Ju POV
Eu teria que mentir, e falar que não estamos mais juntos. E mais uma vez eu me via contando a terceira mentira do dia, mesmo não querendo, era necessário.
- Não – olhei para baixo – Quer dizer, era – falei baixinho, queria ver a expressão delas, e quando as olhei rapidamente, as duas estavam de boca aberta.
- Não pode ser – Emmy gritou rindo – Está brincando? VOCÊS SÃO O MELHOR CASAL – queria me infiltrar no chão, todos estavam olhando para nós.
- Não estou – falei ainda baixo – Não estamos juntos.
- Qual é, aquele gostoso Cameron Dallas, não acredito que trocou ele pelo Nash – uma menina gritou, não conhecia ela, e a olhei, qual o problema dela?
- Como é? – perguntei
- Ué, foi Nash Grier, melhor amigo dele, que te ligou no meio da aula – ela falou como se tivesse ganhado aquilo, que ridícula – Traiu Cameron com o melhor amigo!
Todos no refeitório soltaram um “uuuuh” , me virei a tal menina.
- Primeiro de tudo, você não sabe nada sobre mim, você não sabe nada que aconteça na minha vida e a única coisa que você prova falando essas mentiras é que você tem a maior inveja e dor de cotovelo, então, se acha que falando essas putas mentiras tentando me rebaixar pode ter certeza que isso não me abala, eu sinto dó de pessoas como você – semicerrei os olhos, a raiva estava tomando conta de mim – E se realmente não estou mais namorando com Cameron, não é da conta de você – apontei um dedo para ela e logo depois a todos ali – E nem de vocês – completei – Agora, vai cuidar da sua vida porque da minha quem cuido sou eu.
Sai dali, todos me olhavam indignados, alguns estavam gravando mais não me importei, estava a ponto de começar a chorar igual a bebezinho.Eu nunca pensei que seria assim. Fui a frente do colégio, sentei encostada em um arvore, a grama pinicava mais era razoável, a baixei a cabeça, eu não posso chorar, não posso deixar me abalar.
[...]
As ultimas 4 aulas foram um inferno, olhares eram presos em mim e garotas me debochavam na cara dura, me controlava para não fuzilar cada uma. Mais o pior era com certeza, fingir não se importar, fingir não estar ligando, era realmente a coisa mais difícil. Eu contava as horas, minutos e segundos para que acabasse todas as aulas e que eu possa encontrar Cameron, eu estou com tanta saudades e ao mesmo tempo eu quero chorar tanto, pedir a ele que tente fazer algo, eu não estou mais aguentando essa mentira. O último sinal tocou, fazendo todos darem graças a Deus.
Arrumei meu material na maior lerdeza, esperando todos saírem da sala. Peguei meu celular e havia uma mensagem de Cameron, olhei pros lados, confirmando que não havia mais ninguém.
“ Estou na rua de trás, te esperando meu amor – Cameron ”
Sorri lendo isso, e logo peguei minhas coisas, saindo daquela sala. Em passos rápidos, cheguei na entrada do novo colégio, muitos ainda olhavam para mim. Disfarcei ir para um lado, mais virei no final da esquina, entrando na rua atrás do colégio. Vi poucos carros parados ali, mais eu não sabia em qual Cameron estava. Senti um mão pressionar minha boca, e não tive como gritar de susto, outra me mão me puxou pela cintura fazendo eu ir de encontro com um corpo, tentei gritar, mais soou tudo abafado pela mão que tampava minha boca, tentei me soltar mais foi em vão.
- Porque está querendo fugir de mim meu amor? – era a voz de Cameron, tentei sorrir, mais estava com raiva dele nesse momento, morri de susto.
Ele me soltou e me virei para ele.
- Te mato Cameron – falei tentando bater nele, o que foi em vão, ele apenas me puxou para si, fazendo eu olhar naqueles olhos caramelados, e ai toda minha raiva passou, seus lábios roçavam o meu – Aqui não – sussurrei e ele apenas suspirou.
Suas mãos desceram pelo meu braço e me puxaram pela mão, e logo entramos em um carro preto, um BMW. Não entendi o porque dela, que eu saiba Cameron não tinha um carro.
- Antes de perguntar – ele entrou no banco do motorista e eu apenas fiquei de lado, com pernas de índio no banco – Comprei esse carro.
- Parabéns – falei sorrindo tímida.
- Não merece nenhum beijo de parabéns? – ele me perguntou, sorri boba e neguei – Ah, vem logo!
Não tive tempo de raciocinar nada, ele me puxou pelo pescoço, me beijando. Um beijo cheio de sentimento e saudade, como eu sentia saudade de seus lábios nos meus. Era tão macios, e tinham o mesmo gosto de sempre. Parei o beijo, ao me lembrar que alguém poderia ver eu e ele ali.
- Cam – sussurrei – Alguém pode nos ver!
- Não – ele riu baixo – Tem insufilm, ninguém pode ver nada que está acontecendo dentro desse carro – sorri de lado e ele também – Está tudo bem? Você está meio tensa.
- Sim – sussurrei e ele acariciou suas mãos na minhas – Apenas saudades – falei e voltei a beija-lo. Ele me puxou para seu colo e assim fiz, me desfazendo de minha bolsa, jogando no banco de trás – Muitas, muitas, muitas e muitas saudades – falei e a cada palavra, um selinho, ele sorriu.
- Eu também – sorri com seu comentário e ele me apertou em seus braços – Como foi o primeiro dia de aula?
- Tem que falar a verdade ou parecer que tudo foi bem? – perguntei, acariciando seu peitoral coberto pela camisa, ele apenas olhou pro lado.
- Me fale que aconteceu – me olhou, fazendo carinho nos meus cabelos.
- Desde que eu cheguei nessa merda de colégio, começaram a me olhar, e no intervalo, eu estava na minha, comendo um maça e duas meninas chegaram simpáticas, se apresentaram e em menos de minutos, perguntaram se eu era namorado do Cameron da magcon – ele me olhava atendo, compreendendo tudo que eu falava – E ai eu falei que não mais, só que não acreditaram e uma puta se intrometeu falando merdas e ai eu comecei a gritar com todos – o olhei, lágrimas saiam de meus olhos e eu queria chorar tanto. Ele me abraçou e não me contive, chorei em seus braços.
Suas palavras amorosas falando que iria ficar tudo bem, eram confortáveis. Ele fazia carinho em minha costas, ainda abraçado comigo. Depois de um tempo em seus braços, consegui parar de chorar, mais não tinha coragem de olhar em sua cara, eu passei tudo isso por culpa minha, eu que fui inventar de namorar em segredo. Só que eu pensei que não seria tão difícil assim.
- Eu quero te levar em um lugar, tudo bem? – concordei balançando a cabeça, não queria soltá-lo – Pode voltar pro seu lugar hm? Eu preciso dirigir – ele riu baixinho e ri também.
- Dá para você dirigir – falei dando essa ideia maluca – E como você disse, ninguém pode ver o que está acontecendo aqui dentro – sorri de lado fazendo bico.
- Tudo bem – ele riu – É gostoso ficar assim com você.
- Eu também acho – falei e coloquei minhas cabeça na curva de seu pescoço. Cameron começou a dirigir e ria dele falando que era para eu parar quieta, que era para eu parar de rebolar em seu colo, mais logo depois ele dava beijos em meu ombro. Já se passava quase mais de 1 hora e finalmente, ele falou que chegamos ao nosso destino.
Sai do carro, nunca havia visto esse lugar. Era uma espécie de rancho, longe da cidade. Havia uma casinha, com flores na frente. Cameron tinha chave e logo ela abriu a porta principal. Era uma casa, com moveis rústicos, mais tinha todo o tipo de conforto. Uma lareira, sofá, TV, mesa de jantar. E suponho que tenha quartos e uma bela cozinha.
- Porque me trouxe aqui? – perguntei desvencilhando de suas mãos e o olhando.
- É da minha família – ele falou – Nunca trouxe ninguém aqui, e como namorados a 7 chaves, acho que esse é o lugar perfeito para nós – sorri de lado.
- Eu gostei, e muito – falei sorrindo timidamente – Sabe, eu nunca pensei que aconteceria isso comigo.
- O que?
- Isso tudo – o respondi – Nunca pensei que iria me apaixonar novamente.
- Eu também não – ele falou e me pegou em seus braços – Eu te amo – ele falou, seus olhos transbordavam sinceridades e sorri tímida, olhei para ele.
- Eu também te amo – sorri junto.
Suar respiração junto com a minha, tornaram apenas uma, e nossos lábios se juntaram. Era um beijo totalmente transbordando sentimento. Era um ótima sensação, finalmente estávamos juntos. Cameron foi me guiando, e quando vi, estávamos em quarto, bem aconchegante. Cameron me deitou delicadamente na cama, ficando por cima. Beijava meu pescoço e meu ombro, apenas sentia o coque de seus lábios em minha face transbordarem amor. Suas mãos foram para a barra de minha blusa, e as tiraram, o ajudei levantando as mãos para cima e depois tirei as sua camisa também. Lambi os lábios, ver seu tanquinho era difícil de não se tremer nas bases.
Pedi para ir logo, pois estava tão submissa a ele, que o queria ele me preenchendo por completo naquele exato momento. Ele tirou uma camisinha do bolso de sua calças e logo a calça voou pelo quarto. Ele colocou a camisinha em seu pênis ereto e logo se encaixou entre minhas pernas, tirando minhas calcinha e me penetrando com calma.
Fechei os olhos e o puxei para mim, puxando seus fios de cabelos e gemendo baixo com seus movimentos de puro amor. Cameron chupava meus seios e se movimentava cada vez mais rápido em mim, gemendo igualmente a mim. Por minutos, foi assim, trocas de jurar de amor e carinhos.
Mordi seu pescoço me arqueando, sentindo o ápice tomar conta de mim e dele. O mesmo deixou beijos em meu pescoço, gemendo alto, tentando abafar seu gemido. Sai dentro de mim e tirou a camisanha a jogando fora, ainda me recuperava.Ele se deitou ao meu lado, me cobrindo com o lençol que estava amassado. Fiquei de frente para ele, seus braços em volta de minha cintura, eu acariciando sua bochecha, seus fios de cabelo e ele me olhava atento.
- Eu te amo tanto – ele sussurrou me olhando, mordi os lábios concordando.
- Eu também – sussurrei contra nossos lábios, selinhos foram trocados e logo ele voltou a me olhar.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Sim
- Eu te segui, na pior quarta feira que tive – ele suspirou junto comigo – Vi você de longe, chorando naquela praia, distante de todos, e isso estava me matando. Quando você saiu de lá, eu te seguia de longe e vi você entrar no hospital – minha barriga, tudo em mim congelou, e meu coração se apertou.
- Cameron... – iria pedir para ele parar, mais foi em vão.
- Por favor, me fale a verdade – ele pediu e confimei com a cabeça – Você foi internada, o que o médico falou que você tinha? Por favor, me fale a verdade.
Suspirei fundo, olhando em seus olhos. O abracei mais forte, como se prendesse ele a mim.
- Ele falou que ACHA que estou grávida.
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