handporn.net
História How Many Loves - Love World. - História escrita por AngelLovegood - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. How Many Loves >
  3. Love World.

História How Many Loves - Love World.


Escrita por: AngelLovegood

Notas do Autor


Hiii, acharam que não iria postar mais capítulos esse ano?!
Leiam as notas finais.
Bora pra fic.

Capítulo 56 - Love World.


Fanfic / Fanfiction How Many Loves - Love World.

-Documentos, por favor! –disse um senhor que estava por volta dos seus 50 e poucos anos.

Entreguei os documentos necessários.

Ele digitou por alguns minutos em seu computador, antes de devolver os meus pertences.

-Está tudo certo, tenha uma ótima viagem. –ele disse sorridente.

-Obrigada. –sorri em agradecimento.

“Voo partindo de Los Angeles para Florida, embarque no portão 209... Voo partindo de Los Angeles para florida, embarque no portão 209. Voo partindo daqui há 30 minutos”

Soou uma voz feminina no alto falante do aeroporto movimentado.

Andei um pouco até chegar no portão indicado na minha passagem.

Poucos minutos depois já estava sentada na poltrona do avião.

-Voo 153, com destino a Nova Iorque, pronto para decolar. Aproveitem o voo e boa viagem. –disse uma voz feminina de alguma aeromoça.

Quando o aeroplano estava finalmente no ar, coloquei os meus fones, ouvindo a música calma.

Estava partindo para o novo e desconhecido destino.

Nova Iorque, 08:40 da manhã.

Depois de um longo voo noturno, estava em nova Iorque novamente, trazendo-me boas e calorosas recordações.

No aeroporto, várias pessoas passavam por mim, e logo a frente um grande grupo esperavam aqueles que estavam desembarcando. Entre eles vi um pequeno grupo de garotos e um cara do tamanho de um armário, esses tinham uma placa na mão de cada.

“Aproveite essa nova jornada em sua vida. Bem-vinda ao time.”

Sorri com aquilo, eles gritavam o meu nome e acenavam.

-Nossa como vocês tem animo a essa hora da manhã!-soltei uma leve risada.

-Para você ver o tanto que é querida por todos nós. - disse Alfredo.

- Pois é nem parece que estávamos quase desmaiando de sonho aqui mesmo no aeroporto. - disse Ryan.

-Hahaha vocês não tem jeito.

-Eaí Angelique, teve um bom voo? -perguntou Logan depois de me cumprimentar.

-Sim, tudo tranquilo, mas também, quem não iria ter na primeira classe?!

-O melhor da primeira classe, sem dúvidas, é a comida. -disse Chaz.

-Sem dúvida!-disseram os meninos em uníssono e caíram na gargalhada.

O segurança tirou o carrinho com as malas da minha mão, e antes que eu fizesse ou dissesse qualquer coisa em reprovação pelo ato, ele fez uma cara que dizia: “Sou pago para isso também, nem adianta a moça reclamar.”.

Começamos a andar, e os meninos me atualizaram sobre algumas coisas que aconteceram nesse meio tempo em que estive fora.

-Veja só, Devon terminou o seu relacionamento e não pode ter um tempo livre que já está com outra garota a cada segundo. -disse Alfredo.

-Bom cada um tem uma forma diferente em lidar com a dor de um termino, uns procuram outras pessoas, outros choram e come um monte de besteiras, outros postam coisas deprimentes e várias indiretas. Cada um é cada um. Mas somente é a forma que eles encontraram para curar o coração partido já, já isso passa.

Alguns bons minutos já tinham se passado, e eu não tinha conseguido perguntar por ele.

 -Huh, gente… - comecei a falar, mas fui interrompida por Ryan.

-Ah e a Ely e o Nick estão noivos. -eu comecei a tossir com essa informação repentina. Eu sabia que eles estavam juntos, mas noivos?! Essa era nova!

-Muito obrigada por todas essas informações, mas…

- Você quer saber do Justin…! - disseram todos em uníssono.

-Aham… - eu estava encurralada.

- Você quer saber onde que ele está, como está, e por que não está aqui , não é mesmo?-disse Chaz e antes que eu pudesse responder que sim, Alfredo tomou a vez.

-Tenha calma, já, já você vai vê-lo. Ele só não pode vir por causa da agenda.

- Agenda? -por ser agora a psicologia oficial dele, eu tinha todos os horários dos seus compromissos, e lembro muito bem que tirando a passagem de som hoje à tarde e o show a noite ele não tinha nada marcado.

-Sim, Justin teve um compromisso de última hora, e por isso não pode estar aqui. -respondeu o segurança.

-Ah… - não consegui falar mais nada, pois o meu coração se apertou. Acho que os meninos perceberam isso e começaram a falar de mais coisas da turnê.

Saímos finalmente, daquele aeroporto lotado.

-Vocês, fiquem aqui, enquanto vou buscar o carro. -disse o segurança.

-Ok… - respondemos.

Passaram-se apenas 3 minutos e o segurança já estava de volta com um carro que parecia uma mini Van.

-Vocês podem entrar, eu vou colocar as bagagens no porta-malas. -disse o grandalhão.

Vi Chaz indo em direção do segurança e Ryan abrindo a porta, e me empurrando rapidamente para dentro do carro, logo em seguida fechado a porta. Minha mente demorou uns segundos para processar o que tinha acontecido.

Mas aí, eu o vi… Justin estava bem ali do meu lado. Era muita informação para processar em tão pouco tempo. Minha emoção teve a proeza de raciocinar mais rápido que minha razão. Joguei-me em seus braços tatuados. Senti seus braços contornar a minha cintura, apertando-me.

Eu senti tanta falta dele...

-Pensei que você nem ia vir!- disse depois de ele me dar um rápido beijo.

-Você achou mesmo, que eu não iria buscar a minha namorada no aeroporto?! -ele disse acariciando o meu rosto com o polegar.

-Eu torcia para que você viesse, mas depois os meninos falaram que você teve um compromisso de última hora… - nessa hora os meninos entraram no carro.

-Gostou da surpresa Angel? -perguntou Chaz, que foi o primeiro a entrar.

-Surpresa?! Vocês quase me mataram do coração, isso sim! -gostou meninos deram uma leve risada.

O segurança se sentou no banco do motorista, e do seu lado Alfredo. Ryan e Chaz sentaram no banco atrás de nós.

28 de Fevereiro de 2019

Nova Iorque; 10:45 da noite.

-Justin! Justin!... -disseram o público assim que terminaram de cantar parabéns ao cantor.

-Muito obrigado, Nova York!- gritou o loiro que andava pelo palco. - E como um agradecimento, a última música da noite, eu quero dedicar a todos os meus beliebers. Faz um tempo que não a canto...

Justin pegou um violão, e se sentou na poltrona preta, colocada no palco. As primeiras notas saíram do instrumento. O público parecia extasiado como que já soubesse que música era.

“I Always knew you were the best.”(Eu sempre soube que você era a melhor)

“The coolest girl I know.”(A mais legal que eu conheço)

“So prettier than all the rest.”(Mais bonita que todas as outras)

“The star of my show.”(A estrela do meu show)

“So many times I wished.”(Muitas vezes eu desejei)

“You’d be the one for me.”(Que você fosse a única para mim)

“But never knew you’d get like this.”(Nunca pensei que seria assim)

“Girl what you do to me?”(Garota, o que você fez comigo?)

O público já cantava o próximo refrão com toda a força da voz que conseguiam.

Pelo que eu me lembrava, a ultima vez que ouvi “favorite girl”, a voz do Justin, não tinha nem metade do tom grave que ele adquiriu com o passar do tempo. Era um choque de realidade. O tempo passou e nem nos demos conta. E eu? A garota que toda vez que ouvia “Justin Bieber”, passando na tv, rádio, começava a cantar. Se me dissessem que um dia eu estaria no show do Justin, provavelmente a minha primeira pergunta seria “eu ganhei o ingresso no rádio?”. Mas não, nunca tive esse tipo de sorte. E se essa mesma pessoa falasse, que eu estaria aqui, em Nova York, no show do Justin Bieber, sendo sua psicóloga e ainda por cima, namorada, primeiramente eu iria rir de nervoso e depois desmaiar. Nunca que eu iria acreditar que isso poderia acontecer.

Mais uma vez o refrão chegou, e parecia que o publico não perdia o ritmo da música em uma nota sequer.

Manhattan, Nova York; Meia noite.

“-Parabéns pra você. Nesta data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida!”

“-Feliz aniversário Justin!” –alguns disseram depois de cantar o parabéns.

Justin deu um breve discurso, e assim, repartiu o bolo.

-O que dar, para o garoto que tem tudo?-disse enquanto o loiro se aproximava em passos lentos.

-Essa é uma pergunta difícil, até para mim. –Justin disse, pousando as suas mãos sobre a minha cintura.

-Acho que nem tudo...-disse entregando um envelope. Justin me olhou confuso antes de abrir. Sua tensão muscular era visível. –Relaxa, não é nenhum teste de gravides ai. –como um passe de mágica, vi seus músculos relaxarem. Não consegui segurar o riso que saiu abafado.

-Como você...-seus olhos se alternavam entre o papel e eu.

-Sua mãe... Ela me disse que você estava tentando colocar a sua linha de roupa oficialmente no mercado, mas que estava sendo um pouquinho complicado por causa da sua agenda. E ai está. A linha de roupas e acessórios Drew Bieber, pode ser comercializada em todo país e mundo.

Os olhos do garoto percorriam o papel. Até que ele me olhou e me beijou.

-Você... Foi... A melhor coisa... Que apareceu na minha vida, my Angel. -disse entre beijos. –Você poderia não ter me dado nada material, mas teria me dado a sua presença, que já é mais que suficiente. Você não tem noção, como é torturante ficar longe de você. Parece que sempre está faltando algo dentro de mim.

-Falando assim, até parece que te joguei um feitiço. –ri, ficando um pouco pensativa logo em seguida. –Mas sabe, é a mesma coisa para mim.

-Então o cupido nos acertou em cheio. –Justin disse, olhando profundamente nos meus olhos.

-É... Acho que sim. –sorri.

***

Veneza, Itália.

-Ok, pronto? –Devon fez um sinal positivo com a cabeça. –E... Gravando. –Me fale o seu nome, sua idade e de onde você é, e o que você faz.

-Bom... Meu nome é Devon Tuner, tenho 28 anos, sou de Austin, Texas, e sou o baterista principal da turnê.

-Muito bem. Vou te fazer apenas uma pergunta, ok?-o moreno fez um sinal de positivo. –Para você, o que é amor?

-Bom, para mim existe vários tipos de amor. Mas principalmente entre amantes e amigos, e em qualquer tipo, o amor é um dos maiores, se não, o maior sentimento. É uma das coisas que faz a gente ter pra seguir o com quem a gente quer.

**

-Christina Chandler, tenho 30 anos, sou de Nova Orleans e sou dançarina da tour.

-Christina, estamos em uma cidade mais apaixonantes da Itália, então, para você, o que é o amor?

-O amor é um bicho um pouco complicado. Ele pode nos aproximar ou nos afastar de alguém. E quando existe essa segunda opção em jogo, uma das partes aceita o fato, que só existe na cabeça dela por sinal, que não somos o melhor para ela e vice versa. E então, eles se afastam.

-Mas e se você e a pessoa, forem sim o melhor para ambos?! Isso não iria machuca-los?

-Isso pode ser resolvido numa questão de conversa. E quando existe amor envolvido, é mais complicado ainda. A dor é insuportável quando existe uma separação. Mas quando um dos lados, o amor não é forte suficiente, apenas um sai machucado. Porém, com o passar do tempo à dor vai passando. Não é instantâneo, os primeiros dias são os mais difíceis, mas ai passa a primeira semana, segunda, terceira, quarta... até a dor ter sumido por completo. E com isso, aprendemos a ser mais fortes, crescemos e evoluímos como ser humano. Às vezes ficamos presos numa falsa esperança de amor, quando que, na realidade, só existia a paixão ou apenas um gostar muito forte.

***

Paris, França.

-Meu nome é Elysandra Quiñones, nasci na Alemanha, mas vim quando criança para Georgia, Estados Unidos. Tenho 28 anos, e sou dançarina da tour.

-Estamos na “cidade do amor”, e para você, o que é o amor?

-Tudo aquilo que é feito por vontade e gosto, é sinal de amor. Independente dos riscos ou consequências até mesmo dificuldades. Se tiver sentimentos verdadeiros, a gente segue em frente. O amor é simples, só que o ser humano tem mania de deixa-lo complicado. Temos que tratar com amor tudo aquilo que nos faz bem, e espalhar alegria também. –Ely, abriu um sorriso enorme, enquanto girava com os braços abertos.

**

-Eu sou Nick Demoura, tenho 30 anos, sou de Massachusetts e coreografo.

-Paris, a cidade das luzes e do amor. Qual a sua ideia do amor?

-Várias músicas falam sobre o amor, como a dança também se expressa através dela. Temos sempre duas opções a seguir, a mente ou o coração. E quando seguimos o coração, pode se preparar para entrar numa montanha russa de emoções. O amor, como a dança, pode ser simples ou complicada ao olhar de diferentes pessoas, mas quando você dança com o coração, se torna algo tão banal, que você consegue enxergar que não era assim tão complicado, mas que era você, que estava colocando obstáculos para que o amor não desenvolvesse e crescesse dentro de você.

***

Ibiza, Espanha.

-O que é o amor para você, Scooter Braun?

-O amor não é como a paixão, que por sinal há vários níveis e que nunca vai ser o mesmo para as diferentes pessoas. O amor é como a fé, você não pode toca-la, mas você sabe que ali está ela. Ele é tão simples, que parece um absurdo não haver uma explicação. Ele é onipresente, está em tudo o tempo todo, até no gesto místico do amanhecer do dia. O amor é tão único que se manifesta em todos os sentimentos. A alegria é o reconhecimento que ali o amor se manifesta, por isso, um sorriso faz qualquer um sorrir de volta. A tristeza é a falta do amor.  

                                                                                            **                 

-O amor é o único que se manifesta em corpo, mente e alma. Só é possível amar se estiveres em equilíbrio, se puderes sentir que em tua essência já é amor deste que existe. Aprender amar a si mesmo é conhecer o amor intimamente mais perto, nunca estará mais próximo do que dentro de você. Por isso o amor não é invejoso, não corrompe e não maltrata, é paciente e bondoso, ele é o próprio bem e nunca irá querer o mal, nem fará mal. –finalizou Logan.

***

Londres Inglaterra.

-O amor verdadeiro, não é algo que se desenvolve com o tempo, é algo que acontece instantaneamente. Atravessa você como a água de um rio depois da tempestade, enchendo você e esvaziando ao mesmo tempo. Você o sente por todo o seu corpo, em suas mãos, no coração, no seu estomago, na sua pele. E quando você tem a absoluta certeza que o encontrou, é difícil o perder. Todo mundo o encontra algum dia, apenas nunca sabemos onde ou quando.

-Belas palavras Chaz, se eu não tivesse assistido “How I met your mother”(Como eu conheci a sua mãe), nunca saberia que parte do que você falou, tinha te servido como inspiração. –com toda a cara de pau do mundo, o garoto, fez uma reverencia  com um chapéu imaginário. –Sua vez Ryan.

-Acho que o Chaz não está totalmente errado, apesar de ter pegado,99% de uma série. O amor é caridoso, penetra a alma e ensina a viver, ensina a sentir, te pega no colo com a inocência de uma criança. Te faz sentir seguro, porque até quando perdes, com amor é ganho. O amor cativa, transforma, faz transbordar o que estava seco, é justo e santifica, sabendo que continuará onipresente, porque tudo vem do amor. Viemos do amor, concebidos e gerados do amor, nossa essência sempre nos puxará como imã ao amor, em busca do verdadeiro e perfeito, pois é dele que viemos e nele nos tornamos completos, conectados com algo que não temos noção ou entendimento do tamanho.

-Amar é ter saudades de um futuro que não foi vivido, é respirar sonhos e paixões. O amor está na confiança de um abraço, na entrega de um beijo, no afago das mãos e no descanso de um colo. Amar é esquecer-se de si mesmo, das paixões e dos orgulhos e quando sentir aquele vazio no peito que desce para o estômago é a alma chorando de saudade de amar. –finalizou Alfredo.

-Bom acho que finalmente acabei. –disse depois de encerrar a gravação.

-Já, você conseguiu gravar todos da equipe?-perguntou Chaz surpreso.

-Bom, contando que já passamos por alguns estados dos Estados Unidos, e já passamos, pela Itália, França, Espanha, Irlanda, Islândia, Suécia, Escócia, Noruega, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suiça e agora estamos na Inglaterra, então sim, já consegui finalizar. Acho que vocês foram os últimos.  

-Acha? São mais de 300 pessoas na equipe, pode estar esquecendo-se de alguma pessoa... -disse Alfredo.

Fiz uma rápida contagem mental.

-Eu gravei até o Lee, o faxineiro, e ele me disse o que mais de 50 disseram, “O amor é dar, sem esperar nada em troca”.

-Uh, com licença... - disse uma senhora que aparentava ter mais de 70 anos.

Estávamos perto de uma clássica cabine telefônica vermelha, então a movimentação de pessoas eram constantes. A partir do segundo dia, comecei a me cansar gravar nos bastidores e nos hotéis. Então comecei a gravar na rua, não me importando com os possíveis barulhos.

-Não pude deixar de escutar a conversa entre vocês, jovens. E uma curiosidade me tomou conta. Por que a senhorita está perguntando sobre o que é o amor?

-Ah é para um trabalho da faculdade... –os olhos daquela senhora de repente brilharam. –Uh... A senhora quer participar do vídeo?

-Ah, mas o que uma senhora como eu, tem a dizer sobre o amor? –ela disse arrumando os cabelos brancos.

-Acho que você pode nos surpreender. Tente, pelo menos. Se a senhora achar que não ficou bom, eu apago, sem problema. Mais sabia que antes de começar, tem que falar que está autorizando de livre e espontânea vontade, a fazer o vídeo e autorizando o uso da sua imagem, para fins de um trabalho.

-Oh, está bem, eu aceito então. –ela começou a falar o que eu disse.

Os meninos ficaram de canto, observando a cena de braços cruzados e com uma expressão indecifrável no rosto. Pareciam até um trio de uma boyband, que estava fazendo uma posição para a capa de um álbum.

-Comece pelo o seu nome, idade, de onde você é, e profissão.

-Bom me chamo Addeline Hamilton, tenho 82 anos, eu era enfermeira do exército, trabalhei por mais de 30 anos nessa área. –olhei rapidamente para os meninos, que tinham descruzados os braços e estavam de boca aberta.

-Muito bem Addeline. Então, eu queria saber, o que é o amor para você?

-Bom... O amor... Ele nos leva além da nossa carne, das nossas limitações, por isso, quanto sinto o amor, eu choro, pois como diz o poeta, o amor é tanto que transborda pelos olhos por não caber no corpo. O amor está presente em todos os dias que ganhamos pela alvorada, se manifesta nos mais simples gestos, aquele que todo o dinheiro do mundo não compra. Quando existe o amor, não podemos deixa-lo que ele se vá e parta para um outro coração, deixando o seu machucado. Lembre-se, se você ama, você luta. É clichê, mas é a mais pura verdade. E isso vale até para as amizades! Nunca deixe ninguém tirar a sua felicidade, só porque não soube te amar. No mundo você encontra vários e vários amores, quando é criança, na escola, na faculdade,no trabalho,no mercado, na rua e até na igreja, mas muitos deles, são só amores passageiros, que não vieram para fazer seu coração pular de alegria. Mas, quando chegar a hora, a sua hora, o amor virá e seu coração irá bater como nunca bateu antes. Isso já aconteceu com você?... Esse sorrisinho não me engana. Se você achou o seu tesouro ao longo da vida, não deixe que ninguém os separe, escutou?! O amor verdadeiro, é único e raro, não deixe que te tomem, pois a dor de perdê-lo é...-a senhora não conseguiu finalizar, ficou fitando o céu de olhos fechados por alguns bons segundos. Então ela sorriu.

-Acho que já podemos finalizar. –disse pausando o vídeo.

-Muito obrigada, senhorita...-foi naquele momento que percebi que não tinha me apresentando ainda.

-Angelique. –ela sorriu ainda mais.

-Angelique... Um belo nome para uma linda moça com rosto angelical...-ela pareceu perdida por uns segundos em seus pensamentos.- ...O amor não é justo, porém é um dos melhores sentimentos que existe.E ninguém, absolutamente ninguem ama o outro da mesma maneira e na mesma intensidade,porque o amor é único!.-Addeline suspirou longamente.- Bom...Tenham um bom dia, e o aproveite, pois dias com sol aqui, são poucos.

E então a velha senhora seguiu o seu rumo, sumindo na multidão.

-Quando pensamos que nosso trabalho está finalizado, sempre vem um e mostra que falta algo. -disse Ryan.

-Aham... Vamos, temos que voltar para o hotel, Justin não para de me mandar mensagens. –disse por fim.

 

Londres; 04:40 da tarde.

Depois que abri a boca dizendo que já tinha dado por encerrado todas as entrevistas, as meninas da equipe me arrastaram para fazer compras e me tirando do conforto da cama do hotel.

Passeamos por várias ruas famosas, conhecemos (no caso só eu, já que elas tinham vindo aqui, várias vezes) vários lugares que foram cenários de filmes e até passamos pela faixa de pedestre “dos Beatles”, onde tiramos várias fotos.

Até que a fome bateu em todas e resolvemos ir em uma lanchonete próxima.

-Puxa... Coitado do moço...-disse Serena, assim que colocou a mão na fechadura do lugar.

-O que aconteceu? –perguntou Christina. Que como eu estava um pouco atrás e não conseguiu ver o que acabara de acontecer.

-Um moço, muito bonito por sinal, acabou de levar um banho de café. Ele se esbarrou com o garçom, que derramou o liquido nele. –ela finalizou entrando no lugar.

E não muito longe de nós, uma moça, limpava o chão sujo com o liquido marrom.

-Sejam bem vindas ao McClean & Son. E nos desculpe pelo incidente. –disse uma moça, que tinha o sotaque bem carregado.

-Mesa para 6, por favor. -disse Abby.

A garçonete, nos levou até uma mesa que tinha um sofá vermelho na parede.

-Meninas, vou no banheiro rapidinho e já volto, podem pedir qualquer coisa para mim, contando que não seja apimentado.

-Pode deixar. –responderam em uníssono e eu levantei, levando a minha bolsa.

A garçonete que nos atendeu, me mostrou o caminho até o banheiro, que era próximo ao dos homens. Entrei, lavei a minha mão que estava grudando por conta do sorvete que tomamos antes de vir, e me olhei no espelho antes de sair.

Meu celular começou a tocar freneticamente na minha bolsa, assim que sai pela porta verde. Enquanto procurava senti algo chocar contra o meu braço.

-Desculpe, não vi você... –uma voz masculina soou.

E como a vida passasse de câmera lenta, eu travei, congelei, e minhas pernas não saiam do lugar.

E ele, estava no mesmo estado que eu.

 

******  

Você disse que isto não está funcionando, tenho que seguir em frente. Você talvez tenha razão, perfeição isto não é! Mas como é o amor perfeito, uma flor ou uma chama? Pois quantas vezes, você pode se apaixonar? E quantos amores,faz uma vida?


"Como diz a música,temos muitos amores em um vida, e às vezes ficamos presos em uma falsa realidade onde tudo é perfeito e cor de rosa,quando na verdade é o oposto disso. Às vezes pensamos que vamos ficar a vida inteira com aquela pessoa,mas até as pessoas que casam se separam! O amor dura,quando tem que durar! 

Aprendi que o amor, não é tóxico, que ele não machuca, isso quando ele é verdadeiro,sincero... Porém,ele pode ser cruel, quando não é totalmente correspondido.

Essa música (How many loves),estava passando no rádio,quando a ouvi pela primeira vez. Mal sabia eu,que ela representaria todo o meu 2018, e acho que vai continuar 2019..."

"Quando uma coluna cria pernas e sai andando, o teto desaba, mas ai, aparece pessoas que erguem esse teto novamente. Quando um coração se parte, é difícil de se recuperar, porém, as semanas passam,e todos aqueles que te fazem bem, colocam uma fitinha em seu coração. Por mais que ele esteja rachado, essa fitinha tem o poder de recuperá-lo novamente. E com isso, chega o dia, que o coração estará inteiro novamente. Pessoas entram e saem da sua vida o tempo todo. 

O tempo todo perdemos pessoas e nem dos damos conta disso. A vida é uma montanha russa, muitos entram e outros saem, uns voltam e outros... bem, a vida os levam para outros brinquedos. "

Palavras da autora. 


Notas Finais


Primeiramente queria agradecer a todos vocês que me acompanharam nessa jornada da Angelique até aqui. Nunca pensei iria chegar uma hora que eu iria totalmente travar e não ter nenhuma ideia do que escrever. Comecei escrevendo por causa do sonho doido, que no fim, na vida real se tornou realidade(em partes).
Segundo: Queria agradecer, a todos aqueles que me ajudaram a escrever sobre o que era o amor, e a uma pessoa especial, meu irmão do coração, que sempre me inspira a escrever. Grande parte do que está ai, são palavras dele, então, muito obrigada por ter entrado novamente na minha vida, me dando conselho, abrindo a minha cabecinha para a realidade e me dando um conforto de um abraço.
Também, para a pessoa, o meu segundo muso inspirador, que saiu entrou e mudou a minha vida, que me fez sorrir verdadeiramente pela primeira vez em 20 anos. Porém, saiu dando um adeus(palavras dele, também está inclusa nesse capitulo), e que no ano que vem, esse grão de saudade, vá embora por completo. Porém,sou grata por tudo,apesar de tudo. Obrigada.
E para o moço do ônibus,que estava conversando com alguém no telefone, naquela quarta chuvosa, e na semana que eu estava com o coração igual ao sapato de cristal da cinderela, e completamente doente...na semana do adeus. Que sem saber,ele me fez chorar mais uma vez por estar abrindo os meus olhos e pegando um dos pedaços do meu coração. Talvez ele nunca irá saber como aquela conversa (que por sinal todo mundo no ônibus escutou KKK) mudou o meu dia. Muito obrigada.
Comecei a escrever esse ano, e nunca imaginei que estaríamos na reta final, sim gente, faltam apenas uns 3 ou 4 capítulos(ainda estou decidindo se faço epilogo ou não), e isso foi mais um motivo para ficar travada, queria escrever mais, porém minha mente já estava no final.
Desejo para todos os meus Angels, um 2019 incrível, cheio de paz, amor, saúde e dinheiro, e principalmente, felicidade. Não deixe que ninguém no mundo te tire o sorriso.
Muito obrigada por estar comigo até aqui, me perdoe pelos atrasos, erros ortográficos e qualquer outra coisa. Um feliz natal atrasado e um ótimo e maravilhoso ano novo para todos vocês.
Obrigada e até o ano que vem.
Isso é tudo pessoal, até a proxima....


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...