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História Holy Crap - Merda, Giovanna - História escrita por pqpgiona - Spirit Fanfics e Histórias
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História Holy Crap - Merda, Giovanna


Escrita por: pqpgiona

Notas do Autor


Ta aí, minha gente. Mais um. Espero que estejam gostando :)

Capítulo 3 - Merda, Giovanna


-Tai...

-Desculpa- comecei a me afastar

-Não, eu quero!

Ela me puxou e rapidamente colou nossos lábios. Agarrou meu lábio inferior e puxou. Minha única reação foi apertar mais seu corpo contra mim. Sem perder tempo enfiou sua língua dentro da minha boca e, sim, é super clichê, mas eu senti milhares de borboletas no meu estômago, aquelas que sempre falam mas nunca acreditamos.

...

Nossas bocas moviam-se em perfeita sintonia. Não queríamos parar, não queríamos sair dali, pelo menos eu não. Estava muito quente. Eu estava perdida. Minhas mãos passeavam por sua coxa, debaixo do vestido até pararem em sua bunda. Tai me empurrou para trás fazendo com que me sentasse na cadeira e sentou-se no meu colo. Nossos lábios não conseguiam se largar, e o beijo estava cada vez mais desesperado. Senti minha pele arrepiar, um calor subia por todo meu corpo. Lentamente ela começou a rebolar no meu colo, estava completamente cheia de tesão. Meus lábios escorregaram até o seu pescoço e pude a ouvir gemendo baixinho. Coloquei as mãos em seu bumbum e apertei, assim guiava seus movimentos. Nossos corpos já davam sinais de quererem mais. Podia sentir minha intimidade completamente molhada.

...

Giovanna gemia e suspirava. Ele deitou sua cabeça pra trás e mordeu o lábio. Aquela imagem me encheu de tesão. Eu já estava ficando louca.

-Gio- tentei- Gio, vamos comigo pra Espanha!- levei meus lábios ao seu pescoço e lambi

-Que?- gemeu

-Vamos- mordi e deixei um chupão

-Ahh- gemeu- T-tai- tentava pronunciar- n-não podemos

-Shhh- leveei a mão á sua intimidade e apertei

-Taaai- fechou os olhos

O controle já tinha saído de mim há tempo.

-Não quero ir sozinha

-Não posso

...

Taina afastou uma mexa de cabelo e acariciou meu rosto. Fechei os olhos e senti seus lábios contra os meus. Levou a boca ao meu ouvido e sussurrou:

-Pense nisso, por favor

-Tai..

-Shhh- colocou um dedo sobre meus lábios- Só pense!

Ela se afastou e delicadamente beijou minha bochecha. Naquele momento eu percebi que eu estava completamente...Fodida.

...

Eu estava na Lua. Eu me sentia uma adolescente. Eu me sentia completamente fugida. Uma bandida! Seria maravilhoso se ela aceitasse viajar comigo.

FLASHBACK

-E...E o que você tá pensando em fazer?- perguntou- Digo... quando acabar mesmo...

-Ah! Sei lá. To pensando em dar uma viajada... Espanha, talvez

-Vai mesmo estudar lá então?

-Não sei, acho que vou só pra descansar mesmo, mas quem sabe não aproveito e faço as duas coisas?!- sorri

-Vai com o Henrique?

-Não...Ele tem que terminar umas gravações ainda

-Nossa, bem que Léo podia fazer uma viagem comigo né?! Ai, mas esses maridos são cheios de negócios, não param nunca... Queria muito ir pra fora... descansar a cabeça.

-Vem comigo ué!

-Oi?- pareceu surpresa

-Sério- falei num impulso- Super chato viajar sozinha

-Ah, sei não hahaha imagina eu e você viajando juntas? Não ia prestar- riu

-Ué... Por que não?- abri a porta- Ia ser muito divertido!

-Claro, duas loucas perdidas em Madrid- rimos juntas- Anda logo! Vamos porque devem tá esperando a gente.

FIM DO FLASHBACK

...

Fui pra casa com Léo, meu marido. “Marido”, palavra que não saia da minha cabeça. Palavra desgraçada. Mas foi ele que eu escolhi. Eu não posso traí-lo. Não posso.

-Vai comigo no boteco?- perguntei fazendo acariciando sua cabeça

-Não, Gio

-Como assim “não”?- cruzei os braços

-Não vou poder.

-Caraca, Léo! É a despedida do elenco. Poxa! Você é o produtor e, antes disso, MEU marido... O que custa você me acompanhar, cara?

-Vou ver tá, amor?!

-Não vem com “amor” agora não tá?!- ótimo, já estava irritada

...

Já estava me arrumando pra ir pra Barra. Henrique ia me encontrar lá, já estava na rua e alegou nem precisar ir pra casa se arrumas, tudo bem né. Eu, inconscientemente estava preocupada com a minha aparência, preocupada em como ela ia me olhar. Estranho.

...

Léo decidiu ir comigo depois de muita insistência e discussão. Ele estava me tirando do sério.

Chegando lá já avistei o pessoal sendo entrevistado na porta. Ai, entrevista hoje não. Desci do carro e logo já fui abordada por algumas fãs. Essa é a melhor parte do meu trabalho, meus fãs. As únicas pessoas que eu tenho certeza que nunca vão me abandonar. É por eles que eu estou aqui. Tirei algumas fotos e conversei um pouco até que Léo me chamou pra entrar. Escapei das entrevistas.

...

Sai de casa já atrasada, como sempre. Cheguei e a novela ainda não tinha começado, mas fui barrada na porta por fãs. Eu nem acreditava no sucesso que clarina estava fazendo. Em todo lugar que eu ia havia algumas pessoas elogiando meu trabalho, pedindo autógrafos, fotos, beijos, dizendo o quanto me amam. Acho que não existe coisa mais gratificante que isso. Acho que nem todo dinheiro do mundo é capaz de substituir esse sentimento.

Me despedi delas e fui me encontrar com o pessoal.

...

A comemoração mal começara e já estavam todos bebendo, eu pelo menos. Léo já tinha se perdido por lá, me deixou sozinha. Hora ou outra alguém do elenco vinha bater um papo, dizer como sentiria falta, como foi bom trabalhar comigo e essas coisas. Confesso que estava um pouco entediada, mesmo bebendo. Mas foi só vê-la entrando que minha animação surgiu num passe de mágica. Ela estava linda. O Henrique também.

...

Entrei no bar, boate, boteco, sei lá como chamar, e Henrique logo veio me cumprimentar com um selinho. Ele já estava com o hálito bem ruinzinho. Olhei ao redor e logo meus olhos encontraram os quais tanto procuravam. Ela estava linda. Sorri e então ela sorriu de volta. Lentamente caminhei até ela e depositei um beijo suave em seu pescoço. Pude sentir sua pele arrepiar.

-Oi- sussurrei

-Oi- sorri

-Você está linda- agora ela foi quem sorriu

Ela tomou mais um gole de sua cerveja. Direto da garrafa. Sem classe. Tão linda.

Sentamos pra assistir a novela, mas a única coisa que recebia minha atenção ali era a mão de Giovanna ainda entrelaçada com a minha.

-Cadê o Léo?- perguntei em seu ouvido

-Tá ali com seu maridón- brincou

-Vamos pro banheiro

-Tai, eu to bebendo, mas eu ainda to ciente de que isso é loucura

-Eu só queria ir ao banheiro

Ela me olhou desconfiada. Ela sabia exatamente o que eu queria. Ela sabia que eu não conseguia me controlar. Eu sabia que ela também queria. Mas também sabia que ela estava certa.

...

Tainá já estava me tirando do sério. Ela sabia que era errado tanto quanto eu. Eu queria tanto quanto ela. Mas era errado. Errado. Nem o Léo nem o Henrique mereciam aquilo. Talvez eu só estivesse confusa. Talvez eu só estivesse sentindo falta de um toque, de me sentir amada, já que meu marido parecia ter se esquecido da palavra “sexo”. Decidi fazer companhia a ele, e pedi pra Tainá fazer o mesmo. Ela ficou visivelmente chateada, mas o que eu podia fazer?!

Cheguei bem perto do ouvido do Léo e sussurrei:

-Amor, vamos pra casa, vamos.

-Gio, tá todo mundo aqui- nem sequer se virou pra mim

-Mas eu to louca pra fazer amor com você- não respondeu- pode ser no banheiro, amor- beijei seu pescoço.

-Não, amor, não vamos fazer isso aqui.

-Beleza- me rendi- não insisto mais pra transar com o MEU marido- me alterei

Resolvi ir pra área externa fumar um pouco, refrescar a cabeça, relaxar. Eu tentava não pensar nela. Eu tentava não pensar nos seu beijo, juro que tentava. Tentava ser fiel ao meu marido, mas, poxa, ele nem pra cooperar né. Essa área externa era no restaurante, ou, seja, não era a parte em que os fãs estavam, era tipo uma área pra fumantes, enfim. Chegando lá me deparei com quem eu mais temia ficar sozinha. Ela estava fumando encostada em um tipo de grade olhando o nada. A fumaça do cigarro expirada pela sua boca se desmanchava no céu escuro. Já estava ali mesmo, fui fumar junto com ela. Parei ao seu lado e acendi o meu.

-Cansou do marido?- perguntou sarcástica

Fiquei em silêncio. Seus olhos estavam um pouco inchados, notei mesmo na escuridão. O vento frio batia em meu rosto trazendo consigo o doce perfume da mulher ao lado. Uma lágrima escorreu pela minha face ao pensar que poderia ser eu o motivo do seu choro.

Joguei meu cigarro fora e agarrei sua cintura e a empurrei contra a grade. Ela continuava na mesma posição. Seus olhos fechados e a gente assim tão perto, até esqueci que eu tinha um marido na parte de dentro do boteco. Instintivamente fui me aproximando cada vez mais, sentindo o cheiro de cigarro vindo de sua boca, o cheiro maravilhoso de sua pele e de seu cabelo, era perfeito. Senti saudade daqueles únicos beijos que demos, acho que eu estava viciada. Encostei meu nariz em seu pescoço e, parecendo ter despertado, ela se mexeu tentando se afastar de mim.

-Não..

-Me solta- sussurrou

-Por que está fingindo que não quer?- segurei firme em sua cintura

-Você sabe que eu quero- respondeu- Mas sempre, você sempre faz questão de lembrar que é errado- jogou o cigarro fora- então quer saber? Eu cans...

Não podia deixar ela terminar. Puxei sua nuca colando nossos lábios, queria sentir sua boca, sua língua, mas ela resistia. Pressionei mais seu corpo no meu e ouvi um gemido abafado, sorri, aproveitei e chupei seu lábio inferior e fiz nossas línguas se encontrarem.

-Pára- tentou se afastar- Eu não quero mais.

-Eu sei que você quer

Encarei seus olhos, mas logo voltei a fitar sua boca e a beijei de novo. Ela acabou correspondendo ao beijo que acelerava cada vez mais. Suas mãos subiram por minhas costas, não pude evitar sorrir e foi ai que ela parou o beijo.

-Eu disse que eu não queria

-Mas me beijou

-Não, eu só... Merda, Giovanna.


Notas Finais


E aí? Continuo? Comentem plssss


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