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História Hold me Tight - Um dia tudo desmorona - História escrita por KiitaT - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hold me Tight - Um dia tudo desmorona


Escrita por: KiitaT

Notas do Autor


Olá de novo! Tudo bom com vocês? <3
Waah, acabei de ver que a fanfic já tem mais de 80 favoritos. *OOOO* Vocês são uns lindos, sabia? Titia ama todos vocês. ♥
Anyways, pra quem tava com saudade do Jin e do Nam (tipo eu), esse capítulo é pra você. UHSAUHASUAS
Só uma coisa que eu acho que devo avisar. Esse cap tem morte de personagem, então se você é sensível com esse tipo de coisa... talvez seja melhor pular algumas partes. ):
Sem mais delongas, boa leitura. :3

Capítulo 18 - Um dia tudo desmorona


Fanfic / Fanfiction Hold me Tight - Um dia tudo desmorona

- Seokjin POV -

Tardes livres e preguiçosas como esta eram as minhas preferidas. Meu trabalho no laboratório havia sido concluído esta manhã, o que significava que eu tinha o resto do dia pra passar com a pessoa mais importante da minha vida. Nós estávamos na área comum do estacionamento, ocupando um dos sofás mais reclusos, longe de todo o barulho das outras crianças. Namjoonie estava deitado com a cabeça no meu colo, tinha os olhos fechados e um pequeno sorriso contente que puxava seus lábios enquanto meus dedos emaranhavam-se nos seus fios prateados. Era esse tipo de situação que me deixava tão nostálgico; eu sentia saudades da época em que nos conhecemos, época em que era tudo mais simples, apenas ele e eu contra o mundo, época onde não havia rivalidade entre gangues e ameaças de guerra. Esse era um dos momentos que eu gostaria de congelar e viver para sempre, como num conto de fadas. Antes que eu pudesse verbalizar tais desejos, fui interrompido por um dos sentinelas vindo em nossa direção.

- Rap Monster. – chamou, atraindo a atenção do líder imediatamente, que colocou-se numa posição sentada e tensa. – Tem um tal de Park Jimin no portão. Devo deixá-lo entrar?

- Ah, sim. – ele riu, aliviado. Eu sabia que ultimamente seus nervos estavam à flor da pele, esperando um ataque surpresa a qualquer momento. – Pode deixar.

O sentinela fez uma breve reverência e voltou à seu posto, dando o sinal de ‘liberado’ para seu parceiro. Pude ver a figura pequena de Jimin praticamente saltitar em nossa direção, mas logo atrás vinha um garoto que eu não reconhecia. Ele era alto, talvez tão alto quanto eu, seus cabelos negros arrumados elegantemente para o lado e fazendo um contraste perfeito com a pele clara. Ele era narigudo e tinha cara de poucos amigos, mas fora isso, era bem bonito.

- Namjoon-hyung! Seokjin-hyung! – Jimin cumprimentou, a voz alegre como sempre, seus pequenos olhos desaparecendo conforme sorria. – Há quanto tempo.

- Eu que o diga, né? – levantei-me do sofá para prendê-lo num abraço de urso. Namjoon apenas abriu um de seus sorrisos radiantes, covinhas à mostra e tudo. – O que você faz aqui? – perguntei, conduzindo-o para sentar-se no sofá ao meu lado.

- Suga me disse que você estava com saudades, então eu vim. – disse um pouco acanhado, mas sem perder o sorriso. – Hm... cadê ele? – perguntou curioso, olhando em volta.

- Ele disse, é? – ri debochado. Eu precisava ter uma conversinha com Suga depois. – Ah, ele foi fazer algumas entregas. Daqui a pouco ele volta.

- E você, quem é? – perguntou Namjoon ao garoto que veio acompanhando Jimin, gesticulando para que ele ocupasse a poltrona ao lado do amigo.

- Jungkook. – respondeu seco, cruzando os braços e nos encarando ao se sentar. Franzi o cenho.

- Kookie-ah, não seja tão rude. – Jimin ralhou, batendo no joelho do amigo, que por sua vez apenas deu de ombros. Namjoon riu.

- O que te traz aqui? – perguntei ao garoto, encontrando seu olhar com um duas vezes pior, analisando-o dos pés à cabeça.

- Eu vim ver que tipo de lugar é esse que Jimin frequenta. – respondeu, aparentemente sem se deixar afetar por mim. – E impedi-lo de se machucar.

- Machucar? – houve uma pausa constrangedora, mas logo eu e Namjoon caímos na gargalhada. Jungkook apenas fez uma carranca, sem entender o motivo da piada.

- Por favor, perdoem-no. Ele não sabe o que fala. – Jimin interviu, coçando a nuca. – Jungkookie é realmente superprotetor, não consegui impedi-lo de vir junto.

- Nah, sem problemas. – Namjoon assegurou-lhe, sorrindo. Revirei os olhos. Por que ele precisava ser o senhor boas maneiras o tempo todo? – É bom que conhecemos seus amigos, Jiminie.

- Eu me sinto ofendido. – brinquei, colocando a mão sobre o peito em falsa indignação. – Você acha que nós somos o quê? Algum tipo de gangue que sai por ai roubando bolsas de velhinhas e doces de crianças?

- Não, eu acho que vocês fazem bem pior. – respondeu com a voz pingando veneno. Ah, esse moleque insolente. Mais uma dessas e eu precisaria lhe dar uma lição.

- Há, esse garoto tem colhões. – Namjoon riu ainda mais, olhando-o de forma apreciativa. – Tem certeza que não quer fazer parte do bando, guri?

- Deus me livre. – uma voz rouca e arrastada exclamou ao nosso lado. Suga. O loiro trocou acenos discretos com o líder e sentou-se no sofá que estava diretamente à nossa frente. – Por que tá aqui, Jimin? – perguntou ao acender um cigarro, aparentemente ignorando o segundo convidado de propósito.

- Você disse que Jin-hyung sentia minha falta. – respondeu pela segunda vez naquele dia, suas orelhas tomando um tom adorável de rosa.

- Eu não pensei que você fosse levar à sério. – Suga disse de forma casual, senão um pouco rude, enquanto tragava o cigarro. Pude notar os olhos de Jimin adquirirem um tom magoado por alguns segundos, por isso me senti na necessidade de intervir.

- Mas estou feliz que levou. Porque eu realmente estava me perguntando onde você tinha se metido, Jiminie. – sorri ao lhe bagunçar os cabelos. – Me perdoe por não poder ir na sua apresentação de dança. Eu gostaria muito de ter ido, mas estava ocupado com o trabalho.

- Tudo bem, hyung. Nem sabia que Suga tinha mencionado isso pra você. – o baixinho olhou de soslaio para o loiro, que apenas deu de ombros. – Você trabalha com o quê?

- Eu faço drogas. – respondi naturalmente. Os dois garotos me olhavam atônitos; Namjoon apenas abafou um risinho e Suga escarneceu.

- O quê? – Jungkook perguntou, claramente tentando saber se ouvira direito.

- Isso mesmo que vocês ouviram: drogas. Metanfetamina, pra ser mais exato.

- Que porra... Eu sabia. Eu sabia que vocês eram perigosos. – Jungkook se levantou, virando-se para o amigo com fogo nos olhos. – Jimin-ah, esse é o tipo de amigo que você quer ter?

- Jungkook, se acalma. – ele pediu, puxando o braço do mais novo para que ele se sentasse novamente. – Eles são boas pessoas.

- Eles não são boas pessoas, Jimin. Eles são gangsters! – brandiu o mais alto, lutando para soltar o braço do aperto do outro.

- Guri, será que você poderia tirar a cabeça do rabo por um segundo e parar de agir como um adolescente em crise? Essa merda tá me irritando já. – rosnou Suga, dando um último trago no seu cigarro e jogando a bituca no chão.

- Cala a boca, Suga! Foi você quem criou esse problema pra começo de conversa. – Jungkook brandiu, bufando de raiva, elevando-se sobre o loiro.

- Problema? O único problema que eu vejo aqui é você. – Suga levantou-se do sofá onde estava sentado, encostando seu peito contra o de Jungkook como dois galos prontos pra brigar. Exasperado, Jimin correu até eles, tentando apartar a briga sem sucesso. Ao meu lado, Namjoon apertava a barriga de tanto rir.

- Você tá adorando o show, né? – perguntei, não conseguindo conter algumas risadas.

- E como. – Namjoon sorriu, secando as poucas lágrimas que surgiram com a crise de risos, lutando para respirar normalmente. – Você acha que eu devo separar a briga?

- Não, deixa que eu faço. Eu sou melhor nisso de qualquer forma. – pisquei pra ele ao me levantar, segurando a nuca de cada um nas mãos e batendo suas cabeças juntas. – Yah, seus moleques! Parem com isso. – ralhei, sendo tomado pela mãe espiritual que eu tinha dentro de mim. Jungkook apertava a cabeça, dolorido e confuso, enquanto Suga parecia prestes a xingar meus antepassados. Coloquei o indicador sobre seus lábios e fuzilei-o com o olhar. – Suga, para de dar corda pra esse pirralho. Você é mais velho, devia servir de exemplo pros seus dongsaengs. – ao ouvir minhas palavras, Jungkook começou a rir, mas calei-o com o mesmo olhar que direcionara ao loiro momentos antes. – E você, seu pivete. Acho bom ter mais respeito com seus hyungs. Nós somos boas pessoas sim, independente da profissão que escolhemos. E você não é dono do Jiminie pra ditar com quem ele pode ou não pode fazer amizade. – cruzei os braços, fuzilando ambos até que os dois começassem a sentir vergonha de si mesmos. – Agora sentem-se e fiquem quietos, senão eu mando os dois se abraçarem como pedido de desculpas. – ameacei num tom que dizia que eu não estava de brincadeira. Levando minhas palavras à sério, ambos sentaram-se e desviaram os olhares para o chão. Até Jimin sentou-se, tomado de surpresa pela minha representação perfeita de uma mãe autoritária. Sorri em triunfo, tomando meu lugar ao lado de um Namjoon que parecia extremamente excitado.

- Nossa, Jin-hyung. Eu realmente não conhecia esse seu lado. – Jimin comentou depois de um tempo, parecendo impressionado.

- Tem muita coisa sobre a gente que você ainda não conhece, Jiminie. – sorri brincalhão, mas antes que pudesse provocá-lo um pouco mais, uma comoção deu-se início na entrada do estacionamento. Namjoon levantou imediatamente, andando em passos largos até lá.

- Tirem esses dois daqui! – o líder ordenou quando se aproximou o suficiente da confusão, apontando para Jimin e Jungkook. Várias pessoas haviam se reunido ao redor de algo que eu ainda não conseguia distinguir, soltando exclamações e gritos histéricos que eu não conseguia entender. Meu coração batia forte dentro do peito, a voz no fundo de minha mente tentando me avisar que algo tinha dado muito errado. Levantei-me incerto do sofá, meu sangue congelando quando ouvi um grito em específico.

- Alguém chame um médico!

Minhas pernas começaram a agir antes mesmo do meu cérebro. Corri até a aglomeração, mal registrando Suga levantar-se logo atrás e tomar os dois garotos pelo braço, levando-os para longe. Quando cheguei perto o suficiente, tendo que acotovelar algumas pessoas pra fora do meu caminho, tudo que vi foi sangue. Estatelado no chão, sangrando profusamente devido à um ferimento de bala, estava Wonwoo. Minha mente entrou em pane por um segundo, tentando entender a causa de seus ferimentos, mas então me lembrei. Wonwoo era um dos novatos, mas ansioso para provar seu valor ao nosso líder, tomara o cargo de traficante, sendo nosso intermediário com os clientes. Hoje era seu dia de sair nas ruas, vendendo nossa mercadoria. Ele provavelmente havia sido atingido enquanto trabalhava. Só havia um nome por trás disso: Bang Yongguk.

- Eu preciso de uma maca! – gritei, sendo atendido prontamente por Wheein, uma de minhas assistentes. Fiz uma anotação mental para recompensá-la por sua iniciativa e reflexos rápidos, e com sua ajuda, coloquei o garoto sobre a maca improvisada. Ouvi Namjoon gritar ordens para os outros, alguns para se afastarem, outros para me ajudar, mas tudo soava abafado e distante. A única coisa que eu conseguia focar no momento era o garoto cuspindo sangue à minha frente. Com a ajuda de quatro rapazes fortes que agora carregavam a maca, subimos as escadas que nos levariam até meu laboratório, onde eu também tinha um pequeno consultório médico montado ao fundo, recluso e protegido. Amaldiçoei mais do que nunca o elevador defeituoso, sabendo que cada segundo desperdiçado para subir cinco lances de escada deixava o garoto mais próximo da morte. Eu não permito uma coisa dessas, pensei. Você é jovem demais pra morrer, Wonwoo.

Quando finalmente chegamos ao andar desejado, arreganhei a porta sem cuidado e corri apressado para os fundos, a fim de preparar a cama de hospital para o garoto, enquanto Wheein ficava pra trás e segurava a pesada porta de chumbo para os outros passarem. Pedi para que eles nivelassem a maca com a cama enquanto eu e minha assistente transferíamos Wonwoo da forma mais eficiente. Feito isso, enxotei os demais sem nem ao menos agradecer-lhes. Com uma tesoura, cortei a camisa do garoto e reparei que havia mais de um ferimento: um na costela e outro bem no meio do peito. Coloquei luvas de borracha com as mãos trêmulas, respirando fundo na tentativa de estabilizá-las. Percebendo meu nervosismo, Wheein apertou-me levemente no ombro, me estendendo o bisturi com um olhar que transbordava confiança. Coloquei uma máscara sobre o nariz e peguei o bisturi de sua mão, me sentindo um pouco melhor.

Decidi começar com a bala alojada nas costelas. Abri um corte grande o suficiente para me garantir acesso com o bisturi, assistindo o sangue escorrer em filetes pela abertura. Logo minha assistente limpava o local com uma gaze, impedindo que o sangue acumulasse e atrapalhasse meu trabalho. Engoli em seco, parando pra ouvir a respiração molhada e sôfrega de Wonwoo. Eu não tinha muito tempo. Com uma pinça, comecei a procurar pela bala. Quando a encontrei, alojada profundamente em seus órgãos, segurei-a firme entre os dentes da pinça e comecei a puxar devagar. Quando estava quase saindo, eu devia ter perfurado alguma coisa, porque o garoto começou a ter espasmos e a engasgar com o próprio sangue. Wheein fez o melhor que pôde para virar sua cabeça de lado e impedir que morresse sufocado, mas ele já caminhava para a morte de qualquer forma. Depois de alguns espasmos finais, seu corpo ficou completamente rígido, seus olhos vidrados encarando o nada. Eu falhara em salvar sua vida.

Coloquei os equipamentos ensanguentados na bandeja metálica ao lado da cama, retirando as luvas com dedos trêmulos assim como as colocara, amassando-as numa bola e jogando na lata de lixo. Me afastei da cama, correndo as mãos pelos cabelos, me sentindo completamente derrotado e devastado. Passei pela pequena aglomeração que se formara na porta, trombando em alguns ombros para abrir passagem. Subi o último lance de escadas, aquele que me levaria ao terraço, encontrando ali uma figura loira e franzina, apoiado no parapeito do prédio de costas para mim, fumaça de cigarro escapando de seus lábios.

- Sabe – chamei, imitando sua posição enquanto puxava a máscara para o queixo. – um desses viria a calhar agora.

- Ele morreu? – Suga perguntou ao me estender o maço de cigarros. Coloquei um entre os lábios e aceitei que ele o acendesse pra mim com o isqueiro.

- Sim. – respondi depois de uma longa tragada, soltando a fumaça numa expiração lenta e fraca. – Pra onde Namjoon foi?

- Cuidar do problema. – respondeu simplesmente, tragando seu próprio cigarro enquanto contemplava o pôr do sol que agora coloria o horizonte. Ele não precisava dizer mais nada; eu sabia que um ataque como aquele não iria ser deixado de lado. Namjoon iria atrás de um acerto de contas, sem dúvida.

- E os garotos? – indaguei, me referindo à Jimin e Jungkook.

- Mandei ambos pra casa assim que a entrada foi liberada. Jimin queria ficar e ajudar, mas eu não permiti. Jungkook foi rápido em arrastá-lo pra fora.

Ri seco, sem vida. – Imagino que sim.

Ficamos alguns momentos imersos num silêncio pesado, ambos com a cabeça cheia de pensamentos enquanto enchíamos nossos pulmões com nicotina. De repente o loiro soltou uma risada de escárnio, como se lembrasse de algo engraçado. Olhei pra ele, inquisidor.

- Wonwoo costumava ter muito medo de mim. Sempre me saudando e me chamando de senhor como se eu fosse algum general. Eu nunca entendi o porquê. – explicou, apagando a bituca do cigarro no parapeito e acendendo outro logo em seguida.

- Porque você sempre mantém as pessoas à uma distância segura de si mesmo, nunca dando oportunidade pra elas te conhecerem melhor. – fiz uma pausa, e antes que pensasse melhor e desistisse, acrescentei. – Assim como você faz com Jimin.

- O que isso tem a ver? – rosnou, irritado pela mudança súbita de assunto.

- O garoto gosta de você, Yoongi. – comentei numa voz suave, ignorando suas caretas. – Você precisa derrubar essas barreiras que construiu em volta de si mesmo, e deixá-lo se aproximar.

- Tá falando sério, Jin? – ele me encarou, exasperado, fazendo um gesto genérico na direção do andar de baixo. – Depois da merda que acabamos de presenciar, você diz isso?

- Você não pode deixar esse tipo de coisa interferir, Suga. Dessa forma você só tá criando desculpas. – me virei para encará-lo de frente. – Você acha que Namjoon não tentou me afastar milhões de vezes pelo mesmo motivo? Sim, eu sei que nossa vida é uma merda. Eu sei que é perigoso, eu sei que as chances de alguém sair machucado são muito grandes. Mas isso não pode ficar no caminho. – Suga parecia pronto pra rebater, mas levantei a palma para impedi-lo. – Me deixe terminar, por favor. Escute com bastante atenção, porque eu só vou dizer isso uma única vez. Eu me importo com você, Min Yoongi. Eu me importo com a sua felicidade, e posso ver como você está sofrendo com esse conflito interno. Eu sei que você só quer protegê-lo, mas lembre-se que ele foi o motivo de nós estarmos enfiados até o pescoço nessa merda toda. Então, quer você queira ou não, ele já está envolvido. Se Jimin sente que pode aguentar toda essa barra que é se relacionar com você, então deixe-o.

Respirei fundo, subitamente sem fôlego depois de meu discurso. Suga apenas me encarava, piscando os olhinhos negros com uma expressão indecifrável no rosto. Soltou o ar que estava segurando, vacilante, enquanto passava as mãos pelas mechas loiras num gesto de puro desespero.

- Eu tenho medo. – admitiu, deixando os olhos se perderem no horizonte novamente.

- Eu também, Yoongi. Eu também. 


Notas Finais


Tô me sentindo tão Game of Thrones introduzindo um personagem e matando ele logo depois. :v


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