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História Hybrid - Destiel [HIATUS] - 3 - Why? - História escrita por NashiChan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Hybrid - Destiel [HIATUS] - 3 - Why?


Escrita por: NashiChan

Notas do Autor


enjoy.

Capítulo 3 - 3 - Why?


Sam chega com as duas ruivas no local da árvore, mas só encontra Dean.

- Dean! Cadê Castiel? – pergunta com raiva. – já o afugentou tão rápido assim?

- Ei, calma cara, ele teve que ir à diretoria, uma véia veio buscar ele.

- Como assim? Nosso Castiel? Estamos falando do mesmo Castiel? Pois o nosso nunca se mete em nenhuma encrenca. – Diz Charlie com raiva, Anna concorda.

- E vocês, quem são? – Questiona Dean.

- Somos amigas do Castiel! – Fala Anna pela primeira vez ali. Sam tenta acalmar as duas, mas dava para ver faíscas saindo dos olhos dos três.

-- // -- 

Enquanto seguia a moça, Castiel pensava no seu dia até agora. Nunca eventos como esses tinham ocorrido com ele ainda, tirando quando pisaram em seu rabo. Um apelido, dois amigos novos, um flerte, ir à diretoria. O que mais poderia acontecer?

  Uns dois minutos depois, eles chegaram na recepção para a sala do diretor e a mulher se sentou em uma mesa com um computador que tinha lá, provavelmente era a recepcionista.

  Cas percebeu que havia um aluno ali, parecia não muito amigável. Com receio, sentou-se uma cadeira de diferença ao seu lado, e em seguida o garoto desconhecido olhou para ele como se estivesse tirando sarro com a cara do moreno.

- Primeira vez aqui, bebê? Não tenha medo, eles nunca fazem nada que prejudiquem alguém, sabe.

- Err.. Sim, é minha primeira vez aqui, mas eu não sei ao certo o porquê de me terem trazido à diretoria...

- Sério? Bom, então tá susa.

- Susa?

- Sim. É um – Foi interrompido pela voz da recepcionista, que mandou Castiel entrar na sala do diretor, e ele foi-se sem se despedir do outro.

  A sala era grande até. Vários troféus em uma majestosa estante de uma madeira provavelmente muito cara com uns enfeites em dourado, várias mesinhas com gavetas, um bebedouro, uma porta para o banheiro pessoal.

“Essa parece ser a única sala bem cuidada de todo o colégio..”

- Castiel, né? Sente-se, vamos conversar sobre seu comportamento. – Falou o diretor “Rufus” como dizia em seu crachá. – Bom, você sabe porque está aqui, não sabe?

  Castiel pensa um pouco e lembra. – Acho que sei, senhor, mas eu não queria ferir aquele garoto, foi espontâneo e eles me provocaram primeiro! – soltou em um fôlego só.

- Pois não foi o que pareceu quando ele chegou todo ensanguentado na enfermaria clamando por ajuda, garoto Novak.

- Eu juro que não foi por querer... – murmurou. Suas orelhas estavam encolhidas e quase se escondiam em seu cabelo escuro. Ele se sentia muito pressionado.

- Irei ter que chamar seu pai para comparecer aqui na escola, Castiel. Antes que mais incidentes assim aconteçam na minha escola. Já pode ir para a aula, pois o sinal já tocou.

- Senhor...

- Novak! Não me faça falar duas vezes! – Exclama o homem como se estivesse falando com um bixo. Então era isso, ele era apenas mais um preconceituoso e, para seu azar, o diretor de sua escola.

  Cas sai da sala meio abatido, seu pai nunca tinha sido chamado à escola, e para piorar, a primeira vez iria ser por um motivo horrível.

  No corredor, os alunos ainda estão indo para as salas, então ele fica desviando dos garotos que gostam de esbarrar nele de propósito e dos apressados.

  Para sua surpresa, ele se encontra com Dean que o abraça nos ombros.

- E aí cara? Como foi lá? – Pergunta parecendo preocupado. Ou era imaginação do híbrido?

- Meu pai vai ter que vir aqui na escola por causa de uma besteira que eu fiz.

- Sério? E o que você fez?

- Foi sem querer, uns garotos estavam mexendo comigo e eu apenas me defendi.

  Dean para na hora e olha nos olhos azuis de Castiel, que cora de repente.

- Quem mexeu com você? Se quiser, eu arrebendo a cara deles. – Diz metendo seu punho na outra mão como ameaça.

- Ah, n-não precisa! Eu tento me resolver com eles, vamos logo pra sala! – Diz ele um pouco alto demais por causa do nervosismo. Dean notou que quando ele ficava nervoso, escondia sua cauda entre as pernas e riu sozinho disso. – Do que está rindo?

- Nada não, vamos logo pra sala. – diz pegando na mão de Castiel que sentiu borboletas no estômago por causa do toque.

Os dois chegam na sala e Dean se senta na frente de Castiel, na penúltima cadeira da parede. O moreno se toca de algo.

- Dean, e aquele seu amigo? O Sam? – Lembra Castiel depois de perceber que o jovem não estava com eles.

- Oh, ele é meu irmão. Está fazendo o primeiro ano ainda, ele só tem 15 anos. – diz sem se importar muito.

  Castiel se espanta. – 15 anos? Ele é maior que nós dois juntos!

Dean gargalha e alguns alunos que estavam perto deles olharam.

- Não exagere, Cas. Ele é só um pouquinho maior que eu, e eu sou maior que você. – Diz piscando para Castiel pela segunda vez no dia, e o faz ficar atordoado. No mesmo tempo, a professora diz para os alunos se sentarem em seus devidos lugares pois a aula iria começar, então Dean vai ao seu lugar de origem.

  E o velho dilema da piscada começa novamente na cabecinha de Castiel.

-- // --

  A aula termina e todos arrumam seus materiais para ir para casa. Castiel fica observando Dean e cria coragem para ir falar com ele.

- Dean!

- Opa, Cas, que foi?

- Ahm...-

“Muito bem, idiota, chamou o cara sem ter nada pra dizer.”

  Os dois ficam sem dizer nada por uns segundos até Dean se lembrar das ruivas.

- Cas, aproposito, tinha duas garotas te procurando. Tá podendo em? – Diz em um tom de brincadeira e socando o ombro dele de leve.

- Charlie e Anna! Meu deus, eu esqueci totalmente delas hoje. Me sinto tão culpado. – Ele fica nervoso de repente. O que elas estariam pensando dele?

- Relaxa, eu disse a elas que você tinha ido pra diretoria, elas também me “pediram” pra avisar pra tu que tinham ficado em uma sala diferente, por isso não apareceram aqui hoje.

- Hum... – Castiel ficou um pouco sentido. Sempre foram suas amigas e agora iria ter que aguentar as aulas chatas sem ninguém. Mas ainda tinha Dean, né?

- Quer uma carona pra casa? – Pergunta Dean de repente.

- Qu-que? – Diz Castiel surpreendido.

- Eu tenho um carro, e você é meu amigo. Combina! Então? – Castiel sente seu coração bater mais forte e faz sim com a cabeça. Os dois vão juntos para o estacionamento. Quando chegam lá, vê Sam esperando encostado na porta de um belo Impala 67 tão bem cuidado que até brilhava.

- Woa! – Diz Castiel admirando o carro.

- Lindo, não? É meu desde que completei 16. – Diz Dean se gabando.

- É sim.

  Castiel cumprimenta Sam com um oi e eles entram no carro. Lá dentro, como o moreno estava no banco de trás, podia admirar Dean facilmente. Tinha aproximadamente 1,80, cabelos loiros escuros e rebeldes, olhos maravilhosamente verdes. O híbrido o achava tão perfeito que nem acreditava que alguém como ele queria ser seu amigo. Era até surreal em sua mente. Talvez devesse parar de pensar assim, mas não conseguia...

  Uns minutos depois de Castiel falar o endereço à Dean, eles chegam no destino. Castiel sai do carro com cuidado para não fechar a porta com o rabo ainda dentro (já aconteceu antes) e se despede deles com um aceno de mão. Quando entra em casa, vê os irmãos assistindo alguma coisa na netflix da TV da sala e vai à cozinha. Chegando lá ele vê seu pai com uma cara não muito boa.

- Pai? – Pergunta cautelosamente.

- Castiel.

  Cas engole em seco e se senta na outra cadeira da mesa, esperando a próxima fala de seu pai.

- Castiel, meu filho. Eu fui na sua escola agora de tarde e tive uma conversa com o diretor. Por que você não me disse que tinha problemas com seus colegas? Seria bem melhor resolver isso conversando, e não com violência.

- ... Pai, eu... não queria ter feito aquilo. Não de novo. – o moreno começa a sentir seus olhos queimando com vontade de chorar.

- Você sabe o que decidimos. Sabe o nosso acordo.

- Pai! Por favor!

- Sem “por favor”, já tínhamos conversado sobre isso, e agora está decidido. Vou mandar arrancar suas garras.

  Castiel começa a chorar de nervosismo, era demais pra ele! Suas garras eram a única garantia de segurança nesse mundo cruel, e agora elas iriam embora para sempre. Só porque não as controlava direito? Idiotice. Eles que controlem aqueles animais que batiam nele na escola!

  Ele corre para seu quarto e fecha a porta com força, trancando ela em seguida. Os irmãos ouvem tudo e ficam preocupados, mas decidem deixar ele descansar um pouco para dar força a ele mais tarde.

  Ele percebeu como estava sentido falta de Dean, quando quis correr para seus braços nesse momento.


Notas Finais


E aí? xD


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