O domingo era o melhor dia para um dia de longo sono, que a podia prolongar o dia inteiro. Porém, algum incomodo me fez acordar do belo sono que tinha — que não me lembrara mais — para a realidade dolorosa. Ainda bem que não foi mais um sonho memorável, pois já não aguentava uma memória me perturbando na vida.
Olhei para a frente, com os olhos abertos, e vi ele: Killua. Lá estava ele mais uma vez, segurando meu lençol confortável que me cubrira antes do frio desde quarto. Logo fiquei corada ao perceber que estava com uma roupa de dormir — um belo conjunto de blusa e short curto de coelhinha, comprado ela tia a mito para mim — que nunca gostei na minha vida, mas por ser um presente especial que a própria tia mito me deu, não podia dizer "não" para minha mãe. Se dissesse isso a ela, provavelmente algo de pior poderia acontecer comigo, e sei muito bem como é — tive a chamada "experiência". Ficando um dia inteiro sem ela falar comigo e sem receber jantar! —, pois é um das piores memórias de como fiquei com fome.
Ele olhava para mim sem se importar com minha roupa ou a aparência — Cabelos bagunçados e roupa um pouco fora de ordem —, parecendo até que ele não sentisse vergonha de me ver assim, sendo "comum" a uma pessoa que mal me conhece a um ano e meio que age naturalmente para uma menina como eu. Naquele exato momento, me senti muito indefesa, pois é a primeira vez que isto ocorre comigo. Nem mesmo Gon teria tanta coragem como Killua tem. Acabei ficando com muita raiva:
___ Sabe que horas são? — Ele perguntou para mim, que estava depressa arrumando minha roupa bagunçada. Não era para eu ficar com raiva dele, nem mesmo tenho força comparando a ele. — Já está na hora de acordar, idiota.
Ele caminhou normalmente em direção ao criado mudo, ao lado de minha cama. Tocando o despertador que tinha uma hora exata de me acordar, mas tinha tirado por não querer isso. Hoje seria meu dia de folga, mas parece que ele não entendeu direito o que queria dizer. Nesse mesmo tempo, ele abriu a minha bolsa sem permissão atrás de algo — como se a bolsa fosse dele — na maior tranquilidade. Primeiro, ele me acorda nessa hora e ainda faz ordem comigo, é um pesadelo. Segundo, não me deixa com maior privacidade que uma garota como eu deve ter. Terceiro, a cada dia que se passa ele entra na minha vida, e a deixando ela ainda mais atormentada, como se fosse um brinquedo para ele. Será que eu sou brinquedo para ele?
___ Sabia que é mal educado acordar uma garota nessa hora, ainda arrancado meus lençóis e mexendo na minha bolsa?! — Eu surto de vez. Minha paciência de ontem não tem mais, estou a ponto de explodir.
Eu não tinha percebido que ele trazia com ele e a sua bolsa, o que me deixou duvidosa. É muito bem podia deixar você com Gon ou no seu quarto, e por outro lado pensei que eu ia sair com meu irmão para conhecer a cidade, mas devo estar errada. Por quê? Pois enxerguei ele tirando algo de sua bolsa, que para ser mais está embrulhado. Foi rápido, mas encheguei. Killua jogará antes em mim essa embrulho em mim — Jogando uma torta na cara em mim —, sem a maior importância. Eu segurei o pacote que caiu até a parte de meus mamilos e olhei para o pacote, depois para ele, que sentara na cadeira próxima de minha cama.
___ Se vista. — Foram as únicas palavras que ele disse antes de ficar calado.
___ Huh? Para quê? — Eu pergunto para ele, que fechou os olhos, e brincando com o ar sem maior importância. Que idiota.
___ Vamos sair. — Ele fala ao se levantar da cadeira e mostrar o folheto que tinha pegado antes, quando estavamos no aeroporto de Iorque Nova.
___ Mas hoje é domingo! — Protesto. Não aguento mais lugar e lutar, e somente neste domingo que tive descanso.
___ Você não disse que queria sair para ver a cidade? — Pergunta ele a mim, e somente eu respondi com um "sim". — Então se vista, te esperarei lá fora.
Não pude responder para eles pois já estava fora de minha voz falar. Apenas fiquei sentada na cama vendo o embrulho em meus braços, que já não estava mais liso e fino como antes. Ao piscar duas vezes antes de tirar o embrulho dos meus braços e ver o que tinha dentro, pensei no que estava processando. Fiquei até um pouco surpresa ao sair estás palavras saírem de sua boca. Ele disse: "nós vamos sair". E nem acreditar nisso por completo eu acredito, mas por um lado seria algo diferente que fazemos desde que viemos aqui, já não aguentava mais.
___ Que forma mais estranha de falar. — Ri com meu próprio comentário estranho. Porém, engraçado de se pensar novamente.
Olhei para dentro do embrulho que já não estava mais lacrado,e vi um lindo vestido simples lindo. Fiquei de olhos abertos, porque nunca pensei que ele — Killua — fosse tão bom em escolher uma roupa para mim, e ainda do meu tamanho certo. Estou um pouco envergonhada por ter ganhado um presente dele sem ter ideia alguma, mas o agradeceria mais tarde com algo. Entretanto, é impossível para alguém que tomou conta do MEU DINHEIRO para me forçar ir junto com eles para o 200° andar. Killua é um completo nazifatista. Mas não vou ficar com raiva dele agora — por enquanto —, porque não vou querer estragar esse dia que vai parecer mais um pesadelo.
___ Já está pronta? — Pergunta killua já no meu quarto e eu trancada no banheiro me trocando.
___ Eu nem sequer me levantei da cama ainda! — Digo em protesto, pois teria que me arruma do mais rápido possível antes dele perder a paciência.
Espero que não seja tão ruim assim…
°°°°°
___ …
Nós estavamos muito calados. Só conseguia ouvir as pessoas conversando uma com as outras, sendo muito mais interessante do que este clima frio entre nos dois. Mas entre todos que caminhavam nessa mesma rua, um casal de garotos jovens brincavam de um lado para o outro, sendo bem fofos. Sorri. Por este ser uma memória de infância que não tenho, mas queria poder ter. E o mais engraçado é que me sinto feliz e ainda por cima triste por não ter, mas o importante é que estás crianças de agora estão tendo.
Ao Killua perceber minha fragilidade e atenção dada aquelas duas crianças menores brincando, ele também olhava elas, com bastante atenção. Este casal menor de crianças não se importava com nada — Um corria para lá e para cá sem importância alguma, só por descontrair mesmo. O menino uma vez desviara da mão pequena da garota, enquanto ela tentara mil vezes para poder tocar ele, talvez sendo chamada de pega-pega ou toca-toca. Brincadeiras que conhecia por ver as crianças brincando no porto da ilha da Baleia, e a maioria tinham quatro anos ou até muito, como treze anos. Não importava a idade, contando que tivesse vários jogadores no jogo, seria mais divertido do que três ou cinco brincarem sozinhos.
___ Olha o algodão-doce! Olha o algodão-doce! — De longe ouvira a voz de um homem de meia idade, vendendo algudão-doce.
___ … Algodão-doce. — Eu falo ao tirar atenção das crianças que desapareceram na multidão.
Estava com água na boca, pois amava comer algodão-doce. Além de ser um doce e que estava desesperada para comer algo que paraiva ser um doce — Um doce com açúcar e com cara de doce —, era o meu lema. O meu lema é um seguinte: “Seja um algodão-doce". Aí uma vez eu perguntara para tia mito escolheu este lema para mim, e ela disse: “O algodão-doce é feito só de açúcar mascavo. E o açúcar é a coisa mais doce neste mundo. Então seja o doce que você já foi antes!”. As pessoas podem entender para que você seja doce — carinhosa, atenciosa, alegre… — com os outros e com si mesma. Porém, não é isso. Eu ainda não sei o significado disso, pois não pode ser um doce num sentido literal ou figurado. É como algo inexplicável de se falar, mas por sentimentos você entende — Mas até agora não entendi nada! Já perguntei para ela mil vezes e ela disse que não é nada disso. A pessoa tem que sentir e pensar com cuidado o que é esse "doce".
___ Quer algodão-doce? — Perguntara o mais velho para mim, que estava a chegar mais perto do carrinho que estava a passar perto de nós.
___ Sim! — Me animei completamente por finalmente comer isso. Só o provei duas vezes antes.
Killua estava andando para comprar o algodão-doce que eu aceitei por ele compra-lo. Caminhei junto com ele para que pudemos juntos comprar, porque não quero ver ele comprando um que não goste pela cor. Acidentalmente não me importara antes com o vestido florido que estava usando, junto com meu cabelo solto. Era uma roupa um pouco desconfortável no início, mas já deu para se acustumar. — Eu nunca gostei muito de usar vestidos no início, por me sentir presa e desconfortável, como se tivesse levando mais peso comigo. Nem mesmo na época de tia mito eu tera tanto feminismo assim, é sempre ela que tinha isso. E já que eu era a mais nova e a única me menina pequena, pronto, realizei o sonho dela. Ela fez tanta coisa comigo que nem sei dizer quantas vezes aceitei a fazer isso: vestido do roupas que a vovó fazia para mim sem eu precisar, ter que aguentar tia mito tirar fotos de mim a dois anos atrás, e outras mais… Não era um pesadelo, mas já que não tinha nada a fazer, ficou a fazer isso. Eu só gostei de uma vez disso, quando tinha sete anos e sem querer gostei de uma roupa fofa demais. Entretanto não falei nada, por (1) não conseguir falar e que (2) estava com muita vergonha, mas tinha mais (3) aflição por ela ficar triste com a minha opinião.
Não demorou muito para que chegarmos perto do homem que levava de um lugar ao outro o seu carinho onde fazia o algodão-doce e junto com um carrinho uma vareta com algodões-doces coloridos. Que fofo. Mesmo sendo só a cor que diferencia eles com o todo. O homem que estava falando alto de um lado para o outro nas ruas presentes, percebeu a nossa presença depois de atender os outros mais velhos que nós. Seus olhos estavam iluminados a nos ver, um perto de outro, não sabendo o que se passa na cabeça desta pessoa que desconheço o nome. Se ele pudesse ver, estava com uma interrogação bem no meio sem entender o brilho nos olhos. O seu carrinho de algodão-doce era bem colorido, e cada vez mais que o via, mais brilhante meus olhos ficavam.
__ Boa noite para o jovem casal! Qual saber vão querer? — Disse o homem que imediatamente ficou ditando poemas ou algo do tipo na maior alegria.
__ Hum… Senhor. O senhor est--
__ Dois algodões-doces azuis, por favor. — Killua de pronuncia a me interromper.
__ Com prazer, meu jovem! — O homem mais velho dirá a nos antes de pegar os algodões-doces pedidos e cantarolando por aí. — Aqui está!
__ Obrigado. — Ele diz ao pagar o homem e dando os dois algodões-doces a nós. — Aqui, Susuka.
__ Obrigada. — Agradeço por me dar um dos dois algodões-doces que ele compara a poucos segundos antes.
O homem no qual cantarolava de um lado para o outro sem importância alguma, mas com uma breve paixão, desapareceu de nossa vista. O que nos fizemos? Caminhamos na multidão, comendo o algodão-doce. Eu só fixava comendo de boca cheia, enquanto ele comia do seu próprio jeito. Cada um estava comendo o seu, porém, fiz com que aquele gelo quebrasse para podermos conversamos como pessoas normais fazem. Na verdade, o que crianças fazem.
___ Por que você não disse ao homem que nós não somos um casal? — Pergunto diretamente a ele, que tirou os olhão da multidão, para olhar para mim, enquanto andávamos.
___ Não me importo o que as pessoas acham, simplesmente achei desnecessário. — Ele diz por fim. — E o que tem se ele disse isso?
___ N-nada! — Nervosamente digo para ele, abanando minha mão livre. Está a realmente corada por pensar em coisas não reais. — É que só achei estranho aquele senhor falar disto de nós dois.
Killua me análisou cuidadosamente antes de ditar algo. Antes, estava corada como um tomate por pensar na opção de sermos "um casal", mas é bem improvável que isto acontecesse. Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã, então, o melhor é se previnir. Nem saber bem que sentimentos sinto aqui — dentro do meu coração — sei. Talvez eu tenha um sentimento diferente do que tenho com Gon ou com Leorio e Kurapika, mas com killua é alguma realmente difícil de se decifrar.
A palavra "amar" é diferente de amar ao próximo, como amar um irmão ou amigos. Realmente, o que significa amar além de amar alguém por verdadeiro? Sempre disse que amo todos eles, pois fazem parte de minha família e de meus amigos que nunca tive tanto. Veja: estou passeando com killua sozinha e é desconfortável está perto dele, pois não é aquele intimidade de amigos que tínhamos antes. Algo mudou.
___ Você não pode saber o dia de amanhã, Susuka. — Ele disse a mim ao fixar seus olhos na sua frente, tornando-se neutros. — “Tanto faz o que os outros pensam. Contando que você saiba a verdade, não precisa se importar com que os outros dizem”.
___ É verdade. Uma vez minha avó disse a mesma coisa que você disse. — Ri baixinho, pois estava a contar de leve ao ver ela um pouco envergonhado com suas palavras, parecidas com um dramaturgo.
___ Por que está rindo?! — Ele diz ao olhar para mim com o algodão-doce na minha face, escondendo o meu riso.
___ Por nada! É que é fofo ver você corado. — Afirmo a apontar meu dedo menor a suas bochechas levemente coradas.
Quando ele estava a falar comigo ou gritar, nós ouvimos algo de longe. Eram gritos. Nos olhamos um para o outro, vendo uma grande multidão gritando e outros correndo, parecendo desesperados. Killua relutamente pegou minha mão e fez com nossos corpos ficassem juntos, entretanto, eu desviei por o meu algodão-doce bater com sua roupa e cabelo. O que ele fez foi simples, se colocou em minha frente e caminhou para ver o que estava acontecendo. Ele se surpreendeu quando finalmente relutou na multidão para ver o que era realmente, e assim ele arregalou os olhou e me fez correr para um pouco longe o que estavamos. Só depois pude ter uma ideia do que estava acontecendo, eram fogos de artifício sendo lançados na rua. — Os fogos de artifício muitas vezes devem ser ter cuidado. Não podem ser soltos em qualquer lugar, pois causa queimaduras ou algo pior, que sente dor. Por isso que são jogados em um lugar mais afastado das pessoas, pois nem sabem se podem dá certo o errado. Na tv se passa muita coisa sobre as restrições de usar fogos de artifício no ano novo ou em qualquer época do ano com data comemorativa. Eu só assistia de relance no que passava na tv, porque não tinha nada para fazer depois que arrumava a casa nos domingos. Então, assistia a tv pequena que tínhamos em casa. Muitas vezes nas datas comemorativas, na ilha da baleia, via os senhores ou os garotos mais velhos soltando os fogos de artifício no porto. Era um maior perigo, porém ninguém se machucava.
Eu quase que caía no chão por ter corrido de ser acertada com alguns fogos que desviavam de ir para o alto, mas estavam indo para baixo. O que quase acertava nós. Quando estávamos correndo como loucos, eu acabei tropeçando em algo que me fez cair em cima de killua, o que surpreendeu eu. Não só ele, mas eu também. Estava com vergonha e com medo de um fogo de artifício nos acertar.
___ D-d-d-d-ddd-desculpa! — Gaguejo na hora em que me levanto de cima dele. Nem sequer tinha percebido que o meu algodão-doce e o dele tinha caído no chão, não prestava mais comé-los.
___ Se abaixa! — Ele pega minha cabeça e coloca em cima de seu ombro, na maior das facilidades.
Em algum momento, um fogo de artifício passará no momento em que me levantei, mas ele abaixou minha cabeça no seu ombro. Não era para eu star corada num momento desses, mas não sei controlar minhas emoções sozinha. É difícil lidar comigo mesma quando a relação é sentimentos. Não me importava mais estar tão corada, ele já deve ter se acostumado com o meu jeito de estar. Mas estávamos muito próximos um do outro. Eu sentia sua respiração em meu pescoço, e pedia para que ele não cheirava o meu perfume e odor de flores no meu cabelo solto que quase batia em cara.
___ Susuka, pode se levantar? — Eu sussurrei que "sim" para ele, enquanto estávamos naquela posição vergonhosa a mim.
Eu me levantei dele e fiquei sentada na calçada de uma loja, onde via killua se levantando também. A minha atenção foi tirada ao ver os lindos fogos de artifícios sendo lançados no céu, erma belíssimos. Uns eram coloridos que e formavam imagens bonitas. Está a a esquecer do sufoco que estavamos passado a pouco tempo atrás, que nem será dez minutos — na aparecia ter sido mais do que isso —, mas sera muito agitado.
___ Gostou dos fogos de artifícios? — Ele pergunta de relance a mim, que estava a ter atenção toda aos fogos.
___ Sim.
“Não sei como, mas parece que este foi o dia mais feliz da minha vida além de ter encontrado a ilha da baleia.
Já eram meia-noite, e os fogos de artifícios mais este momento com Killua, fez meu sentimentos mudarem por ele.
Será que amo killua?”
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