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História Hold me Tight - Proteja aqueles que você ama - História escrita por KiitaT - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hold me Tight - Proteja aqueles que você ama


Escrita por: KiitaT

Notas do Autor


Hello~ o/
Peço desculpas desde já pelo capítulo filler, e eu juro que não pretendia que ele ficasse tão grande assim, mas eu acho importante dar vida e profundidade aos personagens secundários, ao invés de apenas dá-los nomes e usá-los pra ajudar ou atrapalhar o casal principal. E convenhamos, né. Namjin é só amor. <3 Sou super apaixonada por esses dois, e escrevê-los é divertido.
Enfim, espero que você goste do mesmo jeito. Próximo capítulo será narrado pelo Yoongi, antes que perguntem. HUASUHASUHSAUH ok, parei agora.
Boa leitura! *O*

Capítulo 11 - Proteja aqueles que você ama


Fanfic / Fanfiction Hold me Tight - Proteja aqueles que você ama

- Namjoon POV -

Suga e eu estávamos jogando cartas com algumas crianças – não exatamente menores de idade, mas eram todos como filhos pra mim – do nosso grupo enquanto esperávamos a chegada do líder da única gangue com a qual ainda mantínhamos uma boa relação. Zico e eu sempre preferimos tratar de negócios pessoalmente; Yongguk já era o tipo de mandar outros fazerem o trabalho sujo em seu lugar. Eu fingia não notar as tentativas mais do que óbvias de Suga de trapacear no jogo, quando anunciaram a chegada de nosso convidado. Pedindo licença, fui recebê-lo no meio do caminho, acompanhado por meu braço direito.

Zico – ou Woo Jiho para os íntimos – tinha uma forte presença dominante. Seus rebeldes cabelos loiros estavam arrumados do jeito habitual: estilizados para cima com gel. Vestia roupas escuras, cheias de rasgos, cortes e spikes; óculos escuros completavam o look, pousando levemente sobre seu nariz avantajado. Dois membros de sua gangue, o flower boy Ahn Jaehyo e a criança com voz e corpo de gigante Pyo Jihoon – também conhecido como P.O – o acompanhavam, mas o gesto não passava de mera formalidade. A parceria entre nossas gangues fora estabelecida anos atrás, e ouso dizer que ela acabara resultando em amizade. Esse fato só se confirmara quando Zico cumprimentou a mim e Suga com um caloroso abraço, enquanto Jaehyo e P.O se misturavam com os nossos membros pelo estacionamento.

- Monster, há quanto tempo. – Zico sorriu enquanto eu nos conduzia para a pequena sala nos fundos, agora completamente desinfetada e livre de qualquer resquício da atividade anterior, tudo graças à Jin e sua mania de limpeza.

- Temos péssimas notícias pra você, Zico. – avisei num tom sombrio, fechando a porta atrás de mim.

- Pois é, eu já imaginava. – o loiro suspirou. – Os boatos correm rápido por essas bandas.

- Então eu imagino que você já saiba que Bang Yongguk declarou guerra contra mim? – indaguei.

- Sim, eu ouvi algo do tipo. – Zico fez uma careta de desaprovação. – Aquele cara só pode ter merda na cabeça. Nós fizemos um trabalho tão bom, só pra ele jogar tudo pela privada.

- Faço de suas palavras as minhas. – Suga comentou, colocando um cigarro nos lábios enquanto procurava o isqueiro.

- O que eu gostaria de você hoje, Zico – intervi, indo direto ao assunto sem rodeios, prendendo a atenção do segundo líder no processo. – era sua total e completa lealdade à mim. Preciso saber que você não vai me virar as costas quando Yongguk te fizer uma oferta melhor.

- E qual seria a sua oferta? – indagou, interessado. – Vou ficar com a parte dele do acordo?

- Você terá uma reserva de vinte e cinco por cento da nossa mercadoria garantida, que será entregue por Suga no local de sua preferência, mensalmente. – anunciei os termos, mantendo o profissionalismo na voz, enquanto assistia os olhos de Zico se arregalarem com o número.

- Monster, você está se sentindo generoso hoje? Devo pedir um carro novo também? – riu.

- Nós até adquirimos um recentemente, mas Suga agiu mais rápido. – brinquei, instigando o interesse do outro.

- É mesmo? Por acaso estão falando sobre aquele clássico que vi estacionado aqui na frente? – com a confirmação de Suga, contei ao outro tudo sobre aquele dia; desde o momento que encontramos o espião de Yongguk – também antigo dono do carro – bisbilhotando em frente ao prédio, até a difícil decisão que tive que tomar. Ao finalizar o relato, a expressão de todos os presentes na sala era sombria.

- É... Yongguk não ficará nada contente com o presente. – Zico comentou.

- É bom que não fique mesmo. – rosnou Suga, tragando o cigarro. – Tomara que isso sirva de aviso pra ele. Nós não somos covardes, e não vamos nos render só porque ele é mais rico e influente.

- Dizem que dinheiro não compra felicidade... Mas pode comprar uma guerra, facilmente. – continuou o líder, como se tivesse um mau presságio. Chacoalhando a cabeça para se livrar de pensamentos ruins, Zico estendeu a mão para mim, que aceitei de bom grado. – Foi um prazer fazer negócios com você, Monster.

- Digo o mesmo. Odiaria ter de meter uma bala na sua cabeça. – brinquei, quebrando o gelo, e recebendo uma gargalhada alta em resposta.

- Qualquer dia desses nós precisamos fazer outra colaboração, Monster. – Zico sugeriu, mudando a conversa para assuntos mais agradáveis. – No último show que você apareceu, a plateia ficou louca com o seu rap.

- Eu adoraria. – sorri, fazendo questão de acompanhá-lo até a saída. – Qualquer dia desses a gente marca. – nos despedimos, e assim que os outros dois se reagruparam com o líder respectivo e foram embora, pude respirar aliviado. Confesso que eu temia perder também essa aliança, mas a amizade entre nós dois parecia mais forte do que o poder ou dinheiro que Yongguk possuía.

- Também já vou nessa. – Suga disse, tomando um último trago de seu cigarro antes de apagá-lo no chão de cimento com o sapato, atraindo minha atenção para si. – A gente se vê amanhã, falou? – com um aceno, observei Suga se afastar até ficar fora de vista. Suspirei, olhando ao meu redor, para o prédio que me servia de refúgio e santuário, e para as pessoas que consegui reunir sob o mesmo teto, apesar de todas as suas diferenças.

De repente o peso da responsabilidade caiu sobre meus ombros como chumbo. Todos ali apresentavam motivos diferentes para recorrerem à vida de crimes e marginalidade. Muitos tiveram uma infância difícil, alguns até mesmo nascendo filhos de criminosos, enquanto outros apenas fizeram escolhas erradas ao longo da vida. Porém, se tinha uma coisa da qual eu me orgulhava, era o modo como eu operava as coisas. Sim, eu era um criminoso como todos os outros, não vou negar. Eu importava drogas da América do Sul e exportava para o resto da Ásia, além de permitir – mesmo que relutantemente – que meu namorado ficasse enfurnado num laboratório de metanfetamina por grande parte do dia. Mas, aqui em Seoul, eu era responsável por uma parte do território, a parte mais marginalizada e precária da cidade. Dentro da minha área de influência, viviam muitos jovens que não tiveram outra escolha a não ser viver uma vida de crimes. Por isso, resolvi tomar como meu dever acolhê-los sob minhas asas e ensiná-los a fazer negócios, ao invés de aterrorizar os demais cidadãos que não tinham culpa da situação. Após recrutá-los, a área da cidade que antes era conhecida como a mais perigosa, acabou se tornando a mais pacífica. Eu acabei me tornando uma espécie de guardião para essas pessoas, chegando a ser ocasionalmente reconhecido por cidadãos que não estavam imersos no mundo do crime. Eu não desejava poder ou autoridade, mas não podia deixar de me comover quando aqueles mesmos jovens – agora reunidos nesse velho prédio abandonado – me acolheram como seu líder.

Essa área da cidade fora planejada para servir de pólo industrial, mas uma crise financeira acabara falindo grande parte das fábricas instaladas ali. Desde então, o território ficara cada vez mais abandonado e consequentemente mais marginalizado, quando as pessoas que moravam ao redor de repente se viram desempregadas. O prédio em que nos instalamos dividia o espaço com galpões, fábricas e armazéns, todos abandonados ou raramente utilizados, o que nos proporcionava a quantidade certa de privacidade para os negócios. Era um prédio sem graça de seis andares, e como servia de estacionamento, não havia nenhuma divisão interna nos pavimentos, apenas colunas que serviam de sustentação, além de uma torre central que abrigava a escada e o elevador que já deixara de funcionar. Por se tratar de um estacionamento, havia pouquíssimas janelas, apenas algumas aberturas estreitas próximas ao teto de cada pavimento para a troca de ar, o que tornava o prédio muito escuro e úmido. A entrada para carros – que também servia de entrada para pedestres – tinha cerca de sete metros de largura, o suficiente para passar dois carros e ainda ter duas calçadas pequenas de cada lado. O túnel era bem escuro e extenso e, no final dele, os antigos proprietários do prédio improvisaram um portão de tela soldada, na tentativa de impedir que outros invadissem e ocupassem o prédio. Obviamente o plano não deu muito certo.

O primeiro pavimento servia de espaço comum para o grupo: no centro ficava uma fogueira improvisada num barril de latão, que sempre se mantinha acesa, rodeada por sofás e poltronas resgatados de lixões e bancos de couro que eram pilhados de automóveis roubados ou abandonados. Espalhados pelo chão de cimento também havia uma mesa de sinuca, uma mesa de pingue-pongue, uma cesta de basquete improvisada e qualquer outro jogo que pudéssemos imaginar. Também era o único pavimento que possuía cômodos, uma pequena sala que antes abrigava os equipamentos de vigilância, acompanhada de um banheiro e vestiário. Nesse espaço de convívio, você encontrava pessoas envolvidas nos mais diversos tipos de atividades: conversando ao redor da fogueira, praticando algum esporte, cochilando, ou até mesmo usando drogas. A única certeza é que sempre havia alguém de sentinela guardando a entrada.

Os pavimentos seguintes serviam de moradia para muitos dos membros da gangue, pois a grande maioria não tinha pra onde ir. O chão era tomado por barracas de todos os tamanhos e cores, além de pequenas cozinhas improvisadas. O único pavimento que era de acesso restrito era o último, pois servia de laboratório para Seokjin. Nele, estavam organizados os mais diversos aparatos necessários para a fabricação de metanfetamina, e o fedor que já impregnara no local era insuportável. Constantemente eu me pegava espiando Jin em ação. Ele e seus assistentes corriam de lá para cá usando seus jalecos brancos, luvas de borracha e máscaras de gás para protegê-los de todo aquele material químico. Acima de seu laboratório, ficava meu local preferido: o terraço. De lá, eu podia me deslumbrar com a vista da cidade; arranha-céus iluminados apontando no horizonte à noite, ou refletindo a luz do sol durante o dia.

 

Subitamente me senti cansado, então mandei uma mensagem para Jin – que estava entocado em seu laboratório por horas – e saí do prédio. Caminhei até o carro que eu deixara estacionado nos fundos do mesmo – uma charmosa picape negra – e me aconcheguei no banco do motorista, sentindo o motor roncar ao girar a chave na ignição. Segui caminho até Gangnam, onde ficava o apartamento que eu dividia com Seokjin. Até eu mesmo ria da ironia às vezes. Veja bem, eu não era pobre. Eu nasci pobre, sim, e podia ter me instalado na parte mais precária da cidade, mas tráfico de drogas gerava lucros dignos de nota. Porém, não era por isso que agora eu me dirigia para a parte mais rica da cidade. Kim Seokjin nasceu no que chamamos de berço de ouro. Apesar de compartilharmos o mesmo sobrenome, nossas famílias não poderiam ser mais distantes. Eu crescera nos subúrbios de Ilsan, lutando contra um pai abusivo e fazendo o meu melhor para cuidar de uma mãe frágil, enquanto Jin estava acostumado com jantares nos restaurantes mais caros e aulas de esgrima, recebendo todo o tipo de mimo sendo o único filho homem entre outras três mulheres, na parte mais nobre de Gwacheon. Ele se mudou para Seoul a fim de cursar medicina na universidade mais prestigiada do país, então prontamente seus pais lhe bancaram um apartamento luxuoso no coração do bairro mais rico da cidade. O que eles nem remotamente sonhavam, era que seu filho caçula abandonara o curso de medicina para fabricar drogas num laboratório clandestino num prédio abandonado e que, além de tudo, ele agora dividia dito apartamento com o namorado e líder da gangue a qual pertencia.

Estacionei o carro na garagem do luxuoso prédio que abrigava nosso apartamento, e já dentro do elevador, apertei o botão para o décimo segundo andar e digitei uma senha para autorizá-lo a subir. Cada apartamento ocupava um andar inteiro do prédio, e o elevador abria direto para um pequeno hall de entrada, portanto cada andar possuía uma senha especifica. Esperei o elevador subir em poucos segundos, pisando na pequena entrada enquanto a luz se acendia automaticamente. Retirei ali os meus sapatos enquanto digitava uma segunda senha para abrir a porta da frente. Segurança nunca era demais, principalmente quando se possuía inimigos espalhados por toda a cidade. Do outro lado da porta, havia uma sala grande o suficiente para abrigar ótimas festas, com pé direito duplo, sendo a parede oposta à entrada completamente tomada por janelas, o que proporcionava uma linda vista da cidade. Ao lado esquerdo da sala, ficava uma espaçosa cozinha acoplada à sala de jantar, que por sua vez eram separadas da sala por uma extensa porta de correr, que deixávamos aberta na maior parte do tempo. Ao lado direito, ficava a biblioteca que também servia como escritório, e uma escada levava ao mezanino que abrigava os quartos. Havia uma suíte máster ao final do corredor, e outras duas suítes menores, uma de cada lado, que serviam como quarto de hóspedes. Todo o apartamento era decorado com os mais caros e refinados móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, em tons neutros de bege, cinza e preto. Passando pela porta, fui recebido animadamente por nossos cachorros, Rapmon e Jjanggu. Ambos foram adotados das ruas, eram pequenos o suficiente para habitar um apartamento, e nenhum possuía pedigree. Eu estava certo de que Rapmon possuía parentesco com os pastores suíços, devido à sua pelagem branca e orelhas em pé. Já Jjanggu eu não sabia dizer, mas se tivesse de chutar, diria que seus pelos brancos e encaracolados e orelhas caídas remetiam à raça poodle. Fiz uma festa com ambos, procurando dar igual atenção aos dois, enquanto os conduzia até a cozinha. Enchi seus potes com ração da melhor qualidade e, enquanto eles se ocupavam comendo, retornei à sala e me joguei pesadamente no sofá de couro negro, procurando algo para assistir entre os inúmeros canais da TV a cabo.

Estava passando um filme de ação qualquer quando meus olhos se tornaram pesados demais para mantê-los abertos. Eu não sabia quanto tempo havia se passado quando acordei novamente ao som de teclas sendo digitadas na porta da frente e dois cachorros carentes indo atendê-la. Permaneci deitado no sofá, observando com olhos entreabertos Seokjin pegando ambos no colo e mimando-os sem parar, enquanto fechava a porta atrás de si com o pé. Dando um último abraço de urso nos cães, ele os libertou e veio em minha direção, exaustão estampada em suas feições bonitas. Encolhi minhas pernas para que ele se sentasse no espaço restante, observando-o enquanto ele se ajeitava, jogando a cabeça para trás e apoiando a nuca no encosto do sofá, olhos fechados.

- Dia difícil no laboratório? – perguntei, pondo-me de pé para que pudesse ficar diretamente atrás dele no sofá, começando a massagear seus ombros e pescoço, na tentativa de me livrar da tensão ali instaurada. Recebi um gemido de satisfação em troca, o que me levou a colocar ainda mais pressão na massagem.

- Você não tem ideia. – mais um gemido escapou de seus lábios grossos quando apertei um nó particularmente tenso em seu ombro. – E as coisas com Zico? Já se acertaram?

- Sim, sem problema algum. – assenti, trabalhando num nó mais difícil em sua nuca. – Zico e eu somos amigos. Eu sabia que ele não me decepcionaria. – Jin apenas resmungou uma confirmação em resposta, e ficamos em silêncio por alguns minutos. Aparentemente satisfeito, Jin segurou minhas mãos nas suas e abriu os olhos.

- Eu preciso de um banho. Quer vir comigo? – sugeriu, abrindo um sorriso travesso. Sorri em resposta, me inclinando para que eu pudesse plantar um suave beijo em seus lábios macios. Jin levantou-se do sofá e me conduziu pela mão, subindo as escadas e indo até a suíte no final do corredor. Chegando ao banheiro, ele não hesitou em começar a me despir, me inundando com beijos calorosos no processo. A cada peça de roupa removida, novas cicatrizes eram expostas no meu corpo. Senti os lábios de Seokjin beijar cada uma delas: o ferimento de bala no meu ombro esquerdo, as três facadas no meu abdômen, a queimadura de óleo quente do lado direito do meu corpo, o vergalhão de aço que havia atravessado uma de minhas coxas. Quando terminou, eu estava completamente despido e vulnerável diante dele, tanto fisicamente quando emocionalmente. Envolvi seu rosto com as mãos e beijei-o de forma ardente, sentindo nossas línguas batalharem por dominância. Esgueirei uma de minhas mãos para debaixo da sua camisa, tentando removê-la, mas Jin afastou minha mão com um tapa e me direcionou para a banheira. Ele me fez sentar dentro dela enquanto a banheira se enchia de água quente. Quando o nível da água estava de seu agrado, Seokjin fechou a torneira e agachou-se ao meu lado, começando a me ensaboar com o auxílio de uma esponja, fazendo movimentos leves e demorados. Fiquei parado por alguns instantes, me aproveitando de seus cuidados, mas logo me tornei impaciente e segurei sua mão, interrompendo-o.

- Entra aqui comigo. – pedi, liberando espaço na banheira que era espaçosa o suficiente para nós dois um ao lado do outro. Suspirando em derrota, Jin ficou de pé e me proporcionou um pequeno show enquanto se despia. Seu corpo era magro, mas possuía músculos levemente definidos; seus ombros largos e peito sólido faziam um belo contraste com sua cintura fina e pernas torneadas. Sua pele era clara e imaculada, livre de cicatrizes, ao contrário da minha. Uma vez que estava completamente nu, Jin pediu para que eu me deslocasse um pouco para frente, e se posicionou com cuidado atrás de mim, me envolvendo em seus braços. Em seguida, pegara a esponja que jazia esquecida na lateral da banheira e retomara o trabalho de ensaboar meu peito e abdômen. Eu e Jin estávamos juntos há mais de dois anos. Ele se tornara uma das pessoas mais importantes da minha vida, senão a mais importante, e quando ele demonstrava tamanho carinho e cuidado como agora, eu me pegava imaginando como ficaria devastado se o perdesse.

- O que te preocupa, Namjoonie? – ele perguntou, sua voz suave fazendo cócegas na minha orelha, e até ele me direcionar aquela pergunta, eu não havia percebido que meu cenho estava franzido e meus músculos tensos sob seu toque. Imediatamente relaxei, procurando confortá-lo.

- Não é nada, Jinnie. – assegurei, fazendo leves carícias em sua coxa. Jin não pareceu convencido. Ele deixou a esponja cair de qualquer jeito na água e virou meu rosto para que pudesse encarar meus olhos.

- Eu te conheço, Namjoon. Não adianta mentir pra mim.

- Não estou mentindo. – suspirei, derrotado. – Eu só... Só estou pensando na merda em que nos metemos.

- Na merda que Suga nos meteu, você quer dizer. – ele corrigiu.

- Ele não tem culpa, Jin. Você sabe disso. – coloquei uma de minhas mãos para trás para lhe afagar a nuca. – Na verdade, foi Yongguk quem nos provocou primeiro. Não duvido nada que ele tenha planejado aquilo tudo. Infelizmente, nós mordemos a isca, e agora tudo anda de acordo com seus planos.

- Realmente, isso seria típico dele. – concordou. – Mas você é forte, e um bom líder. Eu confio em você pra resolver isso o mais rápido possível. O que te aflige tanto?

- Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com você. – admiti, recebendo uma leve risada em resposta.

- Aigoo, como é romântico. – Jin zombou, dando uma leve mordida em meu maxilar. – Não se preocupe, Namjonnie. Você não se livrará de mim tão fácil quanto pensa. Eu pretendo te importunar por muitos anos ainda.

- É mesmo? – me virei de frente para ele a fim de me posicionar sobre seu colo, invadindo sua boca com um beijo quente e cheio de desejo. Cansado de brincadeiras, saí da banheira e o direcionei de volta para o quarto, deixando um rastro molhado atrás de nós, sem me importar com mais nada além dos lábios e toques de Seokjin. Naquela noite, todo o apartamento fora inundado com os sons de nosso amor. Naquela noite, eu fizera uma promessa para mim mesmo.

Eu manteria Seokjin protegido, e que se fodam as consequências. 


Notas Finais


Vocês acharam que eu ia escrever smut, né? ( ͡° ͜ʖ ͡°)


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