Depois da confusão que criaram em Belluire, Sybill e Raelyn acabaram se separando. A cavaleira preferiu retornar para a capital, que ficava a dois dias de viagem do litoral, pois temia que Andreus Lawford mandasse alguém atrás dela no exército real e isso acabaria por colocar um alvo gigante em suas costas, e a última coisa que a transmigrante precisava era de um Zadkiel desconfiando vigiando até a sua sombra. Sybill disse que iria para a torre mágica, mas depois que a amiga foi embora, ela fez um feitiço de invisibilidade e retornou para a cidade. Ela tinha um pressentimento esquisito que precisava averiguar. Ao caminhar pela cidade, ela logo encontrou alguns guardas que interrogavam os cidadãos sobre as duas garotas ruivas que haviam causando problemas ao jovem lorde da cidade. Sybill quis rir, mas se segurou para não chamar atenções desnecessárias, afinal, estava invisível e não mutada. A falsa maga refez o caminho até o navio diferente que haviam visto antes, e dessa vez usou um feitiço de levitação para ir até o convés do navio. O barco era grande e tinha várias cabines, que Sybill logo percebeu se tratar de quartos bem arrumados, como se o local fosse uma espécie de cruzeiro. Enquanto Sybill estava distraída olhando ao redor no convés, uma das cabines foi aberta e de lá saíram duas pessoas. Uma garota baixinha e magrela, de longos cabelos prateados e olhos lilases acompanhada de um cara com os mesmos cabelos prateados, olhos azuis e bem alto. A descrição do livro era bem clara, então a falsa Sybill não demorou a reconhece-los como sendo a protagonista, Lianna Attis, e o irmão da vilã, Aramis Lawford.
— Pelo visto seu irmão chegou mais cedo, o que faremos se ele te encontrar aqui? – A voz da protagonista era muito suave e meiga, tal como descrito no livro, mas seus olhos e expressões estavam longe de transmitir a pureza citada lá.
— Não se preocupe, ele não fará nada, direi apenas que vim te recepcionar para leva-la a capital em segurança. – Aramis fez pouco caso, sabendo bem que Andreus jamais interferiria em seus assuntos, apesar de não se darem bem ele respeitava a autoridade do irmão mais velho. – E o que faremos com seu irmão? Não podemos deixa-lo aqui, o barco tem que retornar para que o duque não levante suspeitas.
— Vamos leva-lo, será bom para chamar a atenção de todos na cidade, assim eles me verão como a pobrezinha que está sofrendo porque o irmão está em coma devido a um ataque conflituoso em alto mar do reino inimigo em nossa volta para casa. – Sybill arregalou os olhos com tamanha atrocidade que tinha ouvido da mocinha da história, ainda mais com tanta frieza e deboche em seu tom de fala e expressões. – O que me preocupa no momento é não conseguir o acesso até o príncipe Aeron. O nosso encontro no templo falhou, preciso de um segundo plano para encontrá-lo com urgência.
— Não se preocupe, quando os boatos que você e seu irmão foram atacados pelo reino de Erebus começarem a correr pela cidade, o príncipe irá procura-la para ouvir sua versão rapidamente, tudo que se refere a Erebus o preocupe bastante. Ele ficará com pena de uma jovem senhorita que foi covardemente atacada em terras neutras e irá se apaixonar por você em pouquíssimo tempo. – Aramis assegurou com um sorrisinho soberbo em seus lábios.
— E quanto a sua irmã? – A prateada quis saber, embora portasse o mesmo tipo de sorriso que o Lawford.
— E você está verdadeiramente preocupada com ela? – Ele rebateu a pergunta com outra pergunta e os dois caíram na risada. Sybill já estava com o queixo colado no chão, tamanha sua surpresa com toda essa cena que presenciava. – Para Aeron, ela é apenas um peão pronto para ser descartado, ele a segura como noiva porque não tem outra opção, mas claramente não a suporta mais com seus chiliques bobos e maldades que eu incentivo, quando aparecer outra garota doce e gentil que aceite ser sua noiva, ele não vai pensar duas vezes em descarta-la da forma mais humilhante possível, então finalmente me verei livre daquela bastarda imunda em minha família. – Perversidade pingava dos lábios de Aramis enquanto ele falava, e sinceramente, Oh Miyoung sentiu medo daquele homem, mesmo que soubesse que sua personagem era infinitamente mais forte que ele.
— Nosso mundo será perfeito novamente quando me tornar a imperatriz deste Império e não vou permitir que nada fique em meu caminho até o topo. – Lianna afirmou de forma ameaçadora. De repente seus olhos se focaram em um ponto fora do navio e sua expressão suavizou. – Olhe, Lorde Andreus está ali no cais, vamos descer e cumprimentá-lo adequadamente, tenho que começar com o pé direito. – Uma empolgação forçada tomou conta da voz da senhorita, então ela arrastou o Lawford até um funcionário, ordenando que ele descesse a rampa até a terra firme, e em instantes os dois desceram e sumiram no meio da multidão.
Mesmo sentindo um arrepio percorrer sua coluna, Sybill não se permitiu intimidar e seguiu para as bisbilhotar as cabines. Ela tentou entrar na cabine que a dupla tinha saído antes, mas percebeu que havia uma espécie de escudo de proteção que não permitia a entrada de qualquer um. Mesmo tendo poder para quebrar o escudo, a falsa maga preferiu não causar uma cena, pois não sabia se o escudo teria alguma reação ao feitiço dela e não havia tempo para estudar a magia utilizada ali e revirar os conhecimentos da feiticeira original. A alaranjada então seguiu para a próxima cabine, mas essa também estava selada por um feitiço; felizmente havia algumas frestas para a passagem de ar na parte de cima da porta desta cabine em questão, então com um feitiço de levitação, Sybill conseguiu enxergar um pouco do que havia lá dentro. A cabine estava escura, mas o corpo de um homem aparentemente ferido estava adormecido e envolto por uma espécie de aura negra. O homem tinha os mesmos cabelos prateados de Lianna e Aramis, então foi fácil adivinhar que aquele era o suposto irmão que havia sido atacado em alto mar.
— “Então a pequena flor do mau foi ao templo querendo conhecer o príncipe herdeiro, mas não o achou, todavia se encontrou com sua querida titia, que diga-se de passagem é a santa com o maior poder de cura deste império, mas em nenhum momento ela lembrou de levar o irmão ferido para ser curado?” – Sybill pensava consigo mesma enquanto andava pelo resto do navio. No caminho ela encontrou alguns funcionários, mas estes pareciam zumbificados enquanto realizavam suas tarefas no modo automático, em momento algum eles se distraiam com qualquer coisa que fosse, nem conversavam entre si ou sequer levantavam a cabeça para olhar para onde iam. Ela viu também algumas caixas etiquetadas com selos de Nymeria, um reino neutro onde localizava-se a Academia Imperial de Libertas, considerada o maior centro acadêmico para nobres de todo o continente, e onde a protagonista e seu irmão haviam sido mandados para evitar a guerra que estava prestes a estourar em Arcelia. Algumas das caixas não tinha selos e quando Sybill aproximou sua mão para tentar averiguar, sentiu a mesma energia de morte que havia sentido anteriormente em outras ocasiões, além da caixa estar com a mesma proteção que as cabines.
— Então a princesinha esconde coisas ruins em seu navio? Isso é interessante. – Sybill murmurou interessada. Ela pensou em levar as caixas consigo para tentar abrir na torre mágica, mas quando se deu conta, as mesmas vozes de antes ecoavam no navio, dessa vez acompanhada de uma terceira, que a maga não demorou a reconhecer como sendo Andreus.
Vendo que não tinha mais o que fazer no momento, Sybill usou o teletransporte de volta para a torre mágica, não se importando com o cavalo que havia ficado amarrado na floresta. Cedo ou tarde algum morador o encontraria e o levaria para si, visto que o bicho não tinha nenhum símbolo que o identificasse. Ela não precisaria mais dele e algum pobre comerciante faria um uso melhor do animalzinho. Agora, Miyoung tinha outras prioridades, como descobrir tudo sobre Nymeria, o Império Erebus e o irmão adormecido/doente da Lady Attis.
— Acho que precisarei visitar o templo. – Ela disse por fim, jogando-se na cama de seu confortável quarto, sentido o cansaço finalmente a derrotar. Antes de se preocupar com tudo isso, ela iria finalmente descansar um pouco o corpo e a mente.
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ.•❀.•❤•.¸✿¸.••Oº°ღ웃❤
Depois de retornar a capital praticamente sem descansar em sua viagem de quatro dias (2 dias de ida e 2 de volta), Raelyn decidiu retomar os trabalhos como vice comandante do exército real. No dia em que chegou em sua propriedade, uma carta de Zadkiel já a aguardava, avisando que o exército deveria se preparar para fazer a segurança da capital, visto que em breve o rei de outro reino estaria chegando para uma cerimônia de noivado. A ruiva teve tempo somente para fazer uma refeição e descansar por uma noite, e no dia seguinte já estava organizando suas coisas para ir até a capital. O território do duque fica a apenas cinco horas de viagem da capital, sendo a primeira linha de defesa da principal cidade do império arceliano. Mesmo estando com pressa para partir, Raelyn tirou alguns minutos para ir até o ferreiro do seu condado. O pequeno território destinado a heroína de guerra entre o ducado de Herrmann e a capital, e ficou conhecido com a vila dos ferreiros, pois todas as principais armas e armaduras são forjadas lá, tendo a garantia de máxima qualidade dentro do império. Um espadachim que se prese mataria para conseguir uma espada forjada com o ferro extraído na região e esculpida pelas mãos dos geniais ferreiros e artesões locais. Estrategicamente falando, Seolhyun estava no lugar ideal para conseguir uma espada que fosse mais adequada ao seu estilo de luta coreano, então antes de viajar ela havia ido ao ferreiro principal da vila e lhe dado um modelo desenhado da espada que queria que ele forjasse. Por questão de estratégia, seu modelo era mais semelhante a uma katana japonesa do que uma espada coreana tradicional, visto que ambas eram semelhantes, mas enquanto a Jin Kum coreana era mais afiada, a katana era mais resistente, então visando durabilidade, ela optou pelo estilo japonês, mesmo que visualmente elas tivessem poucas diferenças. O ferreiro achou o pedido estranho, já que nunca tinha visto aquele estilo de espada, mas para a sorte da transmigrante, todos ali obedeciam cegamente a Raelyn e nem mesmo Zadkiel ou o Duque Herrmann tinham mais autoridade para eles do que a sua senhora Hedvika, mesmo que a vila tenha sido território do ducado anteriormente, eles a obedeceriam sem questionar e saberiam ser discretos se ela pedisse.
— Bom dia, senhor Grayson, meu pedido está pronto? – Raelyn foi direto ao ponto assim que adentrou a oficina do ancião. Mesmo que ele já estivesse beirando seus 70 e poucos anos, o velhinho se encontrava a todo vapor, martelando contra o que parecia ser o peitoral de uma armadura, que ainda estava vermelho devido a ter saído do fogo a pouco tempo.
— Bom dia, Condessa Hedvika, é bom ver que a senhora está finalmente voltando a ativa, todas as pessoas da nossa vila estavam preocupadas com sua saúde. – O senhor cumprimentou sorridente, deixando a peça que batia de lado. — É claro que o pedido da nossa senhora está pronto antes de todos os outros, estava só esperando que viesse retirá-lo. Irei busca-lo em um instante, com sua licença, condessa. – O velhinho fez uma meia reverência e quase correu para uma sala que havia atrás de um balcão improvisado, que era onde o senhor recebia seus clientes. Mais rápido do que foi, ele retornou trazendo uma espada em uma baía negra com detalhes em dourado reluzente. Ele estendeu a arma com as duas mãos para a cavaleira, que prontamente agradeceu e a pegou. – Espero que tenha ficado do seu agrado, condessa, é a primeira vez que faço esse tipo de espada, então espero que possa perdoar algum erro eventual que esse velho senhor possa ter cometido.
Raelyn desembainhou a arma e passou alguns segundos em silêncio, apenas a admirando. Seu silêncio estava deixando o velhinho em pânico, mas logo ela abriu um sorriso largo de satisfação. A falsa Raelyn havia pensando que o senhor não conseguiria reproduzir a espada japonesa apenas com alguns desenhos e umas breves explicações verbais sobre o fio da arma, então não estava com expectativas elevadas para hoje. Mas para sua surpresa, a espada havia ficado impecável, ela podia facilmente dizer que era a espada com maior qualidade que havia segurado. Realmente os metais desta vila eram de um nível completamente acima dos encontrados em seu mundo, e mesmo que as katanas e Jin Kum fossem armas mais frágeis que as espadas da Europa medieval, somente pelo peso que sentia em sua mão a ruiva podia afirmar que essa arma bateria de frente contra qualquer espada europeia de seu mundo sem quebrar.
— Essa espada ficou muito melhor do que o esperado, senhor Grayson, posso ver a sua genialidade reluzindo em cada centímetro desta lâmina. Eu trouxe o pagamento combinando, mas vejo que não faz jus a essa obra de arte da guerra, então farei questão de mandar mais alguns agrados para o senhor. – Raelyn estendeu um saco com 25 moedas de prata, mas fez uma pausa e retirou uma moeda de ouro que havia perdida em seu bolso, jogando-a dentro do saco enquanto o homem olhava o saco sorridente. Uma única moeda de ouro equivale a 30 moedas de prata, então não era comum que um plebeu recebesse um pagamento desse nível. O homem arregalou os olhos quando a moeda dourada tintilou dentro do saco, mas antes que ele pudesse dizer algo, a condessa voltou a falar. – Não questione, considere isso um adiantamento, pois vou querer mais duas espadas como essa. Estou indo para a capital hoje e não sei quando volto, então o senhor terá bastante tempo para forjar as outras espadas, e quando estiverem prontas, mande uma carta para minha casa e eu virei pessoalmente buscá-la, não entregue-as a mais ninguém e por enquanto vamos manter essas armas em segredo, ok? Não quero ninguém bisbilhotando meu arsenal, então esse será nosso segredinho por enquanto, certo? Considere-as como uma exclusividade que apenas eu posso obter. – Raelyn não gostava de abusar de seu poder, isso a fazia sentir-se como uma riquinha insuportável qualquer, mas a última coisa que ela precisava nesse mundo é levantar mais desconfianças dos colegas de exército. Ela sabia que cedo ou tarde todos a veriam utilizar sua espada diferente e os questionamentos começariam, mas enquanto ela pudesse evitar que a coisa toda se espalhasse, ela tentaria evitar.
— Entendido, senhora, sua vontade é nossa maior ordem e prioridade. E como o modelo da espada é de vossa autoria, nada mais justo do que ser uma arma que apenas a senhora possa empunhar. Fico feliz que tenha gostado da espada. – Grayson respondeu feliz, não parecendo se importar que o tom de Raelyn tenha sido meio ameaçador, mas de certa forma o senhor já estava acostumado a lidar com cavaleiros mandões o tempo inteiro, então lidar com uma ou duas ameaças da condessa era o mínimo que ele podia fazer com um sorriso nos lábios, tendo em vista que a senhora Hedvika era sempre tão bondosa e amigável com todos da vila.
— Obrigada pela cooperação e trabalho duro, senhor Grayson, agora tenho que partir, então tenha um bom trabalho no dia de hoje. – Raelyn se despediu com um sorriso nos lábios, achando o ferreiro o velhinho mais fofo desse mundo.
Após deixar a ferraria, a ruiva partiu direto para a capital em seu fiel cavalo e sem levar muitas coisas. As malas com uniformes, armaduras e demais itens necessários já haviam sido enviados em uma carruagem de cargas, e mesmo tendo saído alguns minutos na frente, a comandante ainda chegaria primeiro que suas coisas. A viagem foi tranquila e rápida e pouco mais de quatros horas depois, na parte da tarde, Raelyn chegou a capital e foi destinada diretamente para o palácio imperial, onde Zadkiel já estava aguardando-a com os principais membros do alto escalão do exército.
— Seja bem-vinda de volta, vice comandante Hedvika, é bom ver que se recuperou totalmente. – Zadkiel a cumprimentou assim que a condessa desceu de seu cavalo e fez uma reverência para ele. Ela entregou o cavalo a um dos cuidadores do palácio para que fosse levado ao estábulo do local e feito isso, se aproximou adequadamente dos seus colegas de profissão.
— Meus cumprimentos, comandante Herrmann, agradeço a recepção e vossa preocupação, é bom finalmente estar de volta. – Raelyn respondeu os cumprimentos ainda meio engessada nas palavras, não só por não saber como lidar com Zadkiel, mas também porque estava na frente dos demais subordinados e sabia que devia dar o exemplo de respeito máximo ao comandante. A expressão contente que Zadkiel portava quando Raelyn chegou murchou um pouco após o frio cumprimento da mesma, mas se a ruiva percebeu algo, preferiu não comentar. – Qual o cronograma de hoje?
— Mais uma tentativa de assassinato contra a família real ocorreu no dia de ontem, dessa vez contra a rainha mãe. Fomos convocados por vossa alteza, o príncipe corado Aeron, para investigarmos o caso e garantir que nada do tipo aconteça quando a caravana do Reino de Velaris estiver por aqui para o noivado do rei Avery com a princesa Blair. É de extrema importância que esse noivado seja concretizado, então nada pode acontecer com a princesa até lá. Teremos uma reunião com vossa alteza e o chefe da guarda imperial no fim da tarde de hoje, mas desde já quero deixar a segurança da princesa em suas competentes mãos, vice comandante Hedvika. – Zadkiel passou todas as informações que havia recebido mais cedo do conselheiro do príncipe, Ichiro Sasaki, e finalizou atribuindo uma importante tarefa a sua segunda em comando.
Seolhyun pode não ter a melhor memória do mundo quando se trata dos detalhes do livro “A última flor do inverno”, até porque ela estava mais focada em detalhes da descrição do universo do que necessariamente nos acontecimentos e em sua ordem cronológica. Mas se de uma coisa ela tem certeza é que não havia uma cena em que Raelyn, sua personagem favorita, havia sido encarregada de proteger a princesa. Apesar de ter uma das melhores back stories do livro (na humilde opinião de Seol), na trama principal Raelyn só aparece como a colega de trabalho apaixonada por Zadkiel que sofre ao vê-lo se arrastando de forma humilhante atrás da protagonista. Ela pensou que não teria tanto trabalho vivendo a vida de Raelyn, já que não tinha nenhum plano de se apaixonar por Zadkiel e ficar se arrastando atrás dele por aí, mas agora estava com um enorme problema feito de cristal em suas mãos, que a qualquer mínima falha dela, poderia se despedaçar e consequentemente causar sua condenação a morte.
Oficialmente as coisas estavam começando a ficar 100% mais difíceis, e diferente do que ela havia dito para Miyoung quando estavam em Belluire, sobre evitar se envolver em problemas grandes que não eram citados no livro, ela não tinha a opção de negar a tarefa e não se envolver. A substituta só podia contar com as memórias de guerra de Raelyn para fazer um bom trabalho em proteger a princesa e não fazer nada que possa causar sua morte no meio do caminho.
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