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História I can't sleep, baby - Capítulo Único: my baby - História escrita por Tia_Lolo - Spirit Fanfics e Histórias
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História I can't sleep, baby - Capítulo Único: my baby


Escrita por: Tia_Lolo

Notas do Autor


⌦ Oii, meus brotinhos de cana-de-açúcar! Como vocês estão?
Para quem ainda não me conhece: muito prazer, eu sou a Tia Lolo ^^, mas pode me chamar só de Lolo ou Mandi <3

⚠️ 𝗔𝗴𝗼𝗿𝗮 𝘃𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗮𝗼𝘀 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀 ⚠️

[01] Fanfic yaoi, ou seja, contém relacionamento homoafetivo entre dois homens, então se não gosta, por favor não leia ;).

[02] Contém Mpreg, isto é, gravidez masculina. Então sim, aqui nessa fanfic um casal homossexual tem a capacidade de ter um filho por meios biológicos, assim como tem um personagem do sexo masculino que se encontra grávido, então novamente, se você não gosta, é só não ler ;).

[03] Fic Sasunaru, isto é, Sasuke e Naruto envolvidos em um relacionamento amoroso, então se não simpatiza com o shipp, peço para que apenas não leia.

[04] Naruto grávido, porque ele grávido é a minha religião 💕.

Bem, agora que os avisos já foram dados, quero dizer mais uma vez muito obrigada à @ameno1500 por ter feito a capa da fic que ficou só tudo, perfeita demais 🥺❤️.

[𝗘𝗱𝗶𝘁 - 30/04/2022]

E, claro, eu também preciso agradecer — e muito — a maravilinda da @asttenix por ter tido toda a paciência do mundo em betar a fic <33 muito obrigada pelo trabalho incrível, Hani!

Tá, é isso.

Boa leitura, pessoal ♡!

Capítulo 1 - Capítulo Único: my baby


Fanfic / Fanfiction I can't sleep, baby - Capítulo Único: my baby

Naruto suspirou pelo o que viria ser a vigésima sétima vez desde que havia se deitado sobre o estofado macio da sua cama, visando dormir o mais brevemente possível.

Bufou, ao passo que direcionava o seu olhar para o relógio digital sobre a mesinha de cabeceira ao lado da cama, vendo-o marcar onze horas. É, ao que parece, o seu plano de ir dormir cedo havia ido para o brejo.

O loirinho se remexeu de um lado para o outro sobre os lençóis já amarrotados, suspirando mais uma vez; nenhuma posição parecia ser confortável o suficiente para que pudesse finalmente dormir.

Fitou o teto branco novamente naquela mesma noite, deixando que a sua vista caísse sobre o relógio digital em cima da mesinha  outra vez, feito isso, suspirou, ciente de que tinha que sair para trabalhar amanhã cedinho.

Ele já se via saindo de casa às oito da manhã com a face estampada por olheiras medonhas, a cara de sono, a mobilidade física se igualando a de um zumbi... "Que maravilha", pensou, levando sua mão direita até o cabelo, correndo os dedos por entre os cachos loirinhos em uma tentativa falha de relaxar.

— Isso não está dando certo... — murmurou irritado, farto daquela situação, no mínimo, incômoda.

Remexeu-se de um lado para o outro de novo, bufando. Por que os seus travesseiros de algodão, sempre tão macios, agora estavam tão desconfortáveis?

Trocou de posição outra vez, pondo-se de lado enquanto respirava profundamente em mais uma tentativa de relaxar.

E, ao contrário do que esperava, nem a sensação de relaxamento e muito menos o sono vieram, em vez deles, vieram de súbito as borboletas em sua barriga. Naruto sorriu quase que instantâneamente por isso, se pondo a apreciar a sensação gostosa que ia se espalhando por todo o seu corpo, aquecendo o seu peito com um sentimento familiar de felicidade... Tudo devido àquelas borboletas que insistiam em agitar-se dentro de si.

Borboletas essas que, há onze semanas, Naruto descobriu serem chutinhos de bebê.

Do seu bebê.

— Foi o papai que acordou você, meu amor? — Levou uma mão até a sua barriga redondinha, alisando-a com um sorriso orgulhoso em seu rosto, satisfeito por cada centímetro que ela havia crescido durante aqueles sete meses. — Está bem tarde para estarmos acordados... — lamentou, soltando uma exclamação baixinha de dor em seguida, ao sentir um chute mais forte. — Algum dia você vai ser um ótimo lutador de karatê, filhinho, ou, quem sabe, um ótimo dançarino de balé igual ao seu tio Deidara — brincou com um sorriso divertido em seus lábios.

O homem passou algum tempo apenas acariciando a sua barriga, concentrando-se somente no seu bebê e em cada movimento que ele fazia, esquecendo-se momentaneamente do desconforto e da frustração que estava sentindo pela dificuldade em dormir. Sorriu, adorava aqueles momentos a sós com o seu filho.

— Precisamos dormir, Boruto. Amanhã temos que trabalhar... — murmurou, fixando o olhar em sua barriga.

Suspirou preguiçosamente, ciente de que só havia uma única coisa que o fazia dormir verdadeiramente bem.

E iria atrás dela.

Moveu-se sobre a cama mais uma vez, pondo-se de lado, para então virar novamente e rolar até conseguir sentar-se sobre a beirada. Suspirou, com vinte e sete semanas de gestação se levantar sozinho estava se tornando uma tarefa cada vez mais desafiadora, mais parecia um panda tentando praticar ginástica.

Se pôs de pé, soltando uma exclamação baixinha ao sentir a brisa fria da noite envolver o seu corpo desnudo, coberto apenas pela cueca boxer preta.

Correu seus olhos pelo quarto em busca de um robe ou qualquer outra coisa que pudesse o proteger do frio, desistindo rapidamente da ideia ao avistar o seu moletom com estampa de gatinhos sobre o chão, suspirou, definitivamente, não conseguiria o pegar sozinho.

Naruto estava com preguiça de ir até o closet procurar por uma peça de roupa confortável, então apenas pegou uma das mantas macias e felpudas sobre a cama, passando-a por cima dos seus ombros pequenos para que esta o envolvesse completamente, chegando até os seus pés.

Calçou as suas confortáveis pantufas rosas e fofinhas, começando a andar vagarosamente para fora do cômodo, dando início à sua busca por aquilo que o deixava confortável o suficiente para dormir.

Foi primeiro até a cozinha americana, bebeu um copo de leite e pegou um pacote de biscoitos de chocolate, comendo-os enquanto voltava a andar pelos corredores da sua casa, parando em frente a uma das muitas portas de madeira.

Recostou-se sobre o portal dela, fitando, pela semiabertura, o interior do cômodo que era utilizado como escritório.

O loirinho deixou que o seu olhar corresse pelo cômodo até cair sobre a figura de cabelo composto por vários fios negros e rebeldes, com os ombros largos à mostra, assim como os músculos bem desenhados do abdômen devido à ausência de uma camiseta, sentada frente a um computador sobre a mesa coberta por livros e papéis espalhados, com os olhos ônix atentos na tela luminosa enquanto ele digitava rapidamente, já acostumado ao teclado.

— É filhinho, aquele homem lindo ali é o seu pai — sussurrou ao sentir Boruto agitar-se repentinamente em seu interior, quase como se soubesse que seu outro pai estava por perto.

Naruto suspirou apaixonadamente e permitiu-se admirar o marido trabalhando.

Nunca se cansaria de vê-lo concentrado, gostava de como ele ficava sexy daquele jeito. Os olhos atentos na tela do computador, as mãos se movendo habilmente sobre o teclado, a postura impecável, a pele alva manchada por algumas marcas roxas devido a longa "brincadeira" da noite anterior. Mordeu o lábio inferior, fixando seu olhar sobre os ombros fortes cobertos por arranhões, o pescoço e o peitoral perfeitamente marcados por alguns chupões nada discretos. Arfou com a lembrança vívida em sua mente do momento em que distribuiu todas aquelas marcas.

— O que está fazendo parado aí, vida?

A voz grave soou por seus ouvidos, distribuindo diversos arrepios por todo o seu corpo ao passo que o retirava de seus devaneios.

— Não estou conseguindo dormir, amor... — respondeu ao conseguir se focar, sob o olhar preocupado de seu marido, que o fitava atentamente, em busca de qualquer sinal que evidenciasse que algo estava errado consigo ou talvez com Boruto. Sorriu, adorava todo aquele cuidado e atenção que Sasuke tinha consigo e com o bebê... o bebê deles.

O moreno sorriu compreensível, gesticulando a sua mão direita em um pedido mudo para que Naruto se aproximasse.

Sasuke observou o loirinho andar vagarosamente em sua direção, atento aos pezinhos delicados se movendo lentamente sobre o carpete fofinho do chão, uma das mãozinhas fechando a manta na frente do que antes era uma barriguinha definida e que, agora, era um lindo barrigão redondinho, enquanto a outra segurava um pacote de biscoitos. Havia o cabelo loiro desgrenhado e um bico dengoso em seus lábios.

Sorriu, Naruto estava adorável. Como sempre.

— O que te acordou? — Sasuke indagou ao ter o grávido mais fofo de todo o mundo à sua frente. O tom de voz sereno e meigo fez o loiro corar suavemente.

— Na verdade, eu não dormi...

— Hm? — o moreno exclamou com uma sobrancelha arqueada, ao passo que puxava Naruto para o seu colo, para que pudesse o aninhar confortavelmente em seus braços.

O loirinho suspirou, sentindo o calor do corpo de seu marido o acalentar de forma prazerosa. E então deixou que a sua cabeça repousasse sobre o peitoral definido dele, sorrindo quando ele passou a alisar a sua barriga em uma carícia meiga.

— Quando você saiu da cama, eu ainda estava acordado... — murmurou baixinho, sentindo-se tímido sob o olhar atento de Sasuke, que suspirou em meio a um manear de cabeça negativo.

— Por que não disse nada?

— Porque você tinha que trabalhar... e eu não queria atrapalhar.

Sasuke suspirou longamente, observando o loirinho desviar o olhar para o chão de forma envergonhada.

Afinal, quando o seu esposo iria perceber que ele e o bebê deles eram mais importantes do que qualquer outra coisa para si?

— Nós já conversamos sobre isso, não foi? — O tom de voz de Sasuke estava calmo, como se falasse com uma criança que acabou de fazer algo errado e está com medo de ser repreendida. — Quantas vezes eu tenho que te dizer que você e o nosso filho são mais importantes do que o meu trabalho ou qualquer outra coisa em minha vida para você começar a acreditar em mim?

Naruto sentiu as suas bochechas esquentarem pela vergonha que o abatia de forma sorrateira, tudo por causa do tom meigo de Sasuke e das suas palavras atenciosas.

— Eu acredito em você, amor. — Ergueu o olhar para que pudesse fitar os orbes ônix do seu marido, que se mantinham focados em si, atentos até ao menor de seus movimentos. — Eu só não quero que se prejudique por minha causa. Poxa, você cuida de mim o tempo inteiro, é um marido maravilhoso e, desde já, está sendo um pai incrível, então o mínimo que eu posso fazer é tentar não te atrapalhar.

Sasuke suspirou longamente mais uma vez, uma parte sua queria apenas repreender Naruto por negligenciar a si próprio daquela maneira, mas, a outra… a outra não podia deixar de notar o quão fofa, atenciosa e meiga era a intenção de seu marido, por mais que não aprovasse a atitude em si.

— Vida, você não me atrapalha, de forma nenhuma. — Levou a sua mão direita até o rostinho corado de Naruto, iniciando uma carícia suave sobre a bochecha fofinha dele. — Muito pelo contrário, você sempre foi a solução de todos os meus problemas, sabe disso, não é? — Sasuke sorriu meigamente, vendo o loirinho desviar o olhar para um ponto qualquer sobre o chão de forma envergonhada. — Eu te amo, Naru, e sempre vou tentar ser o melhor marido para você, porque você merece o melhor dos homens, então eu preciso me esforçar para ser digno de estar ao seu lado. Porque, há cinco anos, quando você disse "sim" para mim em cima daquele altar, eu prometi que sempre estaria aqui para você e pretendo cumprir essa promessa. Porque você, meu príncipe, é a melhor das minhas razões, é o homem perfeito para mim, é o amor da minha vida... — Levou a sua mão livre até a mãozinha esquerda de Naruto, trazendo-a até os seus lábios para que pudesse depositar um beijo sobre o dedo em que estava a aliança dele. — E, por isso, eu vou continuar cuidando e fazendo de tudo para garantir a sua felicidade, porque só isso importa para mim. — O moreno sorriu, voltando o seu olhar para a barriga de Naruto, levando uma das suas mãos até lá, em seguida, sorrindo ainda mais ao sentir Boruto chutar. — Isso e o nosso filho, é claro.

Naruto sorriu bobamente, sentindo o seu coração acelerar e bater descompassadamente dentro do seu peito, quase como se estivesse prestes a saltar para fora dele.

Todos aqueles anos, e, ainda assim, o seu coração perdia o ritmo quando se tratava de Sasuke.

— Eu te amo, Suke — o loirinho sussurrou enquanto colava a sua testa na de Sasuke, corando ao vê-lo sorrir daquela forma meiga para si.

— Eu te amo, Naru. — O moreno sorriu, levando uma mão à nuca de Naruto, enquanto a outra se punha a apertar a cintura dele, no ritmo em que aproximava os rostos, roçando os narizes, para só então capturar os lábios cheinhos e suaves do seu marido em um beijo cheio de ternura.

O loirinho sorriu bobamente ao encerrarem o ósculo, deixando que a sua cabeça repousasse sobre o ombro forte do seu marido, suspirando quando ele passou a afagar os cachinhos do seu cabelo com uma mão enquanto a outra se mantinha em torno da sua cintura. Sorriu novamente, agora que estava ali, em meio aos braços do seu homem, poderia encerrar a sua busca, afinal, nada naquele mundo lhe proporcionava tanto conforto e proteção quanto o abraço de Sasuke.

— Vamos voltar para a cama, okay? Já passou da hora de você dormir — O Uchiha sussurrou próximo ao rostinho sereno do menor, que se mantinha com os orbes azuis fechados, apenas apreciando as carícias suaves em seu corpo, depositando um beijo terno sobre o topo da cabeça dele logo em seguida.

— Uhum... — Naruto murmurou, a voz arrastada pelo sono que o pegara de súbito, fazendo com que um sorriso ladino brotasse nos lábios de Sasuke, que se permitiu admirar o esposo cair no sono ali em meio aos seus braços.

O moreno retirou alguns fios rebeldes do cabelo de Naruto do rosto dele, depositando um beijo sobre a sua testa, antes de ajustá-lo em seu colo para que pudesse se levantar consigo, carregando-o no estilo noiva durante todo o percurso até o quarto deles.

Ao chegar no quarto, Sasuke depositou o loirinho com cuidado sobre a cama, deixando-o deitado de lado, ciente de que aquela posição era a mais confortável para ele devido ao tamanho da barriga e, então, se deitou também, fazendo com que ficassem de conchinha.

Cobriu-os com a grossa coberta do edredom e tratou de envolver a cintura dele, colando as costas alheias ao seu peitoral, sorrindo ao vê-lo gemer de forma manhosa por causa disso, ainda dormindo. Então deixou que a sua mão descansasse sobre a barriga dele, sentindo Boruto mover-se mais vagarosamente, ciente de que ele também já deveria estar dormindo.

— Boa noite, vida — sussurrou, depositando um beijo sobre o ombrinho desnudo de Naruto. — Boa noite, filho. — Alisou o barrigão do seu marido mais uma vez, antes de fechar os olhos e se permitir ser arrebatado para o mundo dos sonhos, indo dormir se sentindo o homem mais completo de todo o mundo, como já era do seu costume se sentir desde que conhecera Naruto... 

O amor da sua vida.


Notas Finais


Ah, eu não sei se alguém se questionou sobre isso, mas eu me vejo na obrigação de explicar mesmo assim:

Lá no comecinho do cap eu associei a sensação de 'borboletas na barriga' com a sensação de sentir o bebê chutar, e não, eu não fiz essa comparação só porque achei fofinha kk (mas convenhamos que é super hiper mega fofinha 🥺💖). Então, geralmente é possível para a/o gestante começar a sentir o bebê a se mexer entre a décima sexta ou a vigésima semana de gestação, e como nesse período o bebê ainda tem bastante espaço dentro do útero os movimentos feitos por ele são muito sutis (diferente de quando o bebê já está por volta das trinta semanas de gestação e as vezes é possível até ver o formato da mãozinha dele na barriga da mãe ou pai kk), tão sutis que quando a/o gestante começa a os sentir muitas das vezes nem imagina serem de fato chutes do bebê, já que a sensação é descrita como parecida com "revirar de estômago" e "borboletas na barriga".

Ok, eu acho que deu pra entender kkk era só pra deixar claro mesmo. Vai que alguém leu e ficou tipo: "mas o que diabos tem a ver o bebê chutando com borboletas na barriga???"

Ah, e para quem tiver interesse, aqui o link com as minhas outras fic's Sasunaru: https://www.spiritfanfiction.com/listas/--8311525

Ok, por hoje é só kk

Beijinhos e até a próxima ꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡!


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