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História Hoseok, o babá - sope. - 038 - História escrita por scenerybella - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hoseok, o babá - sope. - 038


Escrita por: scenerybella e godhope

Capítulo 38 - 038


Kwan abriu a porta do quarto do pai, adentrando o cômodo junto da irmã. Ambos correram rápido e subiram na cama, onde os dois mais velhos dormiam abraçados. 

— Papai! É hora de levantar! — A menina falou alto, pulando na cama junto com o irmão. — Vamos, vamos, vamos! Acorda!

— Seok, você também! Acorde, já está de manhã! — Chamaram alto, vendo os dois abrirem os olhos lentamente.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Yoongi perguntou sonolento, tapando os olhos com a mão por conta da claridade.

— Viemos chamar vocês, já está na hora de levantar! — A menina falou com um enorme sorriso.

— E que horas são? — Hoseok perguntou, escondendo o rosto no peito do namorado, que olhou para o relógio. 08h35min. 

— Quase nove. — Murmurou, beijando os fios castanhos. — Vamos levantar? 

— Não quero.. — Respondeu com a voz manhosa, se encolhendo no meio dos cobertores.

— Seok, levanta. Nós queremos tomar café da manhã. — Kwan juntou ambas as mãos, fazendo beicinho. — Por favor..

— Hoje é domingo, deveria ser meu dia de folga. — Choramingou. — Deixa eu dormir só mais um pouquinho..

— Você é namorado do papai agora, não tem mais dia de folga. Você tem que cuidar da gente. — Eun-ji se deitou encima do Jung. — Vai, levanta. Nós estamos com fome, tio.

Hoseok choramingou, já sabendo que não conseguiria dormir de novo. Suspirou, abrindo os olhos.

— Tudo bem, vai. Deixa eu levantar. — Resmungou, se sentando na cama.

— Bom dia! — Os dois mais novos falaram juntos, sorrindo abertamente. 

— Bom dia. — Os mais velhos responderam sem muito ânimo, bocejando.

— Já escovaram os dentes?

— Sim, e já tomamos banho, arrumamos a cama e os brinquedos. — Kwan respondeu animado.

— Vocês dois? Fizeram tudo isso? — Yoongi arqueou uma sobrancelha, desconfiando das crianças.

— Sim, acordamos bem cedo e fizemos tudo isso, papai. — Concordou. — Agora podemos ir tomar café da manhã?

— Sim, mas antes eu preciso escovar os dentes. — Hoseok se pôs de pé, se espreguiçando.

— Você dorme sempre com as roupas do papai, tio? — Perguntou ao notar que o Jung vestia um shorts pequeno e uma camiseta grande, que claramente pertencia á Yoongi.

— Sempre que seu pai me obriga. — Sorriu sem mostrar os dentes.

— Eu não te obrigo a usar minhas roupas. — Retrucou. — Eu apenas te deixo sem opção do que vestir. Então ou você dorme sem nada, ou dorme com as minhas roupas. Fica á seu critério. — O abraçou por trás, beijando sua nuca. — Enfim, vai escovar os dentes você primeiro, eu cuido desses dois.

— Não podemos ficar aqui pra esperar, papai?

— Não, não. Vocês não estavam pedindo pra descer? Então, vamos descer. — Pegou ambos no colo, saindo do quarto.


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— O café da manhã pode ser especial hoje, tio Seok? — Eun-ji pediu sorridente, balançando as perninhas.

— Especial? Por que? — Franziu as sobrancelhas. — Estão querendo comemorar algo?

— Sim. — Responderam juntos.

— E eu posso saber o que é?

— Saber o que é o que? — Yoongi perguntou adentrando a cozinha. 

— Eles querem um café da manhã especial. — Hoseok falou simplista, recebendo um selinho do Min.

— Alguma data especial? — Sentou ao lado dos filhos.

— É exatamente isso que eu quero saber. — Murmurou, se apoiando no balcão.

— Queremos o café especial hoje pra comemorar que o tio Seok é seu namorado agora, papai. — A menina respondeu com um sorriso.

— E que ele agora é o nosso pai também. — Kwan completou.

— Crianças, eu não sou pai de vocês. Esse papel é só do Yoongi, por enquanto. — Afagou os cabelos de ambos. — Sou só o namorado do seu pai, mas continuo sendo o tio Seok.

— E quando você vai ser o pai também, Seok? Quando vier morar aqui com a gente? 

— Eu-

— Quando a gente casar. — Yoongi interviu, vendo o Jung arregalar os olhos e as crianças ficarem boquiabertas.

— Casar?! — Os três perguntaram em uníssono, olhando para o mais velho, que deu de ombros.

— Sim, casar. Isso mesmo. — Respondeu simplista. — Mas enquanto isso não acontece, nada de sobrecarregar o Seok com refeições especiais, ok?

— Pode deixar, pai! — O menino respondeu eufórico. 

— Agora sim, você pode começar a fazer o café da manhã. — Sorriu para o acastanhado, que assentiu meio envergonhado, se virando.


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— Você está me evitando ou é impressão minha? — Yoongi perguntou, adentrando a sala de jantar, onde Hoseok se encontrava revisando seus livros.

Sentou ao seu lado, o encarando fixamente.

— Impressão sua, não estou te evitando. — Fitou seu livro. 

— É claro que está, você nem olha pra mim. — Segurou seu rosto, fazendo com que ele o olhasse. — O que houve? 

— Não houve nada, está tudo bem. 

— Foi pelo que eu disse mais cedo às crianças? — Perguntou e viu-o desviar o olhar novamente, tendo um leve rubor nas bochechas. — Seok..

— Eu sei, você só disse porque as crianças estavam insistindo. Mas ainda assim eu.. — Suspirou, sentindo seu rosto arder.

— Como pode ter tanta certeza de que eu estava brincando? 

— Porque você estava, não é? — O encarou, vendo-o sorrir minimamente e negar.

— É verdade que eu disse porque eles estavam insistindo, mas não foi só algo que saiu de repente. — Acariciou sua bochecha. — A idéia de me casar, antes, era impossível e eu nem sequer cogitava tal possibilidade. — Murmurou. — Mas desde que você chegou aqui em casa, virou o preferido dos meus filhos e conquistou seu lugar aqui. — Apontou o indicador em seu peito. — Eu mudei de idéia. Nasceu uma faísca de esperança bem no fundo, uma faísca que me fez ter vontade de ficar sempre do seu lado, de viver uma vida inteirinha contigo, entende? 

— É embaraçoso, estou ficando com vergonha. — Retirou a mão do Min de seu rosto, entrelaçando com a sua encima da mesa. — Mas, sendo sincero, eu sempre sonhei em me casar. Minha mãe dizia que casamento era uma coisa muito importante, e que deveria ser para a vida inteira, por isso tinha que ser com alguém especial. — Murmurou com um sorriso. — E eu perdi totalmente a esperança depois de passar por tantos relacionamentos que não deram certo e depois da morte da minha mãe, desde então era como se aquele sonho de criança tivesse morrido. — Fixou seus olhos aos do Min. — Mas aí eu recebi aquela proposta urgente pra cuidar de duas crianças com um pai ocupado. 

— É, eu estava mesmo desesperado naquela época. — Riu baixinho.

— Bem, quando eu conheci você de verdade, eu também senti uma pitadinha de esperança. Eu até fiquei confuso no início, porque fazia muito tempo desde a última vez. Só que você foi me conquistando mais a cada dia, e aí quando me dei conta, já estava beijando você na cozinha. 

— Aquele dia você me deixou bem confuso. — Aproximou mais do Jung, segurando novamente seu rosto. 

— Foi necessário, eu precisava pensar pra ter certeza se estava tomando a decisão certa.

— E então, você acha que tomou a decisão correta dessa vez? — Perguntou com um sorriso.

— Ah, sim. Com certeza. — Levantou da cadeira, sentando no colo do mais velho. — E acho que foi a mais correta que já tomei em toda a minha vida.

— Fico feliz ouvindo isso. — Abraçou sua cintura, depositando um beijinho em seu queixo e recebendo outro na testa. — Você também foi a melhor decisão da minha vida. — Escondeu o rosto em seu pescoço, inalando seu perfume naturalmente doce. — Agora você e as crianças são tudo que eu tenho, são minha família. E nem pense em um dia ir embora, eu te busco onde quer que esteja.

— Tudo bem, não vou embora. Até porque eu nem pretendo mesmo. — Afagou seus cabelos, apoiando o queixo no topo de sua cabeça.

— É bom. — Beijou sua pele alva, sorrindo inconscientemente.


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— Você já vai? — Hoseok perguntou se aproximando de Yoongi, que acabara de calçar os sapatos.

— Sim, tenho que ir. — Respondeu simplista. — Preciso revisar alguns papéis da reunião, e entregar os relatórios á Jimin.

— Não pode ser amanhã, papai? — Eun-ji entrou no quarto junto com o irmão. — Queremos ficar com você e o tio Seok hoje.

— Infelizmente não dá, princesa. Papai tem que entregar tudo hoje. — Beijou seus cabelos, vendo-a fungar baixinho. — Vejam pelo lado bom, vocês vão passar o dia inteiro com o Seok, não é legal?

— Mas não queremos só o Seok, pai. — Kwan indagou. — Você disse que somos uma família agora, e as famílias ficam juntas todos os dias. Por favor, pai.. — Ambos juntaram as mãos, arrancando uma risadinha do Jung.

— 'Fale alguma coisa.' — Sussurrou para o namorado, que encolheu os ombros. Realmente não tinha o que fazer.

Yoongi suspirou, massageando a testa com os dedos. 

— Ok, eu tive uma idéia. — Ergueu o indicador. — E se fôssemos todos juntos levar os papéis?

— Ir na empresa? — Kwan perguntou com euforia. — Sério?!

— Sim, sério. Eu sei que vocês gostam bastante de ir lá. — Sorriu minimamente. — Então, o que acham?

— Sim! — Os mais novos falaram juntos em alto e bom som.

— Ótimo, então tá resolvido.

— Enquanto vocês estiverem lá, eu aproveito e faço o almoço. 

— Como assim "vocês"? — O Min murmurou com uma sobrancelha arqueada, olhando o namorado. — Acha mesmo que te deixaríamos ficar sozinho em casa?

— É, Seok. Somos uma família agora, lembra? 

— E família sempre têm que ficar unida. 

— Eu sei, mas não é bem assim que funciona. As vezes um membro da família pode ficar longe um pouquinho. — Indagou, vendo os três o olharem como se pudessem enxergar até sua alma.

— Errado. — Disseram em uníssono.

— Família fica junta todos os dias, não tente nos enganar, tio Seok. — Segurou a barra de sua camisa.

— Olha, eu não acho qu-

— Estamos atrasados, então todos para o carro, agora. — Yoongi falou, interrompendo a fala do Jung, enquanto as crianças correram para fora do quarto. — Vamos? 

— Yoongi.. — Choramingou.

— Vai ser rapidinho, eu prometo. — Afagou seus cabelos, estendendo a mão em sua direção.

O Jung suspirou, se rendendo á insistência do namorado. Segurou sua mão e saíram juntos do quarto.

— Posso pegar o meu celular, pelo menos? 

— Claro que pode, meu xuxu. — Falou com uma voz engraçada, fazendo o menor sorrir com um rubor nas bochechas. — Te espero no carro.


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— Wow, minha nossa. — Hoseok murmurou boquiaberto assim que adentrou a empresa, que era particularmente gigantesca. 

— Por aqui. — Guiou para o elevador, cumprimentando alguns funcionários pelo caminho. Adentraram a caixa de metal, que estava vazia.

— Você administra tudo isso sozinho? — O Jung perguntou curioso.

— Não, Jimin é o diretor. Eu, na verdade, nem preciso fazer muito, ele é bem competente quando se trata de trabalho. — O abraçou de lado.

— Nós vamos no seu escritório, pai?

— Sim, todos os papéis estão lá. — Respondeu simplista. — Depois daqui, podemos ir dar um passeio pela cidade, que tal?

— Sim! — Kwan respondeu de imediato, sorrindo. — Vamos no parque! 

— E depois podemos ir ver a tia Eliza de novo, tio? 

— Quem é essa Eliza? 

— Minha mãe adotiva. Foi ela que me criou quando eu perdi meus pais. — Respondeu com simplicidade.

— Foi lá que doamos todos os brinquedos usados, pai. Tem um monte de crianças, eles são muito legais. — O menino falou com um sorriso. — E eu até fiz um amigo novo, nome dele é Leo.

— Leo? Nome bonito. — Indagou, olhando para o Jung  — Tudo bem, acho que podemos ir lá sim. Vou adorar conhecer minha sogra. — Beijou a bochecha do acastanhado, que lhe deu um selinho demorado, sorrindo.


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Hoseok arregalou os olhos e abriu a boca assim que adentrou o escritório de Yoongi. Deus, era quase maior que seu apartamento.

(não vou dar detalhes por pura preguiça) 

— É enorme, caramba.

— É o maior espaço de todo o prédio. — Fechou a porta assim que todos entraram. — Não se preocupa, você se acostuma. — Afagou seus cabelos.

— Tio, vem! Você precisa ver a vista daqui de cima, é muito legal! — Eun-ji puxou o acastanhado até a enorme janela, que cobria toda a parede. — As coisas lá em baixo parecem minúsculas.

— É lindo, incrível. — Murmurou maravilhado, observando a paisagem.

— Lindo sou eu, isso aí é só "bonitinho". — Abraçou o namorado pela cintura, pousando a cabeça em seu ombro.

— Convencido. — Sorriu, sem tirar os olhos da janela. — Mas eu não discordo. — Se virou, o encarando. — Você não tem coisas pra fazer?

— Tenho, mas agora que estamos aqui eu fiquei com preguiça.

— Pai, que feio. Você disse que não podemos ser preguiçosos porquê faz mal.

— Você mesmo está se contradizendo, senhor. — Retirou as mãos alheias de sua cintura, se afastando.

— Nah, não é isso. É que eu quero ficar aqui com vocês agora.

— Querer não é poder, papai. Agora vai, você tem muito trabalho pra fazer. — O empurrou em direção á porta, abrindo-a.

— Que isso? Essa é minha sala. 

— Nós vamos cuidar de tudo por aqui, você pode ir, pai. — Praticamente o empurrou para fora.

— Mas e-

— Tchau papai, tenha um bom trabalho. — Sorriu e fechou novamente a porta, sem nem deixar o Min falar algo.


Notas Finais


o escritório: https://pin.it/1g1PQMT

bj bj e tchau tchau
até a próxima

perdão pelos erros


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