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História Hunter of School - XVII - História escrita por MidiJoe2 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hunter of School - XVII


Escrita por: MidiJoe2

Capítulo 17 - XVII


_M-mai?

_ Yo, Killua-kun, Gon-kun.

_ O que você está fazendo aqui? - seu tom de voz era frio.

_ Até parece que não me quer por perto, Kil.

_ Primeiro: não me chame assim, segundo: eu realmente não quero você por perto.

_Você ainda está com raiva de mim pelo que aconteceu? Me desculpa, eu não tinha outra escolha, estavam me ameaçando e se eu não fizesse o que eles iriam nos matar - pequenas gotículas de lágrimas formavam no canto dos olhos da menina.

_ Já fui ameaçado de morte várias vezes e ainda estou vivo. Então não vem com essa ladainha.

_ Vamos escutar o que ela tem a dizer, Killua, talvez estejamos a julgando errado. - falou aquilo mais para ele mesmo do que para o amigo.

_ Vocês podem a julgar de qualquer maneira, mas poderia ser fora da minha sala? - o diretor havia ficado intrigado com a história dos três, mas ainda tinha coisas a tratar.

_ Com licença. - todos olharam para onde a voz estava vindo - Netero-san, - disse timidamente - eu vim lhe avisar que vou embora, desisto da minha carreira como Hunter.

_ Por que, Maya-chan?

_ Eu só iria me tornar Hunter para procurar a minha mãe, agora que ela está morta, não tenho mais porquê continua aqui, também tem a Lucy, ela não pode morar aqui, tem que ter um estudo adequado e amigos de sua idade.

_ Claro, Maya-chan, te entendo, mas você precisará assinar alguns papéis. Os três poderiam dar licença de minha sala?

As meninas e Haruki estavam sentados no pátio conversando, ninguém ousava perguntar sobre o que estava acontecendo, sabiam que era algo muito delicado e pessoal.

_ Mikki-nii! - olharam para trás e viram as irmãs Kuruta's - Mikki-nii! - a roxinha pulou no colo da Mizuki.

_ Por favor, Lucy, será melhor para você. Poderá ter amigos de sua idade, irá estudar em uma escola, terá um quarto somente para si. - a irmã corria a trás dela.

_ Não! Mikki-nii não deixa ela me levar!

_ Você vai embora Maya?

_ Sim, não tenho mais motivos para fica aqui, Mizuki-san. Minha mãe está morta e eu encontrei minha irmã, Aika também irá embora.

_ Minha cunhada também vai embora?

_ Sim, Fuyuki-san, ela irá morar com o noivo em uma casa só deles.

_ Depois de tudo o que aconteceu, era de se esperar.

_ Vamos, Lucy! Temos que sair daqui hoje ainda, eu já comprei uma casa apara nós, te matriculei em uma boa escola. Por favor, Lucy.

_ Devia escutar sua irmã, Lucy. - colocou a Kuruta no chão - Será melhor para vocês, e para o Snoop, ele terá uma casinha só para ele, poderá brincar sem ninguém se incomodar. - passou a mão nos cabelos da mais nova.

_ Mas Mikki-nii, eu não quero ir embora, eu quero ficar aqui e me tornar uma Hunter igual a minha mãe.

_ Quando você tiver a nossa idade, você poderá se tornar uma Hunter igual sua mãe, poderá ser mais forte que ela, - abaixou até ficar da altura de Lucy - mas agora você tem que estudar para fica tão inteligente como a Yuki.

_ Mas eu não quero ir para longe de vocês!

_ Eu te trago aqui semprenque puder, Lucy, mas precisamos ir.

_ Promete, nii-san?

_ Prometo.

_ Ah, Maya, Gon havia dito que conhecia um Kuruta e ele estava trabalhando em York Shin, ele se chama Kurapika.

Elas são despediram e foram embora. Amaya perguntou quem era a menina, depois de alguns minutos de brincadeiras falando que ela estava com ciumes, o grupo explicou tudo o que havia acontecido, ela se surpreendeu com o que havia acontecido. Até mesmo em uma atividade vocês conseguem arranjar problema? Pensou a morena.

_Quem é aquela com o Gon e o Killua? - o ruivo apontou para os dois e mais uma menina.

_ Não sei, mas vou saber.

A Mizuki se levantou e tomou rumo ao trio sendo acompanhada pelos amigos. Chegou por trás de Gon e pode escutar uma parte da conversa, que se referia a irmã de Killua, mas o trio percebeu a presença dela.

_ Yo.

_ Yo, minna-san.

_ Quem são eles, Kil? - a menina perguntou.

_ Mikki Mizuki, Hana Fuyuki, Yukina Kiku, Amaya Mizuki e Haruki Hisashi. - apontava para cada um enquanto falava.

_ Me chamo Mai Kiyoshi. Sou uma antiga amiga deles.

_ Eu perguntei quem é você? Não, então fica quietinha. - a menina encarou Amaya friamente.

_ Essa é minha maninha. - as irmãs bateram os punhos - Você vai estudar aqui? - sentou do lado de Gon.

_ Não, só vim visitar eles mesmo. - Mikki ficou incomodada com o sorriso da menina - Bem, eu vou indo, talvez, eu apareça aqui amanhã.

_ Que tal você ir para sete palmos embaixo da terra? - o albino perguntou para si mesmo - Bem, venha quando quiser, só não garanto que vai voltar. - a encarou.

A menina foi embora, aos poucos o grupo foi embora, cada um para um lugar. Mikki decidiu ir para seu quarto descansar um pouco, amanhã seria mais um dia de aula, mal ela sabia que seria um dia bem conturbado.

Os três meninos andavam pelos corredores da escola a procura de suas amigas, não haviam encontrado nenhuma delas,  perceberam que a escola estava um pouco vazia.

_ O que está acontecendo? As meninas tomaram chá de sumiço e a escola está vazia.

_ Menos, Haruki, bem menos. As meninas devem ter combinado alguma coisa entre elas.

_ Mas, Killua, e se não foi isso? É se alguém... o que está acontecendo ali? - apontou para uma árvore que estava rodeada de gente - Então é aqui que estavam todos os alunos.

Empurraram alguns alunos e se assustaram com o que haviam visto: as meninas estavam presas em volta da árvore, estavam muito machucadas e inconscientes. Em cima delas tinha uma espiral esculpida na árvore. Haruki assim que percebeu a ausência da azulada, deixou os meninos e começou a correr pela escola que nem desesperado. Não, ele não vai fazer isso, pensou o ruivo. Passou pelo refeitório e sentiu o Nen do moreno.

_Você demorou para perceber, né? - Ryuu segurava uma katana contra o pescoço da Kiku - Mas de qualquer jeito dará tempo de ver ela morrer.

_ Não faça isso, Ryuu!  Você a ama!

_ EU NÃO A AMO! Ela morreu para mim e sabe quem é o culpado disso? Você. Mas tudo que vai volta, você sentirá na pele o que é ver a menina que ama morrer. - apertou a katana com mais fora contra o pescoço de Yukina.

_ Baka. - ela riu - Acha mesmo que eu amo ele? E que ele me ama? Não me confunda com minha irmã. - enfiou um pedaço de gelo na barriga do moreno, que a soltou - Sinto muito pelo transtorno que minha irmã o fez passar. - sorriu cínica e acertou o coração dele com o pedaço de gelo - Pelo menos, ele não ir amais nos pertuba.

_ Você é irmã da Yuki?

_ Sim, - suspirou - irei explicar tudo, mas prefiro com todos os nossos amigos juntos.

Depois de algumas horas às meninas acordaram, para o alívio dos outros, haviam sido muito machucadas, então teriam que ficar um dia na enfermaria. O grupo havia se juntado na enfermaria.

_ Podem explicar tudo o que aconteceu? - perguntou a nenhum dos dois em específico, mas eles não responderam.

_ Bem, irei explicar o que aconteceu comigo. Eu não me chamo Yukina, e sim, Emiko Kiku. Eu era irmã gêmea da Yukina melhor amiga de Haruki, mas nenhuma de nos sabíamos, até aquele dia. Eu havia fugido de casa, estava perdida na floresta, quando vi um menino ruivo, um menino moreno, e uma menina igual a mim, na aparência, pelo menos. Eles estavam lutando com homens que deviria ter o triplo do tamanho deles, o ruivo parcial ser  mais fraco do grupo, - Haruki corou - os outros dois sempre o defendia, mas a menina estava muito perto da beirada da montanha e foi defender seu amigo, mas acabou caindo da montanha e morrendo. Depois daquele dia eu passei a procurar coisas sobre minha irmã, e achei esse caderno - mostrou o caderno que segurava - ela anotava tudo aqui, nesse mesmo dia eu resolvi voltar para casa e perguntar a minha "mãe" sobre isso, mas eu fui atropelada e bati minha cabeça com muita fora e esqueci parte de minhas memórias.

_ Por que se apresentou com o nome dela?

_ Na época, pensei que fosse a melhor coisa a se fazer.

_ E você, Haruki?

_ Como a Yukina ou Emiko disse; eu era o mais fraco de grupo, mas sempre o mais encrenqueiro, qualquer coisa era motivo de briga, então eu sempre precisava da ajuda dos dois. Um dia escutei um boato sobre homens que estavam matando todos os animais da floresta para comer, eles moravam na montanha, e eu fui até eles, mas eram muito mais fortes que eu, pedi ajuda dos dois é eles foram idiotas de aceitar, Yuki foi me defender e morreu, Ryuu perdeu a cabeça e matou todos os homens. Depois daquele dia eu mudei de lá e nunca mais ouvi falar do Ryuu, até o dia em que ele entrou aqui. - sua franja tampava seus olhos - Ela morreu por minha culpa, por isso sempre tratei ele daquele modo, mas no fundo eu sabia que estava agindo errado, que devia pedir desculpa e ficar feliz de encontrar meu melhor amigo. Me desculpem, isso aconteceu por minha culpa.

_ Não, Haruki, e só mais uma aventura para a lista. - Gon sorriu.

_ Uma lista que não para de crescer.

_ Acho que o único que tem um passado normal aqui e o Gon, não é possível.

_ Iremos deixar vocês descansarem.

_ Descansar? Estou em ótima forma. - a Mizuki mais velha tentou se levantar - Aí. - colocou a mão no local em que doía - Bem, nem tanto. - todos riram.

_ Vamos logo, minna, amanhã tudo volta ao normal.

_ Nem tanto. - o albino murmurou para si mesmo.

_ Ei, Killua, - ele olhou para trás - quero conversa com você.

_ Tudo bem. - esperou todos saírem da sala - Pode falar.

_ Primeiro: por que aquela menina pode te chamar de Kil e eu não? - fez bico. Killua não aguentou e riu.

_ E sério que você quer falar disso?

_ Nem tanto, quero mesmo é te pedir alguma coisa.

_ Peça.

_ Eu quero que você me treine. - falou seria - Estou falando sério.

_ Talvez, quem sabe? Mas terá que admitir que é mais fraca que eu.

_ Claro que não. - cruzou os braços e virou o rosto.

_ Então, não. Sayonara. - ele acenou com a mão.

_ Você é mais forte que eu, satisfeito?! - o Zoldyck virou para ela, novamente.

_ Bem, que tal uma competição?

_ Que tipo de competição? - arqueou uma sobrancelha.

_ Você terá uma semana para me acerta de qualquer maneira, tanto com a espada, quanto com as próprias mãos, se você acerta eu irei te treinar, mas se eu te acertar você terá que fazer algo para mim, além de que eu não irei te treinar. - levantou a mão enquanto explicava.

_ O que eu irei fazer?

_ Só saberá se perde. - ela o encarou feio - Valerá em qualquer lugar em qualquer hora, menos na aula. E aí? Aceita ou não?

_ Aceito, mas só irá valer a partir de amanhã, não posso sair daqui hoje.

_ Ótimo. Até amanhã. - acenou com a mão e foi embora.

Se deitou na cama. Será que foi boa idéia fazer isso? Bem, não importava mais, o que foi, foi. Quem diria que Yukina teria um passado com o ruivo idiota? Riu do seu pensamento. Ruivo idiota, gostei, pensou. Gemeu de dor, colocou a mão na costela, Ryuu tinha a machucado muito, inclusive na costela.

O grupo já tinha voltado ao normal, as meninas já estavam melhor, mas devido ao acontecimento os outros alunos começaram a chama-las de humilhadas e as desrespeitavam. Killua e Mikki já haviam iniciado sua competição a dois dias, ninguém entendia nada, só ignoravam.

_ Com licença, podemos sentar aqui? - pediu gentilmente para o menino que havia sentado na mesa deles.

_ Claro que não, para que sentar ao lado das hu... - não pode acabar de falar, pois foi acertado por um soco da Mizuki mais velha.

_ Na boa, esse lance já está me cansando, daqui a pouco cometo um assassinato. - comentou calmamente se sentando na mesa.

_ Não só você. - o albino desviou de uma fica na sua direção - Errou.

_ Baka.

_ Por que vocês estão tentando se matar?

_ Uma competição.

_ Pelo a amor de Deus. - a azulada negou com a cabeça.

_ KILLUA! - nem precisou virar para trás para saber quem era.

Mai pulou em cima dele, o fazendo curva para frente, Mikki aproveitou a oportunidade, pegou uma faca da amiga, que sentava do seu lado, e tentou o acerta na barriga, mas ele foi mais rápido e jogou a menina em suas costas para trás e pegou a faca antes de chegar perto dele.

_ Essa foi por pouco. - suspirou soltando a mão da menina.

_ Que saco!

_ Aí, Kil, podia simplesmente para me pedir gentilmente em vez de me jogar no chão. - levantou passando a mão no a região que havia batido no chão.

_ Sério que você está pedindo para o Killua ser gentil? Acho difícil.

_ Ei! Eu estou aqui!

_ Estou mentindo? - a azulada o encarou indiferente.

_ Não. - admitiu.

_ Eu já vi o lado gentil dele. - pegou uma cadeira e sentou na ponta da mesa de frente para Amaya. Apoiou a cabeça nas mãos deixando seu decote maior ainda.

_ Essa roupa deve servi direitinho na Lucy, né? - a morena perguntou fazendo uma cara inocente.

_ Se não gosta, não olha.

_ Só acho que você é o pior de seus inimigos. - a menina apontou para a irmã - Por acaso, você é imune a veneno? Porque se não for, acho melhor você correr.

_ Hã?

_ Digamos que ela sabe controlar alguns venenos. - Hana comentou como quem não queria nada. Mai estremeceu.

_ S-serio?

_ Por que iríamos mentir para você? - Killua se fez de ofendido - Não somos como você. - a boca da dona dos olhos cor de mel formou um perfeito "O".

_ Já disse que estava...

_ Na boa, cala a boca, sua voz irrita. - Haruki comentou. Mai o encarou com raiva.

_ Vamos, Mikki, temos alguns minutos antes da aula começar. - o albino levantou sendo seguido pela loira.

Os amigos os encararam com um sorriso malicioso, Mikki os xingou mentalmente, enquanto Killua ignorava. Mai os seguiu com o olhar até os perde de vista, pela cara dela, não havia gostado nada da idéia dos dois ficarem sozinhos.

_ Eles tem alguma relação a mais que amizade?

_ Por que? Nem lhe conhecemos direito. - a encarou friamente.

_ Mas o Gon e o Killua me conhecem.

_ Podem até conhecer, mas não gostam muito da sua companhia, né? - sorriu cínica.

_ Sua...

_ Não te xinguei, então nem vem me xingar.

_ Como é seu nome mesmo? Amaya, né? Então eu fiquei bastante tempo longe deles e quero me atualizar sobre a vida deles, não posso?

_ Não enquanto mantiver esse sorriso cínico no rosto.

_ Como se você também não tivesse um sorriso cínico.

_ Mas diferente de você eu não demonstro para os amigos da minha irmã, que, no caso, são meus amigos.

_ Minna! - todos olharam para Gon - Da para parar de brigar? Só os amigos, não devemos ficar brigado pro coisas fúteis. Mai e nossa amiga, e desejamos a companhia dela, sim, - a menino sorriu vitoriosa - Amaya também tem razão de não querer da informações sobre a irmã, mas não significa que as duas devem começar a brigar!

_ Desculpa, desculpa. - revirou os olhos.


Notas Finais


E aí, povo lindo? O que acham do capitulo? Deixem nos comentários. Se tiver algum erro ortográfico, sinto muito, mas estou com preguiça de revisar, na boa, e um saco revisar.

Sayonara.


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