Jinyoung estava nitidamente lhe evitando e isso estava o deixando louco. Não que ele não gostasse da paz que era não ter que lidar com as provocações do ômega, mas o seu olhar frio de superioridade, o seu silêncio cortante toda vez que lhe pedia alguma coisa, e o leve tom de deboche que dirigia ao abrir a sua boca quando estava por perto estava quase estourando os neurônios de Mark um por um. Fazia quase uma semana desde o "acontecimento" e apesar deles terem tentado conversar, o alfa sentia que havia estragado tudo.
Ele só queria ter esclarecido que não queria ter se aproveitado de Jinyoung, mas o ômega parecia ofendido achando-o que ele só queria uma diversão rápida... Coisa que Mark nunca fazia. Nunca.
E pra somar a isso tudo, Jinyoung continuava colado à Johnny, só aumentando ainda mais a sua antipatia pelo rapaz.
— Suh Johnny, creio que aqui não é seu departamento, não é? Devo fazer uma advertência formal? – ele perguntou quando os pegou de conversinha na cafeteria de novo. – Jinyoung, não está no seu intervalo. Volte para a sua mesa.
Ele viu o ômega bufar e se despedir do outro, ignorando Mark novamente quando voltava para a sua mesa. Ele não sabia o que deu na sua cabeça quando pegou em seu braço, se aproximando para dizer:
— Minha sala. Agora.
Jinyoung revirou os olhos ao entrar no escritório do alfa. A cada dia que passava aquele cômodo se tornava inabitável, se sentia em uma câmara de tortura toda vez que entrava para receber suas ordens e ser chamado pelo Editor chefe para uma possível advertência só o fazia odiar mais o local.
O alfa não parecia nem um pouco satisfeito com a última semana de trabalho e Jinyoung honestamente não se importava com o quê Mark Tuan tinha para dizer sobre, então perguntou apático: — O que o Senhor deseja? - A voz saiu em um tom simplista, sem deboche porém mostrando sua indiferença.
Aquele ar indiferente, de novo. Mark estava por aqui já. Por isso ele pegou um dos manuscritos que Jinyoung estava trabalhando, um que ele sabia que Jinyoung particularmente havia apreciado a história e via potencial de publicação. Ele estreitou os olhos e lhe mostrou o manuscrito.
— Você deixou passar muitos erros nesse, está mal editado. Onde está com a cabeça, Park Jinyoung? Assim vamos ter que suspender o contrato com a autora. – ele jogou o manuscrito novamente em sua mesa, fazendo um baque contra a madeira – Confio no seu tato para procurar por bons títulos mas sem a sua concentração vai ficar difícil de trabalhar. Acha que devo mentorá-lo de novo? – ele sorriu de lado, apontando para a cadeira em sua frente – Sente-se.
Jinyoung arqueou a sobrancelha em dúvida. Onde Mark Tuan estava querendo chegar com aquele papo de monitorar? Aquela era uma oportunidade que muitos desejavam, ter um momento único direto com alguém dentro da empresa mas Jinyoung não era como os outros, já estava muito familiarizado com Mark e a última coisa que desejava naquele dia era sair irritado do trabalho.
— Não é melhor você me mandar, sei lá, um e-mail? - Jinyoung indicou. — Posso me situar melhor sobre na minha mesa, concentrado e evitando conflitos.
Mark crispou o cenho, não deixando de pensar que Jinyoung estava certo. Ele certamente não precisava de monitoria como o fez logo assim que ele chegou na empresa, ele só estava sendo egoísta por querer que o ômega ficasse mais tempo consigo dentro do seu escritório.
Ele era mesmo um ridículo, não era?
Eles deviam mesmo evitar conflitos.
Por isso suspirou, deixando o manuscrito pra lá para lhe perguntar:
— Você está chateado comigo, Jinyoung? – perguntou numa voz baixa, até mesmo com medo – Podemos conversar... Não como patrão e empregado mas... como duas pessoas que está nessa situação estranha?
Mark parecia estar tentando, quer dizer, realmente tentando. Ele finalmente tinha baixado a guarda, Jinyoung pôde notar que ele estava disposto a fazer tudo direito e que o clima entre os dois só melhoraria após uma conversa.
Mas bem, para Jinyoung não era tão simples. Em pouco tempo ele percebeu a personalidade de Mark e ele era seguro de si que o alfa ainda não lhe conhecia direito.
Por isso foi em direção ao Tuan, que foi pego fora de guarda. Estava próximo o suficiente de Mark para conseguir sentir a respiração pesada dele acompanhado do cheiro de vinho tinto que estava começando a ficar intenso.
— Me beija. - Soava mais como uma ordem saindo dos lábios de Jinyoung. — Me beija e assim você vai entender que não pertencemos um ao outro e que não há nenhuma mágoa sobre o que fizemos.
Se levantou na hora, tomado pelo susto e pela sugestão. Com certeza não esperava que fosse terminar o assunto dessa forma, e que Jinyoung pudesse estar chateado consigo exatamente por isso? Afinal, estava considerando que Jinyoung também achava que haviam cometido um erro.
— Park Jinyoung... – ele disse quase que ameaçadoramente, embora tivesse dado um passo à para ficar frente à frente com o ômega, a mão se erguendo para apanhar a cintura bem formada dele. Sorte que ele não tinha amnésia alcoólica porque ele se lembrava bem daquelas curvas. – Eu não estou entendendo... o que você está sugerindo... – disse embora a sua voz tenha soada arrastada e seus olhos já estivessem negros de desejo ao fitar os lábios que ele se lembrava bem.
— Me beija, Mark. - Jinyoung levou a sua mão direita ao nó da gravata do alfa, segurando-a com firmeza. — Só assim vamos conseguir acabar com essa tensão.
Pensou que tudo não bastaria de uma simples provocação mas quando sentiu as mãos de Mark em sua cintura e os lábios indo em sua direção só conseguiu se entregar ao momento.
As mãos do alfa pareciam encaixar perfeitamente em seu corpo, como se já conhecesse a tempo cada centímetro do corpo. Quando sentiu um aperto em sua cintura não hesitou o gemido baixo entre lábios, tirando um sorriso ladino de Mark no meio do beijo.
Não havia urgência como antes e nem desespero, Jinyoung aproveitava cada segundo daquele aperto como se tivessem todo o tempo do mundo. Puxou a gravata do alfa em busca de mais proximidade, queria se afundar no corpo daquele homem e não iria desperdiçar nenhum minuto daquele momento.
Definitivamente Mark não esperava que eles fossem terminar nisso mais uma vez.
Mas dessa vez ele diria que era até melhor sem o efeito da bebida nublando a sua mente para o aroma de pêssego e frésias intenso que emanava de Jinyoung. Dessa vez não era ele puxando bruscamente o ômega contra um lugar sujo, ele tinha plena consciência que o rapaz queria tanto quanto ele, que seus lábios se moviam com desejo não porque ele forçava mas porque ele desejava.
Segurava a cintura do ômega com possessividade enquanto escorregava a língua para dentro de seus lábios carnudos, não se importando com a falta de ar. Em algum momento o apoiou em cima de sua mesa, prostrando o corpo entre as suas pernas carnudas onde fazia carícias suaves – embora a vontade fosse agarrá-las de uma maneira bem mais intensa – sentindo a curvatura de seu corpo por cima da roupa social. Mordiscou o seu lábio ao fim do beijo, embora eles não tenham terminado realmente, pois se recusou a se separar e afastar as mãos de sua cintura, dizendo:
— Jinyoung... O que quer de mim? – disse enquanto a sua mão ia até a bunda fazer uma carícia superficial que mesmo assim o fizera arfar – Sabe que eu não sou homem para brincadeiras…
Daquela vez era diferente e Jinyoung teve noção no segundo em que o rapaz decidiu explorar o beijo melhor, mesmo o sentimento de embriaguez presente pelo aroma do alfa que se espalhava pelo cômodo, os toques pareciam mais instigantes e lhe deixavam com o gosto de querer mais.
Estava com as pernas enlaçadas no corpo do Tuan quando escutou a pergunta dele, estava quente demais e com desejo demais. E com o aperto na sua bunda só conseguiu arfar em resposta.
— Eu quero tudo, Mark… - Respondeu puxando a mão do alfa ao encontro de sua virilha. — E eu quero lembrar disso.
O alfa travou o maxilar ao ver Park Jinyoung tão disposto assim para ele, se entregando de forma tão fácil que o fez prender o ar. Já não podia negar para si mesmo o quanto o queria... e por quanto tempo o queria, mesmo não sendo certo, mesmo sendo uma irresponsabilidade, merda, estava em seu ambiente de trabalho e...
Grudou os seus lábios nos de Jinyoung mais uma vez, dessa vez não se preocupando em seu delicado, pois a luxúria falou mais alto que seus cuidados com o ômega. As mãos que agarravam a sua cintura dessa vez se dirigiu à camisa social do rapaz, abrindo os botões com pressa, liberando o pescoço para que ele só pudesse começar a beijar e sugar a região agora que tinha espaço suficiente para fazê-lo. Sentiu Jinyoung estremecer em seus braços e gostou da sensação, podia sentir bem mais dele nessa situação do que na do banheiro, apesar de ainda não ser a ideal.
Terminou de abrir a camisa dele, deixando pender em seus braços, e se surpreendeu a ver um corpo bem delineado apesar de tão pouco tocado pelo sol que beirava ao pálido. Era o suficiente para Mark. Ele desceu os lábios, gostando como Jinyoung inclinava a sua coluna para se oferecer ele. Lambeu o seu mamilo com a língua quente, sentindo-o endurecer em sua boca e sorriu. Ao mordê-lo, Jinyoung gemeu alto, o que o fez levar o seu punho à boca do ômega, subindo imediatamente.
— Assim não vamos poder continuar aqui, Jinyoungie. E você... - ele levou a mão novamente para a virilha do ômega, onde a ereção dele já estava aparente - Parece que quer continuar…
Jinyoung jogou a cabeça pra trás como resposta. Não conseguia medir palavras para responder o alfa que o segurava tão firmemente. Diferente da última vez, ele não parecia ter pressa e todo toque era cauteloso mesmo que Jinyoung ainda sentisse o toque possessivo em si.
— Quer conhecer os segredos do seu escritório, sunbaenim? - Jinyoung perguntou mais em forma de provocação, enquanto sentia os beijos quentes que Mark distribuía em seu peitoral.
O alfa lhe encarou, os olhos com desejo e curiosidade. O cabelo do Tuan continuava alinhado e por mais que os lábios já estivessem marcados pelas trocas de beijo, o alfa continuava tremendamente sexy com o terno que obviamente ficaria amassado após aquela bagunça.
Jinyoung saiu do aperto, indo em direção a uma estante de livros que pertencia ao Tuan. Não era uma coleção grande, a maioria dos livros eram de autoria da empresa e eram os que o Editor Chefe tinha tido direção direta. O ômega já estava habituado com a estante, sabia todos os livros de cor e inclusive os segredos de cada um.
Mark não tirava os olhos de si, tinha se apoiado na ponta da mesa e observava com os braços cruzados. Jinyoung puxou um dos livros da estante e foi em caminho ao alfa que mantinha um olhar curioso sob si.
— Você ficaria surpreso se soubesse o quanto desses - Jinyoung disse abrindo o livro em uma página específica e encontrando - como esperado - uma camisinha dentro do livro. — tem escondido dentro desse prédio.
Mark havia ficado verdadeiramente surpreso quando Jinyoung tirou uma camisinha de um dos seus livros, pois não se lembrava em ter posto algo do tipo ali. Mas não franziu o cenho nem questionou em nenhum momento, apanhando rapidamente o pacote e tomando Jinyoung novamente pela cintura, pondo-o sentado em sua mesa, deixando alguns objetos cair, cujos quais Mark não se importou no momento.
— Você é a caixinha de surpresas, Park Jinyoung. – sussurrou em seu ouvido, descendo a boca até o pescoço, para marcar novamente o pescoço tão castigado pela última vez.
Mas Jinyoung gostava, pois todas as vezes que ele chupava o seu pescoço com mais força o outro soltava um gemido manhoso e se entregava mais. Mark tinha as mãos de baixo de sua camisa social, pescando os seus mamilos e beliscando maldosamente. Queria despi-lo por inteiro, mas talvez o escritório não fosse o ideal...
Trabalhou rapidamente para desfazer o coz das calças, arrancando rapidamente junto com a cueca para deixa-lo despido de vez na parte de baixo. Mark se ajoelhou diante dele, não acreditando no quanto as suas pernas eram macias, porém firmes, enormes e deliciosas.
— Gostoso. – ele sibilou entre os dentes antes de atacar as coxas do Park com os próprios, mordendo e sugando a pele assim como fez com o seu pescoço, buscando deixar marcas tão roxas que ele se lembraria delas por dias.
Ignorava o membro de Jinyoung de propósito, mas percebia que com os chupões em suas pernas ele estava mais do que excitado, pingando e tão ereto que poderia gozar dessa forma. Levou os seus dedos esguios à sua entrada já lubrificada sem aviso, fazendo-o estremecer, e sorriu, perguntando com cinismo:
— Então você quer tanto assim, Park? – penetrou-o mais um pouco – Não precisava me ignorar... Era só me pedir.
Mark desfez agora o próprio cinto, liberando o membro necessitado, encostando-o provocativamente na entrada de Jinyoung, sem de fato começar, para aproveitando todas as reações dele.
— Eu não acho que isso seja hora para provocações, Tuan. - Jinyoung disse ofegante arrancando a camisinha da mão do alfa e a abrindo rapidamente.
Se abaixou ficando de frente ao membro do alfa, era a primeira vez que fazia aquilo com o Tuan. Tinha noção de que aquilo não era de fato necessário mas ao tomar o membro de Mark na boca e ter em resposta um gemido manhoso escapando dos lábios dele não se conteve em distribuir chupões na área tão sensível do alfa.
Estava excitado demais com as respostas que o alfa lhe dava e a cada estímulo Mark agarrava sua mão mais firme em seu cabelo, o forçando a aceitar mais de seu membro. Jinyoung sabia que se perdesse mais tempo ali seria um desperdício para o momento, tirou o membro do alfa da boca, agora se ocupando em deslizar a camisinha por ele.
Quando levantou foi surpreso pelos lábios de Mark em si, agora mais firmes e necessitados. Jinyoung notou o quão possessivo ele era nesses momentos, os toques e chupões que com certeza lhe deixariam marcado por mais uma semana e os beijos que sempre deixavam memórias.
— Você tem uma reunião ás 16:00, Tuan. - Jinyoung avisou entre o beijo. — Ao menos que você queira se atrasar, é melhor terminar com isso logo.
Quando ouviu sobre a hora, Mark grunhiu de impaciência, a pouca que tinha perto de Jinyoung, e separou o beijo somente o suficiente para novamente separar as suas pernas com força e começar a penetrá-lo com força, esquecendo-se da delicadeza que prometeu ter da próxima vez que isso viesse a acontecer.
Jinyoung não pareceu reclamar, jogando o pescoço para trás e arfando alto ao sentir o seu membro tão duro dentro dele. Mark iniciou os movimentos certeiros e ritmados, afundando-se em suas coxas macias. As costas de Jinyoung cederam e caíram para cima de sua mesa, bagunçando ainda mais o local mas Mark não se importou, aproveitando a nova posição para meter ainda mais rápido contra ele, inclinando-se vez ou outra contra a sua pele para lhe deixar mais uma marca roxa. Jinyoung gemia, delirando, e o alfa não podia deixar de sorrir.
— Calado. Não vai querer que te ouçam, ou quer?
Ele o pegou pela cintura novamente, dessa vez o tirando de cima da mesa para virá-lo de costas para si enquanto ele apoiava os cotovelos contra a madeira. Jinyoung mal pôde se empinar para ele e Mark voltou a fodê-lo com vontade, arrancando outro gemido.
— Ou você quer que te ouçam, Park Jinyoung? Imagina quando aquele seu namoradinho Johnny descobrir o que você está fazendo comigo em minha sala, estou louco pra ver a cara dele. – Mark mordeu a sua orelha ao dizê-lo, fazendo as pernas do ômega tremerem ainda mais – Diga, Park Jinyoung. Você também quer que todos saibam que é comigo que você está transando, não é? — e deu uma batida estalada em sua bunda.
Mark estava enlouquecido de posse e sentimentos tão profusos como ciúmes mas que não admitia para si mesmo, deixando extravasar tudo naquela foda com o ômega, quase o castigando de alguma forma pela última semana.
Tomou o membro do outro em suas mãos porque sentia que Jinyoung não iria aguentar muito tempo assim, e suas mãos pareciam trêmulas. Não poderia prolongar aquilo por muito tempo também…
Jinyoung estava quase beirando a loucura com as provocações de Mark. Não queria admitir mas estava vidrado na maneira possessiva em que o rapaz tinha com só, e algo sobre os tapas e apertos lhe deixavam ainda mais excitado.
Por mais que tentasse segurar seus gemidos, parecia impossível com Mark atingindo o seu ponto repetidamente como um louco. Quando o alfa levou a mão ao seu próprio membro, Jinyoung mordeu os lábios tentando ficar o mais quieto o possível. Já se sentia em uma bagunça total aquele ponto e quando levantou o corpo em direção ao peito do Tuan e sentiu a respiração pesada do alfa em si, só conseguiu se derreter nos braços dele.
Mark também parecia próximo ao seu orgasmo, e continuava bombeando dentro de si. Mesmo preocupado com seu orgasmo, o alfa lhe agarrou pelos ombros o puxando mais próximo para lhe agarrar. Distribuiu beijos pela sua clavícula, tirando um suspiro ofegante como resposta.
Jinyoung tinha certeza que o alfa estava próximo ao orgasmo e por isso o afastou de si, tirando o membro de dentro de si e virando rapidamente tendo tempo somente de tirar a camisinha, se abaixar e colocar o membro na própria boca deixando o líquido quente escorrer pela sua garganta.
Mark era doce, exatamente como Jinyoung imaginava e por isso não deixou de se maravilhar com o membro do alfa que continuava pulsante em sua boca. Investiu usando a sua língua pela extensão do alfa e buscando por alguma reação olhou para cima, o encarando com um sorriso sapeca: — Você é extremamente doce, Tuan.
Mark precisou pegar nos cabelos negros de Jinyoung para aliviar o tesão de quando ele ajoelhou e o deixou gozar em sua boca, sugando todo o seu gozo com uma maestria diabólica, assim como o sorriso que esboçava em seus lábios e parecia com a criatura mais provocadora que já pisara na terra. Arfou, suspirando pesado e tentando conter o gemido de prazer quando a mente ficou nublada, só conseguindo visualizar aquele sorriso.
Mark estava enganado se achava que conseguia controlá-lo.
— E você é totalmente imprevisível, Park Jinyoung. – disse, recuperando a respirando e soltando a força de seus cabelos, passando a acariciar o seu rosto com mais ternura.
Porém percebera que o ômega ainda não atingiu o seu orgasmo, e antes que ficasse cansado demais, ele o tomou novamente pela cintura para apoiá-lo na mesa, abrindo as suas pernas diante de si. Porém ao invés de seu membro usou os seus dedos contra a sua entrada, castigando-o com movimentos fortes contra o seu ponto sensível enquanto Jinyoung agora chegava em seu próprio orgasmo.
O outro gozou em sua barriga, soltando um gemido um tanto alto demais, precisando Mark cobrir a sua boca com os dedos enquanto o fazia quase ao ponto de sufocá-lo. O rosto de Jinyoung ficou vermelho como um pimentão, e Mark o soltou, lhe dando um beijo logo em seguida, sem se importar com o próprio gosto em sua boca.
Separaram-se quando perceberam que ambos precisavam respirar, de um copo d'água e provavelmente outra conversa que eles não desejavam ter agora.
Principalmente porque Mark não o soltou totalmente, acariciando as suas coxas no intuito de se acalmar.
— Te machuquei?
Jinyoung riu. Depois disso tudo ele ainda pergunta...
— Uau, Mark Tuan. - Jinyoung riu. — Você é selvagem.
Jinyoung levantou a cabeça encontrando os olhos de Mark que carregava cautela e cuidado. Se sentiu tenso por dentro, por querendo ter aquele olhar sobre si todos os dias. Sabia que a culpa era de seu instinto por querer um alfa para si mas algo sobre aquele homem lhe incomodava, nunca tinha se sentido daquela forma - afinal, seus casos de uma noite duravam somente uma noite e não uma foda casual em um escritório.
— Eu estou bem. - Respondeu de forma terna ao sentir a carícia de Mark no interior de suas coxas.
Sentiu o rosto esquentar, envergonhado e logo procurou pelo pulso do Tuan que indicava que eles tinham pouco tempo para se preparar para a reunião.
— Precisamos ir, Tuan…
Mark o observou pelo que pareceram ser segundos demais, talvez um pouco estático. Ele devia culpar o pico de serotonina após o sexo, mas sabia que havia algo diferente na maneira que ele buscava detalhes no rosto de Park Jinyoung. O ômega era bonito, mas havia algo mais... Algo de encantador que até o deixou desconcertado, mas ao mesmo tempo gritava em seus instintos que ele devia cuidar daquele ômega e nunca deixá-lo.
O encanto foi quebrado quando ele voltou a falar, e Mark suspirou, finalmente se afastando dele, tentando se recompor.
— Certo, vamos.
Precisavam passar no banheiro e se limpar dos resquícios do que aconteceu e tomar um fôlego, fingir que nada se passou e encarar e reunião. Porém antes que Jinyoung pudesse sair da sala, Mark pegou novamente o seu pulso, dizendo:
— Não pense que essa conversa acabou.
Foi uma promessa mas soou como uma ameaça. E dizendo isso, eles se separaram.
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