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História I'm a Survivor - Poderosa novamente - História escrita por crystallblue - Spirit Fanfics e Histórias
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História I'm a Survivor - Poderosa novamente


Escrita por: crystallblue

Capítulo 6 - Poderosa novamente


Fanfic / Fanfiction I'm a Survivor - Poderosa novamente

                   I’m a Survivor

                         Elsa

                       ~*~*~

Tudo estava no silêncio profundo, aparentava que não existia nenhuma vida junto comigo. Tentava caminhar mas minhas pernas estavam bambas e eu comecei a cair de joelhos no solo úmido. Não existia mais gelo e frio dentro de mim, minha alma estava desaparecendo junto com as minhas forças e minha coragem transformava-se em medo. Sim, eu estava sumindo.

Não conseguia me defender, lutar, gritar e correr. Era como se não existisse mais a verdadeira Elsa, o verdadeiro monstro de Arendelle. Meu corpo pesava à medida que eu caminho pela floresta escura, minha visão está distorcida e não consigo recordar o motivo de ter fugido do único lugar que me abraça.

— Como pode ser teimosa, rainha do gelo? – Olaf tentou me erguer do chão, mas não conseguiu. – Eu falei para você ficar naquele castelo. Está maluca por escutar essa voz da sua cabeça.

— Eu preciso de um apoio enorme agora, Olaf – Abracei a árvore para conseguir me levantar. – Você que foi chato e escolheu vir junto comigo.

— Eu não posso deixar uma coitada dessa sozinha.

— Você não está ajudando.

Trovões me assustaram e Olaf correu para perto de mim.

— Ótimo, agora vamos pegar essa maldita chuva por sua causa – Olaf sentou perto da árvore e cruzou os braços de gravetos.

— Por minha causa?

O boneco de neve concordou e eu comecei a me sentir mais insuficiente.

— Perdoe-me por ser assim – Cai de joelhos no chão novamente e comecei a chorar com a cabeça encostada no chão. – Mil desculpas por não ser forte o suficiente e não conseguir fazer nada certo.

— Elsa, para.

— Ninguém entende como é horrível se sentir fraca o bastante para não conseguir proteger quem ama.

— Eu quero que cale a boca – Seus dedos finos de madeira levantaram meu queixo trazendo a imagem de um boneco de neve furioso comigo. – Você é poderosa. Apenas lembra disso, todo mundo chora por se sentir fraco perto dos outros, mas isso o torna mais corajoso ainda. Então quando você chorar por se sentir fraca, lembre-se: Você sempre será corajosa quando tiver a bravura de proteger os outros.

Suas palavras doces me acalmaram um pouco, não entendia como um boneco de neve pode ter um sentimento tão grande comparado ao seres humanos, preciso agradecer por ele ser meu companheiro e nunca me abandonar.

— Você tem palavras certas para amenizar a situação – Sorri.

— Não, rainha. Você me criou, todos os seus sentimentos de bravura foram para esse boneco de neve aqui, para encorajar Anna a ser uma corajosa e não ter medo de nada.

Minhas lágrimas desceram ainda mais escutando tudo que ele estava dizendo, ele me abraçou mesmo eu ajoelhada e eu não conseguia parar de chorar e sentir todo o amor possível. E mais uma vez me senti segura perto dele, confortável e quentinha.

Um abraço bem apertado e eu não conseguia retribuir por medo de machucá-lo. Eu o criei e sinto orgulho dele por ser assim, sinto orgulho dele aqui comigo, sinto orgulho por encorajar Anna a ser aquela garota corajosa que nossos pais queriam. Mas sobre mim, eu fui um total fracasso para a nossa família.

O abraço ficava mais apertado e eu não entendia o por quê.

— Olaf, está fazendo o quê?

— Um abraço quentinho para um coração gelado.

                      ~*~*~*

                       Anna


Tudo fazia sentido, tudo me incomodava e minha respiração começou a piorar. Elsa, guardiã do dragão Alpha, o monstro de Arendelle e a minha irmã. Queria correr para os braços dela e explicar o perigo que estava por vir, mas a expulsei e não sei como encontrá-la.

— O que vamos fazer? É inútil lutar contra eles – Kristoff se movia sem parar tentando encontrar alguma saída.

Olhava para todos os cantos, para os dragões presos com correntes e homens sujos comemorando por ter pego mais dragões para o exército inútil deles.

— Eu preciso fazer alguma coisa – Soluço conseguiu se soltar e disfarçava para todos que continuava preso. – Banguela.

O dragão preso com várias correntes abriu os olhos olhando para seu companheiro e logo levantou a cabeça. Soluço fez algum sinal e o dragão logo concordou. Valka se soltou e também disfarçou, rapidamente ela tirou a corda que apertava nossos pulsos que fazia marcas roxas.

— Banguela consegue tirar todas as correntes dos outros dragões, vamos conseguir fugir de qualquer jeito – Valka comentou baixo para nós e concordamos.

— Mas e o Jack? Não podemos deixá-lo – Comentei.

— Não podemos fazer nada, Anna.

— Vocês querem calar a porra da boca – Drago bateu no piso do barco fazendo um barulho forte. – Diga-me por qual razão o garoto não está servindo para nada?

— Não sabemos, senhor – Valka disse cabisbaixa.

Ele abaixou-se na frente dela erguendo o queixo de Valka que o olhava furiosa.

— Se você não contar, o seu futuro vai ser igual a do seu marido.

Ela se segurava para não atacar, ela tinha que manter o controle.

— Traga o garoto – Drago apontou para Jack.

Os cúmplices do homem pegaram Jack e o jogaram com tudo na nossa frente, ele gemeu de dor por ter sido tão forte o impacto no chão.

— Jack – Gritei o mais alto que consegui.

— Silêncio – Drago ordenou. – Vamos, Valka. Colabore, diga-me o que você sabe.

Ela virava o rosto e não dizia nenhuma palavra sequer.

— Com licença, chefe – Um homem baixinho todo atrapalhado e com os dentes torto, interrompeu a confusão.

— Diga – Drago odiou o homem entrando na conversa.

— Mas quando eu estava varrendo perto deles eu escutei eles dizendo que existe outra pessoa com poderes de gelo.

Eu queria cortar a língua daquele homem sujo, queria me levantar para socar a cara daquele nojento por abrir a boca. Mas Kristoff apertou a minha mão esquerda atrás de nós dois, avisando para eu não fazer qualquer tipo de merda.

— É? – O sorriso de Drago meu deu nojo. Ele pegou uma faca e colocou no pescoço de Valka. – Conta sobre essa pessoa.

— Está morta.

— Mentirosa – O homem dos dentes torto gritou para Valka.

Drago apertou mais a faca no pescoço dela e não aguentava de ver a agonia de Valka.

— Eu sei onde a pessoa está – Disse sem pensar duas vezes.

— Anna – Merida me olhou assustada e negando com a cabeça para eu não contar.

— Deixe todos irem, menos eu.

— Não vou cair nessa, princesa – Ele caminhou até mim e agora quem sentia a faca no pescoço, era eu.

— Mora sozinha em uma casa de madeira no norte – Comentei. – Se eu fosse você não chegava perto.

Ele apenas me encarava e afastou a faca do meu pescoço e finalmente consegui respirar.

— Não consigo confiar em você, qual é aparência dela?

— Não disse que era garota.

— Sua irmã é garota – Ele sorriu sarcástico me trazendo frio na barriga.

— Eu não tenho mais irmã, ela morreu no incêndio – Comentei confiante olhando séria para ele. – Como sabe que eu tive uma irmã?

— Pobre Anna, não sabe nada. Se eu fosse você, não salvaria a pessoa que estragou tudo.

Comecei a tremer, era difícil de lidar com ele. Não entendia a razão por ele me culpar por salvar Valka, sinto que sou a única que não sabe a história completa.

— Vamos para o Norte, quero encontrar a casa dessa “garota morta” – Ele saiu e caminhou até na frente do barco.

Soluço olhou para mim e fez um sinal, logo os nossos dragões voaram e corremos para subir neles.

— Mas que porra é essa? Não deixem Anna escapar – Drago gritou e todos correram na minha direção.

Kristoff pegou Jack e ajeitou no dragão enquanto matamos alguns súditos do Drago.

— Corre, Anna – Valka gritou.

Senti alguém puxar o meu pé direito e me arrastou pelo chão, minhas unhas fizeram marca na Madeira e eu tentava estender a mão para alguém me socorrer.

— Hoje não – Merida apontou a flecha no homem e acertou no ombro dele e consegui me levantar para fugir. – Agora entendam a razão por ter o arco e flecha guardado no meu dragão.

— Obrigada – Comentei ofegante.

Conseguimos voar para o alto mas sentimos flechas para piorar o caminho. Os dragões jogaram os poderes contra o barco e Drago estava muito furioso.

Ele roubou o arco e flecha de alguém e mirou em mim, eu virei para o lado direito mas acabou acertando no ombro de Kristoff.

— Kris – Gritei.

Ele gritou de dor enquanto tentava segurar o Jack. Kristoff arrancou a flecha de seu ombro e jogou para baixo.

— Vai logo, Anna. – Ele gritava de dor ao mesmo tempo.

Voamos mais rápido que podíamos e eu comecei a chorar e muito, não entendia o que estava acontecendo e a razão de tudo isso. Eu quero que pare agora.

                        ~*~*~


Estava chorando enquanto abraçava Sven que estava na mesma situação. A rena estava mais triste que eu e fazia de tudo para confortá-lo.

— Corajosa – Merida sentou ao meu lado. – Por ter salvado Valka.

— Mas a frase está me perturbando, por que ele me culpou por salvar alguém que acabou com tudo?

— Certas pessoas não gostam de ver a bravura de outras.

— Nunca fui corajosa o suficiente.

— Hoje você provou ao contrário – Ela sorriu para mim e depois olhou pra frente que não gostou nada. – Minha nossa, Soluço está pegando no meu pé toda hora.

— Qual o problema? – Olhei para frente e percebi Soluço todo atrapalhando e tímido indo na direção de Merida.

— Desculpe por isso, Anna.

— Desculpa pelo... – Antes de eu terminar de falar, Merida segurou o meu rosto e meu deu um selinho na boca demorado. Ela me soltou e Soluço ficou de boquiaberta.

— Desculpa, não gosto de bananas – A ruiva sorriu e ele voltou cabisbaixo.

— Você está maluca?

— Queria dar um fora nele, mas de um jeito que não o fazia chorar.

Sven olhava para nós duas assustado e eu não estava crendo que isso acabou de acontecer.

Valka saiu da barraca triste, eu não a via feliz há muito tempo.

— Jack e Kristoff vão ficar bem, só precisam descansar. Amanhã precisamos encontrar Elsa urgente – Ela explicou e saiu.

— Eu não queria que isso estivesse acontecendo – Abracei Sven.

— Ninguém queria, Anna.


Amanheceu. E nessa manhã, eu ia encontrar a minha irmã novamente depois de expulsá-la do reino. Estávamos arrumando as mochilas nos dragões que acordaram animados para o dia de hoje, cada movimento que eu fazia a minha ansiedade aumentava mais.

— Você está nervosa? – Jack chegou ajudando arrumar tudo.

— Não.

— Não minta.

— Só é estranho, tá bom? Ela é minha irmã, fui cruel com ela e olha o que já passamos. Ficou sozinha por anos enquanto eu estava num luxo e no lugar dela – Parei de arrumar as coisas para tentar segurar o choro.

— Você não pode se culpar por um problema que não dependia apenas de você.

— E você quer que eu faça o quê? Pedir desculpas pra ela e depois viramos amigas novamente pra voltar a fazer boneco de neve? – Jack me olhava perplexo, não entendia a razão de tudo isso. – Nem tudo é como você quer.

Parei de arrumar as minhas coisas e voltei para a barraca pra esfriar a minha cabeça. Sentei e comecei a sentir o choro vindo e todas as histórias que escutava de pessoas diferentes faziam a cabeça explodir.

Merida apareceu na barraca fazendo eu me assustar um pouco.

— Precisamos ir, Valka vai nos conduzir. Ela é a única que consegue sentir o poder de Elsa.

Apenas concordei com a cabeça e me levantei secando todas as lágrimas visíveis em meu rosto. Por favor, preciso da minha irmã agora.

                       ~*~*~

                        Elsa


Eu não sabia o rumo que estava tomando nessa caminhada de um longo tempo, não encontrava uma alma viva, não escutava pássaros, pessoas e animais. Onde eu estava?

— Eu não aguento mais ficar aqui, já está me dando calor e essa nevasca que você fez só para mim não está adiantando – Olaf começou a reclamar.

— Se continuar, vou tirar essa neve e você fica sem – Me apoiava mas árvores com as mãos para melhorar a caminhada.

— Estou calado. Não estou falando nada – Ele caminhava rápido e ficou na minha frente olhando todas as árvores enormes. – Arendelle realmente está num pesadelo.

Eu o olhei furiosa e ele fez sinal de silêncio para mim.

— Não tem mais como continuar, agora que saímos da região de Arendelle. Piora tudo – Sentei apoiada num tronco de uma árvore. – Andamos sem rumo nenhum.

— Agora pronto, a rainha resolveu entender a situação só depois da merda acontecer.

— Culpa não é minha que aqui só existe árvores.

Movimentos fizeram todas as árvores de moverem rapidamente, era como se algo enorme voasse em cima de nós.

— Socorro, a mãe natureza está querendo nos atacar – Olaf correu para perto de mim. – Viu Elsa? Por que você foi abrir a boca.

O movimento só piorava e acabei percebendo que não existia apenas um, mas sim vários.

— Mas que merda é isso? – Perguntei e tudo voltou ao normal.

— Continua falando isso para a mãe natureza não nos castigar.

Escutamos galhos quebrando e várias passos. Pessoas estavam vindo na nossa direção e eu tinha que me proteger de qualquer custo. Levantei com dificuldades mesmo com ajuda do tronco e fiquei na posição de ataque, eu preciso usar as minhas forças de sobras.

— Elsa?

Voltei ao normal e chocada com a pessoa que estava vindo.

— Jack? O quê está fazendo aqui? – Voltei na posição de ataque quando consegui enxergar o resto do pessoal atrás dele. – Por que estão aqui?

— Viemos te resgatar – Jack se aproximava e eu só me afastava.

— Depois de todos esses anos, por que agora estão preocupados?

— Você está correndo perigo, Elsa – Anna apareceu.

— Fique longe de mim, Anna.

Ela ficou me encarando por um bom tempo, mas o meu rosto de vingança estava estampado no meu rosto. Eu odeio a minha irmã com todas às minhas forças.

— Preciso que confie em mim – Anna continuava insistir.

— Eu jamais vou confiar em alguém que me expulsou todos esse anos.

— Elsa, você não está entendendo. Um exército inteiro está atrás de você – Valka foi a que mas tentou se aproximar e me afastei ainda mais.

— Do que estão falando?

— Você é guardiã do dragão Alpha, Elsa. Você tem um poder incrível, seu poder pertence aquele dragão. Por isso está enfraquecida, está longe dele e vocês são ligados um com o outro.

— Está mentindo, Valka. Desde pequena meus poderes foram fortes e nunca fiquei perto do Alpha.

— Não, ele sempre estava lá, você apenas não viu. Porém, depois daquele acidente em Arendelle, dragão ficou fraco e fugiu. Você precisa voltar para ele.

Eu estava tonta, me senti enganada e estou me sentindo usada. Esse quebra-cabeça está acabando comigo, não pode ser real.

— Venha – Ela estendeu a mão.

Eu não queria aceitar de jeito nenhum, mas aquela voz feminina ne incentivou a apertar a mão de Valka. Ela me abraçou forte e eu não sabia como era abraçar outro humano.

— Você vai estar segura, eu prometo – Ela disse no meio do choro.


Conseguia sentir a vibração, conseguia sentir um animal com o mesmo poder que o meu. O poder do gelo estava ali, parecia que tudo em mim estava implorando para eu chegar mais perto o mais rápido possível.

— Chegamos – Comentou Valka mostrando um enorme “palácio” de gelo. Parecia que eu tinha feito aquilo, mas o poder era meu também.

— Estou sentindo uma sensação estranho – Disse apertando o corpo de Valka para me segurar firme enquanto o dragão voa rapidamente para aqueles cristais de gelo enormes.

— Então estamos no lugar certo.

— Como sabe?

— O seu poder mostra – Ela apontou para uma esfera brilhante azul que movimentava rápido na nossa frente.

— Eu fiz aquilo?

— Por isso que aqueles homens querem você, o guardião tem um poder guia para o ninho dos dragões.

— Ninho dos dragões?

— Novata, ainda – Ela acelerou e não consegui acompanhar.


Passei a mão nos cristais e foi a melhor sensação do mundo, fechei os meus olhos para sentir toda a energia que aquela gelo trazia em meu corpo. Algo novo para mim, algo surpreendente.

Não podia acreditar que finalmente descobri onde surgiu o meu poder, fui escolhida para ser guardiã do dragão mais forte de todos. Já podia sentir todo o poder completo dentro de mim.

— Vamos – Merida me puxou para dentro daquele lugar.

Não queria demonstrar que estava assustada com aquilo, deveria me sentir em casa mas quando vi o que tinha dentro minha opinião mudou completamente.

— Uau – Disse olhando para à paisagem na minha frente. Cheio de dragões e gelos brilhantes ao redor, tudo era colorido e vários filhotes de dragões voaram ao meu redor.

Eles me levaram até um dragão enorme deitado no meio do lugar, fiquei assustada por ser gigante. Eles ficaram para e olhei para trás, eu sabia que agora o trabalho era comigo.

Cheguei mais perto da besta deitada na minha frente, e parei para observar na minha direção. Seus olhos foram abertos lentamente e ele levantou devagar sua cabeça chegando mais perto de mim.

A besta fechou os olhos e levou sua cabeça para frente, incentivando a tocar. Estava tremendo, tudo que eu queria era sair ou acordar percebendo que não passava de um sonho. Respirei fundo e devagar a minha mão direita tocou seu rosto grande, fechei os meus olhos e esperei. Tudo fico diferente, senti meu corpo mais leve e o melhor de tudo, meus poderes.

Abri os meus olhos e o nosso redor existia milhares de esferas pequenas azuis, igual aquela que conduzia para este lugar. O chão começou a brilhar e todos aqueles elementos entraram em mim, fazendo cócegas no meu corpo todo. Fechei os meus olhos deixando toda aquela energia poderosa entrar em mim.

Depois de um bom tempo com a energia senti mais forte do que nunca. Abri os meus olhos e observei as minhas mãos com um sorriso no rosto, joguei para os dois lados vários gelos que transformaram numa rampa enorme de gelo. Pulei de alegria, a felicidade transbordava em mim e eu não parava de gritar e rir por sentir meus poderes novamente.

— Tem noção por quantos anos esperei para sentir isso? – Jogava todos os meus poderes para os lados e sentia mais poderoso. – Eu nunca me senti assim.

— Devemos comemorar – Soluço gritou e concordamos animados em seguida.

Os outros voltaram para a entrada e eu continuava a pular de alegria por me sentir mais confiante e corajosa. Minha risada era alta e eu não tinha percebido que Jack me assistia fazendo todo essa cena. Ele sorriu quero fiquei vermelha, e se aproximou de mim.

— Faz tempo que não há vejo assim – Ele passou os dedos em meu rosto.

— Na última vez estávamos brincando – Sorri.

— Você sempre foi bonita sim ou foi a energia nova que a deixou assim?

— Vai a merda.

— Agora nós dois temos poderes de gelo – Ele largou o bastão no chão e me segurou pela cintura.

— Jack? O que está fazendo?

— Algo que deveria ter feito há muito tempo.

Ele me beijou e retribui sem pensar duas vezes. Mesmo nós dois com corações gelados, ele conseguia deixar meu único lugar quente aceso.


Notas Finais


até o próximooooo sz


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