. Quase pensei que tinha te perdido, — respirou fundo mais duas vezes e engoliu o sorriso amarelo que estava tentando segurar. — Olha, eu não sei o que aconteceu entre vocês porque a JinSoul se recusa a falar e até a Chae está magoada demais com o silêncio de vocês para fazer alguma coisa, mas-

— Não é meu lugar te dizer o que aconteceu, Hyejoo, — chamei-lhe atenção, tentando lembrar os gestos corretos para as palavras. — Se JinSoul não quer falar, então eu acho-

— Eu sei, — ela interrompeu. — Não é por isso que estou aqui. A Yerim não está me ignorando e quando eu tentei falar com ela hoje mais cedo... Acho que ela fingiu não ter visto.

Suspirei. Essa situação também estava começando a pesar nas minhas costas.

— Não é como você está pensando, 'tá bom? Yerim só está tendo um tempo difícil, ela precisa lidar consigo mesma antes de abrir as mãos para qualquer outra coisa.

Aconselhada a retrair-se e esperar mais uma vez, a Son assentiu, levando alguns segundos para digerir minha frase e levantando o braço em seguida, o saco sendo oferecido a mim.

— Você pode entregar a ela, por favor? Eu comprei para a formatura, nós três tínhamos combinado de ir combinando.

Incrível. Mais um drama adolescente na minha vida.

Porém, sua ação me fez perceber algo, algo que tinha sido escondido por minha parceira de quarto por tempo demais, e que parecia muito com o que se expunha à minha frente, bem ali: o olhar. O mesmo olhar culpado que Yerim carregava quando me contou sobre seus sentimentos pela nova melhor amiga, a mesma angústia romântica presa no brilho de suas orbes, era o que a feição de Hyejoo me mostrava.

— Você gosta dela, — concluí, finalmente ligando os pontos.

Ela corou e se aproximou, olhando para os lados para conferir se estávamos sozinhas. — Podemos não falar sobre isso aqui?

— Ah, meu Deus, você gosta mesmo dela. Esse tempo inteiro, Yerim tem se afastado porque acha que você a odiaria por te amar, que Chaewon a odiaria, que vocês não a olhariam como antes, quando seus sentimentos são iguais, o mesmos! — Mais uma vez, ela tentou se recolher, sequer reagindo à informação que eu, com o calor do momento, tinha deixado escapar. Foi aí que percebi. — Você sabia, — acusei, — Você já sabia disso, não sabia? Sabia que ela retribuía os seus sentimentos e que por eles estava mantendo distância, e, mesmo assim, não disse nada. Você escolheu ficar calada enquanto ela chorava e se isolava do mundo, Hyejoo!

Sem resposta. Nenhuma palavra saiu de sua boca, nenhum gesto foi feito por suas mãos. Absolutamente nada. Mas a vi engolir o choro, envergonhada demais com minha acusação, com toda a raiva que estava começando a crescer em meu âmago e que minhas expressões mostravam. Ela tinha me deixado furiosa.

— Quer saber? — Explodi. — Vocês são todas iguais, são todas princesinhas egoístas que só sabem olhar para o próprio umbigo! É melhor que você fique bem longe dela!

E saí andando, furiosa, levando o vestido comigo, por mais que quisesse queimá-lo numa fogueira do lado de fora do orfanato. Infelizmente, essa decisão não era minha, mas é claro que iria sugeri-la a Yerim e espero que ela me dê ouvidos uma vez na vida.

Malditas princesas de Loonaville. Maldita cidade. 
 

+++
 

No dia do nosso penúltimo exame, logo quando voltamos, Yerim e eu decidimos deixar o orfanato oficialmente para que Grimes pudesse acolher algumas das órfãs que estavam no sistema esperando por liberação e espaço nos orfanatos do estado, já que tínhamos nossos diplomas de Ensino Médio enviados por e-mail e, sendo maiores de dezoito anos, nossa saída era permitida.

Haseul nos ajudou a levar nossas mochilas e sacolas com objetos pessoais e roupas, que não eram muitas, para sua casa, e liberou espaço em seu guarda-roupa e no armário da sala para que pudéssemos nos instalar.

Todo esse processo, entretanto, seria em vão porque estaríamos indo embora da cidade dentro de um mês, como eu sempre planejei, deixando essa conturbada e ilegal atualidade, prestes a virar passado, para trás.

— Lippie? — Yerim chamou, sua voz vinda da cozinha.

— O que foi? — Gritei de volta.

— Estamos sem creme de leite!

Revirei os olhos e inclinei meu tronco para fora do quarto, de modo que a conseguisse ver na cozinha. — E o que eu tenho com isso?

— Não tenho como fazer o molho branco sem creme de leite!

Grunhi e olhei para Haseul, que estava deitada na cama trocando a lâmpada do abajur.

— Nem vem, foi você que a deixou cozinhar, — acusou, ignorando meu suspiro e devolvendo o objeto para o topo da cômoda. — Já que vai sair, joga isso no lixo para mim, por favor.

Contrariada, peguei a lâmpada inutilizada de sua mão e marchei para a porta, pegando algum dinheiro de dentro da cesta de chaves e gritando que logo estaria de volta porque não estava levando nem celular e nem chave, portanto elas teriam que abrir a porta para mim quando retornasse.

Desci as escadas e atravessei a rua para chegar à mercearia da esquina, onde comprei o maldito creme de leite e três picolés de morango para comermos de sobremesa, mas, ao parar na frente da vitrine de uma pequena loja de decoração para observar os objetos de cerâmica, senti uma sombra das pouquíssimas que circulavam pela rua se aproximar.

De primeira, achei que a pessoa, quem quer que fosse, estivesse observando a vitrine como eu, mas o reflexo que vi pelo vidro foi de um homem alto e todo coberto, com um boné na cabeça e uma máscara de respiração tapando a boca e o nariz, os braços cruzados.

Quando nossos olhares se cruzaram, soube que alguma coisa estava errada e tentei me mover sorrateiramente para sair dali, mas ele foi mais rápido e colou a frente de seu corpo contra minhas costas, algo duro e metálico pressionando meu cóccix.

— Se for esperta, não vai se mexer, — sua voz grossa e insolente sussurrou, mas não era como se ele realmente precisasse dizer isso para eu saber. — Minha chefe manda saudações. Você sabe como é, essa gente importante não pode ficar saindo por aí à toa.

Mais uma vez, pelo vidro, vi um veículo preto que me pareceu familiar demais.

— Que falta de educação, — ironizei, — Ela podia ao menos sair do carro.

Ele apertou meu braço e me chacoalhou agressivamente, enraivado por eu ter mencionado a posição de Ha Sooyoung.

— Eu não brincaria com a sorte se fosse você, bonitinha. A chefe pode até te poupar por ser o cachorrinho de estimação da filha dela, mas acidentes sempre acontecem em bibliotecas públicas com mau supervisionamento, — a biblioteca pública, onde Yerim ia para estudar. — E ainda mais com jovenzinhas condenadas à servidão mafiosa. Engraçado, não é?

Ninguém voltaria a tocar em Haseul; eu tinha prometido a mim mesma.

— O que é que ela quer? — Meu ódio esteve presente em cada sílaba.

— Boa garota, — consegui sentir seu sorriso mesmo sem olhar e tive que segurar o nojo para não vomitar. — Você vai fazer o seguinte: vai voltar para o apartamento em que está escondida com suas amiguinhas e vai entregar isso à Jo, quietinha, — ele enfiou um papel no bolso de trás do meu short. — E vai esperar o carro virar a rua lá da frente para sair daqui, entendeu?

— Eu não sou surda, — murmurei, desaforada, ao ter meu braço apertado pela segunda vez. 

— Mas deveria ser muda, — reclamou, soltando-me e afastando-se de mim. — Até a próxima, bonitinha. 

Fiquei tão concentrada em controlar a minha respiração para não agir guiada pelas emoções e começar a gritar, ou agredi-lo, ou xingar a maldita prefeita, que, quando voltei à mim, já tinha perdido a BMW de vista e meu rosto estava todo molhado, as lágrimas de pura raiva ainda descendo por minhas bochechas. 

Depois disso, fiquei paranoica. Olhei para todos os lados possíveis para ter certeza de que não estava sendo seguida antes de virar cada rua e subi as escadas do prédio de Haseul com tanta pressa que fiquei tonta, tocando mil vezes seguidas a campainha para que atendessem de uma vez. Yerim foi quem abriu a porta, sorrindo de algo que falara com Haseul, e ainda vestia o avental de cozinha que cobria seu sutiã esportivo quando saí. 

Ainda traumatizada, empurrei-a para o lado e tranquei a porta atrás de mim, inclinando-me contra ela para retomar o fôlego.

— Feche as janelas, — disse, olhando para a mais velha entre nós três porque ela era a mais próxima, mas Haseul não se moveu, confusa com minha ordem. — Fecha a merda da janela! — Repeti e ela finamente o fez, levando Choerry a me olhar com estranheza. — As cortinas também.

— Lippie, você 'tá bem? — Yerim franziu o cenho ao perguntar e me seguiu para o sofá, onde sentei e vasculhei meus bolsos à procura do maldito bilhete.

— Ei, — Haseul chamou, aproximando-se de mim em uma mistura de cautela e preocupação. sua mão acariciou meu ombro e seus olhos carregados me fitaram exclusivamente, como se já soubesse o que estava por vir. — O que aconteceu?

— A gente precisa conversar. 

 

(...)

 

Bem, a mensagem que Haseul recebeu fora curta e clara: um lugar, uma data, uma hora, três nomes, e um número de telefone para o qual ela ligou enquanto Yerim e eu escolhíamos um filme para assistir, mas não disse nada sobre quando voltou e se apoiou em mim no sofá, nem mesmo quando eu perguntei, esclarecendo que, sim, eu tinha prestado atenção o suficiente. 

Coincidentemente, ou talvez não tanto assim, a localização era o prédio de uma Editora ao Norte do centro da cidade que estava em reforma, a data era o dia na minha formatura e a hora apenas dez minutos depois do fim da cerimônia; os nomes, como previsto, eram uma mera citação à Haseul, Yerim e eu. Coisa boa é que não podia ser. 

Contamos à Kahei sobre, já que a Oficial Kim estava incontactável por ainda fazer seu papel de policial dupla em seus favores à prefeita, e por isso não podia levantar nenhuma suspeita, mas a chinesa disse que não devíamos nos preocupar com nada, porque tanto o FBI quanto a CIA estavam envolvidos na situação agora — algo a ver com um acordo interestatal que Sooyoung assinara — e não havia chance de qualquer coisa acontecer sem a monitoração deles. 

Na minha opinião, sua resposta não foi tão reconfortante quanto pareceu ter sido para Yerim e Haseul, mas combinamos, as três de nós, que não iríamos mais tocar no assunto até que mais notícias nos alcançasse, e seguimos com a programação inicial do dia: almoço, sobremesa e maratona de filmes. 

No jantar, acabamos com as sobras do almoço e elas foram dormir lá para as umas da manhã, depois do último filme da saga Senhor dos Anéis. Eu, por outro lado, fiquei no sofá mesmo porque ainda não me sentia cansada, e deixei que Haseul dividisse a cama com Choerry porque não seria justo se apenas ela dormisse na sala. 

Entretanto, meu cérebro não parecia querer desligar, acho que pela experiência desta tarde, e eu fiquei por quase duas horas seguidas fitando o teto pálido e vazio do cômodo, com a televisão desligada e meu celular na mesa de centro, quase sem bateria nenhuma.

Eu tinha que fazer alguma coisa. 

Então, em um impulso cheio de teimosia e paranoia, levantei-me, prendi o cabelo e calcei o sapato, pegando a chave do apartamento e fechando a porta, tudo com o maior cuidado do mundo para não fazer qualquer barulho que acordasse as meninas. Usei a saída de emergência para me retirar do prédio, caso algum homem de Sooyoung ainda estivesse de vigia — eram quase quatro da manhã, mas nunca se tem como saber ao certo com essa gente —, e rumei para a casa de Kim Hyunjin, minhas mãos dentro dos bolsos do casaco moletom e o capuz protegendo minha cabeça da fácil identificação.

Quando cheguei na rua, pus-me debaixo das árvores e fiz um esforço maior para chegar ao meu destino pelo jardim traseiro das residências, para que não corresse mesmo nenhum risco. Não me aproximei da janela da cozinha, como Haseul fizera certa vez, e nem do primeiro andar, mas subi numa árvore para alcançar os dormitórios e pulei para dentro de um quarto porque metade da janela, espaço suficiente para eu passar, estava aberto, quase que pedindo para que o usasse.

Gemi quando me impulsionei para dentro e meu joelho doeu graças à cômoda em que batera, ambos os atritos altos o suficiente para acordar a figura que dormia na cama e fazê-la se jogar em cima de mim, imobilizando minhas pernas e sentando sobre meu quadril.

— Jungeun? — A voz era de Hyunjin, por pura sorte, e saiu sonolenta, confusa, e até um pouco afoita, coisa pela qual eu não a culpava porque a situação... Complicada. Seu rosto estava inchado e suas mãos apontavam uma pistola em minha direção, um pijama ridículo com estampa de pão cobrindo seu corpo adulto. — Que merda é esta?

— Abaixa a arma, sua maluca, — sussurrei.

Ela demorou para raciocinar que era mesmo eu ali, mas, ao fazê-lo, pôs a arma em cima do colchão e se levantou, ajudando-me a fazer o mesmo.

— Meu Deus do céu, o que está fazendo aqui? — Espiou os dois lados da vista de sua janela e a fechou, também fechando a cortina, antes de voltar a me olhar. — Alguém te seguiu?

— São quatro da manhã, Hyunjin. É claro que ninguém me seguiu, — eu também tinha tido essa preocupação, mas revirei os olhos para desfazer de sua fala apenas para que ela não surtasse mais. — Preciso que você faça uma coisa.

— Mais do que já fiz? Do que estou fazendo?

— Preciso que você me prometa algo, Hyunjin, — suspirei, mudando o peso de um pé para o outro. — Tenho prioridades aqui que devem ser respeitadas, não importa o quê.

— Entendo, — ela assentiu. — Sinto dizer, Kim, mas você está atrasada, — ao ver minha expressão interrogativa, a policial voltou a falar. — Haseul já veio me pedir a mesma coisa, e eu já lhe dei a minha palavra.

— Não ligo para o que quer que tenha prometido à Haseul. Você não vai cumprir, — é, talvez eu devesse ter pensado na possibilidade de Haseul e sua mania irritante de querer ser a salvadora da pátria à todo momento já ter planejado alguma coisa sobre o assunto, mas isso não me impediria. 

Era melhor que Hyunjin sentasse e me ouvisse ou aí sim teríamos problemas.

Eu iria proteger quem me é importante à qualquer custo.

 


Notas Finais


meu deus cara, falta mais UM capítulo pra história acabar, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

por que é que vocês acham que a hyejoo não falou nada? coitada meu deus a confusão chega até pra ela dfghdfghj e a casa da haseul (outra que só ta fazendo sofrer) que virou motel vghjkvbhj e esse capanga da sooyoung ameaçando a jungeun????? aiai é tanta coisa que acontece que eu fico dfghjfgh

como alguns de vocês já sabem, teremos um spin-off bem curtinho (8 capítulos, no máximo do máximo do máximo) porque não acho que combinaria dar uma continuação aqui mesmo depois do final que vamos ter, acho que as duas fases dessa história carregam climas muito diferentes e precisam ser separadas, portanto... vamos lá ver!

o próximo (e último!) capítulo vai demorar um pouquinho porque eu pretendo escrever o primeiro capítulo do spin-off pra vocês já acabarem essa história com uma ideia do que aconteceu depois do esperado final dfguifghjgh e então trabalharemos para colocar um ponto final na história de sofrimento da pobre jungeun e de todas as outras personagens (menos da sooyoung ne... gente ruim não pode ganhar final feliz, não)!

espero que vocês estejam ansioses tanto quanto eu sdfghdfghdfgh até logo, meus xuxus!


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