S/N POV'S
Eu observava os grossos pingos de chuva escorrendo pela minha janela com uma caneca de chocolate quente em mãos, o dia estava calmo e agradável, perfeito para ficar em casa. A campainha toca fazendo seu som reverberar por todos os cômodos, apressada, eu apoio a minha caneca na mesinha mais próxima e desço as escadas correndo. Ao atender lá estava ele. Seu Jamilson, um senhor já de idade mas com muita energia que trabalha para o correio dá cidade, havia um pacote perfeitamente embrulhado em suas mãos juntamente de sua prancheta é uma caneta.
—Seu Jamilson, não 'tá muita chuva 'pro senhor trabalhar hoje? - pergunto assinando diversos papéis.
—'Que é isso, menina! Eu não sou feito de açúcar e não é uma chuvinha dessas que vai me impedir de terminar minhas entregas de hoje! - ele diz animado.
—Tudo bem, se o senhor diz! Muito obrigada! - pego o pacote e me despeço do simpático senhor entrando novamente em casa.
Apoio o grande ambrulho na mesa e abro retirando todos os itens de dentro. Lá no fundo havia uma caixinha com um bilhete em cima:
"S/N, minha querida irmã
Durante esse viagem eu relembrei vários momentos de nossa infância, inclusive do dia em que você cismou que queria ter um morcego de estimação.
Rio com a lembrança dos meus chiliques pedindo para meu irmão me levar no pet shop para comprar o bendito do morcego.
Lembro de ter lhe explicado que não se podia adotar morcegos em pet shop's e você chorou rios. Naquele mesmo dia você ganhou um cachorrinha dá mamãe e do papai e deu o nome dele de Bat, acho que nunca vou entender esse sua cisma com esse morcegos.
Mas enfim, mamãe pediu autorização do Ibama é aí está o seu morcego! Cuida bem dele, viu? Deu um trabalhão pegar ele 'pra você!
Beijos, com muito amor
S/I"
Curiosa, eu largo o bilhete na mesa e abro a pequena caixinha. Lá dentro se encontrava a criaturinha mais adorável de todas! Era um pequeno morcego com uma fitinha vermelha presa em seu pescoço. Tiro-o de lá de dentro e observo o quão pequeno ele é, cabe na palma dá minha mão. O cutuco levemente com o indicados e ele abre os olhinhos preguiçosamente. Eles eram de um verde vibrante e chamativo, lindos.
—Bom dia, meu morceguinho! Dormiu bem? Espero que sim! Bom, primeiro vamos te dar um nome! - penso em diversas possibilidades mas a cada vez que eu dizia um em voz alta ele me olhava como se fosse a pior escolha dá terra - Tudo bem, eu cansei! Não consigo escolher um nome pra você! Sugestões?
Ele levanta de minha mão e desce para a minha escrivaninha. Lá, com dificuldade, ele pega uma de minhas canetas em começa a escrever algo em uma das folhas que estavam ali por cima.
"Ayato"
—Ayato? Esse vai ser seu nome? - ele faz que sim com a pequena cabeça - Ótimo!
Ela ficamos o resto dá tarde tentando nos comunicarmos através do escrita.
Continua... ?
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