História Idiot Neighbor - Imagine Jun (Seventeen) - Vou morrer?

Eu durmo só de roupas intimas.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH

Continuei gritando feito louca.

Jun andou um pouco pro lado, virado de costas. Pegou meu cobertor e jogou em cima de mim, me cobrindo toda.

-Enquanto eu estiver aqui, trate de dormir de roupas. – falou e saiu

 Cai na cama. Comecei a gritar mais ainda. Não acredito que isso aconteceu comigo, não pode ser! EU VOU MORREER. Como vou olhar pra cara dele agora?  AHHHHHHHHH

Coloquei uma calça de moletom e uma camiseta Kings preta.

Desci devagar, olhando pros lados. Quando cheguei na cozinha logo vi a mesa cheia de coisas boas. Me sentei logo na mesa e comecei a comer rápido, estava morrendo de fome.

Paro de comer quando vejo quem está na mesa junto comigo, nem havia percebido que ele estava aqui.

-Sobre mais cedo...desculpe por aquilo, vou tomar cuidado para não acontecer de novo – falei olhando pra baixo.

-Assim espero. – voltou a comer.

- Idiota, devia ter falado que a culpa é sua por ter entrado no meu quarto – falei em português.

-Uh? Não entendi – falou confuso

-Nada não... – voltei a comer

(...)

Estamos assistindo um programa qualquer na televisão, e o meu celular apita. Vi que Felipe tinha mandado mensagem

Mensagem on

Fl – Oin (s/n) :)

Eu – Oin Felipe

Fl – como estão as coisas por ai?

Eu – Tá tudo bem...e por ai?

Fl – Mais ou menos, tudo fica chato sem você...

Eu – onnw, pelo menos você tem amigos ai, aqui eu não conheço ninguém.

Fl – Logo logo você vai arranjar amigos, você vai ver!

Eu – Eu espero, até agora eu só tenho inimigos...Sr.Chatonildo...

 Fl - Que? Tem um cara te incomodando? Ai se eu estivesse ai....Ele te machucou?

Eu – Calma Felipe, não, ele não me machucou, e se ele tentar alguma coisa eu sei me virar.

Fl – se ele fazer alguma coisa, promete que vai me contar?

Eu – prometo.

Fl - Que bom.

Eu – Posso saber o motivo de o senhor estar acordado as 3:00 da manhã?

Fl – estou sem sono

Eu – Devia estar dormindo...

Fl – Credo, ta parecendo minha mãe.

Eu – não exagera.

Fl – mudando de assunto, viu minha foto de perfil?

Eu – não, por que?

Fl – vai lá ver.

Sai da conversa e fui até a foto de perfil do Felipe, e ele estava com a minha cachorrinha, ela ainda é um filhote, tinha adotado ela 4 meses antes de eu vir pra cá, eu queria trazer ela comigo mas meus pais não deixaram. Mas oque que o Felipe ta fazendo com ela?

-Seu namorado? – falou Jun, vendo meu celular.

-Não, ele é meu melhor amigo.

-Ah, pensei que tivesse namorado... – falou voltando ver a Tv

-E você, tem namorada? – voltei nas mensagens

-não.

-Uhn...

Voltei a conversar com Felipe.

(...)

- (s/n), vamos fazer compras. – Jun bateu na porta do meu quarto.

-Tá, já vou descer. – fui me arrumar

Coloquei uma blusa de frio de moletom cinza, uma calça preta rasgada no joelho, e uma toca caidinha preta também.

Desci as escadas encontrando Jun com uma calça jeans rasgada e um moletom rosa.

-Acho que nossas roupas estão invertidas... – falei e ele riu

-Vamos.

(...)

Ele pegava os ingredientes e jogava no carrinho que EU empurrava.

-Senhor, eu to com fome... – falei me apoiando no carrinho.

-Problema seu, acabamos de sair de casa.

-Já estamos aqui á 2:00 HORAS!!!!!

-Não é minha culpa se precisamos de bastante comida. Vai pegar o vinagre pra mim.

-Sim, Senhor. – Fui procurar o vinagre

Depois de um tempo procurando naquele mercado enorme, eu achei o vinagre.

Peguei um, e quando eu já estava voltando

- Oi gatinha... – uma pessoa brota do meu lado

Olho quem é.

Vi que se trata de um menino, muito bonito por sinal.

-Não vai responder? – pegou em meu pulso e me puxou pra mais perto – Você é Americana?

-Brasileira – falei olhando pra baixo

-Falam que as brasileiras são as mais bonitas – Já vi isso em algum lugar... – você é linda

-Obrigada – já estava indo embora quando ele me puxa de novo.

-Não quer ir para um café? A gente pode conversar...

-Me solta! – tentava puxar meu braço, mas ele era bem mais forte.

-Por que? Não to afim de te soltar – apertou mais meu pulso

-ta machucando – sentia que ele poderia quebrar meu osso a qualquer momento.

-Não perguntei nada. – apertou mais

-SOCORRO!!

-Cala essa boca, ou eu te levo daqui a força. – tampou minha boca e falou no meu ouvido.

-AAAAAAAAAH – consegui tirar sua mão, e gritei mais alto possível. Cade o povo desse mercado Meu Deus?

-CALA A BOCA – gritou no meu ouvido.

-Solta ela.

                                                                                                    Continua...