Hoseok mordia a palma de sua mão, enquanto tinha sua próstata surrada brutalmente por Yoongi, que segurava com firmeza em sua cintura.
Estavam no banheiro, com Hoseok apoiado na parede do box, o bumbum empinado em direção ao Min, que estava logo atrás.
— N-Ngh..! Deva-gar! — Suplicou desesperado, sentindo ele cada vez mais fundo em seu interior.
— Você é gostoso demais, meu amor. — Mordiscou a pele sensível de sua nuca. — Não da pra ir devagar. — Desferiu um tapa forte em sua nádega, seguido de outros, deixando as bandas alheias cada vez mais avermelhadas.
O Jung apertou os olhos com força, buscando o máximo de firmeza em suas pernas para se manter de pé. Seu interior estava em chamas, e o calor parecia aumentar a cada estocada vinda da Yoongi.
— Eu v-vou goz- Ah! — Entreabriu a boca em um gemido mudo, gozando em jatos na parede e no vidro no box.
— Eu também, aguenta só mais um pouquinho. — O virou de frente sem sair de dentro, suspendendo seu corpo molenga com as mãos, voltando a estocar fundo em seu interior.
— B-Beij-o.. — Pediu com a voz falha, se agarrando ao pescoço do namorado. — Por fav-vor..
— Você quer um beijo? — Sorriu, vendo-o assentir freneticamente com os olhos marejados e a boca entreaberta. — Vem cá. — Colou seus lábios aos do Jung, que suspirou em alívio, dando passagem para a língua alheia invadir sua cavidade e explorar cada cantinho ali.
Yoongi sentiu um arrepio percorrer seu corpo da cabeça aos pés, e seus jatos fortes preencheram todo interior do acastanhado, que cravou as unhas em suas costas e afastou as bocas, liberando um gemido alto, que o fez revirar os olhos.
O maior respirou fundo, encostando a cabeça no ombro do namorado, este que tentava regularizar sua respiração descompassada.
— Você é... um mentiroso.. — Indagou ofegante, recebendo de imediato a atenção do outro. — Disse que seria rápido. — Franziu as sobrancelhas e inflou as bochechas, arrancando uma risadinha do maior.
— Sinto muito, neném. — Beijou sua bochecha vermelhinha. — Mas você também tem culpa nisso. Quem mandou ser tão gostoso, hm? — Acariciou sua cintura.
— Idiota. — Virou o rosto para o lado.
— Viu só? Você é claramente um bebezinho. — Sorriu, lhe dando um selinho. — Vem, vamos tomar um banho quentinho agora. — O Jung assentiu, sentindo o pênis do namorado se retirar lentamente de seu interior, fazendo-o murmurar baixinho em desaprovação e olhar para o Min com olhinhos de cachorro abandonado. — Consegue ficar de pé?
— Acho que não. — Segurou seu ombro.
— Deixa que eu te ajudo então. — O segurou pela cintura, ligando o chuveiro. Hoseok suspirou e relaxou os músculos quando sentiu a água quentinha caindo em seus ombros, enquanto Yoongi o abraçava por trás e acariciava suas costas.
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— Você está melhorando, tio Seok? — Eun-ji perguntou, subindo na cama onde o Jung estava deitado.
— Sim, princesa. Mas sinto muito não poder levar vocês na escola hoje.
— Está tudo bem, Seok. O meu pai vai levar a gente hoje, e você fica descansando aqui em casa. — Kwan disse acariciando os cabelos do Jung. — Quando a gente voltar, vamos cuidar de você.
— Sim. E vamos até fazer um lanche delicioso pra você, igual você faz pra gente todos os dias. — A menina falou sorridente.
— E vocês sabem cozinhar, por acaso?
— Não, mas podemos pedir ajuda ao papai, tio.
— Mas ele tem que trabalhar hoje, Jiji.
— Quem disse isso? — Yoongi adentrou o quarto, se aproximando dos três.
— Não vai trabalhar hoje? — Hoseok perguntou confuso.
— Acha mesmo que eu iria trabalhar, quando meu neném não se sente bem? É claro que não. — Sentou na ponta da cama, afagando os fios acastanhados do namorado.
— Você deveria ir. Eu não gosto que falte ao trabalho por minha causa.
— Mas eu não quero te deixar sozinho nesse estado.
— Eu não vou ficar sozinho. Esqueceu que outras pessoas também trabalham aqui?
— Não é a mesma coisa. Eles não vão poder te abraçar e nem dar beijinhos quando você pedir, eu posso fazer isso. Me deixa ficar em casa, neném, por favor. — Juntou as mãos.
— Deixa, tio, por favor. — Os dois mais novos também juntaram suas mãos, encarando o Jung com olhinhos de cachorro abandonado.
— Vocês são.. Ok. — Suspirou. — Pode ficar, mas vocês dois têm que ir pra escola.
— Ok, nós vamos! Agora mesmo, vem, papai! — Eun-ji pulou da cama junto do irmão, segurando o pulso do pai. — Tchau, tio. — Beijou sua bochecha.
— Tchau também, Seok. Até mais tarde. — Kwan fez o mesmo que a irmã, correndo para fora do quarto junto com o outros dois.
Hoseok riu baixinho, se aconchegado no meio das cobertas fofinhas. Não estava realmente doente e nem nada, sua saúde estava ótima. O problema é que não conseguia mover suas pernas por conta do ocorrido da noite passada.
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— Já voltou? — Perguntou a ver o namorado entrar no quarto em silêncio.
— Sim. — Murmurou ao fechar a porta. — Posso deitar com você?
— Pode, vem cá. — Abriu os braços, recebendo o Min, que abraçou sua cintura e escondeu o rosto em seu pescoço. — O que aconteceu, hein? Você não estava assim quando saiu.
— Eu não quero mais ir pra empresa. — Respirou fundo, inalando o perfume natural do Jung, que passou a acariciar seus fios.
— Hm? Por que não?
— Não quero ter que encontrar a Nina outra vez, eu quero ficar com você.
— Você ainda não falou com ela?
— Não. Ela não foi trabalhar ontem. — Respondeu com a voz abafada. — E se ela for hoje, eu não quero ter que me encontrar com ela outra vez. Não é mais como antes.
— Você está confuso sobre quem escolher? — Engoliu seco, parando as carícias.
— Não, não é isso. Eu só quero você, ninguém mais. — Acariciou suas costas. — Mas é que eu não sei como ela vai reagir. Querendo ou não, ela é uma ótima amiga, mesmo com tudo o que aconteceu. Eu não me sinto bem em magoá-la. Não sei o que fazer, neném, me ajuda.
— Você não precisa magoar ninguém. — Voltou a afagar seus fios. — Se ela realmente gostar de você, vai entender seu lado, só não seja rude. — Beijou seus cabelos. — Você pode até chamar ela pra tomar um café antes de contar.
— Não vai ficar com ciúmes? — O olhou.
— É claro que vou. Você é meu namorado, oras. — Resmungou. — Mas eu vou entender que é pra uma boa causa, e eu confio em você. Então está tudo bem, contanto que você não faça nada errado, e nem a faça chorar. Eu não te perdoaria por isso.
— Por que não?
— Porque não é bom fazer as pessoas chorarem, principalmente por um relacionamento. Eu sei como é isso, nem um pouco legal. — Franziu os lábios. — Bem, você entendeu.
— Sinto muito.
— Pelo que?
— Por você ter chorado tantas vezes antes e eu não estar lá pra te ajudar. — Afundou novamente o rosto em seu pescoço. — Você não merecia chorar, neném.
— Está tudo bem, não tinha como você saber. — Sorriu. — Nós nem nos conhecíamos ainda. Não se sinta mal pelos outros, estou com você agora e isso é o que importa.
— Neném? — Chamou baixo.
— Hm?
— Eu prometo que nunca, em hipótese alguma, vou te fazer chorar. Nunca, nunca, nunca. — O encarou. — E se eu vier a fazer isso algum dia, você pode me bater o quanto quiser, me xingar e até me deixar sem beijinhos.
— Posso mesmo fazer tudo isso?
— Exceto a parte de ficar sem beijinhos, eu não aguentaria tamanha tortura. — Fez biquinho. — Mas o restante sim, caso eu te faça chorar. Não que isso vá acontecer um dia.
— Tem certeza? Porquê pelo que eu me lembro, você já me fez chorar duas vezes. — Indagou com um sorriso, e o Min deu um solavanco, pulando da cama com um semblante surpreso e assustado no rosto.
— Quando eu fiz isso?!
— Pois é, ontem mesmo eu chorei bastante por sua causa, sabia? E você viu, mas não fez nada.
— Quando foi isso, neném? Por favor, me desculpa, desculpa, desculpa. Eu não.. Você está com raiva de mim agora?
— Um pouquinho só, porquê além de ter me feito chorar, também me impossibilitou de me mover. — Franziu as sobrancelhas, fingindo estar triste.
— Você está falando da noite passada? Quando fizemos sexo? — Suspirou aliviado ao ver o Jung assentir. — Caramba, você me assustou de verdade, neném. Estava ficando desesperado por pensar que te fiz chorar e você brincando comigo. Que feio.
— Você não especificou sua frase, oras. — Cruzou os braços. — Então, posso te bater? Você me fez chorar.
— Assim não vale. Você gostou de chorar naquela hora.
— Não importa se eu gostei ou não, o importante é que você prometeu que deixaria eu te bater, caso me fizesse chorar. E você fez.
— Mas não é assim que funciona não, espertinho. — Cruzou os braços, vendo o menor inflar as bochechas e virar o rosto para o lado. — Por que quer tanto me bater, hein?
— Porquê estou entediado. Mal consigo levantar da cama, e a culpa é sua. Tenho todo o direito de te bater sim! — Murmurou emburrado, virando totalmente o corpo para o lado da parede. — Não fale comigo pelo resto do dia também.
— Nah, qual é, Seok. Não faz assim. — Choramingou, voltando a abraça-lo na cama. — Olha, eu deixo você me bater o quanto quiser. Pode me fazer de saco de pancadas, mas fala comigo.
— Não quero mais.
— Neném, por favor.. — Implorou, tentando olhar em seus olhos. — Vai mesmo me ignorar o resto do dia?
— Vou.
— Então eu vou ir para o trabalho, já que você não vai falar comigo.
— Eu não ligo. Pode ir.
— Você ligaria se eu dissesse que hoje tenho que ir em uma conferência.. — Se aproximou de seu ouvido. —..com a Nina?
— O que disse? — Se virou rapidamente, o encarando com o semblante bravo.
— Ah, agora resolveu falar comigo?
— O que você disse?
— O que? Que eu vou em uma conferência de negócios com a Nina?
— Está falando sério? — Seu semblante se suavizou da raiva, e agora parecia triste ou preocupado. — Você.. vai mesmo com ela?
— Não, não vou com ela. — O trouxe para seu colo, acariciando seus cabelos. — Quer dizer, não só com ela. Jimin e alguns outros funcionários vão também. Está preocupado? — Viu o virar o rosto e apertar o tecido da calça entre os dedos. — Neném, não precisa se preocupar. Eu nem vou chegar perto dela se não for necessário, prometo, ok? Fica tranquilo, eu não quero mais ninguém além de você.
— Não é isso, eu confio em você. É só que.. — Abaixou a cabeça, encarando seus joelhos. — E se ela não acreditar? E se ela pensar que está inventando tudo isso? E se.. sem querer vocês... — Engoliu seco.
— Seok, não pense nisso. — Ergueu seu rosto. — Eu jamais faria isso, não com você. E não importa o que Nina pode pensar ou dizer, não importa se ela me xingar de tudo o que é palavrão, eu nunca trocaria você por ela, e nem por ninguém nesse mundo. E quer saber de uma coisa? — O Jung o olhou, esperando a resposta. — Eu nunca fiz nada demais com ela.
— Não? — Murmurou surpreso.
— Não, nadinha. Só de vez em quando que ela fazia um.. você sabe, aquilo lá embaixo. — Sorriu de cantinho ao ver um leve rubor nas bochechas alheias. — Mas nunca passamos disso. Eu sempre arrumava uma desculpa pra poder fugir. E nunca nos beijamos também.
— Nem um selinho?! — Perguntou boquiaberto.
— Nem um selinho. Nada. — Negou. — E eu também nunca beijei a Naoto.
— Caramba, é sério? — Ele parecia cada vez mais surpreso com as revelações.
— Sim. Nós só trepamos duas vezes, que foi quando, por coincidência, tivemos as crianças. Fora isso, nada. Na verdade, eu nunca beijei alguém enquanto transava. E muito menos dormi junto depois do sexo. Normalmente, a Naoto dormia em um quarto separado e nós quase nunca nos víamos.
— Minha nossa, eu não fazia ideia. — Murmurou surpreso, soltando consequentemente um suspiro.
— Pois é. Surpreso?
— Muito.
— Imaginei que ficaria mesmo. — Sorriu, abraçando sua cintura. — Ainda bravo comigo?
— Eu não estava bravo com você. — Envolveu seu pescoço com os braços. — Mas fiquei quando disse que iria ir com a Nina em uma conferência.
— Sobre isso, não tem problema. Você pode vir também.
— O que? — Arregalou os olhos. — Eu? Ir com você?
— Qual o problema? Você é meu namorado agora, tem todo o direito de ir comigo.
— M-Mas e as crianças? Eu tenho que cuidar deles.
— Eles também vão comigo, sempre vão. Mesmo que detestem, eles preferem ir e me acompanhar. — Beijou seu pescoço. — Então, vai comigo hoje?
— Tem certeza?
— Claro que tenho, neném. — Sorriu. — Você vai ser o meu acompanhante da noite, aceita? — Beijou as costas de sua mão, vendo-o sorrir minimamente.
— Tudo bem, se insiste. — Afagou seus cabelos. — Eu aceito ser o seu acompanhante esta noite.
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