- São gêmeos, dois meninos! - ela falou, sorridente.
GÊMEOS?
Ju POV
Eu não sabia o que falar, apertava a mão de Cameron, eram gemêos!! Eu estava apavorada, pois se uma criança já da trabalho, imagina duas?
- Gêmeos? - questionei a doutora, quase gritando, me sentei naquela maca, não podia ser.
- Deite - se novamente - ela ordenou no mesmo tom que falei, me deitei novamente, esperando sua resposta - O seu outro menino estava escondido, como é praticamente do mesmo tamanha, era difícil de perceber nas primeiras ultra sons, eu já suspeitava, mais não quis me precipitar.
- Mas… dois meninos? Tem certeza que tenho dois moleques dentro de mim? - questionei a ela, eu estava feliz por dentro, eu queria um menino, mais dois?
- Sim - A Doutora riu, todos na sala - Já escolheram o nome?
- Não - respondi - Escolheremos depois - olhei Cameron, que rapidamente beijou o topo de minha testa e confirmou.
Após isso, ela limpou o gel de minha barriga, e logo pude me levantar com ajuda de Cameron, nos sentamos a mesa da doutora novamente e ela me passou várias observações, pois a partir de agora minha bariga vai crescer e ainda por cima, duplamente por dois bebes dentro de mim, falou vou ter muita vontade de comer, e tenho que fazer isso, pois tenho que alimentar dois. Me sugeriu caminhada, para eu ter uma gravidez saudável, o que eu realmente irei fazer.
Saímos do consultório, Cameron me levou de mãos dadas até o carro e logo adentramos nele. O mesmo me olhou sorrindo.
- O que foi? Eu ainda não acredito - falei a ela, o mesmo riu, gritando.
- VÃO SER DOIS MENINOS ! - ele exclamou, sorridente e aparentemente feliz, sorri junto dele, o mesmo puxou meu rosto e me beijou, distribuindo beijos.
- Ai meu deus - falei apavorada com sua animação, ele me olhou, tirando sua expressão de felicidade do rosto - To vendo que eu vou te cuidar não de duas e três crianças né - ri para ele, o mesmo continuou sério, me olhando superior.
- É claro que eu vou brincar com meus filhos, nem pense em ficar dando bronca neles, eu te quebro no meio - ele falou serio, mais logo começou a rir depois de suas ultimas palavras, a olhei sério.
- Você acha que eu sendo mãe só vou ficar dando broncas? - questionei ele, o mesmo parou de rir - Eu quero ver esses dois moleques gritando e pulando o dia inteiro - falei apontando a minha barriga, ele sorriu para mim, vindo me beijar, mais o parei, ainda séria - Que história é essa de me quebrar no meio CAMERON DALLAS? Em?
- Ah, esquece amor, falei sem pensar - falou, pegando meu rosto com as duas mãos e beijando minhas bochechas.
- Se for me quebrar no meio pode ter certeza que quem vai ficar separado em dois não vai ser eu, vai ser você - ameacei e logo depois ri, Cameron ficou com cara de espantado.
- Seu humor está me deixando assustado - falou, ri e beijei seus lábios, o mesmo cedeu, logo depois parando e deixando um gostinho de quero mais.
- Olha que a médica disse que daqui pra frente, vou ficar mais bipolar ainda, mais sensível, mais gorda - a cada palavra que fui falando, fiquei com a voz frustada, cristo, eu vou ficar horrível.
- Ah para, você é linda - Cameron disse, era facíl para ele falar, não era ele que estava com seus hormônios descontrolados, seu corpo sensível, com duas crianças dentro de você e com um vontade enorme de comer a todo momento.
- Cameron, eu to com fome - choraminguei após ele ter começado a dirigir, percebi que a rota para voltar ao condomínio não era a mesma - Aonde estamos indo?
- Surpresa - ele apenas falou, gritei fingindo chorar.
- Eu to com fome cara - falei, minha barriga chegava a doer, meus filhos estavam com fome - Se não se lembra, não comemos nada antes de sair - lembrei - o, o mesmo continuou a olhar para o transito, ignorando minha fala - CAMERON ALEXANDER DALLAS! SE NÃO PARAR A PORRA DESSE CARRO NA LANCHONETE MAIS PRÓXIMA, EU JURO QUE EU TENHO SEUS DOIS FILHOS AGORA, OU EU PULO DA JANELA DESSE CARRO - falei, respirei fundo, de olhos fechados, ouvi sua risada gostosa, segurei minha vontade de rir junto dele, e continuei de olhos fechados.
- Eu amo ver você brava - ele falou rindo mais alto, e logo estacionou de imediato, abri os olhos vendo uma lanchonete de cafés e panquecas, olhei indignada para ele.
- Se não se lembra, eu não posso passar nervoso e muito menos sustos seu babaca - falei a ele, meu coração estava acelerado, era impossível de se controlar minha respiração, Cameron ficou sério, tirando sinto e logo em seguida o meu, que apertava fraco minha barriga, e com o pacto do freio brusco que ele deu para estacionar do nada, doeu mais ainda.
- Desculpa amor - foi o que disse, inclinado sobre mim e tentando beijar sutilmente meu queixo.
- Se me der comida, talvez, eu te desculpo - falei mais calma, eu realmente precisava comer, parece que esses dois dentro de mim vão ser uns mortos de fomo.
- Me beija logo, se não eu não deixo você sair desse carro - falou, ri de sua cara e apenas dei um selinho rapidamente em seus lábios em forma de bico, e sai do carro rapidamente pegando minha bolsa junto, rindo de sua expressão.
Esperei ele descer do carro e ele logo colocou as chaves em seu bolso da calça. Estava rezando para que ninguém o reconhecesse, a ultima coisa que queria era tumulto. Entramos na lanchonete simples, ele me guiou a minha frente, me levando para uma as ultimas mesas do local, as mais afastadas.
Um grupo de mais ou menos 5 meninas nos olhava atento, já suspeitei que com certeza era fã das babaquices que Cameron fazia. E pela cara que elas me olharam, eram a parte do grupo que me odiavam. Peguei o cardápio em cima da mesa, e comecei a vê - lo, estava pirando com cada coisa gostosa que estava estampado nele, eu queria poder simplesmente comer tudo.
- Vai querer o que? - Cameron perguntou a mim, olhei - o em minha frente, percebendo olhares sobre mim.
- 2 porções de panquecas com calda de chocolate, e suco de laranja.
- DUAS? - Cameron aumentou seu tom de voz em espanto, revirei os olhos, sera que ele não percebeu até agora que sinto mais fome porque além de estar grávida de um bebe, estou de dois? Até estou levando isso na medida do possível.
- Amor, eu não quero ser grossa com você, mais eu tenho que alimentar dois mini Cameron’s - falei, transpareci estar calma na medida do possível e ele sorriu.
- Eu estou amando essa ideia de dois pestes correndo e gritando - piscou para mim, revirei os olhos contendo um sorriso que eu queria demonstrar, mais simplesmente, decidi esconder - Vou fazer os pedidos no balcão, já volto - falou se inclinando na pequena mesa redondo entre nós, e logo me roubou um selinho.
Logo ele deu meia volta e percebi que o grupo de meninas estavam com os celulares apontados, e com certeza, haviam tirado foto do momento que acabará de acontecer, ou até mesmo fizeram videos. Eu não me importava mais com isso, apenas permaneci vendo a euforia delas quando Cameron passou ao lado da mesa das mesas, porque elas não iam falar com ele? Por minha presença ao seu lado?
Cameron logo voltou, com a comanda na mão e a jogou sobre a mesa, antes mesmo de sentar novamente em sua cadeira, percebi as meninas atentas vendo tudo o que fazia, elas realmente eram fãs deles, o amava, mesmo a mim, é claro, elas pareciam me olhar como um bomba, que poderia explodir e machucar que elas tanto ama.
- Cameron - o chamei antes que sentasse, ele me olhou e logo voltou seu olhar as meninas, ele já havia percebido e com certeza já suspeitava o que eu iria falar - Vai lá, elas querem te conhecer.
- Vem comigo - pediu - me, me encolhi e neguei.
- Elas não gostariam de minha companhia ao seu lado, percebi quando entramos, elas querem tirar foto e falar com você, seria uma intrusa no meio - falei - Pode ficar tranquilo, eu espero chegar os pedidos e te espero voltar para começar a comer - fale i e fiz um gesto para ele ir.
Vi ele se aproximar delas, e pelos próximo 10 minutos, elas conseguiram tirar suas tão fotos desejadas e conversarem um bom tempo com ele, Cameron chegou a se sentar com elas e falarem uns 5 minutos seguidos. Fiquei feliz ao ver elas felizes, eu no lugar delas, me sentiria especial.
Logo os pedidos chegaram e vi minhas duas porções de panquecas bem a minha frente, com a calda de chocolate bem espalhada, com um cheiro dos Deuses. Logo vi Cameron voltar a mesa.
- Como foi? - perguntei, logo pegando o garfo e cortando minhas tão queridas panquecas com o auxilio da faca.
- Ótimo - falou, senti seu olhar sobre o que fazia - Vai conseguir mesmo comer essas 8 panquecas? - perguntou - me.
- Cameron! - o repreendi - Você quer por acaso ? É só pedir, eu não sou esnobe - falei.
- Calma - falou se rendendo com suas duas mãos para cima, ri baixo negando.
Logo comemos, e senti um alívio e tanto me sentindo satisfeita. Deixei minha ultima panqueca a Cameron, que festejou e a comeu em menos de minutos. Brigamos por quem ia pagar a conta, e no final, ganhei por usar bons argumentos e fazer drama, quase gritar.
Saímos da lanchonete e Cameron logo deu partida no carro. Novamente, percebi não estarmos indo para o condomínio.
- Aonde estamos indo? - questionei, ele mordeu seus lábios negando.
- Surpresa - falou, sua direita foi a minha coxa, a alisando e a apertando de leve, coloquei minha mão na sua, tentando conter um gemido. Eu estava tão sensível, que apenas esses toques já me faziam começar a me estimular - Você ainda tem aquelas desejos?
- Que desejos?
- De sexo - me respondeu, me olhando rapidamente e mordendo seus belos lábios, ele mal sabia que isso já estava me deixando com os hormônios a flor da pele e totalmente excitada.
- Tem horas que sim, outra não - falei, tentei transparecer normal, mais não consegui conter uma arfada com suas mãos subiram e chegaram na parte interna de minhas coxas, as apertando de leve.
- Está com essa vontade agora? - me perguntou, na mais cara de pau possível, olhei de solsacio para sua parte íntima e realmente, ali estava começando a ter uma ereção ali. Cameron estava fiando excitado, igual a mim.
- Se me falar aonde estamos indo, talvez,eu possa despertar esse desejo - falei a ele, levei minha mão em sua camisa, provocando - o igualmente, coloquei ele embaixo do pano desnecessário naquele momento, eu já estava começando a ficar em chamas por dentro e arranhei de leve sua barriga definida. Fiz cara de anjo quando me olhou.
- Não vou dizer, então, deixa para depois - falou, após parar no sinal vermelho, tirou a mão da parte interna de minha coxa e deixou leves beijos em meu pescoço, permaneci intacta e fechei os olhos.
- Golpe baixo Dallas - comentei e logo me encolhi no banco, rezando para que essa surpresa acontecesse logo e que ele matasse minha vontade depois.
Estava parecendo uma eternidade, mais depois de 30 minutos, Cameron finalmente estacionou em um bairro conceituado de Los Angeles, em frente a uma casa branca, enorme na verdade, estava mais para uma mansão. Olhei abobada a casa e percebi seu olhar sobre mim, tirei meu sinto e me virei totalmente a ele.
- Pode me explicar porque estamos aqui? - perguntei.
- Saia do carro - ordenou, revirei os olhos e relutante sai, Cameron também saiu, dando a volta no carro e pegando em minha mão, ele colocou sua outra mão do bolso e de lá tirou um bolo de chaves.
- Que chaves são essas? - perguntei a ele, curiosa.
- Da nossa nova casa - falou, abri minha boca, não compreendo as coisas que acabará de ouvir.
- Como assim? Está louco?
- Essa casa é nossa - me falou, o abracei, foi a unica reação que tive, mesma ainda não acreditando.
- Está zoando? - perguntei, ele negou e logo me beijou.
- Já que vamos começar uma família, precisamos de um espaço só nosso, precisamos de privacidade - ele falou, a cada frase dita, deixava beijos por meu rosto.
- Cameron - o parei - Tem certeza? Essa casa é enorme só de ver, e com certeza, não foi barata - falei, me senti diminuída, ele estava bancando tudo. E isso fez eu tomar uma decisão, que nos últimos meses, estou pensando, calculando, apenas minha mãe sabe e ela super apóia.
- Se eu posso comprar, eu posso, e eu quero dar tudo do bom e melhor para você e para nossos filhos - ele falou, me senti incomodada, pensando em um futuro totalmente diferente falando assim, eu não queria ser aquelas mulheres que sobreviviam do dinheiro do marido, é claro que quando eu acabasse o ensino médio eu iria cuidar de meus filhos e depois ir fazer cursos, até mesmo faculdade, mais não aguentaria esperar esses anos chegar nas custas de Cameron.
- Se quiser assim, tudo bem - falei - Mas, eu também tenho uma decisão a tomar - respirei fundo e me segurei em seus ombros - Eu vou procurar um emprego, não quero viver as suas custas e eu quero ajudar - falei, ele concordou.
- Tudo bem, eu não vou te impedir disso, essa gravidez já está impedindo de fazer várias coisas que queria quando acabasse o ensino médio, e eu apoio você em qualquer coisa - falou - me, sorri e o beijei novamente, me sentindo bem melhor.
Logo ele abriu a porta da frente, meus olhos brilharam ao ver a casa, tinha piscina, quintal, quatro suítes, dois banheiros, cozinha planejada, era realmente magnifico. Quando Cameron me mostrava a casa, ele me provocava, passando suas mãos em minha cintura, as apertando, deixando beijos em meu pescoço. Mais não aguentava mais, quando entramos para ver o banheiro ao lado da sala, me pronunciei.
- Já me deixou na vontade no carro Cameron - falei, olhando - o nos olhos - Não seria nada legal deixar sua namorada grávida, com os hormônios a flor da pele, com desejos sexuais na mão novamente, lembre que a doutora falou que não pode deixar uma gravida passar desejos - completei, ele mordeu meus lábios, iniciando um beijo totalmente do jeito que queria, intenso.
Suas mãos impulsionaram minha cintura, entrelacei minhas pernas como queria e logo senti ele me virar e me sentar na pia, não quebrando em nenhum momento o beijo.
Seus lábio se separam do meu, e logo tirei sua camisa, ele me olhou atento, coloquei minhas duas pernas em sua cintura e o puxei bruscamente para perto de mim,sentindo seu cheiro maravilhoso. Beijei seu pescoço e puxei seus fios morenos na nuca, seu polegar fazia leves carinhos em minha nuca e ele gemia em meu ouvido.
- Promete ter esse desejo do nada? - sussurrou no pé de meu ouvido.
- Impossível com você do meu lado - o respondi e logo ele sorriu, beijando meu pescoço, cada dia mesma, percebi o quanto estou apaixonada por esse homem.
Kian POV
Hoje faz exatamente 4 meses que estou em um emprego, e também hoje faz 4 meses que quase atropelei Camilia, sim, eu fui arranjar um emprego no mesmo dia em que quase a atropele-a.
Fui arrumar emprego em algo que eu gostava, cozinhar, sim. Fui em um restaurante bem conceituado e tentei uma vaga, o chefe me deu uma chance, comecei como auxiliar, aprendendo a maioria dos pratos diversificados e agora eu estou ao lado do chefe, dividindo os pedidos e fazendo como que chegassem cada dia mais cada cliente. Era incrível, minha vida mudou em menos de 4 meses.
Todos os dias, em meu caminho para o trabalho, eu sempre passava em frente a L.A High School, onde Camila estudava. Desde que a vi pela primeira vez, eu senti algo diferente. Todas as vezes que passei pelo colégio, via Camila entrar desastradamente atrasada no colégio. Hoje consegui sair mais cedo, iria terminar de arrumar as coisas em meu apartamento, sim, eu comprei um apartamento bem mais perto do trabalho, eu estou ganhando muito bem.
Voltava agora pelo mesmo rumo de que vim, só que agora era mais perto, a duas quadras do colégio dela. Parei no sinaleiro, vendo os alunos saírem de suas aulas, mais havia um tumulto ali, foquei meus olhos nas pessoas presentes ali e vi Camila gritar com duas meninas. O sinal abriu, e logo dei partida novamente, fiquei atento no que acontecia e logo um menina deu um tapa em Camila, parei bruscamente o carro numa vaga sem ninguém, sai do carro, um enorme sentimento de proteger, algo diferente passou pelo meu corpo.
Cheguei até elas, Camila pressionava uma de suas mãos na parte em que foi certeira em seu rosto.
- É você que tem que olhar por onde anda garota, se não se cuidar novamente, pode acabar morrendo igual seus pais! - uma menina loira gritou, Camila rapidamente os olhos, a olhando, eu não acredito que aquela vagabunda falou aquilo a ela.
- NÃO FALE DE MEUS PAIS! - ela gritou a ela, e logo acertou um soco em sua cara, de imediato a segurei pela cintura, a puxando para fora daquilo, eu não queria vê - lá assim, ela mexeu totalmente comigo, e com meus sentimentos - Que porra está fazendo aqui? - perguntou - me ao querer saber quem havia te puxado.
- Sem explicações, apenas venha comigo - pedi, a puxando pela cintura - Vamos, não vamos ficar aqui - falei novamente.
- Porque? Ato de generosidade agora ? - perguntou a mim, essa sua grosseria me causava bipolaridade, eu gostava e ao mesmo tempo odiava.
- Vai querer ficar aqui? - perguntei a ela, a mesma negou baixo e fez um gesto para que a guiasse. Logo a coloquei dentro de meu carro, dando a volta e sentando no banco de motorista, ela me olhou, atenta.
- Porque está aqui? - perguntou a mim, seus olhos estavam vidrados na estrada a frente, seus olhos demonstravam tristeza, com certeza porque falou de seus pais daquele jeito.
- Estava passando e vi que estava se metendo em encrenca - falei, ri baixo.
- Eu não estava me metendo em encrenca, aquela menina me odeia e fica se esbarrando em mim toda as vezes e falando essas coisas, hoje eu não aguentei e meti a mão na cara dela - falou, sua voz firma me assustou, ela realmente parecia traumatizada ou coisa do tipo, mais no lugar dela, quem não ficaria? - Ela merece muito mais, aliás, eu pensando em sair daqui e quebrar a cara dela - falou, segurei seu braço antes que sua mão conseguisse segurar a massa neta.
- Não - pedi, ela revirou os olhos.
- Você não manda em mim! - exclamou, mais logo ficou quieta no seu lugar - Porque foi aceitar sua ajuda? Eu preciso ir para casa!
- Eu te levo, me fale onde é - me pronunciei.
- É longe, e puta merda, porque está me ajudando? Está me seguindo por acaso? - perguntou novamente, percebi que ela já estava ficando mais nervosa ainda.
- Não estou te seguindo, passo todos os dias aqui na frente, e me fale onde mora, eu te levo - insisti novamente, pegando a chave em meus bolsos.
Ela respirou fundo por vencida e me falou seu endereço, era realmente longe, de certo por isso chegava praticamente todos os dias atrasada. O caminho foi em silêncio, ela colocou seus fones e começou a cantar baixinho, permaneci quieto, querendo ouvi - lá cantar.
Ela parou de cantar junto da música, não me contive e olhei - a quando o sinal deu vermelho, seus cabelos morenos caídos em seu rosto, seu corpo esculpido pelos deuses me atraia, ela percebeu meus olhares e me olhou, mordi meu lábio inferior.
- Como você se chama mesmo? - ela me perguntou, ri pelo nariz - Você não me falou seu nome aquele dia, apenas me xingou - falou, com um sorrisinho vencido no rosto.
- Kian - respondi sua pergunta, continuando logo depois a dirigir com o sinal aberto - É em qual casa? - perguntei, ao chegar na rua certa, com vários tipos de casa.
- A branca - falou, fui parando aos poucos e logo estacionei a frente dela.
Um silêncio se instalou no carro, olhei - a, eu adorava fazer isso.
- Merece um obrigada? - provoquei, ela riu baixo negando.
- Valeu - falou e logo abriu a porta do carro.
- Camila - a chamei antes que batesse a porta - Podemos nos ver outro dia? - perguntei, eu queria muito isso e como quero.
- Por acaso, vai tenta me abusar? - me perguntou, comecei a rir.
- Não - falei, mais pareci pensar - A não ser que você queira - pisquei a ela.
- E para que então, que me ver? - me perguntou.
- Quero te conhecer melhor, de verdade - falei, ela comprimiu os lábios.
- Tudo bem, se nos esbarramos um dia desses, talvez seja o destino - ela brincou e logo fechou a porta, correu pra entrar logo em sua casa. Ri baixo,será que tenho algum futuro com esse menina?
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