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História I Never Stopped Loving You (Nathaniel) - Que tipo de diversão? - História escrita por TrinnyS2 - Spirit Fanfics e Histórias
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História I Never Stopped Loving You (Nathaniel) - Que tipo de diversão?


Escrita por: TrinnyS2

Notas do Autor


Olá nenês❤ Tudo bem?

Autora se encontra pensando diariamente em largar tudo e ir vender miçangas na praia. Entretanto, além de não ter coragem para isso, eu certamente morreria de fome.👁_👁✊

Boa leitura!💕🌻

Capítulo 30 - Que tipo de diversão?


Fanfic / Fanfiction I Never Stopped Loving You (Nathaniel) - Que tipo de diversão?

Sexta-feira, 03:10PM~

•Colégio Sweet Amoris• 

{...} 


Alexy: Bom, vou procurar o Armin pra gente ir. Você vem comigo?

Eu: Ah, não. Tenho que ir até a biblioteca devolver o livro que eu peguei na semana passada.

Alexy: Então a gente se encontra no pátio!?

Eu: Combinado! -Terminamos de guardar as nossas coisas no armário e em seguida fomos em direções diferentes. A semana, por incrível que pareça, havia se passado rapidamente. Estive tão ocupada com as atividades escolares esses dias que isso acabou deixando a minha mente suficientemente ocupada para não pensar demais na viagem de amanhã. Mas ainda assim, não me impediu de ficar ansiosa. A única coisa que eu sabia era que: somente eu e o Nathaniel estaríamos presentes em seja lá qual for o local. E isso está me enlouquencendo!!! Nós iremos estar realmente sozinhos em um lugar? Ou com isso ele queria apenas me dizer que não haveria pessoas conheciadas por lá? Enfim, dúvida cruel!
Conversei com a Rosa e o Alexy a respeito disso, esperando que eles me acalmassem diante da situação, mas adiantou de algo? Lá vai a Rosa me fazer comprar lingeries de rendinha, uma pra cada dia em que eu estiver fora. Se eu já estava nervosa, depois disso fiquei mais ainda! Porque isso significa que assim como eu, ela também acredita na possiblidade de termos nossa primeira vez durante essa viagem.

Na quarta-feira a tia Agatha ficou de plantão, então a Rosa e os gêmeos foram para minha casa me fazer companhia, onde assistimos filmes, encomendamos alguns lanches, jogamos e ainda recebi uma ajuda para começar a arrumar a mala com as melhores roupas que tenho, de acordo com os meus 2 especialistas em moda. Havia colocado também 1 biquíni e 1 maiô, já que o Nath me disse para levar algum.
A semana dele tinha sido ainda mais cheia que a minha, por ter que cuidar das responsabilidades do grêmio antes do final de semana. Mas ambos conseguimos terminar tudo antes do previsto e hoje a noite, como estaremos livres, combinamos de ir ao cinema.

Entrei na biblioteca indo mais ao fundo da sala, onde ficava a sessão do livro que eu estava em mãos, o romance "A Cinco Passos de Você". Havia assistido ao filme, mas ainda não tinha lido o livro, e por isso o peguei para ler antes de dormir.
Estava imersa em meus pensamentos, quando uma voz grave me fez voltar a realidade.

Castiel: Então quer dizer que você e o representante estão juntos? -Me virei para encará-lo.

Eu: Castiel! Que susto! Não lhe vi sentado aí! -Ele estava em uma das mesas que os alunos usam para ler ou estudar, onde aparentemente se encontrava dormindo minutos antes da minha chegada.

Castiel: Percebi que você estava no mundo da lua pela sua cara de boboca quando passou pela porta! -Fiz cara de tédio, lhe mostrando a língua.

Eu: Tu sabe que a gente já foi liberado, não sabe?

Castiel: Tô ligado. Mas a velha me viu pulando o muro outro dia e me deu uma hora de detenção para depois das aulas. -Sorri minimamente, negando com a cabeça. Castiel sendo Castiel, típico badboy rebelde.- Mas iae, num vai me responder não?

Eu: O que você me perguntou mesmo? Ah, sim! Estamos juntos, sim! Faz pouco tempo que começamos a namorar.

Castiel: Sei... Sabe, o Nathaniel é... Gente boa!? Mas... -Franzi o cenho.

Eu: Gente boa? Num encontrou um adjetivo melhor, não?

Castiel: Você entendeu o que eu quis dizer! Inclusive, se isso chegar aos ouvidos dele, eu juro que abro uma exceção sobre agressões contra mulheres e te mato!

Eu: Castiel, uma pessoa sempre tão gentil e doce...!

Castiel: Quer calar a boca e deixar eu falar? -Ergui as mãos em defesa.- Ótimo! O representante é legal e tals, mas ele não é muito bom quando se trata de se divertir com uma garota, sabe?

Eu: Como assim? O Nathaniel e eu nós divertimos muito quando estamos juntos. -Falei inocentemente, ignorando o duplo sentido em sua frase.

Castiel: Não, você não me entendeu... Não é desse tipo de diversão que eu tô falando... -Falou sorrindo maliciosamente.

Eu: Ah, é? E quem você teria me recomendado nesse caso? -Falei entrando em seu jogo e seu sorriso se alargou, enquando me olhava de cima a baixo. Senti meu rosto entrar em chamas. Ok, eu não conseguia brincar com o Castiel. Ele sempre me vencia no quesito deixar alguém sem graça.

Castiel: Até que você não é uma tábua de se jogar fora... -Mostrei meu dedo do meio e ele começou a dar risada.

Nathaniel: Ah, você está aí! Te procurei pela escola toda! -Falou me cumprimentando com um selinho.- Vou contigo até sua casa hoje!

Eu: Vai ficar por lá até a hora de irmos para o cinema? -Ele balançou positivamente a cabeça, e só neste momento pareceu enfim notar a presença do ruivo ali, que agora encarava seriamente a mão no Nathaniel em minha cintura.

Nathaniel: Fala aí, Castiel! Beleza?

Castiel: Iae nerd! Tranquilo.

Nathaniel: Bom, vamos indo? -Concordei, endireitando a mochila nas costas.

Eu: Tchau, senhor estressadinho!

Castiel: Bye, bye, tábua de passar roupa! -Saímos de lá, indo em direção ao pátio.

Nathaniel: Por que você fala com ele mesmo sendo chamada assim, hein?

Eu: Por que vocês se odeiam tanto?

Nathaniel: Eu não odeio ele. A gente só não é
próximos.

Eu: Mas vocês eram amigos antes da Debrah, não?

Nathaniel: É, podemos dizer que sim.

Eu: O que eu não entendo é porque vocês não voltaram a se tratar como era antes, agora que ele sabe que você não fez nada.

Nathaniel: Eu nem ligo. Meu melhor amigo sempre foi o Armin mesmo, então tô de boa.

Eu: Bom, respondendo sua pergunta: eu falo com ele porque sei que no fundo, o Castiel é uma boa pessoa. Pra mim ele é tipo aqueles vilões de filme que sofreram muito no passado e por isso se tornaram o que são hoje em dia, sabe? É claro que isso não justifica as grosserias dele, mas creio que o mesmo se faz de durão apenas para se proteger de ser magoado novamente.

Nathaniel: Eu admiro isso em você, sabia? A forma como sempre enxerga o melhor nas pessoas... É algo lindo! Agradeço a Deus por ter tido a honra de te conhecer e fazer de você a minha namorada. -"Minha namorada"... Borboletas imaginárias voavam em meu estômago ao ouvir essas palavras saindo da sua boca. Chega a ser bobo como escutar isso vindo dele se torna algo tão bom de ouvir.

Eu: Também sou grata por te ter em minha vida! -Colocando seu braço em volta da minha cintura, ele beijou minha bochecha. Assim que encontramos os gêmeos, saímos da escola e todos fomos conversando pelo caminho.
Chegando na minha casa, a Branca rapidamente desceu as escadas vindo em minha direção, então prontamente me abaixei para lhe cumprimentar com um carinho... Antes dela passar por mim e ir ficar com o Nathaniel que estava logo atrás.- Esses filhos de hoje em dia são assim, a gente dá amor, carinho, comida... Pra na primeira oportunidade sermos trocadas. -O Nath riu.

Nathaniel: Fica assim não... Tenho certeza que a Branquinha te ama tanto quanto eu! É só que  já tem um tempinho que a gente não se vê, é isso!

Eu: Tá bom, então! Vou ver se a minha tia tá em casa. -Ele concordou se sentando no sofá com a Branca no colo. A Agatha estava na cozinha testando uma receita que viu no facebook de bolinha de queijo, e aproveitou pra fazer a gente de cobaia. Mas para nossa sorte, tava uma delícia. Ficamos os três comendo e jogando uno pelo resto da tarde, até o horário de nos arrumarmos para ir ao cinema.

{...} 

07:15PM~ 


Nathaniel: Então... Só tem bilhete disponível para Annabelle.

Eu: Só para Annabelle? Não tem nenhum que não seja de terror? Eu fico tendo pesadelos depois!

Nathaniel: Bom, quer dizer... Tem para Titanic também, mas eu não aguento mais esse filme. A minha mãe e a Ambre me faziam assistir direto. Se eu ver esse filme mais uma vez, juro que eu mesmo me jogo no mar! -Eu ri alto.

Eu: Meu Deus, mas que drama!

Nathaniel: Vamos assistir Annabelle por favor, vai! Prometo que faço chamada de vídeo contigo até você pegar no sono. E caso tenha pesadelo, pode me ligar de madrugada!

Eu: Olha que eu ligo mesmo, hein?

Nathaniel: Pode deixar que eu irei atender!

Eu: Tá bom, então! Vamos assistir Annabelle! -Ele me agradeceu, compramos os bilhetes, alguns lanches e depois adentramos a sala, que não estava tão cheia. O filme começou, e em pouco tempo eu já estava toda agoniada com os personagens do filme, que tem a oportunidade de fugir, mas preferem ver de onde veio o barulho.- Pelo amor de Deus, mulher!!! Saí daí cara, volta pra cá! Ela tá chegando perto de você porra! -Do meu lado, o Nath parecia estar assistindo a um filme de comédia, já que só sabia rir das minhas reações.- É sério que você não sente um pingo de medo vendo esses filmes?

Nathaniel: Não! Sei que é só encenação, então não sinto medo de nenhum filme de terror! -Disse ele segundos antes de tomar um puta susto e eu começar a rir.

Eu: Não sente medo... Sei, sei. -Lhe provoquei.

Nathaniel: Foi só porque eu me distrai com você!

Eu: Tá, vou fingir que acredito! -Continuamos a assistir. As vezes eu escondia o meu rosto no peito do Nathaniel, para não ver alguma cena assustadora, e ele soltava um risinho me abraçando e depositando um beijo no topo dos meus cabelos. No final da noite, o loirinho me levou de volta para casa e foi para a sua em seguida.
Não demorou muito para que eu pegasse no sono, enquanto nós conversávamos por vídeo. Havia deixado o abajur aceso também, só por precaução (Sem falar nas bonecas e ursinhos de pelúcia que eu tirei do quarto).
Duas da manhã e lá estava eu acordada, mas não por causa de pesadelos e sim pela ansiedade que me invadia. Eu nunca vou conseguir ter uma noite de sono tranquila em dias de viagem. A madrugada toda foi resumida em: acordar, olhar a hora e dormir novamente.
Havíamos combinado de sair daqui o mais cedo possível, então as cinco horas eu já estava de pé fazendo minhas higienes matinais. Tomei café, escovei os dentes e fiz uma maquiagem bem leve, só para esconder as olheiras. Quando já estava arrumada, mandei uma mensagem para o Nath avisando e em seguida resolvi dar uma última olhada nas coisas que iria levar.

Agatha: Tá levando seu remédio da rinite? E pra dor de cabeça? Escova de dentes? -Fiz um sinal positivo.- Lembrou de colocar um casaquinho? Vai que lá faz frio.

Eu: Coloquei só um, porque o Nath falou para levar roupas frescas.

Agatha: Entendi. Colocou remédio pra cólica?

Eu: Pra que, se a minha menstruação foi embora semana passada?

Agatha: Ah, é verdade! Mas você coloc...

Eu: Tia não se preocupa, tá bom? Já verifiquei tudo mais de uma vez. Qualquer coisa, tô levando um dinheirinho pra se caso precisar comprar algo.

Agatha: Ok então, senhorita "eu já sou uma mulher adulta e responsável"! Não tá mais aqui quem falou!

Eu: Ei, não fica chateada! Só tô falando que tá tudo tranquilo.

Agatha: Se você está dizendo... -A campainha tocou.- Deve ser o Nathaniel. Vai atendendo ele enquanto eu levo sua mala até o carro.

Eu: Carro? Que carro? Eu pensei que a gente ia de ônibus! A senhora tá sabendo de algo, dona Agatha?

Agatha: Vai logo atender a porta menina! -Suspirei convencida de que não vou saber de nada sobre a viagem, até realmente ver tudo.
Ao abrir a porta vi o meu namorado todo sorridente na minha frente.

Nathaniel: E então, animada?

Eu: Diria mais ansiosa. Meu humor é meio peculiar pelas manhãs de um final de semana. -Ele sorriu achando graça. Só então reparei no carro estacionado na frente da minha casa. Um HR-V branco para ser mais exata. Como sei o nome? Vi em uma propaganda na televisão semana passada.- De quem é esse carro?

Nathaniel: Ah, é da minha mãe! Ela me emprestou. -Disse ele olhando rapidamente para trás.

Eu: E tu sabe dirigir?

Nathaniel: Sei, e tenho uma carteira de
habilitação que comprova isso. Meu pai achou que poderia ser útil caso a minha mãe ou a Ambre precisassem em algum momento, já que o carro é da minha mãe, mas quem dirige é o nosso motorista particular. E como ele não fica conosco 24 horas por dia, o Francis teve essa ideia.

Eu: Ah sim, entendi!

Agatha: Bom dia, Nathaniel!

Nathaniel: Bom dia, tia Agatha! Deixa que eu levo essa mala pra senhora.

Agatha: Obrigada, querido! E você mocinha, se cuida hein!? Faça uma boa viagem!

Eu: Obrigada! Fica bem a senhora também! -Falei lhe envolvendo em um abraço e ela me deu um beijo na testa. Já ia indo em direção ao carro, quando a minha tia fala:

Agatha: Ah, Jade! Eu vi que você não tinha colocado, então eu mesma coloquei uns preservativos na sua mala, caso vocês precisem.

Eu: T-tchau, tia!!! -Entrei rapidamente no carro, evitando dela prolongar mais o assunto, totalmente vermelha. Pude jurar que vi um sorrisinho provocativo passar pela sua face.
Evitando de olhar para o Nath, já que eu não sabia se ele tinha ouvido algo, coloquei o cinto e logo demos partida. No rádio estava tocando baixinho uma música que ambos curtíamos: Smells Like Teen Spirit, da banda Nirvana.
Eu estava parecendo um cachorro, toda boba na janela sentindo a brisa fria em meu rosto com os cabelos ao vento, enquanto me imaginava num videoclipe.- Nath, o que o seu pai achou da viagem? -Ele me olhou de relance, antes de me responder.

Nathaniel: Ele não sabe, não contei para ele.

Eu: Ué, como assim?

Nathaniel: O meu pai fez uma viagem para fechar negócios com alguns empresários que estavam interessados no seu trabalho na quinta-feira, e só volta agora na terça. Eu sabia que ele pegaria no meu pé se soubesse, então vi o momento como uma oportunidade.

Eu: Realmente, foi uma ótima ideia. Ééé e vocês... Andam brigando?

Nathaniel: Por incrível que pareça, não! A última vez foi aquela. Mas esses dias também entre uma ocupação e outra, a gente mal se viu. Então nem tempo pra isso tivemos. Talvez o mesmo esteja se segurando depois do que a minha mãe disse.

Eu: Bom, mas se algo acontecer, você promete que me conta?... Nath?

Nathaniel: Hum? Sim, sim. Não se preocupe! -Fiquei com o coração um pouco apertado. Perceberam que ele não prometeu?

{...} 


Durante o caminho acabei tirando um cochilo, mas não perdi muita coisa da encantadora paisagem que começava a se mostrar pelo pouco que restava do nosso percurso até o destino final: uma casa na praia de frente para o mar!!

Nathaniel: E então? Você gostou?

Eu: Se gostei? Eu adorei! Nossa, tem tanto tempo que eu não venho a praia e essa daqui é linda!

Nathaniel: Espere até ver a vista do segundo andar da casa! Vem, vamos entrar. Vou te mostrar o seu quarto, pra você poder guardar suas coisas e então te apresento o restante da casa. -Concordei e entramos. A casa era bonita tanto por fora quanto por dentro. Tinha uma decoração bem praiana, mas elegante! Com cores em tons pastéis, enfeites em formatos de conchas, estrelas e até âncoras.
Subindo as escadas, encontrávamos um corredor que dava para um banheiro e os quartos, assim como na sua casa da cidade.O toque especial era a varanda que nos permitia ter uma visão quase que total da praia.
Por um segundo eu pensei em perguntar ao Nath se a casa havia sido alugada, mas foi então que vi a foto de duas crianças em um quadro que não me deixavam dúvidas de quem era.

Eu: Olha só, finalmente estou conhecendo o Nathaniel criança. Quer dizer então que o senhor era um menino encrenqueiro com a sua irmã?

Nathaniel: Pra você ver como as pessoas mudam! -Ele deu uma pausa quando chegamos na frente de uma das portas.- Bom, esse daqui é o seu quarto! -O espaço contava com uma cama de casal, uma cômoda, espelho, televisão,  tapete, alguns quadros como decoração, uma poltrona mais ao canto com um abajur do lado (ótimo espaço para ler), e as cores predominantes eram branco e azul marinho.

Eu: Tenho a impressão de que a cada cômodo que eu entrar nessa casa, será tudo perfeitamente decorado!

Nathaniel: Haha, minha mãe quem cuidou de tudo. É tipo um hobbie pra ela!

Eu: Ela nunca chegou a pensar em trabalhar com isso? Porque sério, eu adoraria ter um local decorado pela tia Adelaide!

Nathaniel: Ela nunca comentou nada comigo a respeito, e também tem o meu pai que com certeza implicaria dizendo que o homem é quem deve trabalhar para sustentar a casa e blá blá blá... Enfim, vou deixar você arrumar suas coisas. Se precisar tô no quarto ao lado!

Eu: Você não vai dormir aqui comigo? -Acabei falando sem pensar, pois foi mais forte que eu. E como reação o Nath acabou por ficar levemente vermelho.

Nathaniel: E-eu bem que gostaria, mas preferi ser cavalheiro. Não sabia se você ia se sentir a vontade dormindo comigo e por isso achei melhor deixar um quarto só para ti.

Eu: Mas não me incomodaria, Nath! Aliás, não seria a primeira vez que dormimos juntos, lembra? -Ele sorriu um pouco nostálgico.

Nathaniel: Como posso esquecer? Aquele foi o dia mais feliz da minha vida!

Eu: E então, você vai ficar?

Nathaniel: Já que você não se incomoda, vou sim! -Acenei com a cabeça e comecei a arrumar minhas coisas. Depois de feito, o Nath me chamou para ir dar uma volta na praia, até que resolvemos tomar um suco num quiosque próximo.
Estávamos conversando tranquilamente quando a garçonete, que tinha mais ou menos a nossa idade, veio trazer o nosso pedido e derramou suco em mim.

Garçonete: Ai meu Deus! Desculpa, foi sem querer! Vou trazer um pano para você! -Ainda tentando me limpar com alguns guardanapos,  de canto de olho vi ela dar uma piscada para o Nath, ao mesmo tempo em que deixava um papel com seu número na mesa próximo a ele, ficando assim bem claro que ela havia me molhado propositalmente. Fiquei satisfeita quando o Nath jogou o papel para longe, ainda sobre o seu olhar.

Eu: Não acredito nisso! É sério que ela teve a cara de pau de dar em cima de você na minha frente?! Como se não bastasse ter jogado suco em mim! Ah, mas isso não vai ficar assim!

Nathaniel: Calma, meu amor! Deixa essa garota pra lá. Quem eu quero está bem aqui na minha frente! Vamos, a gente paga a conta e eu compro outro maiô pra você! Tem um chuveiro bem ali, você pode se limpar por lá.

Eu: Tá, mas eu vou pagar a conta com você! Discarada do jeito que ela é, capaz de te roubar um beijo. E eu não estou afim de ser corna novamente! -Ele sorriu negando com a cabeça. Durante o caminho até a tenda de roupas de banho, o Nath percebeu que eu ainda estava com raiva devido ao ocorrido.

Nathaniel: Sabe, você fica fofa quando está com ciúmes!

Eu: Não fico fofa, fico com ódio!

Nathaniel: Mas é claro que fica fofa! Assim toda baixinha e brava...

Eu: Por acaso o senhor estaria me comparando a um pinscher?

Nathaniel: Quem? Eu? Imagina! -Falou claramente segurando o riso. Levei a mão até o meu peito, fingindo estar ofendida. Não durou nem 5 segundos da gente se encarando e logo caímos na gargalhada.

Eu: Droga, não consigo ficar com raiva de você! -Resmunguei, e sorrindo ele veio dar um beijo em meu rosto. Havia várias opções de biquiní e maiô, mas a peça que me chamou mais atenção foi um biquíni na cor rosa, enfeitado por algumas miçangas. Ao sair do provador, o loirinho me olhou de cima a baixo com um olhar travesso que me fez ruborizar. Por um instante eu me senti nua!

Nathaniel: V-você está... Maravilhosa!

Eu: Você acha? O-obrigada! -Ele agora me olhava diretamente nos olhos, com uma expressão apaixonada que durou alguns segundos, antes da minha cintura ser envolvida pelos seus braços e eu ser beijada lentamente. Um beijo que fez a temperatura do meu corpo subir em uns dez graus!
Quando nos separamos, ambos estávamos sem fôlego. Era incrível como cada beijo seu me fazia esquecer das pessoas ao nosso redor. Acho que foi necessário a falta de ar se fazer presente, para então nos separarmos diante do local público em que nos encontrávamos. Acabei sentindo um arrepio pelo meu corpo ao pensar até onde esse beijo nos levaria se estivéssemos sozinhos. - E se a gente fosse tomar um banho de mar? A água deve estar ótima! -Concordando ele pegou na minha mão e corremos até o mar. Houve um momento em que eu acabei me assustando com algo que passou pelas minhas pernas (morro de medo de águas-vivas), o que fez o Nath segurar a barriga de tanto rir. Como vingança, lhe empurrei na primeira onda forte que vi se aproximando.

Nathaniel: Ah, mas você não me escapa! -Disse retornando a superfície.

Eu: Vem me pegar então! -Falei provocativa, mas logo comecei a correr em direção a areia quando percebi que ele realmente viria atrás de mim. Não sei como, mas acabamos por cair um por cima do outro. O loiro então aproveitou dessa oportunidade para me fazer cócegas.- Hahaha, p-para, Nath! T-tô ficando s-sem ar!

Nathaniel: Quem disse que você sairia impune se mexesse comigo?

Eu: P-por favor! Hahaha, e-eu me rendo! -Com isso ele parou e eu finalmente pude respirar, até que fui surpreendida com um beijo ainda mais intenso que o último. Senti a sua pelve fazer uma leve pressão sobre o meu corpo, o que me fez conter um gemido. Por sorte estávamos em uma área deserta da praia, mas ainda assim corríamos o risco de sermos vistos nessa situação, e parecendo enfim se dar conta disso, ele saiu de cima de mim.

Nathaniel: Melhor a gente se limpar. Está quase na hora do almoço. -Nos levantamos e fomos novamente ao mar, voltando para casa em seguida. O resto do dia foi tranquilo. Depois de almoçar, fomos jogar vôlei, tomamos sorvete, fizemos uma guerra de bexigas com água, ele me ensinou a soltar pipa e por último assistimos ao pôr do sol, pra então voltarmos para casa.
Durante todo esse dia em que passei ao seu lado, senti o Nathaniel muito mais a vontade, livre, como se finalmente pudesse ser ele mesmo. E confesso que foi gratificante lhe ver assim.

Eu: Bom, vou tomar um banho para tirar essa areia do cabelo! Daqui a pouco eu desço pra te ajudar com o jantar.

Nathaniel: NÃO! Q-quer dizer... Deixa que eu cuido de tudo! E eu ainda vou tomar um banho também, no outro banheiro. Pode demorar a vontade!

Eu: Ok...-Estranhei a reação do Nath, mas deixei pra lá. Logo estava embaixo do chuveiro, me sentindo relaxada com a água fria caindo sobre o meu corpo quente por causa do sol. No meio do banho ouvi um barulho vindo do quarto. Gritei pelo nome do Nathaniel para ver se ele havia entrado lá e derrubado algo, mas não obtive resposta. Resolvi não ligar e continuar o meu banho tranquila.

{...}


Notas Finais


A forma como eu nunca consigo acreditar na minha capacidade de fazer um capítulo suficientemente bom para que todos aqueles que tenham lido gostem, é impressionante. Ainda que as pessoas continuem acompanhando, sempre fico insegura quando vou postar por medo de decepcionar vocês. Mas acreditem: tô sempre tentando dar o meu melhor, na esperança de que alguém goste das histórias loucas que saem da minha mente. Então se você leu até aqui, espero de coração que tenha gostado!❤

Peço desculpas caso tenham encontrado algum erro ortográfico!💕 Um grande beijo e até a próxima!🙂💋


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