Nova York - Comunidade Indiana do Queens Ridgewood.
31 de Agosto de 2022. 5 meses depois da chegada de Pavitr nos Estados Unidos, morando com seu Tio e Tia Avó...
Tia Madhuri estava terminando de varrer o quarto de Pavitr, enquanto ele não chega da terapia... Ele precisa se resolver ainda, precisa superar tudo aquilo.
Alguns minutos depois....
- Eu... Ainda sinto que foi culpa minha... Eu poderia não ter me distraído e... Eu não sei... - Disse Pavitr, inquieto, balançava suas pernas enquanto sentia angústia só de pensar no que houve.
Mas... Em apenas 5 meses, ele ficou fluente em inglês? Cara... Ele era nota A+ em Inglês até mesmo na Índia, e seu tio e tia avó, já moravam lá a aproximadamente 8 anos.
Ele conversava com a sua terapeuta, Carlie Cooper. Uma garota afro-americana, com um cabelo crespo ruivos e um óculos.
- Pavitr Prabhakar. Você sabe que morreria junto deles. Não tinha jeito de impedir. - Disse Carlie, enquanto se endireitava para parecer mais confiante, e provavelmente resolvou, pois Pavitr apenas se curvou e bufou.
Depois de mais uns 30 minutos papeando e Carlie interrogando o garoto, ele foi pra casa, de metrô, já que a clínica de terapia ficava no Brooklyn e ele morava no Queens.
- Chaachee Madhuri! Tô em casa! - Pavitr disse enquanto despejava sua mini bolsa no chão, pegando seu celular e se jogando no sofá
- Como foi, Pavitr? Foi tudo bem? Conseguiu falar sem ter dor de cabeça - Dizia Madhuri em uma voz calma e doce, assim como ela sentava, e acariciava o cabelo de Pavitr para acomoda-lo melhor.
- Em qual sentido?
- Ambos, filhote.
- Ah certo, eu não passei nenhuma dificuldade, a porcelana lá é aconchegante, como o sofá que tinha lá. - Disse Pavitr, olhando para o celular dele e eventualmente para sua Tia.
- Perfeito então, fiz um Biryani que eu sei que você gosta.
Mas então, uma semana se passa e Pavitr já estava na escola. O Colégio Midtown.
Ele não falava com ninguém, não era necessário. Era melhor ele focar em outras coisas.
Afinal, ele era só mais um garoto de 14 anos qualquer, sua única diferença é ter estresse pós traumático, enxaquecas, ter abandonado 10 anos de amizade com seus melhores amigos, perdido os pais e por final, ser indiano.
Só isso.
É melhor tentar ficar por si próprio até... Encontrar algo ou alguém e se distrair.
- Uff... - Pavitr bufou, quando o professor de química passou atividades no livro didático, da página 15 a 30. Mas ele era craque em química pelo menos.
- Aí Parker, você sabe o que é fenômeno físico? - Disse Eddie Brock, um garoto padrãozinho, moreno, igual o Fred do Scooby-Doo O Mistério Começa. Sim o Pavitr atrela esse cara com o Fred.
- É PRABHAKAR e não Parker, Eddie. E fenômeno físico é basicamente aquilo que acontece como o fenômeno químico, mas que não muda a matéria. Se eu amassar um papel, continua papel, é fenômeno físico. Se eu tocar fogo no papel, é químico
- Ata, valeu, Peter.
- Pelo amor... - Disse Pavitr, que sem perceber, ele já tinha resolvido a página 15 a 18 só nessa conversa. - Um ponto pra mim, eh-heh
Intervalo! Hora do lanche! Recreio!
Para Pavitr, o dia já tinha acabado, já que depois do intervalo eram apenas 2 aulas para ir embora e se afundar no seu computador, produzir, desenhar e postar besteira onde quer que ele queira (ele usa até o Tumblr cara). Mas, ele foi ver o cardápio e...
- Pão com mussarela e suco de de... Caçarola?
- É acerola, bobinho. - Disse, uma outra vez, vindo por trás de Pavitr, ela sorria e olhava para ele nos olhos - Prazer, Pavitr, meu nome é Anne Claire.
- Como você sabe meu nome, Anne Claire? - Disse Pavitr, desconfiado, mas sorriu amigavelmente.
- o Eddie falou de você, e eu escuto seu nome na chamada duh! - Anne Claire riu, e apenas se voltou ao seu grupo, olhando pra Pavitr de vez em quando.
- Garota estranha... - o garoto indiano disse, mas baixinho pra ela não escutar
Enfim, ele não comeu o pão com mussarela e muito menos tomou o suco de caçarola. Ele só pegou um salgadinho sabor pimenta e um achocolatado.
Bom... Vamos deixar o wallplant de lado, e apenas cortar para quando ele estava indo para a estação de Metrô. Ou melhor.
Vamos cortar para a causa de Pavitr acordar como um novo alguém.
OPERAÇÃO: OS EXECUTORES
- Olá, Osborn - Disse um homem mascarado, um rosto metálico, voz grava mas não muito, Era ameaçador, um palitó verde, com uma camisa por baixo preta piche. Um chapéu Fedora, sapatos negros com pequenas manchas de sangue seco. Luvas brancas e olhos cinzentos, 1,85 de altura.
Ele estava rodeado por outras três pessoas. Um cara gigante, como Shaquille O'Neal, um estilo de cabelo Low Juice Fade, era bombado, no estilo sobressaltado de veias, usando um terno amarelo e calças cargo marrons. Um outro era pequeno, no máximo 1.65 de altura, um chapéu estilo Bowler, na cor rosa choque, e era pálido, provavelmente albino. Um cara alto e esguio, usava um Cravate verde, com um chicote, quase vivo como uma cobra estralava no chão. O último, era mediano, estatura dentre 1,70 a 1,75 metros de altura. tinha um cabelo ralo, estilo militar. Sua testa parecia metálica, até mesmo como se tivesse implantado metal ali. Era bombado, mas não como o Shaquille O'Neal 2.0, era um estilo mais Ramon Dino.
- Me deixe apresentar ao meus Executores, aqueles que vão te cobrar se caso não nos dar as coisas que queremos, Osborn.
Eu, sou MF Big Man, MF significa Metal Face. Eu sou o cabeça daqui. O grandalhão aqui, por favor de um passo a frente - E o gigante deu um passo a frente - É o Meat Grinder - e o Meat Grinder deu um passo para trás, e o nanico deu um passo a frente, sorrinho e passando a mão pelo seu cavanhaque - Fancy Clown, pode ser pequeno, mas é ágil. - e Fancy Clown também foi para trás. O alto e esguio foi para frente
- Meu caro cooperador, Coffin Nails, ele faz correr sangue com o chicote - Coffin Nails estralou seu chicote mais uma vez, mais perto de Norman Osborn agora, e deu um passo para trás, e o último estralou os dedos - Último, mas não menos importante, Hammer Head
Após essa leve apresentação em plena rua, Pavitr passava comumente enquanto escutava suas músicas e viu aquele cara, Norman Osborn sendo abordado e sentiu que deveria ir lá e checar o que estava acontecendo, e por que Máfia Italiana estava ali.
- Aí, o que que tá rolando, gente? - E os 5 caras se viraram para Pavitr, com essa brecha, Norman conseguiu fugir, ele foi rápido demais. O coroa era rápido.
- Tsc... Olhe o que você fez, indiano...
Executores, peguem esse aí.
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