História Hoseok, o babá - sope. - 046

— Tá pronto? — Yoongi perguntou ao adentrar o quarto, onde Hoseok terminava arrumar os cabelos. — Porra, minha nossa. Você tá do caralho com essa roupa. 

— Olha a boca, Hyung. — O olhou, vendo-o se aproximar e abraçar sua cintura.

— Desculpa. — Beijou seu pescoço. — Mas você ficou realmente lindo assim, neném. O terno ficou perfeito.

— Tem certeza? Não está justo demais? — Encarou seus reflexo no espelho. 

— Deixa eu ver. — Desceu ambas as mãos, apalpando o namorado com firmeza. — Hm, pra mim tá ótimo. Você tá ainda mais gostoso assim, eu gostei. 

— Sua opinião não conta. Você só me elogia. — Se virou,  abraçando seu pescoço. — Vou pedir a opinião do Sid, ele vai dizer se realmente ficou bom. O que acha?

— Neném, para de me provocar. Você sabe que eu nunca deixaria nenhum outro homem olhar seu corpo dessa forma. Eu posso, eles não. 

— Ciumento. Eu não estou te provocando, o Sid é meu amigo, eu gosto dele.

— Mas gosta mais de mim. Fim de papo. — Lhe deu um selinho rápido. — Mas, falando sério, você tá incrível nessa roupa. Quer dizer, ainda mais incrível. Tá lindo.

— Tudo bem, vou aceitar sua opinião porquê ela parece ser verdadeira dessa vez. — Lhe devolveu um selar nos lábios, sorrindo em seguida. — Mas então, eu já terminei. Quando podemos ir?

— Vamos agora, vem. — Segurou sua mão e ambos saíram juntos do quarto.

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— É aqui? — Hoseok indagou assim que Sid estacionou o carro em frente a um grande prédio espelhado, com luzes néon azuis formando a letra M bem no topo.

— Sim, neném. Chegamos. — Depositou um beijinho em seu pescoço. — Vamos entrar? 

— É sério mesmo? — Se virou para o namorado, o encarando com surpresa nos olhos, o que fez com que o Min acabasse por sorrir.

— Sim, é serio mesmo. — Acariciou seu rosto. — Não quer entrar?

— Não! Quer dizer, sim! Quero muito. Mas.. As pessoas não vão achar estranho?

— O que as pessoas achariam estranho?

— O fato de você entrar.. hm.. junto comigo. — Se encolheu um pouco no banco do carro.

— Neném, por que está pensando nisso? — Suspirou. — Vem cá, olha aqui pra mim. — O pôs sentado em sua coxa. — Não tem nada de errado em entrarmos juntos lá, até porquê você é meu namorado agora.

— Eu sei disso, mas eles não. Não acho que seja bom pra sua imagem ser visto com outro homem assim.

— Minha imagem? — Franziu as sobrancelhas. — Neném, por favor, para de pensar assim. Eu não ligo para o que vão pensar, ou se isso vai ser ruim pra "minha imagem " — Fez aspas com os dedos. — Eu só me importo com você, e com o que você está sentindo. Que se dane os outros, não dá importância pra isso não, tudo bem?

— Tem certeza? E se isso acabar atrapalhando suas chances de fazer negócios? Quer dizer, eles não sabem que seu namorado é um cara.

— Esse é o problema? Você ser um cara? — Riu com sacrasmo. — É o que está te incomodando tanto? Então tudo bem. Me dá sua mão. — Entrelaçou seus dedos aos do Jung, que o encarou confuso. 

— O que você vai fazer? 

— Eu vou.. — Aproximou os lábios de seu ouvido. — 'Assumir você pra todos eles.' — Sussurrou baixinho, sentindo o acastanhado estremecer em seu colo.

— Vai o que?! — Deu um pulinho pelo susto, ele tinha mesmo dito aquilo?

— É, neném. Se o fato de eles não saberem que você é meu namorado te incomoda, eu não vejo problema em te assumir agora mesmo. Pra toda e qualquer pessoa que estiver lá dentro. 

— M-Mas você não pode fazer isso assim, senhor.

— Por que não? — Franziu a sobrancelha. — Não é como se assumir você fosse algum crime ou algo do tipo. Eu não vejo problema nenhum. 

— Mas e.. e se eles não gostarem de mim? Quer dizer, você sempre esteve cercado de pessoas super ricas, e também tem muito dinheiro. Eu não quero que pensem que estou com você só por causa disso. — Deitou a cabeça em seu ombro. 

— E desde quando a opinião deles vai mudar alguma coisa entre você e eu? — Acariciou seus cabelos. — Olha, deixa eles falarem o que quiserem, você não tem que dar ouvidos a nada disso. Eu sei quem você é, e é exatamente por isso que te escolhi, entendeu? Gosto de você assim mesmo, meu amor.

— Mas.. Mas-

— Não, chega de mais. Não vamos mais falar disso, ok? — Lhe deu um rapido selinho. — Agora é o seguinte, nós vamos entrar lá, e vamos esquecer que tivemos essa conversa aqui. Tudo bem?

— Hm.. — Suspirou. — Tá bem. E desculpa por isso também. — Segurou seu rosto com ambas as mãos, vendo-o sorrir minimamente.

— Não desculpo. Só se me der um beijo. — Abraçou sua cintura. 

— Agora? — Assentiu. — M-Mas o Sid... 'ele ainda tá aqui..' — Sussurrou a última frase, vendo o sorriso do namorado desaparecer no mesmo instante. 

— Sid, por favor, nos dê um pouco de privacidade. — Pediu simplista.

— Sim senhor, pode deixar. — Gargalhou baixinho, soltando a pequena cortina que "dividia" o carro ao meio.

— Melhor agora? 

— Você é muito idiota. — Indagou antes de juntar seus lábios em um beijo calmo e que não durou muito tempo, mas foi o suficiente para deixar seus lábios vermelhinhos.

— Neném, você fica cada vez melhor nisso. Que delícia. — Passou a língua pelos lábios. — Ta desculpado. 

— Que bom. — Sorriu com o rosto naturalmente corado. — Vamos sair agora? Estou prestes a mudar de ideia e voltar pra casa.

— Claro, claro. Vamos. Deixa eu sair primeiro. — Deixou mais um beijinho em seu pescoço, tirando-o de seu colo. 

Saiu do carro arrumando seu terno, e se virou logo em seguida, estendendo a mão para o Jung com um sorriso singelo no rosto. 

— Vamos? — Perguntoucom a voz baixa, vendo o acastanhado respirar fundo antes de segurar sua mão, saindo do carro. — 'Fica calmo, ok?' — Sussurrou, beijando seus cabelos. 

— Ta, ok. Ta tudo bem. — Respirou fundo novamente, contando até o três bem baixinho. — Vamos lá. 

Yoongi sorriu sem nem perceber, caminhando com o namorado em direção á entrada do prédio.