Acordei no quarto mal iluminado, estava todo enfaixado, estava com roupas diferentes mas... eram confortantes, levantei e abri a porta, saindo do quarto dando passos leves e calmos, fui descendo as escadas até ver Papyrus dormindo no sofá, o esqueleto de mais cedo não estava aqui, me aproximei um pouco do tal Papyrus e o fiquei encarando, ele realmente não se parecia com o chefe, uma voz ao fundo ecoou:
Blueberry: Eii Red você acordou!
Red: Como é?
Papyrus: ... hã?
Ele acordou e estava sonolento, provavelmente ele não tinha notado minha presença ali, mas então o esqueleto se aproximou de mim:
Blueberry: Você está se sentindo melhor?
Red: Sim... e você me chamou de red?
Blueberry: Sim por que você tem olhos vermelho e isso é tão legal!
Red: ... Então... posso te chamar de... blueberry?
Blueberry: Claro! Woow já somos melhores amigos que legal!
Red: O que?
Papyrus: Que ótimo.
Ele deu de ombros e sorriu de leve, não conseguia ficar o encarando por muito tempo, Blueberry então me entregou as roupas e o casaco, vesti eles e olhei para o mesmo sorrindo que nem uma criança:
Blueberry: Você tem um visual tão original!
Red: Digo o mesmo.
O tal Papyrus pegou minha mão e eu me assustei, não tinha como não se assustar, tentei me soltar mas ele não me soltava:
Papyrus: Se acalma.
Ao ouvir ele falar aquilo parei de tentar, ele ia me machucar certo?
Papyrus: Viu? Não sou mal.
Ele então me soltou e sorriu, ele era um pouco estranho mas, dei um sorriso de alivio e sai da casa, não cheguei a agradecer o que tinham feito por mim mas, no fundo eu estava grato, era a primeira vez que tinha sido tratado com gentileza, confesso que é bom, mas ainda é estranho, fui para a floresta procurando a saída desse universo, tudo por culpa daquele esqueleto preto, esse filha da mãe me paga!
Papyrus: Sup.
Red: O-O que?
Papyrus: Achou algo?
Red: ... não.
Papyrus: Tudo bem, pode ficar conosco mais alguns dias se quiser, talvez mesmo que venha aqui não vai encontrar nada.
Red: Quando eu achar aquele esqueleto eu vou mata-lo.
Papyrus: Esqueleto?
Red: Ele era estranho, ele que me jogou em um buraco estranho e acabei aqui.
Papyrus: ... Isso é ... complicado.
Red: Eu sei.
De qualquer jeito eu não tinha o que fazer, mas de repente ele começou a contar piadas, eu acabei rindo de todas as piadas que ele contava, passamos boas horas rindo e contando piadas um ao outro, estava ficando com sede.
Red: Ahh...
Papyrus: E ai, quer ir na Muffet?
Red: Muffet?
Papyrus: É, vamos eu conheço um atalho.
Claro, talvez eu também conhecesse, ele tocou em mim e fomos teleportados para a tal Muffet que era uma versão feminina do Grillby, eu ia zoar ele quando voltasse.
Papyrus: Então o que vai querer?
Red: Mostarda.
Papyrus: Isso é sério?
Red: Por que?
Papyrus: Mel é muito melhor.
Red: ... Nojento.
Entramos em um debate, ficamos um tempo até no meio da discussão ele soltar uma piada, voltamos a rir, nunca que meu chefe faria isso comigo, tomei minha mostarda e ele o mel, assim ficando um bom tempo conversando. Ao voltar para sua casa Blueberry estava com uma bandeja na mão.
Blueberry: Chegaram na hora, eu acabei de fazer meus MARAVILHOSOS TACOS!
Red: Quê?
Papyrus: Bom.
Ele então comeu, na verdade ele parecia comer sem vontade, peguei um e provei, era... horrível, mas não queria dizer a ele, talvez ficar nesse universo está me fazendo ficar sentimental.
Blueberry: Está ótimo não é?
Red: ... Claro.
Papyrus: Bom.
Eu acho que ele estava em choque com a comida, dei uma risada de leve, assim quando terminamos de comer nos sentamos e então Blueberry começou a falar sobre o humano deles, parece que eles ainda teriam um final pacifista? Não sei dizer, mas ouvindo Blueberry e Papyrus roncar era agradável, eu me senti pela primeira vez calmo, minha paz em um lugar barulhento.
Fomos todos dormir, fiquei deitado no sofá, Blueberry me deu um travesseiro e cobertas, comecei a pensar e pensar em Papyrus, ele era legal comigo e passamos um bom momentos juntos, ele era realmente diferente.
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