O dia de fato tinha sido um dos mais estranhos desde que tinha começado o seu estágio. E pensando bem, tinha sido um tamanho vexame.
Jinyoung se jogou no sofá. Sua cabeça estava explodindo, e o seu estômago revirava só de pensar nos acontecimentos do dia.
Desabotoou os botões da camisa social, querendo se livrar do aperto. Jinyoung olhou para o calendário disposto na mesa de centro e viu um X marcado no dia seguinte.
É claro, o inferno astral está pra vir. Murmurou.
Deitou no sofá, buscando o celular no bolso na calça e abrindo as notificações. Havia algumas mensagens de pessoas diferentes mas ficou surpreso ao ver o nome de Mark Tuan como última mensagem.
A mensagem era simples e até um pouco dura demais. Ele perguntava como que Jinyoung estava e pedia desculpas pelo transtorno.
Jinyoung riu, nunca imaginaria aquilo vindo de seu chefe. Ainda mais o chefe cujo ele jurava que o odiava.
Park Jinyoung
Estou bem, Sunbaenim. :)
Obrigado pela preocupação.
Largou o celular de lado, ouvindo o seu estômago revirar de fome. É claro, quase não tinha se alimentado direito no dia, no mínimo precisaria de um prato de frango frito enorme para tampar o buraco no estômago.
Levantou se direcionando ao banheiro, precisava tomar um banho e finalmente esquecer daquele trágico dia.
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Não podia dizer que não ficou se remoendo de culpa depois que deixou Jinyoung em casa, porque fora exatamente isso que aconteceu. Jurava que estava tentando manter distância do estagiário, mas parecia que quanto mais tentatava se afastar, mais difícil ficava para manter a distância. Jinyoung parecia uma cola grudenta, estava sempre consigo ou deixando os seus rastros nele, e isso estava começando a afetá-lo... Esperava que isso viesse a parar. Decidiu que pelo dia seguinte de trabalho tentaria não pegar tanto em seu pé para evitar esses contratempos.
Mas mesmo que não fosse duro com ele, Jinyoung parecia arranjar sempre uma forma de irritá-lo, seja pela forma de respondê-lo, seja pela forma de se portar, ou mesmo pela forma de olhar! Tudo nele o irritava! Já virara uma rotina tão comum que eles terminassem aos gritos em seu escritório durante a semana que os demais funcionários nem se importavam mais, seus superiores também não lhe pediam uma explicação, só o deixavam agir da forma como ele queria, mesmo que constantemente Mark o ameaçasse com demissão assim como Jinyoung estava sempre lhe dizendo que iria se demitir, mas nenhum dos dois nunca fazia nada e seguiam assim, com os nervos à flor da pele e rendendo boas fofocas para os trabalhadores da DayDream.
— Você nunca precisou tanto relaxar quanto precisa agora. Acho bom você ir na comemoração. - comentou Seokjin quando veio em sua sala pegar alguns documentos com o seu sorriso tendencioso, que só deixou Mark à ponto de ebulição.
— Eu. Não. Quero. Relaxar. - respondeu, quase estourando as têmporas.
— Cê que sabe. - respondeu o outro, dando de ombros, saindo de sua sala porque nem o sempre bem humorado Seokjin iria conseguir lidar com o humor de Mark Tuan no momento.
Mark não iria no happy hour de comemoração dos funcionários, ele precisava cuidar das crianças, não iria deixar Youngjae sozinho em casa cuidando das crianças e nem havia contratado uma babá pra cuidar disso. Além disso ele tinha um pequeno problema com álcool, pois Mark não confiava muito em si mesmo quando bebia... Não que ele ficasse muito bêbado, mas o álcool ativava certas partes instintivas de seu corpo que ele não sabia como poderiam evoluir nesse momento. Então não, não era uma boa ideia. Ele definitivamente não iria!
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Se encontrava ao lado de Seokjin e Jaehyung - ou só Jae, como ele gostava de ser chamado - um ômega da sessão de tradução que era seu amigo de longa data e estava ao seu lado na enorme mesa com outros funcionários da empresa em outras mesas. O bufê só começaria a ser servido depois dos brindes de entrada, o que não parecia uma ideia muito boa considerando que todos já estavam bebendo cerveja enquanto a alguns ainda não tinham chegado. Mark bufou, se arrependendo já de estar ali.
— Ah não, Mark! Nada de fazer cara feia! Pode ir bebendo! - Jae lhe serviu uma caneca de cerveja e Mark novamente suspirou, lembrando-se de sua conversa com Youngjae no telefone com o mais novo dizendo "Pode ir beber com seus amigos, hyung! Deixa que eu e o Jaebeomie cuidamos das crianças!" Não queria nem saber o que Youngjae estaria fazendo a essa hora...
— Não sei se eu quero beber, hyung... - Mark fez uma careta.
— Como assim, Mark?! É falta de educação não beber com os parceiros da empresa! - Seokjin crispou o cenho. Mark bem sabia disso, tanto que já havia arranjado um motorista para levar o seu carro, só simplesmente não estava afim.
— Eu sei, eu só... - ele olhou novamente para o copo, tendo a sua atenção sendo desviada pelo usual cheiro de pêssego e frésias.
Quando achou que tinha conseguido se livrar dele...
Levantou o olhar, já esperando ver Jinyoung se aproximar da mesa, mas cerrou o punhou na alça do copo quando o viu todo sorrisos sendo acompanhado por Suh Johnny. Claro que ele tinha que vir acompanhado dele. De repente toda a sua hesitação foi embora, com o olhar fixo em ambos, Mark tomou o copo e bebeu o copo de uma vez, arrancado expressões de surpresa dos funcionários à sua volta.
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Jinyoung estava procurando pela jaqueta quando recebeu uma mensagem de Johnny informando que estava próximo de seu apartamento. Alguns dias atrás tinha recebido o convite do alfa para lhe acompanhar para a confraternização da empresa e bom, Jinyoung não sabia dirigir e tão pouco queria andar de metrô, então aceitou o convite no mesmo instante.
Ele só não imaginava que não estaria desanimado para a confraternização logo no dia. Tinha até dito a Johnny que não tinha certeza se iria ou não, mas a insistência do alfa lhe ganhou por completo.
Não tinha ido trabalhar no dia mas em compensação estava com uma pilha de trabalhos para fazer. Tinha prometido a si mesmo que não deixaria nada acumular mas seus nervos estavam aflorados no dia e ele não se concentrava no básico.
Definitivamente beber era a melhor solução para o dia.
━Uau, você está um tanto gostoso nessas calças Park Jinyoung. ━ Jinyoung foi surpreso pelas palavras do alfa logo que entrou no carro.
Nunca iria imaginar que o alfa seria tão ousado assim. Mesmo com o teor das conversas pelo celular e os flertes descarados que Jinyoung não tinha vergonha, Johnny não aparentava ser uma pessoa tão direta assim. Jinyoung sentiu o teor de suas palavras e como o ambiente mudou de forma surpreendente no momento em que entrou no carro.
━ Bom, vamos dizer que você se vestiu para impressionar também. ━ Se tinha uma coisa que Jinyoung não era, seria tímido. E bom, ele não estava mentindo.
O cheiro do carro do alfa era totalmente atraente e delicado assim como o dono que estava com uma blusa social mais despojada do que as que habitualmente usava. Ele não usava nenhum perfume, deixando o seu aroma de vinho branco presente pelo ambiente todo, penetrando até mesmo em si mesmo que ficava levemente perdido pelos devaneios das conversas curtas em que Johnny puxava com si.
Por deuses, não posso perder a linha rápido assim.
Não tinha ai menos chego local o evento e já estava pensando no final da noite onde esperava que as jogadas de flertes com Johnny acabariam em algo muito melhor.
Johnny era descontraído, era bom de papo. Até demais, talvez por isso que era tão famoso pelos departamentos da empresa. Ele contava sobre a sua vida em Chicago, sua cidade natal, arrancando algumas risadas de Jinyoung durante o trajeto para o local.
Ao chegarem, Jinyoung ficou surpreso pela quantidade de pessoas que já haviam no lugar. Talvez as confraternizações realmente fossem boas.
Olhando ao redor reconheceu vários colegas de trabalho, alguns já com seus copos cheios de cerveja enquanto outros enchiam o copo talvez para outra rodada. Procurou pelos lados onde teria espaço para se sentar, não aparentava ter nenhum lugar livre ao não ser por…
O maldito cheiro de vinho tinto invadiu o seu sistema e desta vez, de forma intensa e rápida.
O único lugar livre era ao lado de Mark Tuan, que a primeira vista não aparentava estar muito contente com a sua chegada. Jinyoung notou como ele segurava a alça do copo com firmeza e quando viu que ele virou o copo, chamando a atenção de todos ao seu redor que gritavam o seu nome em meio de risadas e murmúrios decidiu que era o momento certo em ir a sua direção com o melhor sorriso que tinha no rosto.
━ Pensei que não nos daria o prazer de aparecer, Sunbanim. ━ Jinyoung disse enquanto olhava o alfa limpar os cantos do lábio molhados com os dedos. Ele estava terrivelmente atraente e desejável no momento, Jinyoung observava cada detalhe do rosto do alfa.
Quando Park Jinyoung sentou-se ao seu lado, ele sentiu o seu punho se tensionar ao entorno da caneca de cerveja, odiando o tom provocador do mais novo. Afinal, o que é que ele queria? Sentando-se ao seu lado assim com o tom de voz arrastado, sendo que ele havia percebido muito bem com o canto de olho que ele havia vindo com o outro estagiário, Johnny, então por que simplesmente não ia para o lado dele? O cheiro do ômega estava apetitoso esta noite, o aroma de pêssego e frésias estando mais intenso do que o normal, ele nem mesmo foi capaz de se afastar.
Mark fez um sinal para que preenchesse o seu copo, assim como Jinyoung também fez um sinal para que um para si, ignorando às pessoas a sua volta.
— Sinceramente, também não pensei que eu fosse. Mas parace que você gostou da minha presença, Park Jinyoung. – ele sorriu de lado, logo pegando o copo com novamente um sorriso no canto do rosto, Jinyoung o acompanhando dessa vez.
Não pôde deixar de notar o incômodo que Suh Johnny lhe lançava com o olhar ao lado de Jinyoung, levantando a sobrancelha enquanto bebia e se fixava nele. Agora a culpa era sua que se acompanhante queria prestar mais atenção nele do que em si próprio.
Viu Soyou levantar-se no fim da mesa, e com um sorriso no rosto disse:
— Que tal um brinde para comemorar o sucesso e as novas contratações da DayDream? – ela deu um sorriso doce e ergueu um copo de soju, que logo foi respondido com muito barulho pelos seus funcionários.
Não iria demorar muito para a mesa se tornar um caos completo, até porque havia soju envolvido. Até Mark tinha que admitir que ele estava um pouco mais aberto a conversas, brincando com Jaehyung e Seokjin, assim como Jinyoung.
— Tá olhando o quê, Park? – Mark estava numa pose relaxada... Relaxada até demais, com a cabeça pendendo para trás e os primeiros botões da camisa aberta, com calor, enquanto segurava um shot de soju e molhava a ponta dos dedos no álcool. – Seu acompanhante vai se sentir abandonado…
Se alguém lhe perguntasse, ele diria que estava bem mas era totalmente ao contrário. Já não lembrava quantos copos de cerveja tinha tomado e em que momento tinha tirado a jaqueta. Os lábios rosados e o corpo quente era o que chamava a atenção de todos ao redor de Jinyoung.
Ele estava bêbado e sabia disso, afinal, seu olfato estava mais apurado. Tudo estava mais intenso ao seu redor, principalmente o alfa Tuan que deixava o seu interno quente só com uma troca de olhares.
━ Você cheira a álcool, Mark Tuan. - Jinyoung respondeu abobado. ━ O pior álcool, sofisticado e extremamente provocador. Você não tem noção disso, tem? - Jinyoung perguntou arrastado, rindo no final da pergunta.
Mark estava bêbado, mas não o tipo de bêbado cujo qual a cabeça girava e perdia completamente todos os sentidos, pois ele sentia que ainda tinha pleno controle de seu corpo, a não ser uma parte em específico que parecia querer explodir em suas calças com aquele tom arrastado de Park Jinyoung em seu ouvido. Ele tinha nervos de ferro porém não tanto, e últimamente aquele ômega vinha lhe provocando tanto que já estava definitivamente a ponto de explodir.
Park Jinyoung definitivamente estava brincando com fogo.
O ambiente à sua volta era caótico, havia muitas pessoas bêbadas, não falando nada com nada e até mesmo desmaiadas na mesa do restaurante. Ele viu com um canto de olho que Suh Johnny conversava com outro alfa da sessão de vendas, o tal do Jaehyun, não parecendo prestar muita atenção em Jinyoung no momento. Idiota. Não via que o seu acompanhante estava praticamente se jogando em cima dele? Bem, agora não era mais problema dele.
Mark segurou com firmeza a mão de Jinyoung quando ela ousou a escorregar para cima de sua calça, parando-a no lugar.
━ Eu acho que tenho sim a noção disso, Park Jinyoung. E você, hum? Que não tem conseguido se controlar... - levou a voz ao ouvido do ômega, arrastando a voz e sentindo os seus poros se arrepiar - Eu tentei fazê-lo se demitir várias vezes nesse último mês, mas você se recusou porque não resistia mais ficar longe das ordens do seu chefe, não é? - e levou a mão à coxa do mais novo, coxas essas que já tinha lançado os olhos a muito tempo mas estava negando a si mesmo o desejo que estava de agarrá-las e marcá-las como um alfa faria com seu ômega.
Sentiu-o estremecer em suas mãos. Não teria mais como. Mark o desejava, e ele o queria agora.
Ele o puxou consigo pela mesma mão que uma vez impediu que Jinyoung o provocasse mais, mas dessa vez o fez para guiá-lo até o banheiro mais próximo. Mark definitivamente não fazia algo do tipo desde que era adolescente. Ok, foda-se, disse para si mesmo quando fechou a cabine atrás das costas de Jinyoung e prensou os seus contra os lábios carnudos do ômega.
Tudo parecia uma bagunça e demasiado errado. Os toques e apertos pareciam uma grande tela abstrata na mente de Jinyoung e os lábios do alfa pareciam tão certos em todas as partes de seu corpo.
Não sabia em que momento o alfa tinha os botões de sua camisa desabotoados mas não deixou a chance de passar suas mãos pelo peitoral e braços firmes serem desperdiçadas. O seu interior gritava pela presença do alfa em si, e a mente embriagada era levada pela mesma vontade.
Mordeu os lábios quando sentiu o alfa passar os lábios pelo seu pescoço, aquilo com certeza deixaria uma marca no dia seguinte mas aquele não era o problema no momento e sim a aflição dentro de sua calça, que ficava mais sensível a cada segundo.
A música alta do restaurante abafava o que estava acontecendo ali, não que ele se importasse de estar num lugar público no momento. Seus dentes quase rasgavam a pele do pescoço de Jinyoung, o seu cheiro de pêssegos emandando da pele macia estava álcoolico, o que era um sinal que o que estava rolando ali talvez fosse um erro, mas nenhum dos dois seria capaz de parar.
Ao abrir a camisa de Jinyoung pescou um de seus mamilos rosados com a boca, provocando um gemido alto do ômega, que já estava com o rosto vermelho de prazer. Ele sorriu com malícia, descendo os seus dedos para o coz da calça, não tendo muita paciência para começar a desabotá-la. Estava ansioso para enfiar as mãos na calça dele e sentir a bunda dele, assim como o fez. Jinyoung mais uma vez gemeu alto quando sentiu as mãos firmes de Mark naquela área.
━ Vai ficar convencido se eu disser que eu estava desejando isso faz algum tempo? - amassou a nádega mais uma vez, deixando o ômega ansioso demais.
Jinyoung passa a desabotoar a sua camisa, revelando uma surpresa um tanto chocante visto a imagem do alfa. Um piercing... num lugar inesperado. Mark sorriu sorriu de lado mais uma vez, revelando seus caninos. Aquilo era uma pequena lembrança dos seus dias de delinquente. Havia acabado de fazer a sua segunda tatuagem, a que ficava na costela, quando Jackson o desafiou a por um piercing no mamilo. Ele aceitou na mesma hora, pois sempre teve aquela personalidade de quem não devia ser desafiada.
Levou os lábios ao ouvido de Jinyoung novamente, perguntando:
━ Gostou?
━ Você realmente é uma caixinha de surpresas, Mark Tuan. - Jinyoung disse em meio a gemidos nada discretos que o alfa tirava de si.
Tirou alguns segundos para o observar mais, o piercing um tanto surpreendente no mamilo esquerdo, a tatuagem no antebraço e a respiração que a cada vez que se tornava mais profunda, aflorava mais seus sentidos. Não levou muito tempo para puxar o alfa pelo cós da calça, estava desespero e não poderia esperar mais. Precisava do editor-chefe naquele momento, mesmo que aquilo significasse sexo dentro da cabine de um bar.
Pegou a mão direita de Mark, que antes estava depositada em sua bunda e levou dois dedos do alfa em direção aos próprios lábios causando uma certa surpresa nele. Olhava atentamente nos olhos do alfa enquanto fazia o trabalho de umedecer os dedos dele. A expressão bagunçada e os lábios já vermelho acabavam com si por dentro e tudo o que pensava naquele momento era no desespero em que estava para acabar logo com aquilo.
━ Você sabe o que fazer, né? - Perguntou brincalhão em meio aquela bagunça sexual.
Mark soltou uma risadinha por entre os seus lábios enquanto sentia o seu membro se enrijecer ainda mais dentro das calças quando a língua de Jinyoung tocou e babou os seus dedos. Apesar de seus olhos quase brilharem ao fitar a expressão excitada do outro, lhe desejando com tanto desespero, ele não tinha tempo no momento para o seu coração bater forte e tratá-lo de forma doce. Ele segurou a cintura de Jinyoung de forma brusca, virando-o contra a porta da cabine, em seguida usando a mesma mão para prender o seu pescoço no lugar e morder a sua cartilagem.
━ Você vai ver o que eu sei fazer, Park Jinyoung.
Ele afastou as pernas dele com os seus joelhos, sem seguida terminando de abaixar o resto de suas calças até o joelho, não resistindo em dar um tapa estalado naquela pele tão imaculada. Queria ele ter tempo de conseguir explorar aquela bunda com mais paciência... Mas paciência definitivamente era algo que ele não tinha no momento. Abaixou as próprías calças, masturbando o seu membro e tocando com ele na pele aveludada de Jinyoung antes de fazer qualquer coisa, só para avisar para ele o quanto estava excitado. Usou os seus dedos ainda úmidos na sua entrada, penentrando-o primeiro lentamente com o dígito para ver a sua reação, e ao ver os seus gemidos e que o ômega já estava ficando naturalmente lubrificado, decidiu não se demorar muito nisso.
━ Posso? - sussurrou mais uma vez. Ele estava bêbado o suficiente para fazer esse tipo de loucura num lugar público, mas nunca para fazer algo contra a vontade do outro rapaz.
Com um palavrão e uma exigência do ômega para começar logo, ele o penetrou. Não o fez de forma rápida e forte, como ambos estavam esperando ambos quando iniciaram aquela afobação toda. Esperou que Jinyoung se acostumasse com seu volume e se derretesse em seus braços, se recusando a se movimentar até que ele mesmo estivesse pronto.
Não conseguia conter seus gemidos e naquele momento era a última coisa em que se importava. O alfa investia contra si de forma tão prazerosa tirando qualquer outro pensamento de sua mente ao não ser de seus gemidos altos e em como o alfa conseguia lhe preencher tão bem. Estava tudo uma bagunça naquele momento, o cheiro de Mark cada vez mais lhe embriagava e a cada investida Jinyoung se sentia nas nuvens.
Não tinha noção de como estava sendo alto e somente percebeu o quão excitante tudo estava quando sentiu a mão do alfa tampar a sua boca. Mordeu a mão de Mark quando sentiu ele chegar em seu ponto, recebendo um palavrão como resposta e sorriu sob a mão dele. Os gemidos mais abafados devido ao aperto de Mark lhe deixava mais excitado e não hesitou em levar sua própria mão em direção ao membro que latejava toda vez em que o alfa investia profundamente.
Apesar de ter começado gentil, conforme a fricção entre ambos aumentava, ele ia ficando mais e mais excitado, cada vez maior dentro de Jinyoung, sentindo a necessidade de investir com cada vez mais força e vontade contra o ômega, que gemia tão bem contra o seu membro, se contraída e e correspondia aos seus movimentos como música, que ele não conseguia mais pensar em nada em sua mente nublada além do corpo gostoso de Jinyoung e em como não havia feito isso com ele antes, bem diante da mesa de seu escritório.
━ É disso que você gosta, Park Jinyoung? - ele provocava, metendo cada vez mais fundo, percebendo que ele já havia levado à mão ao próprio membro. Mark puxava o pescoço de Jinyoung como se fosse enforcá-lo, porém não apertava o suficiente para deixá-lo sem ar. - Ein, Jinyoungie? - ele arrastava a boca por seu ouvido e pescoço, fodendo-o com cada vez mais força.
Ele voltou a apertar a pele de sua cintura com tamanha força que sabia que ficaria uma marca roxa depois, mas quando sentiu a sua abertura se apertar contra o seu membro, ele o puxou com mais força, prendendo-o contra si e se enterrando com força para que ele pudesse gozar consigo tocando exatamente no ponto em que queria.
Puta merda.
O alfa parecia incansável, procurando sempre atingir o ponto fraco de Jinyoung e o deixando cada vez mais louco. Jinyoung já se derretia entre os braços de Mark que equilibrava os dois dentro daquela cabine, tudo já estava muito quente para ambos e quando Mark chegou ao seu ápice dentro de Jinyoung, o ômega só conseguiu pensar em como aquela sensação era gostosa.
Mark uniu sua mão em seu próprio estímulo, procurando acabar com aquela tortura logo. O cabelo colado na testa e o peito ofegante de Mark em cima de si lhe causava espasmos diferentes, fazendo-o gozar na mão do alfa que parecia entregue ao prazer do momento. Jinyoung gemia arrastado enquanto o alfa distribuía beijos em sua clavícula de forma mais delicada. Não estavam prontos para sair daquela posição, ficando por alguns minutos parados enquanto recuperava suas respirações. Jinyoung deu um longo suspiro pensando em como doido aquilo era loucura total.
Recebeu um leve tapa na bunda de Mark e mordeu os lábios em resposta: ━ Porra, se você continuar com isso eu não sei se vamos conseguir sair daqui. - Jinyoung disse com um sorriso ladino.
Começou sentir o líquido quente de Mark começar a descer pelas suas pernas ao retirar o membro de dentro de si. Saiu do aperto do corpo do alfa sentindo o seu corpo mole e quase perdendo o equilíbrio na cabine do banheiro. Ambos estavam uma bagunça naquele momento, os cabelos não estavam mais arrumados, as roupas largadas dentro da cabine e as marcas de sexo espalhadas pelo corpo eram óbvias.
Tinha transado com o seu chefe no banheiro de um bar e mesmo tendo consciência de que aquilo tinha sido um erro, Jinyoung estava tentado a experimentar o alfa de novo porém em suas condições.
O que não esperava era encontrar um Mark Tuan atônito quando se virou em encontro ao rosto dele.
━ Mark? - Chamou.
A sensação de torpor era forte, tanto que ainda sentia as suas pernas tremerem enquanto investia de forma mais fraca dentro do rapaz, terminando de gozar em sua cavidade quente. Deu alguns beijinhos em seu pescoço enquanto acariciava a sua pele agora onde tanto machucou, quase que para se desculpar de sua brusquidez. A verdade é que queria abraçar a sua cintura e começar tudo outra vez. Queria dá-lo o seu nó tanto mas não sentia-se concentrado o suficiente tanto pelo álcool tanto pelas condições em que estavam dentro daquela cabine de banheiro. Tudo havia sido meio rápido e intenso para aliviar a extrema tensão que pairava entre os dois nas últimas semanas.
E isso o fez despertar finalmente para o que fez.
Ele soltou os braços da cintura de Jinyoung, retirando o membro de dentro dele e respirando fundo, amaldiçoando aquele cheiro irresistível de frésias. O teor alcoólico entre ambos estava começando a baixar, o que foi o suficiente para ele parar de pensar com a cabeça do pau para pensar com claridez que Puta que pariu, havia transado com o seu funcionário num banheiro de bar com praticamente a empresa toda a uma parede de distância! Ele se afastou do rapaz quando ele se virou, começando a se ajeitar, puxando as calças para cima e voltando a abotoar a camisa.
— Vou te chamar um uber. – ele respondeu, apesar de ter lhe doído o ar confuso do rapaz. – Desculpe por isso.
Algo lhe dizia que a sua frase o ofendeu, mas mesmo assim, ele abriu saiu da cabine do banheiro lhe dando privacidade para se ajeitar enquanto ele mesmo seguia para pia, lavando as mãos e jogando água no rosto. Sorte que não havia ninguém mais no banheiro (ou assim ele esperava... ) e assim que Jinyoung terminou de se aprontar, ele o guiou silenciosamente para fora.
Mark pagou rapidamente as duas contas com algumas notas sem esperar troco. Já havia um carro esperando na porta do estabelecimento, cujo qual ele abriu a porta e esperou Jinyoung entrar. Quando viu que ele estava prestes a dizer algo, bateu a porta do carro e o motorista arrancou.
Mark, por sua vez, achou melhor ir a pé para casa. Tinha muita energia acumulada que precisava gastar o mais rápido possível antes que fizesse merda.
De novo.
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