"Quando você me ignora eu perco a cabeça. Eu não vou te encher por você ter saído ontem à noite porque amor, eu sei que você não vê nenhuma outra além de mim e por favor, não me conte nada, porque não quero saber o que você fez na noite passada. Não quero ouvir você dizer que se divertiu, não quero saber se foi verdade ou mentira, não quero me sentir como se tivesse que estar lá e nem quero saber sobre as outras garotas que estavam lá".
Last night - Vanessa Hudgens.
Point of View: Katherine Hastings.
Entrei no quarto e Harry não estava na cama. Olhei no banheiro e o mesmo também não estava ali. Saí do quarto e fui para o quarto do lado – que era o de Louis – e bati na porta. Depois de três batidas, ele abriu.
– Kathe? – arqueou a sobrancelha.
– Cadê o seu amigo que eu chamo de namorado? – perguntei cruzando os braços.
– Eu não sei – falou confuso. – Você não é a única que acabou de chegar – retrucou irônico.
– Me ajuda a procurá-lo? – pedi e ele assentiu. Louis saiu do quarto e o fechou em seguida. Caminhamos em direção ao elevador e ele apertou o botão chamando o mesmo. Comecei a brincar com meus dedos nervosamente e Louis me olhou. – O quê? – perguntei e ele riu dando de ombros.
– Acho que já sei onde ele pode estar – falou assim que a porta do elevador se abriu e nós entramos.
– Onde? – franzi o cenho e Louis apertou para o telhado, onde ficava a área de lazer do hotel. Olhei para ele com uma expressão séria e ele encolheu os ombros.
– É só um palpite.
Em menos de um minuto, o elevador parou e as portas abriram revelando a piscina do hotel. Saímos dali de dentro e eu contei até dez. Louis me puxou pelo braço e saímos olhando ao redor procurando algum vestígio de Harry. Até que eu vi um ser tatuado, deitado em uma cadeira de praia, todo molhado e mexendo no celular.
Olhei brava para o ser de olhos verdes e comecei a andar até onde ele estava, mas uma mão me impediu, fazendo com que eu virasse de frente para ele e ficasse de costas para Harry.
– Kath, não vai fazer nenhuma besteira – Louis pediu e eu revirei os olhos.
– Não vou fazer nada do que eu não deva – respondi e ia me virar para voltar a fazer o meu caminho até meu namorado, mas Louis me impediu novamente, me mantendo ali. – O que foi? – perguntei grosseiramente mas me arrependi no segundo seguinte. Ele não havia feito nada, só estava tentando me ajudar. – Desculpa Lou – respirei fundo. – Mas o que você quer? – perguntei mais calma.
– Nada – disse e sorriu nervosamente, olhando por cima do meu ombro. Estreitei meus olhos para ele e olhei para trás dando de cara com uma cena não muito agradável.
Harry se encontrava sentado conversando com uma loira que estava em pé na frente dele. Alguns segundos depois, Harry estava gargalhando e ela também ria de algo. Ele tinha até colocado a mão em cima da barriga e tentava cessar os risos, mas nem abrir os olhos ele não conseguia. Cruzei os braços e fiquei olhando aquela cena até que Louis me cutucou e eu o olhei com uma sobrancelha arqueada, enquanto voltava a ficar de costas para eles.
– Eles vão pular na piscina – falou e eu me recusei a continuando olhando. – Pularam – avisou e após um tempo me olhou com os olhos arregalados. – Vamos embora, Katherine – pediu me puxando pelo braço, mas eu puxei meu braço com mais força, olhando para o que estava acontecendo.
A loira estava em cima das costas de Harry e ele suportava o peso dela segurando em sua panturrilha enquanto ela sussurrava algo no ouvido dele e em seguida sorria maliciosamente. Respirei fundo e fechei meus olhos com força contando até cinco mentalmente.
– Engraçado não é? – me virei para Louis que me olhava preocupado. – Ele praticamente me proíbe de vir para a piscina, tem uma crise de ciúmes por causa da minha roupa, se recusa a sair com a gente para conhecer a cidade... – falei contando nos dedos. – Mas ele está aqui na piscina com a mulher que ele beijou quando a gente estava brigado – respirei fundo.
– Kath, calma – Louis pediu.
– Eu estou super calma, Louis, eu estou me controlando – retruquei. – Mas ela está, literalmente, agarrando – soletrei a palavra. – Ele! – apontei. Passei as mãos em meu rosto exasperada, mas não consegui ir até lá e gritar com ele até que eu perdesse a voz. Mas simplesmente uma vontade de chorar me invadiu fazendo com que uma dor se instalasse em meu peito. Eu estava com raiva.
– Kath? – Louis acariciou as minhas costas e eu tirei as minhas mãos do meu rosto negando com a cabeça enquanto meus olhos marejaram.
– Eu vou embora, Louis – solucei e ele ficou tenso.
– Não, você não vai – segurou em meus pulsos e eu fechei os olhos unindo meus lábios em uma linha fina para tentar segurar as lágrimas que queriam sair. – Kathe, olha para mim – pediu e eu o fiz. – Você quer que eu vá lá? – perguntou e eu suspirei. – Eu vou, fica aqui, ok? - aconselhou e eu assenti. Ele beijou a minha testa e caminhou até perto da piscina. Eu apenas assisti a cena, engolindo o choro.
– Harry – ouvi Louis chamar e o mesmo olhou para ele. Louis falou mais alguma coisa em um tom mais baixo e Harry assentiu mergulhando na piscina fazendo com que a bruxa loira saísse das costas dele. Harry se aproximou da borda e Louis se abaixou, falando algo para ele. Harry desviou seu olhar do Louis para mim e eu virei meu rosto desviando meu olhar do seu enquanto bufava.
Voltei meu olhar para os meninos e vi que Harry havia saído da piscina e estava se secando enquanto Louis o esperava. Vi a loira se aproximar deles e revirei meus olhos, eu não queria ver o que iria acontecer, então virei as costas para a cena e fui até o elevador e fiquei esperando o mesmo.
As portas se abriram e eu ouvi alguém gritar meu nome ao longe. Olhei para trás e vi Harry me olhar com uma expressão que eu não sabia identificar se era magoada ou desapontada, mas eu simplesmente resolvi o ignorar e entrar no elevador. Mas antes que as portas se fechassem novamente, a loira colocou a mão impedindo as portas de realizarem o ato. Levantei novamente o olhar e vi Louis e Harry com a boca aberta e os olhos levemente arregalados. E então a porta fechou.
– Oi, qual seu nome? – ela sorriu para mim.
– Katherine – respondi. – E você?
– Nadine – respondeu e eu assenti. – Você tem algum relacionamento com o Louis? – perguntou após o silêncio se instalar.
– Desculpa, mas por que isso te interessa? – perguntei franzindo as sobrancelhas.
– Bom... – ela deu uma risadinha que me deu vontade de dar um soco na cara dela por ser cínica. – É que eu vi vocês dois juntos e achei fofos, achei que vocês tinham algo – esclareceu.
– Nós somos amigos – respondi friamente.
– Só isso? – arqueou uma sobrancelha me olhando com um sorrisinho irritante no rosto.
– Sim – respondi seca e as portas do elevador de abriram.
– Bem, eu vou ficar aqui – disse e eu dei uma festa para toda a população mundial mentalmente. – Foi um prazer te conhecer, Katherine – sorriu já fora do elevador então as portas se fecharam.
– Pena que não posso dizer o mesmo de você – resmunguei e o elevador abriu no andar em que eu estava hospedada.
Sai do elevador e caminhei até o quarto. Tirei o casaco xadrez e o coloquei em cima da cama. Me abaixei e peguei a minha mala guardando o casaco ali dentro em seguida. Puis minha mala no mesmo lugar e me sentei na cama, jogando meu corpo para trás em seguida e encarei o teto enquanto batia meus dedos em cima da minha barriga. Peguei meu celular em meu bolso e mandei uma mensagem para Melanie.
"Saudades de vocês, como está todo mundo? Manda notícias e fotos xxK".
Quando acabei de digitar e tirar o celular da minha visão, a porta se abriu, revelando um Harry sem camisa, cabelos molhados e a toalha em volta de seu pescoço. Desviei o olhar do dele e voltei a olhar para meu celular.
"Lembrou que tem amigos?! Nós estamos bem. Nath e Mike viajaram com a família dela, eu e o Matt estávamos combinando de passar uma semana em Brighton com o pessoal. Muita balada xMel"
Dei um leve sorriso com a mensagem e desejei estar em Londres para Melanie poder me dar um abraço bem apertado. Suspirei e me sentei na cama, vendo Harry me encarando. Coloquei meu celular em cima do criado-mudo ao lado da cama e o encarei.
– Quem era? – Harry perguntou quebrando o silêncio. – No celular – concluiu enquanto eu me abaixava novamente para pegar o meu pijama na mala e quebrava o contato visual com ele.
– A Melanie – respondi seca. – Por que quer saber? – perguntei colocando o pijama em cima da cama.
– Já vai dormir? – fez outra pergunta e eu bufei.
– Ainda tem sol lá fora, você quem o diga, não? Por que até então estava aproveitando muito bem esse sol – falei irônica e ele cruzou os braços.
– Você foi com aquelas roupas e nem voltou para saber de mim – rebateu e eu o encarei.
– Você também saiu – respondi. – Mas ao contrário de você, eu não fiquei agarrando ninguém e bem, eu estava cobrindo as partes do meu corpo – sorri irônica e Harry suspirou. Levantei da cama e fui em direção ao banheiro para pegar a sapatilha que eu havia usado mais cedo e deixado ali dentro. Voltei para o quarto e Harry continuava de braços cruzados acompanhando meus movimentos.
– O que você quis dizer com isso? – perguntou me acompanhando com o olhar.
– Que você ficou com frescura por causa da minha roupa, não saiu com os seus amigos – dei ênfase. – E ainda por cima, não quis que eu fosse para a piscina, mas quando eu cheguei, você estava lá e olha só – ri secamente. – Se agarrando com a garota que você beijou quando a gente estava brigado – falei. – Adorei ver aquela cena – conclui ironicamente. – Por que não a beijou de novo? – perguntei ainda no mesmo tom e ele fechou os olhos esfregando as mãos pelo rosto.
– O que ela te falou no elevador? – perguntou num tom calmo.
– Ela perguntou se eu e o Louis éramos namorados – cruzei os braços e Harry franziu o cenho. Ouvimos batidas na porta e ele foi até a mesma, a abrindo.
– Vai ter festa hoje aqui no hotel às oito horas – Gemma entrou sorridente. – Vamos? – perguntou e eu e Harry a olhamos. – Entrei em um momento péssimo? Ok – mordeu o lábio inferior. – Por que você está molha... – ela se interrompeu. – Não acredito? – revirou os olhos para Harry.
– Eu encontrei seu irmão se divertindo com uma garota na piscina, Gemma – falei em um tom de voz alegre totalmente falso. – Qual o nome dela mesmo? – franzi o cenho enquanto batia o indicador no canto da minha boca e fazia uma cara pensativa. – Deixe-me lembrar... Ah, Nadine! – sorri e Gemma abriu a boca perplexa.
– Sério Harry?! – perguntou olhando para o irmão com uma sobrancelha arqueada e ele bufou.
– Claro que é sério – respondi por ele. – Os dois estavam se divertido horrores na piscina – falei com um sorriso irônico no rosto.
– Harr... – Gemma foi interrompida pelo irmão.
– Você pode sair daqui, por favor, eu preciso conversar a sós com a Katherine – pediu para Gemma dando ênfase no "a sós". A irmã mais velha levantou os braços como se tivesse se rendendo, virou-se e saiu do quarto fechando a porta em seguida.
– E então? O que você precisa conversar comigo? – perguntei cruzando os braços enquanto o encarava.
– Será que dá para você parar de fazer graça, Katherine? – pediu revirando os olhos.
– Eu que estou fazendo graça, Harry? – ri sem humor. – Você me proíbe de tudo. Tudo – reforcei. – Até mesmo se priva de aproveitar uma tarde com seus amigos e sua namorada para fazer chantagem. Você sabia que eu não conseguia parar de pensar em você? E nós só voltamos mais cedo porque eu queria aproveitar esse tempo livre com você?... – ele abriu a boca mas eu o interrompi. – Você vai me ouvir! – avisei. – E quando eu volto, você está conversando com a garota que você beijou porque se recusava a admitir seu erro ao brigar comigo e com o Louis quando na verdade nós estávamos discutindo meus sentimentos por você – apontei. – E depois de alguns segundos, ela está em cima de você e você simplesmente não liga – ri sem humor.
– Nós somos somente amigos – declarou.
– Amigos seria eu e o Niall naquela piscina tacando água um na cara do outro – respondi.
– Não... – ele começou, mas eu o interrompi.
– Eu e o Niall já tivemos algo? Já nos beijamos? Eu o beijei para esquecer a minha raiva com você? – listei.
– É diferente – completou.
– Diferente por quê? Porque é com você e não comigo?! – questionei. – Lamento, mas se esse foi o motivo, é péssimo – ri sem humor.
– Katherine – respirou fundo. – Não é isso... É só que eu fiquei bravo por você ter me deixado aqui sozinho – explicou.
– É, eu deixei – afirmei. – Porque você tem que entender que não são essas suas birras que vão me fazer desistir de fazer alguma coisa – argumentei. – Eu tenho meu estilo, minhas roupas e não são elas que vai definir nada sobre mim – conclui. – Se você não gosta das minhas roupas, você não gosta do meu estilo, sinto muito, mas nosso relacionamento já começou da maneira errada, você tem que gostar de mim do jeito que eu sou.
– Eu gosto de você do jeito que você é, eu te amo – ele disse se aproximando de mim. – Não diz que o nosso relacionamento começou errado, por favor, não diz isso – pediu segurando meu rosto entre as suas mãos. – Eu te amo, você é incrível do jeito que você é – falou olhando nos meus olhos.
– Eu estou cansada disso, Harry – murmurei e ele negou com a cabeça unindo as sobrancelhas de forma triste. – Eu estou cansada de você fazer algo e eu ter que ir atrás de você, além de ter que aguentar você colocando a culpa toda em cima de mim – respirei fundo. – Pra mim já deu – tirei suas mãos de meu rosto e ele abriu a boca.
– Você vai embora? – perguntou me olhando cautelosamente.
– Por que eu iria? O que isso adiantaria? – questionei.
– Você disse... – o interrompi.
– Eu não vou embora ou largar de você – afirmei. – Eu só estou cansada de brigar por sua causa, pelos seus ciúmes sem nexo – cruzei os braços. – Sua vingança dói, Harry, dói muito – disse. – Você não sabe o quanto me doeu te ver sorrindo com ela, eu não consigo fazer você feliz daquele jeito, olhe só para nós – indiquei a mim e ele. – Estamos aqui, tendo uma discussão sobre algo que poderia ser totalmente evitado. Isso é ser feliz? – perguntei. – Me responda, pois eu não sei dar uma resposta a isso.
– Esse momento, agora não é feliz – começou. – Mas esse momento é a minoria. Todos os outros momentos que nós passamos juntos são felizes e são perfeitos porque eu estou com você – falou.
– Pode ser perfeito, lindo, maravilhoso... Mas vai me dizer que você é feliz comigo da mesma maneira que você foi com ela? Que você estava sendo agora na piscina com ela? – questionei.
– Não – ele negou e eu olhei para o chão contendo a vontade que eu estava de chorar mordendo o interior da minha bochecha. – Eu sou muito mais feliz com você, você me faz bem – murmurou se aproximando novamente. – De todos os sorrisos do mundo, eu escolhi o seu. De todos as qualidades, inclusive os defeitos, eu escolhi tudo sobre você. De todas as garotas no mundo, você é a única quem eu sempre irei amar – ele falou pegando nas minhas mãos e me olhando. Harry segurou meu rosto com uma mão enquanto a outra estava acariciando os meus dedos. – Vamos esquecer isso, por favor – pediu. – A culpa está me corroendo – acariciou minha bochecha com o polegar. – Eu preferia você me xingando e gritando comigo do que magoada – ele apertou ainda mais sua mão ao redor das minhas.
– Mas eu já estou magoada – declarei e soltei nossas mãos. – Eu só preciso de um tempo para pensar – pedi suspirando e ele me olhou aflito.
– Kath... – começou juntando as nossas mãos de novo. – Por favor... – fechou os olhos com força.
– Eu não vou terminar com você, tá bom? – acariciei seu rosto e ele abriu os olhos. – Eu só preciso pensar – afirmei o soltando. Andei até a porta do quarto e a abri, saindo do mesmo. Fechei meus olhos com força, deixando com que as lágrimas caíssem com força. Bati na porta do quarto ao lado e Louis abriu a porta, sem dar tempo de nada eu abracei seu pescoço com força como se ali fosse meu porto seguro.
– O que foi? – perguntou acariciando os meus cabelos enquanto eu o apertava com cada vez mais força. – Hey, está tudo bem – afirmou.
– Não está tudo bem, Lou – falei manhosa.
– O que houve? – perguntou.
– Você acha que eu e ele vamos dar certo? – questionei me separando dele e ele franziu o cenho.
– Vocês já dão certo – respondeu e eu o olhei incerta.
– Se nós damos então porque eu quero chorar? – perguntei com as lágrimas ainda escorrendo
– Porque você o ama e não suporta a ideia de perde-lo para alguém que somente você considera o melhor para ele – reforçou o "você". – Kathe, você é a única garota com quem ele ficou que se dá bem com todo mundo – sorriu. – Você não nos trata bem só para o agradar, você só faz isso porque você funciona com isso tudo – disse. – Além de que você, por incrível que pareça, não tem ciúmes das fãs – riu.
– Por que uma pessoa teria ciúme das fãs? – franzi o cenho.
– Algumas garotas têm – deu de ombros.
– Tipo...? Nenhuma das namoradas dos meninos parece ter, a Perrie convive com isso diariamente, acho que a Sophia é tranquila com isso e a Els também parecia – dei de ombros mas depois de olhá-lo que eu fui compreender a situação na qual ele se referia. – Ah entendi... As meninas que ele ficou tinham ciúme – conclui e Louis coçou a nuca.
– Você quer entrar? – perguntou mudando de assunto.
– Não muda de assunto, eu sei que foi isso – acusei entrando no quarto e limpando as lágrimas.
– Só acho que ficar falando das meninas que ele já ficou não vai te fazer bem... – deu de ombros e eu assenti suspirando.
– Não acho que seria uma boa ideia eu estar aqui... – comentei me sentando em uma cadeira que havia ali.
– Por quê? – perguntou.
– Você se lembra da última vez em que eu e você conversamos sozinhos e sem nenhuma testemunha? – revirei os olhos e ele riu.
– Então o que você vai fazer? – perguntou.
– Eu não tenho muita opção – dei de ombros.
– Então volta para o quarto e fica com ele – Louis sugeriu e eu o olhei.
– E se houver mais briga? – perguntei brincando com as pontas do meu cabelo.
– Não vai ter – deu de ombros. – Harry não suporta fazer as pessoas chorarem, principalmente você – apontou.
– Ele nunca me viu chorar – falei dando de ombros e Louis riu.
– Deixa de ser boba, idiota e cabeça dura e vai logo se resolver com o seu namorado antes que a bruxa loira apareça – falou e eu ri.
– Eu a chamei do mesmo jeito na minha cabeça – admiti e ele riu.
– Nossas mentes estão conectas – brincou. – Mas é sério, vai falar com ele – mandou. – Do jeito que eu o conheço, ele deve estar entrando em depressão – falou.
– Você nem é exagerado, não é?! – perguntei irônica.
– Não sou! Agora para de fazer hora e vai logo resolver as coisas com o Harry – ordenou me empurrando para fora do quarto.
– Nossa, que carinhoso – murmurei assim que Louis fechou a porta do quarto na minha cara. Caminhei de volta para o quarto e Harry não estava ali porém ouvi barulho de chuveiro ligado e ele estava cantando alguma música qualquer. Sorri ao ouvir o som de sua voz e eu sabia que ele só estava tentando se distrair ao cantar. Tirei o sapato e então deitei na cama, pegando meu celular e respondendo a mensagem de Mel.
"Esperando pacientemente pelas fotos, faz o Matt pegar alguém, obrigada xK"
Depois de um tempo, ouvi o chuveiro sendo desligado e um pouco depois, Harry apareceu no quarto só de cueca enquanto secava os cabelos com a toalha. Ele levantou o olhar e me viu sentada na cama. Deixou a toalha em um lugar qualquer e andou até a cama, parando na minha frente em pé.
– Você já pensou? – perguntou olhando nos meus olhos e franziu o cenho; – Espera... Você chorou? – perguntou com um ar de desespero na voz e eu desviei meu olhar do dele.
– Não, está tudo bem – sorri e voltei a olhá-lo.
– Katherine, você estava chorando? – perguntou com a voz firme encarando meus olhos com intensidade.
– Vem cá – pedi e ele se aproximou de mim ficando entre as minhas pernas.
– Por que você chorou? – questionou novamente e eu puxei o seu tronco fazendo com que ele deitasse em cima de mim. Harry estava com a cabeça apoiada em meu peito e me encarava preocupado.
– Está tudo bem, meu amor – sussurrei dando um beijo em sua testa.
– Kathe...
– Eu pensei em minha vida sem você, popstar – murmurei acariciando seus cabelos molhados. – E eu não consegui suportar em pensar em minha vida sem você.
– Eu não consigo mais imaginar minha vida sem você – Harry reforçou acariciando meu rosto. – Eu te amo – concluiu e eu sorri.
– Eu também te amo – falei fazendo carinho no seu cabelo – Me desculpa – disse.
– Me desculpa você, eu fui infantil – suspirou. – Mas eu não gosto de pensar na possibilidade de que outro cara pode pegar o meu lugar na sua vida – ele disse e uma lágrima desceu involuntariamente do meu olho assim que eu pisquei. Ele havia descrito o que eu estava sentindo. – Não chora, por favor amor – pediu enxugando a lágrima do meu rosto delicadamente.
Eu o abracei com força e ele retribuiu. Comecei a chorar em seu ombro e ele acariciou meu cabelo, enquanto depositava vários beijos em meu ombro.
– Kathe, por favor, para – pediu. Eu me desabracei dele e o olhei. Harry limpou meu rosto com os dedos e me deu um selinho demorado. – Calma, meu amor – beijou minha testa.
– Eu estou calma – afirmei. – Eu odeio chorar – resmunguei limpando o canto dos meus olhos.
– Eu prefiro seu sorriso – ele sorriu e eu retribui. – Está vendo? – apontou. – Nós somos felizes – continuou sorrindo e eu o abracei novamente.
– Eu te amo – disse no seu ouvido.
– Eu também te amo, muito – falou e eu sorri. – Vamos ficar o resto da noite assim? Abraçados? – sugeriu e eu assenti. – A gente pode assistir um filme na TV – lembrou.
– Verdade – concordei. – Vamos ver o que está passando – disse me esticando para pegar o controle no criado-mudo. – Amor – o chamei e ele murmurou um "hm". – Deita do meu lado? – pedi e ele se levantou da cama. O olhei sem entender.
– Vou desligar a luz – esclareceu e eu assenti. Liguei a televisão e comecei a zapear os canais, logo Harry veio se deitar do meu lado, me puxando para deitar no seu peito, nos enrolamos no edredom e consequentemente entrelaçamos nossas pernas em um ato involuntário nosso.
– Tem a festa que a Gemma falou – lembrou ele.
– Agora são o quê? – perguntei. – Seis horas da tarde? – Harry olhou no relógio e assentiu.
– Faltam dez minutos para dar seis horas – avisou.
– Você vai na festa? – perguntei apoiando meu queixo em seu peito e o encarando.
– Não sei – deu de ombros. – Só se você quiser ir – colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
– Você que sabe – foi a minha vez de dar de ombros. – Vamos ou não? – questionei.
– Tanto faz amor, se você quiser ir a gente vai, se não a gente fica aqui – falou. – Para mim a duas opções estão ótimas – deu de ombros.
– Mas você quer ir? – insisti.
– Eu quero ficar com você, se eu estiver com você não tem importância o lugar que a gente vai – ele disse e eu sorri lhe dando um selinho.
– Faço das suas palavras as minhas – continuei sustentando o sorriso. – Eu acho que a gente poderia ficar por aqui mesmo, as saídas de hoje já deram muito problema – admiti e ele concordou.
– Então a gente fica – beijou minha testa e eu assenti.
Deitei novamente em seu peito até que ouvimos batidas na porta. Olhei para Harry e ele revirou os olhos.
– Tá aberta – gritei para a pessoa entrar. A porta se abriu e revelou uma Gemma de braços cruzados. Eu sentei na cama e Harry fez o mesmo.
– Diga – Harry pediu.
– Acalmaram? – olhou para mim e depois para Harry.
– Sim – respondi.
– Ok... – começou. – Vocês vão à festa às oito horas? – sorriu levemente.
– Não – respondi e ela arqueou uma sobrancelha.
– Por quê? – insistiu.
– Porque hoje já teve muita briga – Harry deu de ombros.
– Ahhh... Vamos por favor – pediu fazendo bico e se jogando em cima de mim e Harry.
– A gente quer ficar juntos, Gem – Harry contou passando o braço por cima do meu ombro.
– Vocês estão juntos ué – ela deu de ombros nos olhando. – E na festa vocês também podem ficar juntos – concluiu. – Vamos, por favorzinho – olhou para gente fazendo biquinho e eu revirei os olhos.
– Tá – cedi. – Você quer ir? – perguntei para Harry.
– Se você quiser ir a gente vai – falou.
– Por mi... – Gemma me interrompeu.
– Parem de melação, pelo amor de Deus – revirou os olhos. – Ela quer ir sim Harry e ele também quer ir, está tudo resolvido, lindo e maravilhoso. venho pegar vocês para descerem comigo às oito em ponto – falou indo até a porta. – Beijinhos – mandou beijos e saiu do quarto fechando a porta atrás dela.
– Então a gente vai? – perguntei para Harry sem entender.
– A gente não tem opção – deu de ombros.
– Tá – eu ri. – Vou tomar banho, você já tomou, então só espera para trocar – falei e ele assentiu. Levantei da cama, peguei a minha toalha e segui em direção do banheiro. Fechei a porta, me despi e entrei no box.
Liguei o chuveiro na água morna e lavei minha cabeça, passando meu shampoo e condicionador. Assim que acabei de lavar a cabeça, me ensaboei, me depilei e então finalmente me enxaguei.
Terminei meu banho e desliguei o chuveiro, saindo do box e me enxugando. Vesti a lingerie, amarrei uma toalha em meus cabelos e sai do banheiro vendo Harry me seguir com o olhar.
– Que horas são? – perguntei e ele olhou no celular.
– Seis e quarenta e quatro – respondeu. Me sentei na cama, peguei a minha mala e comecei a separar a minha roupa. Senti as mãos de Harry em minha cintura e em seguida senti o calor do seu peito em minhas costas. – Prefiro a ideia de ficarmos aqui – ele murmurou em meu ouvido e eu soltei uma risada. – Temos duas horas ainda, amor – beijou meu pescoço.
– Verdade – concordei e fechei os olhos sentindo seus beijos pelo meu pescoço. – Você tem alguma ideia do que a gente possa fazer nesse tempo? – perguntei me virando para ele e ficando ajoelhada na cama.
– Tenho uma ideia – concordou e me beijou. Coloquei meus braços ao redor do seu pescoço e ele me deitou na cama, ficando por cima de mim. Passei as unhas pelas suas costas de leve, aproveitando que ele estava só de cueca.
– Harry – gemi seu nome quando senti seus dedos por cima da calcinha me estimulando levemente. Ele introduziu dois dedos em mim e eu levei minhas mãos até o seus cabelos os puxando.
Harry tirou os dedos de dentro de mim, e levou até a boca os chupando, me fazendo morder os lábios acompanhando as suas ações. Ele se abaixou pelo meu corpo, deu um beijo na minha intimidade por cima da calcinha, me fazendo arfar. Beijou de cada lado da minha coxa e tirou minha calcinha com o olhar fixo no meu.
Harry segurou em minha cintura com força e sugou meu clitóris com a sua língua. Ele repetiu o ato e introduziu um dedo dentro mim enquanto sua língua continuava trabalhando em meu ponto de prazer. Um gemido alto escapou de meus lábios quando ele tirou seu dedo e penetrou a sua língua. Harry segurou com força a minha virilha e continuou com os movimentos. Fechei os olhos e movi minhas mãos para seus cabelos, o estimulando para que ele continuasse os movimentos.
– Vem pra mim amor – pediu e sugou com mais força minha intimidade fazendo com que um gemido alto escapasse pelos meus lábios enquanto eu atingia meu orgasmo.
Harry subiu em cima de mim e me beijou, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto. Nos virei na cama e fiquei por cima dele, sentada em cima de sua cintura.
– Agora é minha vez de brincar com você, amorzinho – provoquei mordendo os lábios e rebolei na sua ereção o fazendo gemer. Me abaixei e beijei seu pescoço, ainda rebolando no seu colo, dei um chupão ali e fui descendo, enquanto beijava suas tatuagens. Fiz o contorno da sua borboleta com as pontas dos dedos e então finalmente cheguei à barra da sua cueca. Dei um sorriso safado e abaixei a mesma, fazendo com que seu membro já ereto pulasse para fora da mesma.
Passei minhas mãos por toda a sua extensão levemente coberta pelo seu pré-gozo. Comecei a masturbá-lo e Harry gemeu jogando a cabeça para trás quando eu apertei com mais força seu membro em minhas mãos. Movi minha boca de encontro à cabeça de sua ereção e suguei com força, fazendo com que ele movesse seu quadril para frente.
Coloquei seu comprimento em minha boca enquanto masturbava a parte que a minha boca não alcançava. Harry começou a ajudar nos movimentos investindo com o seu quadril repetidas vezes.
Levantei meu olhar e vê-lo daquele jeito foi a coisa mais sexy que eu presenciei na vida. Ele estava com a boca entreaberta, os olhos fechados com força e suas sobrancelhas estavam unidas. Ele só piorou meu estado que continuava o observando quando gemeu e eu senti seu pênis ficar rígido em minhas mãos.
Voltei a fazer movimentos de vai e vem com a minha mão, assistindo ele morder o lábio inferior. Abaixei novamente, ficando de cara com o seu membro, lambi sua glande e ele vibrou. Abocanhei seu membro novamente e ele levou a mão até o meu cabelo, me auxiliando nos movimentos. Sua mão foi de encontro ao meu queixo, levantando levemente a minha cabeça, me fazendo parar os movimentos e eu o olhei sem entender.
– Eu não vou gozar na sua boca – declarou ofegante e eu revirei os olhos e voltei a chupá-lo. – Amor, eu vo... – antes que ele terminar a frase minha boca foi preenchida por um líquido quente.
Harry soltou um gemido alto e rouco e eu subi em cima dele, dando um selinho em seus lábios. Harry abriu os olhos e suspirou e eu sorri para ele.
– Odeio você – murmurou e eu ri lhe depositando outro selinho.
– Temos que nos arrumar – lembrei e ele grunhiu fechando os olhos. – Você conhece a sua irmã... – brinquei com o seu colar.
– Eu sei – murmurou num tom preguiçoso.
– Eu vou trocar – avisei batendo meus dedos em cima de seu peito e ele assentiu. Saí de cima dele e peguei minha calcinha, a vestindo novamente. Voltei para a mala e tirei de lá a roupa que eu iria usar.
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