Tom’s POV
Não seria a primeira vez que eu andaria na garupa da moto de alguém, mas com Chris tudo parece ser uma experiência nova. Para começar, Chris tem uma moto enorme, o que faz total sentido considerando o seu próprio tamanho. Ela o torna ainda mais imponente e sexy.
É muito sexy quando Chris está sentado em cima dela com o jeans apertado realçando sua bunda e a forma que se apresentam a definições dos músculos do seu braço quando segura o guidão. Ele me olha pelo visor levantado do seu capacete, provavelmente rindo da minha cara de bobo enquanto eu o admirava.
— Suba logo. — ele diz, fazendo um gesto com a cabeça.
Coloco o capacete, amarrando-o firmemente a cabeça e subo na moto. Meu traseiro cai sobre o assento, deixando que meu corpo deslize suavemente para frente entrando em contato com o corpo de Chris. Em contato com a bunda perfeita dele. A única coisa que consigo pensar comigo mesmo é: “Não fique duro. Não fique duro. Não fique duro”.
Ele liga o motor e meu corpo vibra junto com a ignição. Eu acabo soltando um breve “wow” em surpresa. Ok, não era minha primeira vez andando em uma moto, mas seria a primeira andando em uma que tem quase o meu tamanho.
— Se segura. — ele anuncia, abaixando o visor do próprio capacete e girando o guidão da moto.
Seguro nas alças laterais ao assento e ele dá a partida. Estamos na garagem subterrânea do prédio e precisamos subir uma rampa para termos acesso as ruas e avenidas e é nesse momento em que Chris acelera mais eu instintivamente levo meus braços em volta da cintura dele. Eu espero que ele reduza a velocidade ao chegarmos no topo, mas com a mesma velocidade que estava ele simplesmente sai pela rua.
Não tenho certeza se ele chegou a se certificar de que não vinha algum veículo ou se ele simplesmente contou com a sorte de que não haveria nenhum, não ousaria perguntar também.
Chris tem uma moto monstruosa e parece não ter medo de usá-la, os veículos passam como borrões de metal e faróis enquanto fazemos caminho por entre eles. Não fazia ideia da nossa velocidade, mas com certeza estava acima do permitido para um perímetro urbano. Com ele tudo é na base da pura adrenalina?
De qualquer forma, eu aperto um pouco mais meus braços em sua cintura. Eu confio nele, ele é um bom piloto e sabe o que está fazendo, mas é bom se garantir. E talvez, só talvez, isso seja uma desculpa para eu me agarrar a ele.
Quando paramos em um sinal vermelho, percebo alguns olhares sobre nós. Talvez não seja apenas eu que ache Chris imponente e sexy sobre sua moto. Isso é um fato. E isso quer dizer que eu posso me sentir imponente e sexy também.
Isso me traz uma onda de coragem, ou loucura, a interpretação é livre. Deixo que minha mão deslize levianamente sobre a virilha dele e recebo um olhar sorridente através do pequeno retrovisor. Recuo quando ele avança outra vez.
— Você definitivamente precisa me levar para dar mais voltas na sua moto. — digo, assim que desço do veículo no estacionamento, ainda sentindo meu corpo vibrar um pouco.
— Sinta-se sempre convidado. — ele me olha como seu fosse uma criança deslumbrada e em seguida passa a mão sobre a minha cabeça. — Seu cabelo está uma bagunça.
— Ele deve estar tão eufórico quanto eu. — digo arrancando uma risada dele.
Eu estou morrendo de fome quando adentramos o Shopping Center e por isso a primeira coisa que fazemos é ir até a praça de alimentação. Acabo pedindo hamburgueres e batatas fritas no primeiro fastfood que vejo pela frente. Chris foi um pouco mais criterioso e pediu também um hamburguer, mas em um restaurante mais artesanal e gourmet. Poderia ter feito o mesmo se não estivesse tão desesperado. Quando meu pedido chega eu o devoro parecendo um animal faminto e percebo que Chris está olhando.
— O que foi? — pergunto com a boca cheia. Juro que não foi intencional. Costumo ser moderadamente polido na hora de comer, eu acho.
— É divertido te ver comendo. — ele responde pegando um guardanapo e passando no canto do meu lábio onde percebo que estava sujo de molho. Eu termino de engolir.
— Desculpa.
— Não tem que pedir desculpa por isso. Gosto da sua voracidade. Por isso eu adoro o seu boquete. — ele sorri de uma forma amigável e eu coro.
Ah vamos lá, até que foi fofo. É um tipo de elogio que se esperaria de alguém que é viciado em sexo, certo? Seria um elogio legal de se dar ao namorado, apesar de não sermos namorados. Mesmo que eu tenha pensado nisso com uma certa frequência nos últimos dias, não há nenhum sentimento envolvido aqui.
— Você já namorou alguém? — ele questiona, como se estivesse lendo minha mente, e eu me engasgo com meu próprio sanduiche. — Tá tudo bem ai? — ele coloca a mão sobre as minhas costas, preocupado.
— E-estou ngh. — digo, tentando me recompor. — Por que a pergunta?
— Ah, hum, eu não sei. Você me parece uma pessoa bem “namorável”. — pela primeira vez vejo Chris desviar o olhar enquanto fala sobre algo comigo. — Imagino que já deve ter passado por alguns relacionamentos.
— Bem, para ser sincero, só tive um e teve um final bem ruim. — respondo, encarando o meu próprio lanche deixado sobre a bandeja.
— O cara deve ser um grande babaca. — ele diz, como uma forma de consolo.
— Ele é. — digo pegando meu recipiente de batatas fritas. — Fiquei sabendo que ele se converteu hetero depois. Acho que eu saí por cima, nesse caso. — levo algumas batas fritas a boca.
— Com certeza. — ele riu.
Felizmente o assunto sobre namoro morreu cedo. Apesar de eu me interessar em perguntar a ele sobre os próprios namoros, mas ele não tem cara de ser alguém que investe muito tempo nisso, então quanto menos pensar sobre “namoro” e “Chris” em uma mesma frase, melhor para mim
Ao terminarmos nossos hamburgueres, ainda tínhamos tempo para tomar um sorvete antes de irmos ao cinema. Pelo menor foi o que eu pensei.
— Como assim os ingressos estão esgotados? — eu pergunto incrédulo para moça atrás do balcão.
— Esse filme é o lançamento da semana, os ingressos acabam rapidamente se não forem comprados com antecedência.
É claro. Era isso que eu devia ter feito antes de sair de casa ou mesmo assim que chegamos, mas eu estava ocupado demais ouvindo meu estômago roncar para ouvir minha consciência dizendo que devia comprar logo os ingressos.
— Moça, eu preciso assistir esse filme. — eu imploro me debruçando sobre o balcão.
— Não há nada que eu possa fazer. É a última sessão do dia.
— Nããoo. — eu digo batendo minha cabeça ruidosamente sobre o balcão.
— Ei, calma. — Chris me puxa pela cintura de cima do balcão.
— Estou me preparando a meses para assistir esse filme na estreia.
— Eu sei. — ele segura minha mão. — Você me mostrou o trailer umas quinze vezes. — ele sorri. — Mas nem tudo precisa estar tudo perdido. Podemos assistir outra coisa e caso queira, voltamos outro dia para assistir o seu filme.
Não era exatamente esse o plano, porém havia chamado Chris para vir comigo para termos a experiencia de assistirmos um filme juntos no cinema pela primeira vez. Mesmo se não fosse o filme que eu quisesse ver no momento, ainda poderia valer a pena.
— Está bem. — respondo e sinto sua mão apertar um pouco mais a minha antes de solta-la e só agora me dou conta de que essa deve ser a primeira vez que Chris segura minha mão como uma maneira de me confortar e não para me puxar para algum lugar onde eu possa lhe fazer um boquete. Isso me parece um avanço.
Escolhemos um filme cujo nome em nem lembrava mais depois de comprar os ingressos, só lembro que parecia ser um suspense alternativo. Antes de ir para sala eu precisava comprar pipoca e acabei deixando que Chris fosse na frente e pegasse nossos lugares.
O sentimento de que o filme seria ruim já começa quando eu entro na sala, já escura por conta dos trailers que já rodavam na grande tela, e vejo que está quase vazia. Não demoro a encontrar Chris sentado na fileira mais alta enquanto acenava para mim.
Preciso passar por ele para chegar a poltrona ao lado e sem querer acabo perdendo o equilíbrio e caio sentado em seu colo. Ele segura a pipoca impedindo-a de cair.
— Desculpa. — digo com um sorriso bobo e me levantando.
— Acho que é menos arriscado se eu ficar com isso. — ele diz, comendo da pipoca colocada sobre o seu colo.
O filme começa a rodar e não se passa nem dez minutos e eu já estou morrendo de tédio. Não é atoa que só estamos nos e mais outras poucas pessoas na sala. Mas não digo nada a Chris, ele não transpareceu estar tão entediado quanto eu. Me contento em continuar comendo minha pipoca.
Porém quando levo a mão no colo de Chris, onde supostamente deveria estar o balde de pipoca, eu não o encontro. Chris segura minha mão e a guia para algo que definitivamente não era uma pipoca.
— Você está duro? — pergunto surpreso.
— Você sentou no meu colo, isso ativou algum gatilho. — ele responde, na maior cara de pau. — Você poderia me ajudar?
— Estamos no meio do cinema. — contesto.
— A sala está praticamente vazia. Vai me dizer que está mais interessado no filme?
Não estava. A sala realmente estava vazia. A meia dúzia de pessoas estavam sentadas em fileiras abaixo da nossa e provavelmente não veriam nada. Só não podíamos fazer muito barulho. Entre assistir o porre que é esse filme e chupar o pau de Chris, a resposta é muito óbvia para mim.
— Ok. — eu engulo em seco.
Apesar de estar escuro, sei que ele já deve estar com o pau para a fora da calça e deixo que guie minha mão até lá. Eu o seguro, sentindo-o rígido, quente e latejante em minha mão. Ouço Chris soltar um leve suspiro quando aperto um pouco mais e começo a subir e descer devagar. Meu dedão passa pelo topo da sua glande e sinto o pré-gozo que ele já deixara escapar. Minha boca saliva. Eu sempre caio na tentação do seu enorme pau.
Decido tacar o foda-se de uma vez e me inclino para chupá-lo. Devido ao escuro, o primeiro contato que tenho com seu falo é quando ele bate na minha bochecha, e então eu o seguro para lambe-lo de volta até a cabeça.
Meus lábios envolvem sua glande e por um momento penso que o pau dele estivesse com gosto de manteiga e sal, porém me lembro que ainda estava com o gosto da pipoca em minha boca. Mas até que não é de todo mal associar gosto de comida ao pau dele, visto que me sirvo desse pedaço de carne quase que diariamente.
Eu inicio uma sucção lenta apenas na sua glande, deixando minha língua brincar sobre sua cabeça rosada. Sua mão é pressionada na minha nuca me fazendo abocanhar cada vez mais do seu pau. Alterno entre movimentos mais longos e lentos na descida e movimentos rápidos até a sua glande. Ouço Chris arfar e torço para que esse seja o máximo de som que ele faça.
Então eu o sinto pressionar com mais força minha nuca e dizer em um tom baixo para mim.
— Alguém se levantou.
Eu penso em parar no mesmo momento, mas a mão forte de Chris me empurrou imediatamente para baixo me fazendo engolir completamente o seu pau. Meu nariz encostava na sua virilha. Eu não conseguiria respirar por muito mais tempo, e não poderia me dar ao luxo de me engasgar e revelar para a meia dúzia de pessoas que eu estava fazendo um boquete. Foi um pequeno misto de desespero e excitação até que sinto o afrouxar na minha nuca.
— Barra limpa.
Eu me levanto abruptamente abandonando seu pau completamente babado enquanto tentava recuperar todo o ar que fora me roubado.
— Da próxima vez, um aviso seria bom.
— Desculpa, bebê. — ele passa o polegar sobre o meu lábio. — Agora volta a fazer o que sabe fazer de melhor. Eu tô quase lá.
— Hum. Só porque me chamou de bebê. — mesmo no escuro consigo vê-lo sorrir com minha resposta.
Volto a chupá-lo, continuando meus movimentos, colocando o máximo do seu membro garganta adentro, tirando-o da boca, às vezes, para passar meus lábios pela lateral dele, beija-lo e dar lambidas na glande antes de voltar a suga-lo outra vez com mais intensidade.
— Eu vou gozar. — ele diz isso em um sussurro em que eu quase nem ouço.
Contenho o impulso de tirar o seu pau da boca ao me dar conta de que se o deixasse gozar livremente, poderia acabar em uma bagunça constrangedora então mantenho meus movimentos e recebo todo o seu gozo em minha boca, me certificando de que não deixaria nenhuma gota escapar.
— Satisfeito? — pergunto, ao me erguer para encará-lo.
— Você é o melhor. — ele diz passando o polegar no canto dos meus lábios onde estava escorrendo um pouco do seu gozo e o levou de volta a minha boca.
Em seguida, me puxou para um beijo de tirar o fôlego. Por um momento quase esqueço que estamos em uma sala de cinema e quando me dou por conta já estou sendo puxado para seu colo.
— Parece que você não está satisfeito ainda. — ele diz me colocando de costas para ele, sua mão indo imediatamente de encontro a minha ereção. Ele desabotoa meu jeans e sua mão tira meu pau para fora.
— Ei, espera, eu não preciso de a-ah. — sua mão inicia uma vai e vem lento e firme, apertando levemente a minha glande.
Eu ofego e deixo meu corpo deitar-se sobre o dele, à medida que seus movimentos se intensificam. Sua outra mão adentra minha camiseta, erguendo-a, à medida que ele alisa meu abdômen e belisca meus mamilos que já estão eriçados.
Se alguém olhasse para nossa direção agora não haveria como esconder o que estávamos fazendo, comigo sentado no colo dele, quase seminu enquanto ele beija meu pescoço e viola meu corpo. Mesmo no escuro isso seria suspeito demais. Mas eu também não quero que ele pare. Apenas levo minha própria mão até a boca impedindo que meus gemidos saiam altos demais.
A pressão da sua mão em meu pau se torna mais ágil e intensa, seus lábios beijam toda a transição da curva do meu pescoço, do ombro a abaixo do queixo, com o combo da sua barba arranhando deliciosamente minha pele.
— Chris eu aa- — é tudo o que eu consigo dizer entre os dentes quando chego ao meu clímax.
Chris não teve o mesmo cuidado comigo, deixando que eu gozasse livremente que além de sujar sua própria mão, fez com que eu acertasse as costas da poltrona da frente.
Mesmo após eu jorrar até a última gota ele continuou fazendo movimentos lentos no meu membro, prolongando as sensações de prazer e me fazendo choramingar por não poder gemer da forma como gostaria. No final ele leva a mão suja com meu gozo a boca e a lambe.
— Estamos kits agora. — ele diz, antes de me puxar para mais um beijo.
— Tá a fim de continuar assistindo esse filme? — pergunto, após voltar para o meu assento e enquanto fechava o zíper da minha calça.
— Nem um pouco — responde prontamente.
— Eu tô morrendo de fome. — digo.
— De novo?
— Olha o que você me fez passar aqui.
— Hum... que tal nós entupirmos de mais hambúrguer e batata frita?
— É uma proposta irrecusável.
Não pensamos nem por meio segundo para decidirmos levantar e sair dali. É louco como o fato de fazer coisas sexuais em publico o faz se sentir cada vez menos culpado a partir de um tempo. Eu apenas torço para que ninguém desconfie que o que sujou a poltrona da frente seja meu esperma.
Continua...
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