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História I Hate You - How To Love - História escrita por CaroolC - Spirit Fanfics e Histórias
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História I Hate You - How To Love


Escrita por: CaroolC

Notas do Autor


Genteeee! Não acredito que o meu ( nosso ) bebe fez 20 anos! O tempo está mesmo voando! Daqui a pouco ele já tá com cabelo branco :/ ~exagerada
Bom, sabe o que ele vai ganhar de presente de aniversário???? Garanto que é muito bom.. hehehe. Boa leitura!

Capítulo 22 - How To Love


Fanfic / Fanfiction I Hate You - How To Love

         Dito e feito! Depois do que eu disse ele me calou com um ...

Um travesseiro o apertando contra minha boca. Delicado ele... Mordi seu dedo e ele gritou de dor.

 

H: Chega! Não aguento mais ver vocês dois brigando! Será que não conseguem passar um dia sem discutir? –ele disse apagando a TV.- Vem vamos no meu quarto que eu quero mostrar uma coisa pra vocês dois!

 

C: Eu não vou.

 

N: Nem eu! –ele fez bico.

 

H: Nada de gracinha. Todo mundo vai vir. – vi o pessoal se levantando e seguindo Harry.

                                      (...)

 

N: Dá licença. Eu passo primeiro. –ele disse tentando passar, mas estávamos meio que entalados na porta do quarto de Harry.

 

C: Damas primeiro. –eu disse passando pela porta.

 

H: Olha... Eu quero mostrar uma coisa pra vocês. PRA VOCÊS DOIS! –ele disse apontando pra mim e pra Niall e revirei os olhos, parece minha mãe.

 

         Ele pegou uma fita de vídeo cassete e colocou no aparelho. Era da nossa época. Desculpe crianças que vão nascer... mas vocês não vão poder sentir a emoção de ver um filme gravado pelo vídeo cassete e ver as pessoas verdes e totalmente distorcidas... tá parei!

 

H: A minha mãe uma vez, gravou eu e Gemma brigando, e até hoje, não esquecemos desse vídeo. Vocês tem que prestar atenção! –ele disse apertando o play.

 

 

O pequeno filme de 5 minutos começou. Nele mostrava Harry bem pequeno e entrando junto com Gemma pela casa de mãos dadas, e com os pés totalmente sujos de lama. Mostrava os dois dando beijinhos no rosto e um pedindo desculpas pro outro. Mostrava também quando Gemma penteava os cabelos de Harry. E também quando Harry brincava de casinha com a irmã.

 

Mostrava quando ela chorava porque o primeiro cachorrinho tinha morrido e como Harry a abraçava, a consolando. Mostrava a briga de comida que os dois fizeram e deixando-os 2 semanas de castigo.

 

E também como eles brincavam de castelinhos de areia na areia da praia. Ela com suas barbies e ele com seus carrinhos. Mostrava como Harry implicava com Gemma quando ela não podia sair de casa.

 

Mostrava os desenhos que ambos faziam, e que na maioria das vezes estavam os dois juntos. Ao final do vídeo mostrava como Harry puxava os cabelos da irmã e como ela o chutava com força. Mostrava como Harry escondia os brinquedos da irmã a fazendo chorar.  Mostrava por fim como os dois se amavam e ficavam bravos quando não podiam brincar juntos. E por fim, uma carta, fotografada. Com letras de criança, até difíceis de compreender.

 

“ Harry, me desculpe por brigar com você. Eu te amo muito meu maninho, baixinho. E me desculpa por cortar seu cabelo enquanto você dormia, pensei que você tivesse piolho, e eu não queria pegar isso. Beijos da sua princesa Gemma.”

 

“ Gemma, eu te desculpo por brigar tanto comigo, mas eu também te devo desculpas. Eu sei que brigo muito com você. Mas eu nunca vou deixar te amar! Me desculpe por brigar com seu amiguinho da escola e por rasgar sua blusa preferida, foi só pra dar o troco quando você cortou meu cabelo. Beijos do seu príncipe Harry”

 

 

 

         Ele retirou a fita de dentro do aparelho e nos olhou. Um silencio reinava naquele quarto. Eu estava me sentindo culpada? Harry parou ao meu lado e eu não conseguia o olhar nos olhos. Ok, esse vídeo, aparentemente bobo, me fez ter vários pensamentos ao mesmo tempo.

 

H: Sempre que eu e Gemma brigávamos , minha mãe nos trancava no quarto e só nos tirava de lá, quando já tivéssemos pedido desculpas e quando nos acertássemos. – vi os garotos e Luana saindo do quarto. – Vou fazer o mesmo com vocês! Vocês só vão sair daqui quando tiverem falado tudo um pro outro.- disse sem ao menos me deixar falar alguma coisa e saiu do quarto nos trancando lá dentro.

 

         Fiquei de costas para Niall, com as mãos na cintura, esperando que Harry parasse com aquilo e abrisse a porta. Ficava encarando a porta de madeira a minha frente e não escutando nada do lado de fora.

 

N: Não adianta você ficar esperando. Eles devem ter saído. Harry não vai voltar como pensa...

 

          Por acaso ele lê mentes? Não seria muito difícil acertar o que eu pensava. Caminhei mas para frente e coloquei o ouvido na porta para tentar escutar ao menos um ruído sequer. Mas nada... nada de som. Coloquei meu cabelo para trás e me ajoelhei no chão, me sentando no mesmo.

Com as mãos apoiadas na perna encarando a porta e pensando no vídeo de Harry. Até ser tirada dos meus pensamentos.

 

N: Sabe amigão... agora estou sendo obrigado a ficar no mesmo quarto com a pessoa mais chata do universo.

 

C: Sabia que eu estou aqui... –eu disse ainda virada de costas para ele, revirando os olhos e apoiando as mãos no chão.

 

N: Agora vou ter que ficar um século aqui porque ela nunca vai se desculpar.

 

C:  Ainda por cima é um  louco que fica falando sozinho. –olhei para trás e arregalei os olhos ao ver o que ele segurava. Um violão. Meus olhos brilharam. – Meu Deus! O Harry tem um violão! – eu disse apoiando minhas mãos e joelhos no chão para levantar.

 

N: Na verdade... – o interrompi.

 

C: Amo gente que toca violão! –eu disse dando pulinhos e batendo palmas. Infantil?

 

N: Na verdade esse violão é meu. –logo fiquei parada e minha feição mudou.

 

C: E o que o seu violão está fazendo na casa do Harry? – disse cruzando os braços.

 

N: Quando eu soube que não podia levar instrumentos para o colégio, tive que deixar o violão na casa do Hazza, a não ser que eu voltasse pra Irlanda só pra deixar o violão de volta em casa.

 

C: Hum... –eu disse virando de costas e colocando o ouvido na porta novamente. –eles devem ter saído mesmo! –eu disse me virando novamente para ele encostando na porta, já tinha desistido de esperar.

 

N: Mas é claro que foram.

 

C: Ah... –eu praticamente suspirei caminhando até a cama onde nele estava sentado.- Pronto. Desculpa ,e eu te desculpo.- eu disse dando pequenos e leves tapinhas na cabeça dele.

 

N: Não é assim. Ele não vai voltar rápido.- ele disse afastando minha mão de sua cabeça.- Lembro-me de quando ele contava, que ele e Gemma ficavam muito tempo aqui trancados no quarto.

 

C: Mas que saco – resmunguei me sentando na mesma cama, porém, afastada dele.

 

         Fiquei olhando para a porta, ainda entediada e com a mão no rosto, até escutar uns barulhos. Niall estava mexendo no violão. Ele estava tocando algumas cordas , como se tivesse afinando-as.

 

         Meus olhos imediatamente foram para seus dedos e de lá não saíram mais, o observando tocar algumas notas sem sentido nem ritmo.

 

N: Você gosta? –ele disse se curvando para olhar para meu rosto que estavam fixados em seus dedos.

 

 C: Aham – confirmei sorrindo feito uma boba e com os olhos, com certeza, brilhando.

 

N: Quer tentar? – perguntou.

 

C: Como? – perguntei desviando meu olhar mais para cima, encarando-o nos olhos.

 

N: Quer tentar tocar alguma música?

 

C: Ah não. Eu não sei. – sorri amarelo.

 

N: Ah qual é. Não é tão difícil. – ele levou o violão em minha direção.

 

C: Não tenho coordenação motora. – eu disse me esquivando do instrumento.

 

N: Vai. Tente. Vai conseguir. – confesso que não consegui esconder o sorriso.

 

C: É sério... Eu não sei. Posso até destruir seu violão. Arrancar as cordas... –ele interrompeu.

 

N: Que destruir o que! Deixe de ser boba e tente logo. – levantei as sobrancelhas. Ele me chamou de boba? Sim. Chamou.

 

C: Mas o que eu vou fazer? Eu não sei nada. – disse finalmente segurando naquele lindo e maravilhoso instrumento. Sorte de quem sabe tocar. É um dom. Com certeza.

N: Não precisa tocar uma música como uma profissional. Só mexa nas cordas. Não se preocupe com o som que vai resultar. – ele esticou as mãos me entregando uma palheta. Confesso que ao encostar minha mãe de leve na sua, levei um choque. Um choque bom.

 

C: Se você rir de mim, eu quebro isso na sua linda cabecinha. – resmunguei ajeitando o violão em meus braços.

 

N: Não vou rir. – ele fingiu rir e eu fiz uma careta, o fazendo sorrir.

 

         A palheta estava em meus dedos, e o fato de Niall ser canhoto não ajudava, já que o violão era para canhotos, uma coisa que eu não sou. A palheta escorregou dos meus dedos, iniciando das cordas mais altas e fazendo um movimento para baixo. Fez um som agradável, pelo menos para mim.

 

         Olhei atentamente para o instrumento de madeira em meus braços e cuidadosamente toquei algumas cordas. Eu sabia o que estava fazendo. Dava uma bela melodia. Uma música antiga dos Beatles, calma.

 

N: Você me engana muito sabia?

 

C: Como? –eu perguntei ainda sem o olhar, prestando atenção nos movimentos que eu fazia.

 

N: Você disse que não sabia tocar.

 

C: E não sei. – toquei o ultimo acorde e o olhei.- Isso é só o inicio da musica, quase insignificante. Só toquei porque me lembrei de quando Gabriel tentou me ensinar.

 

N: Quem é Gabriel? –perguntou me encarando.

 

C: Meu primo. – sorri pois vi em seus olhos uma pontada de ... ciúmes?

 

N: Ah bem... – ele olhou para o violão. – Continue.

 

C: Eu não sei mais.Era só aquilo que você ouviu. Eu não levo jeito pra isso. – disse entregando o violão de volta para ele.

 

N: Leva sim. – respondeu segurando o instrumento. - Você foi bem.

C: Credo. – disse colocando o cabelo pra trás da orelha, tentando disfarçar minha vergonha, mas é claro que ele percebeu, pois sorriu ao ver minhas bochechas coradas.

 

N: Quer que eu toque uma música?

 

         Olhei para ele que já estava se preparando para tocar, estava ajeitando o violão em seu colo e afinando as últimas cordas que eu provavelmente desarrumei.

 

N: Você quer? – ele insistiu.

 

C: Quero... – respondi meio envergonhada.

 

N: Escolha alguma música... talvez eu saiba tocar...

 

C: Não... pode escolher.

 

N: Hum... deixa eu ver... –ele disse pensando. – Posso tocar uma musica pra você... quero dizer... que eu ache que serve perfeitamente para você? –ele disse envergonhado.

 

C: Não. Você vai me zoar, tocando uma música que fala de uma garota horrível, chata, fedorenta... –ele me interrompeu.

 

N: Eu posso?

 

C: Tudo bem... pode tocar, mas se eu me sentir muito desprezada e ofendida, eu vou te bater.

 

N: Eu posso? – ele insistiu.

 

C: Ok. Pode tocar.

 

 

        

         (AGORA PRESTEM ATENÇÃO NA ESCRITORA!!!!! SE ESTIVEREM USANDO O CELULAR PARA LER... RECOMENDO QUE USEM UM COMPUTADOR OU NOTEBOOK OU COISA PARECIDA. E VOCÊS VÃO TER QUE ESCUTAR ESSA MÚSICA! TEM QUE OUVIR PRA ENTRAR NO CLIMA. POR FAVOR NÃO DEIXEM DE OUVIR!!!!!!!!   Deixe ela carregar e depois apertem o play ok?    NOOTAS FINAIS!!!! ESCUTEEEEEEEM.VÁ PARA LÁ TIPO... AGOOORA!!)

 

         Meus olhos foram para seus dedos, mas quando ele começou a cantar, não pude suportar, olhei em seus lindos e maravilhosos olhos azuis e de lá não os tirei mais.

 

 

Você tinha um monte de bandidos tentando roubar seu coração

Nunca realmente teve sorte, nunca conseguiu entender

Como amar

Como amar


 

Você teve um monte de momentos que não duraram para sempre

Agora você está num canto tentando entender

Como amar

Como amar


 

Por um segundo que você esteve aqui

Por que você está lá?

É difícil não olhar a maneira que você move o seu corpo

Como se você nunca tivesse tido um amor

Nunca teve um amor


 

Quando você era apenas uma garotinha, era tão preciosa

Mas agora você cresceu

Tão linda que é como uma benção

Mas não aguenta um homem olhando para você por 5 segundos

Sem ficar insegura

Você nunca se dá crédito, então quando você envelhecer

Parece que vai voltar uns 10 anos

Agora você está sentada aqui neste maldito canto

Vendo todos os seus pensamentos e olhando sobre seu ombro


 

Você tinha um monte de bandidos tentando roubar seu coração

Nunca realmente teve sorte, nunca conseguiu entender

Como amar

Como amar


 

Você teve um monte de momentos que não duraram para sempre

Agora você está no canto tentando entender

Como amar

Como amar


 

Por um segundo que você esteve aqui

Por que você está lá?

É difícil não olhar a maneira que você move o seu corpo

Como se você nunca tivesse tido um amor

Nunca teve um amor


 

Você tinha um monte de sonhos que se transformaram em visões

O fato de você ter visto o mundo afetou todas as suas decisões

Mas não foi culpa sua

Não estava em suas intenções

Ser a que estava aqui falando comigo

Ser a que está  me ouvindo

Mas eu admiro você abrindo garrafas e sendo educada

Assim como você admira servir em bar e fazer strip

Baby, não fique brava

Ninguém mais está viajando

Você vê um monte de bandidos ainda cometendo crimes


 

Você tinha um monte de bandidos tentando roubar seu coração

Nunca realmente teve sorte, nunca conseguiu entender

Como amar

Como amar


 

Você teve um monte de momentos que não duraram para sempre

Agora você está no canto tentando entender

Como amar

Como amar


 

OOh

Veja, eu só quero que você saiba

Que você merece o melhor

Você é linda

Você é linda

Sim


 

E eu só quero que você saiba,

 você é longe do comum

Longe do comum


 

Você tinha um monte de bandidos tentando roubar seu coração

Nunca realmente teve sorte, nunca conseguiu entender

Como amar

Como amar


 

Você teve um monte de momentos que não duraram para sempre

Agora você está no canto tentando entender

Como amar

Como amar


 

Você tinha um monte de bandidos tentando roubar seu coração

Nunca realmente teve sorte, nunca conseguiu entender

Como amar

Como amar


 

Você teve um monte de momentos que não duraram para sempre

Agora você está no canto tentando entender

Como amar

 

Como amar

 

 

 

 

N: E então? –ele disse olhando timidamente para mim.

Parada. Sem reação. Era como eu estava. Fiquei estática. As palavras não saiam de minha boca. Eu só conseguia o olhar. Em seu belos olhos azuis. Hipnotizantes. Parecia que nem piscar eu estava conseguindo.

N: Carol ?

         Minha boca abriu-se um pouco. Suspirei baixo e tentei processar o que tinha acabado de acontecer naquele quarto. Vi que ele estava sem entender nada. Só olhava para mim, assim como eu ainda fazia com ele. Sentados, um de frente pro outro. Em silêncio. Somente com troca de olhares. Profundos.

Pisquei os olhos rapidamente, como se tivesse saído de um transe, causado pelos olhos dele. Peguei o violão de seus braços e o coloquei atrás de mim em cima da cama. Voltei meu olhar para o dele e fui me aproximando.

         O que está acontecendo comigo? Para de se aproximar! Vozes internas não me atormentem! Não conseguia mais, eu tinha logo que fazer isso. Não aguentava mais.

         Seus olhos acompanhavam meus movimentos e por incrível que pareça... ele também estava chegando um pouco para frente. Acho que nós dois entendemos o sinal.

         Eu já estava muito próxima dele e já podia sentir sua respiração se misturando com a minha. Agora não tinha mais jeito. Era agora ou nunca.

         Olhei-o nos olhos e dirigi meus braços em volta de seu pescoço. Por uma última vez o olhei novamente em seus olhos e vendo que os mesmos estavam olhando para meus lábios.

         Fechei meus olhos e seu nariz encostou-se ao meu. Um arrepio delicioso percorreu minha pele, com o toque do nariz gelado dele. A proximidade não era possível medir. Só sei que era pouco, pois bem quando parei para pensar,os lábios dele já faziam cócegas nos meus.ACONTECEU !!!!

         Uma explosão de sentimentos que eu nem sabia que existiam. Ficamos alguns segundos somente com os lábios encostados uns nos outros. Olhos fechados e coração acelerado. Começo a sentir os movimentos dos lábios macios do loiro, sobre os meus. Calmo, apaixonante, devagar.

Depois de um tempo assim, ele resolver ‘mudar’. Pediu passagem pra a sua língua, e quase imediatamente eu cedi. Aquilo estava sendo totalmente fora do normal. Eu nunca me senti assim antes. Eu comecei a acariciar seus cabelos da nuca e ele enroscava seus dedos nos meus cabelos.

         Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Eu não o odiava? Ou não?

         Eu não sei o que me deu! Nem mesmo perguntei se ele queria que aquilo acontecesse... e se ele só estivesse me beijando para não me deixar no vácuo?! Eu precisava parar com aquilo.

         Me afastei um pouco dele com as mãos em seu peitoral mas ele me  segurou pela cintura me impedindo de afastar dele.

N: Se pararmos agora, explicações terão que ser feitas. Por favor. Não estrague isso. – ele disse abrindo os olhos e falando bem próximo de minha boca, me fazendo sentir sua respiração quente.

Eu tentei falar alguma coisa mas, um nó se formava em minha garganta a toda hora que eu tentava me pronunciar. A cada vez mais perto de mim ele estava, e eu ainda sem reação. Impedia que aquilo acontecesse ou não? Deixava ele continuar com aquilo? Era tudo uma maluquisse tremenda.

 Ele era tão insuportavelmente chato e irritante, e agora o que ele se tornara? Um garoto dos sonhos? Que desperta emoções e sentimentos? Ah, sem esquecer do frio na barriga e o coração acelerado que a muito tempo um garoto não me fazia sentir.

Meu pensamentos estavam prestes a começar uma terceira guerra mundial. Meus neurônios iriam explodir se uma decisão não fosse tomada. Ele me puxou mais para perto e eu já estava começando a ficar sem ar, me engasgando com o oxigênio presente no local. Agora era impossível. Novamente aquilo iria acontecer, e não seria possível o afastar... Claro que seria possível, mas quem disse que eu queria me afastar????

  Ele me olhou por uma última vez, e eu suspirei,como forma de que ele poderia continuar. Sua testa encostou-se a minha, antes de seus lábios tocarem de uma forma suave os meus, me fazendo arrepiar. Não era agitado o ambiente, o mais calmo possível era como descrever aquele beijo. Sintonia, corações acelerados, mãos suadas e sentimentos a mil. Aquilo era surreal,tanto para mim tanto pra ele. A respiração se tornou escassa e por isso ele se afastou me fazendo o olhar, aquilo tinha que ter sido feito, se não poderíamos morrer asfixiados.(exagerada)

N: Eu...

C: Você disse que não era pra estragar, mas é exatamente isso que você está fazendo oxigenado.– voltei a beijá-lo. O que estava acontecendo comigo?

         Ele não reclamou. Só pelo contrário. Voltou a me beijar me aproximando ainda mais, se é que aquilo era possível. Voltei com minhas mãos para seus cabelos o bagunçando um pouco e ele nem pareceu ligar... mas sim gostar do que estava acontecendo, assim como eu... não posso negar.

         Depois de nos beijarmos durante uns minutos paramos por falta de ar. Ele tentou iniciar um novo beijo, mas desta vez eu o impedi.

C: A música foi perfeita. –sorri timidamente

N: Hum... só ignora a parte do strip e do bar... eu sei que você não faz isso.- ele disse envergonhado e olhando para meus olhos.- Eu acho que ela diz sobre você... – olhei para baixo me lembrando da letra da música.- Ainda mais quando diz que não pode ficar com um homem te olhando por 5 segundos sem ficar insegura.

C: O que eu posso fazer né... Culpa da maldita bochecha vermelha que sempre me denunciam. – fiquei corada e ele sorriu.

N: Adoro suas bochechas vermelhas.Em geral, essa música se encaixa perfeitamente em você.

C: Sabe uma coisa que encaixa perfeitamente em mim?

N: O que?

C: Sua boca. –eu disse sorrindo para ele.

N: Eu também acho. – ele riu e pegou em minha mão. – Me desculpa por brigar com você?

C: Te desculpo. Você me desculpa?

N: Claro que sim. –nos abraçamos.

H: Então vejo que se acertaram! – ele disse entrando no quarto nos pegando de surpresa. Por alguns segundos ele não nos pega fazendo outras coisas...

N: Sim. Nos acertamos. –ele disse encostando a mão dele na minha discretamente.

C: É Harry. O truque do vídeo funciona mesmo. –eu disse sorrindo para Harry e depois pra Niall.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


( http://www.youtube.com/watch?v=lmkuvuEIbmM ). - adoro essa musica!
Um bom presente para o Niall não acham? Finalmente um beijo entre eles! ALELUIA, ALELUIA!
Lembro-me que dá primeira vez, o beijo foi no capitulo 38. E bom, esse foi antes né, bem antes. Acho que estou chegando onde parei! uhuuuul!
Bom, espero que tenham gostado desse capitulo. Até o próximo meus algodões doces :)


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