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História Hwarang - The Guardian - A Rebelião - História escrita por LittleWenee - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hwarang - The Guardian - A Rebelião


Escrita por: LittleWenee

Capítulo 42 - A Rebelião


Fanfic / Fanfiction Hwarang - The Guardian - A Rebelião

(WANG)

 

- Está pronto, filho?

 

-Sim, senhor.

 

As condessas davam os toques finais no meu traje de casamento. Era hoje e eu estava quase entrando em desespero. Se aqueles dois chegarem à tempo com as folhas, meu pai terá que se render, ou tudo terminará em guerra.

 

- Sua noiva já está pronta, todos já estão esperando a cerimônia. – Meu pai sorria de canto saindo do quarto. – Mostre-se poderoso!

 

- Sim, senhor! – Respondi firme, mas ao perde-lo de vista, suspirei fazendo um rosto triste.

 

Espero que tudo ocorra bem.

 

(HOSEOK)

 

- Tudo pronto! – Gritei para Sammaekjong que logo subia em seu cavalo.

 

- Rápido! Precisamos estar lá antes do encerramento de tudo!

 

- Alteza, tem certeza que iremos invadir esse casamento? – Yoongi se fazia preocupado e o príncipe suspirou impaciente.

 

- Apenas cavalguem junto a mim, pois certeza eu não tenho de nada. Vamos, não podemos perder mais tempo.

 

Todos nós, eu, Yoongi, Jungkook e Jimin nos entre olhamos indecisos.

 

- Melhor irmos, é pelo bem do reino. Não sabemos se realmente tudo ficará em paz se Nabi se casar com o príncipe Wang. E outra, nossa irmão irá morrer nas mãos deles. – Franzi o cenho.

 

- Isso é inaceitável. – Jimin suspirava. – Temos que ir.

 

Todos começaram a cavalgar junto ao príncipe e o exército vinha logo atrás. Me virei e vi minha mãe parada na porta do palácio, chorando e preocupada, ela voltava para dentro com um coração agoniado e fechava a porta. Pobre mãe, temos que prometer que vamos voltar vivos...isso se a guerra estourar.

 

(NABI)

 

- Magnifica. – Seokjin me olhava dos pés à cabeça olhando meu traje de noiva. – Incrível o fato de uma ocidental ficar muito melhor em um hanbok do que uma coreana pura.

 

Eu sorri fraco, não conseguia pensar em nada além da sua morte. Ele notará isso e me puxou para um abraço apertado.

 

- Vai ficar tudo bem. – Retribui o abraço logo chorando. – Não chore... não pode aparecer com um rosto desses no casamento.

 

Me afastei do mesmo que limpava minhas lágrimas, de repente, guardas entraram com tudo no quarto e amarrando.

 

- Esperem! – Tentei faze-los parar, mas apenas me empurraram. – Ainda não é hora!

 

- A preparação é sofisticada, minha cunhada. – O rei entrava sorrindo e Seokjin permaneceu ajoelhado com suas mãos amarradas. – Um grande encerramento, para um grande evento de paz.

 

- Eu não acredito em você, é louco! Irá estourar uma guerra assim que terminar!

 

- Não seria uma má ideia, já que irei ganhar do mesmo jeito. – Ria de um jeito malicioso e se aproximava mexendo em meu hanbok. – Minha falecida mulher iria amar você. Doce, simpática e de coração grande, pois ela era do mesmo jeito. Iria te acolher como um real cunhada.

 

- Deveria me tratar como uma cunhada de verdade, não acha? – Na hora ele gargalhava.

 

- Eu só quero meu filho com uma boa vida, eu pegaria qualquer mulher estúpida no meu reino que queira se casar com ele. Mas, você é diferente, agora que a nossa personagem principal apareceu, deve se casar com um legítimo Dragão Vermelho.

 

- Seu filho não é nenhum dragão, apenas o senhor. Agora se me der licença, chega de papo furado de lenda! Sou uma apenas uma inocente mulher. – Eu passava por ele, sem medo.

 

- Assim veremos...

 

(TAE)

 

A descida foi muito mais rápida do que imaginei, tive apenas 4 paradas no total até chegar na base da montanha. Já podia ver o reino dali, mas eu me preocupava com Namjoon, não o encontrei pelo caminho. Já estava anoitecendo novamente e as luzes para a cerimônia estavam sendo acesas uma por uma no palácio. Novamente comecei a cavalgar colinas abaixo, precisava dar um jeito de entrar, obviamente, todos sabiam que eu era um “criminoso”, meu rosto e de Namjoon estavam por todas as partes. Por sorte, o monge me deu vestimentas de cidadão nobre, assim conseguirei adentrar no casamento perfeitamente!

Chegando em um bosque próximo ao palácio, fiz a parada para me trocar, nem sabia ao certo o que ele havia colocado em minha bolsa, mas sabia que precisava me disfarçar. Coloquei as roupas da nobreza e amarrei meu cabelo deixando um rabo de cavalo baixo, havia um capuz junto, por sorte, estava frio está noite, faria sentido usá-lo... ora essa! Esse povo nem vai me dar bola! Porque estou preocupado com eles e não os guardas?! Enfiei minha mão no fundo e encontrei algo que parecia...cabelo?! Retirei com cuidado e havia um bilhete junto nesse tufo de...pedaços...fios de...cabelo! Eca!

“Use bem para o disfarce”.

 

- De quem é esse cabelo?! – Eu fazia cara de nojo.

 

Eu não tinha tempo para ficar com ânsia de vômito, apenas encontrei um pouco de seiva grudenta das plantas e passei perto dos lábios e sobrancelhas, assim, grudando os fios... nem o cavalo me reconheceu...foi assim que ele saiu correndo...tínhamos criado uma conexão tão forte nessa viagem...me sinto mal.

Conseguindo entrar pela lateral do palácio, várias pessoas já estavam se amontoando e eu fiz o mesmo. Toda a cerimônia estava preparada, mas... havia um estranho palco em um dos cantos com um...exterminador? Franzi o cenho percebendo que um tipo de extermínio era a cara do rei daqui...Mas de quem? Do nada, a banda começava a tocar, uma flauta começava a tocar e tambores soavam fortemente, era a entrada do rei. Todos começaram a se curvar enquanto passava entre nós, e é claro que fiz o mesmo. O mesmo se sentou em seu trono solitário, nos levantamos e outra música começava, ainda de batidas fortes, porém mais suaves...era a entrada do príncipe. Wang entrava confiante, realmente era aquele em que seu pai acreditava que fosse, o filho de coração podre, como o seu rei. O príncipe parava no altar e se virava para todos, é claro que havíamos reverenciado novamente... confesso que estava nervoso pela entrada da princesa, não sei como reagir, mas assim foi. O som de sinos começavam a soar, a conhecida música “Voe Borboleta” (Fly Butterfly), todos a conheciam pelo país todos. Era a hora dela e eu soube na hora... todos olhavam curiosos, já que sabiam que seria uma noiva completamente diferente do comum! De repente, quando todos disseram “uau”, eu a via entrando e fiz a mesma reação.

 

- Uau...

 

Ela estava mais bela do que o casamento anterior e vê-la novamente, porém tão linda...me deixava com vontade de beija-la novamente. Mesmo sendo tudo tão lindo, tudo poderia desabar em questões de minutos. De repente, uma mão tocava meu ombro e na hora me virei assustado, me deparando com alguém encapuzado. Ele não disse nada, mas soube já quem era, apenas sorrimos.

 

- Hyung.

 

- Que bom que chegou à tempo, mesmo que deveria ter ficado no templo. – Suspirava ficando ao meu lado. – O casamento está começando agora, o rei já fez seu pronunciamento.

 

- O que ele disse?

 

- As coisas vão ficar feias, Taehyung. – Sua voz era de angustia. – Está vendo aquele palco de extermínio?

 

- Sim, notei isso quando cheguei. Quem vão matar?!

 

- Meu irmão, Kim Seokjin.

 

Engoli seco sentindo uma angustia forte, olhei para o rei sentado sentindo um ódio subir pelo meu corpo todo, aquilo me queimava por dentro!

 

- Recebi agora mesmo o mensageiro do reino, ele me encontrou... Sammaekjong acordou e recebeu as cartas de Nabi pedindo ajuda. Estão vindo com exército, não tem mais como parar essa guerra. Aquele imbecil, estragou tudo!

 

- Mas... As Folhas de Ouro!

 

- Só irão deixar o rei mais bravo ainda.

 

- O que diz no final? – Um breve silêncio apareceu. – Hyung...!

 

- “O Apocalipse”.

 

- Apo...! – Me fiz assustado a cerimônia começava. – Oh não...!

 

- Não fique pensando apenas na Nabi, uma guerra enorme está chegando. Silla também está junta nessa. Assim que a guerra começar, já terá se espalhado pelo país todo.

 

- O que podemos fazer?

 

- Agora? Nada. Apenas espere e haja naturalmente.

 

Um apocalipse?! Namjoon me deu disfarçadamente uma das folhas e comecei a ler na hora.

 

“O cheiro do sangue se aproxima, o rei delira com uma facada por trás. A Bela indefesa e seu último suspiro. Assim, chegará o apocalipse.”

 

“Último suspiro”

“Último suspiro”

“Último suspiro”

 

Último suspiro...! Que merda isso quer dizer?! Amassei a folha em minhas mãos de tanto ódio! Eu não podia deixa-la! Eu não posso! Não devia!

 

- Unindo duas lendas, para governar este belo país! – Um homem começava e meus olhos não paravam, ficavam observando tudo que era possível fazer quando tudo começar! – Estamos aqui, nesta breve cerimônia, finalmente para casar a princesa Nabi, de Silla, com o príncipe Wang! – Todos aplaudiam e Nabi parecia em pânico. – Em ordem do rei, não haverá perguntas e apenas...o casamento. Eu declaro, Nabi e Wang, casados!

 

Todos aplaudiam e isso estava me deixando atordoado. Wang se virava para Nabi lhe dando um profundo beijo...bem, tinham que fazer seu papel. De repente, o rei se levantava.

 

- Agora para um encerramento icônico! Iremos para um... extermínio! – Todos comemoravam. – Aplaudam para o príncipe que recusou o casamento com minha filha e me insultou em frente de muitos! Kim Seokjin!

 

O mesmo era levado para o placo, senti a respiração de Namjoon pesada ao meu lado. O mesmo estava assustado. Tambores começaram a soar e me desesperei.

 

- Hyung...!

 

- Permaneça em posição. – Comandou e engoli seco. – Não se mexa...!

 

Não tinha o que fazer!

 

(NABI)

 

Aquilo foi maior do que imaginei, nem esperei que o príncipe fosse me beijar daquele jeito tão profundo. Após o beijo, ele apenas sussurrava.

 

- Faça o que tem que fazer. – Apenas confirmei com a cabeça.

 

Seokjin foi chamado ao palco e era tão ridículo o fato das pessoas verem aquilo como um...esporte! Como os romanos na antiguidade. Segurei a mão do príncipe fortemente, nervosa pela minha ação...! O rei me encarava com um sorriso no rosto, vendo meu desespero e ele se alimentava do meu medo.

 

- Cortem a cabeça dele. – Comandava.

 

- NÃO! PAREM! – Saí do altar e subia no palco. – Isso não é necessário!

 

- O que pensa que está fazendo, princesa?! – O rei se levantava furioso. – Cortem logo a cabeça dele!

 

Novamente iam levantar uma enorme espada e me joguei em cima de Seokjin o abraçando.

 

- Vai ter que me matar junto! – Comecei a chorar, estava com medo e desesperada. – Eu não vou deixar! Nunca!

 

A princesa Mi Yan se levantava de seu trono, seu pai a olhou e a mesma retribuía um olhar desesperado.

 

- Papai! Isso é desnecessário!

 

- O que?! – Estranhava, logo Wang começava a subir no palco. – Filho! Tire-a daí!

 

O príncipe apenas com um movimento das mãos, ordenava que os guardas e exterminador se retirassem. O rei se levantava com dificuldade.

 

- WANG YO!

 

- Já chega de sangue, majestade. – Se posicionava em minha frente e de Jin. – Chega de delírios, você está doente.

 

- WANG YO! – Gritava novamente. – DESÇA! É UMA ORDEM!

 

- Eu não sou o filho que sempre achou que havia criado. – Wang começava a se sentir furioso, notava-se pois apertava seus punhos com muita força. – Eu e Mi Yan, tivemos que fingir ser o que queria depois que você matou a rainha!

 

O povo se fazia surpreso e Wang retirava uma daquelas folhas de ouro de seu hanbok mantendo ela no alto.

 

- “O Dragão Vermelho, cujo o culpado da sangue de sua esposa! Deve-se ser detido em nome da paz! A rebelião de seu povo sofrido, será atendido! Que as pedras comecem a criar asas e acertem no coração oco de sua majestade!”. Pai! O senhor está cercado pelo sua própria violência!

 

Um sapato voava no rei o acertando na cabeça.

 

- ASSASSINO! – Começavam a gritar.

 

Olhei surpresa junto ao Seokjin pelo resultado dessa vingança. Nunca acharíamos que iria dar certo, mas nosso plano de rebelião está acontecendo! O rei saia furioso, sem dizer uma palavra, subia no altar e olhava os guardas na muralha do palácio. Isso não era bom.

 

- MATEM TODOS!

 

- O QUE?! – Wang entrou em pânico. – NÃO!

 

Começaram a chover flechas em cima do povo inocente! Wang apenas nos pegava e nos jogando do palco.

 

- CORRAM! – Gritava e voltava, tentei ir atrás, mas Seokjin me puxava de volta.

 

- Ele vai morrer! ME SOLTA! – Comecei a lutar contra ele. – NÃO!

 

- NABI! CORRE! – Escutei a voz de Taehyung, tentei procura-lo e alguém levava Seokjin embora. O que estava havendo?! – NABI!

 

- Tae! – Olhava para os lados em meio à multidão desesperada. – TAE!

 

Alguém trombava em mim com tudo, o cidadão logo era acertado com uma flecha. Comecei a gritar em desespero! Eu me sentia em um pânico terrível e perdida ao mesmo tempo! O homem era retirado de cima de mim e me levantaram, comecei a correr sem saber para onde ir, mas alguém me guiava.

 

- Taehyung!

 

- Sou eu! – Olhava para mim tirando um disfarce do rosto. – Não pare de correr!

 

De repente, do outro lado, grito de guerra de milhares de homens faziam todos pararem, até mesmo os guardas pararam de atirar.

 

- Sammaekjong...! – Taehyung se afastava. – Eles chegaram...!  

 

Ganchos começavam a se prender no topo da muralha, estavam em todos os lados! Homens armados desciam e um deles era o príncipe Sammaekjong, que levantava sua espada e gritava.

 

- É GUERRAAAAAA!



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