— Caramba...
— O que foi? — Ficou um pouco mais desesperado — Eu sabia, sabia que não deveria confiar no Baji, se eu ver ele na rua...
Kazutora foi interrompido por S/n, que colocou a mão em sua boca.
— A sua confissão foi um pouco assustadora? Foi. Foi bizarra? Com certeza. — Falou com os olhos um pouco mais arregalados. — Mas, foi sincera. Esse que é o mais importante. E uma coisa que me impressionou ainda mais, sabe o que é?
Com a voz abafada devido à mão dela estar em sua boca, Kazutora a respondeu com outra pergunta:
— Qual?
— Você continua o mesmo impulsivo e safado de antes.
Kazutora se envergonhou, ela pôde o sentir quente e o ver com o tom facial um pouco mais ruborizado.
— O que foi? A verdade é vergonhosa?
— Eu juro... eu que tentei ser outra pessoa, mas isso não sai de mim.
S/n sorriu e perguntou:
— Eterna adolescência?
Com o olhar inclinado ao lado, ele a responde:
— Talvez...
— Você é uma comédia. — Ela tirou a mão da boca dele. — Por que não disse isso quando pensou que eu era uma bolha?
— Ah, S/n, dá para esquecer aquilo? Eu estava sensível!
— E você não está mais?
— Eu estava mais.
— Mas, você diria?
— Se eu acreditasse por mais tempo que você era uma bolha, era provável que sim. Quase que uma certeza exata.
— Então, diz isso para mim, agora.
— Não... — Riu de nervoso — Não, eu não consigo.
— Vamos, Kazutora. Diga!
— Não, eu não vou. Eu não sou mais aquele mesmo vagabundo.
— Ah, mas quando fica bêbado, volta a ser ele imediatamente!
— S/n, pare...
— Vagabundo.
— Por favor...
— Va-ga-bun-do.
— É sério, não me provoca...
— Mas eu estou falando algo que você é, um vagabun...
Ele a interrompeu, e alterado, ele a respondeu:
— Sim, S/n! Eu tenho vontade de transar com você, sim! Eu tenho vontade de te ter só para mim de novo? Eu tenho sim, e tenho pra caralho! De te beijar? Eu engoliria a sua boca inteira se pudesse! De marcar o seu corpo todinho com a minha assinatura em formato de chupões? É um dos meus maiores sonhos!
Ela se sentou normalmente na cama e com os olhos já arregalados, colocou a mão na boca e prendeu o riso. Kazutora, sem conseguir compreender a razão pela qual ela ficou daquele jeito, um pouco indignado, a perguntou:
— Qual a graça? Contei o que você queria saber.
Ainda naquela mesma posição, ela disse:
— Você realmente admitiu...
— E não era o que você queria?
— Era.
— Pois então. — Cruzou os braços. — Admiti. E agor...
S/n pulou em cima dele e o beijou carinhosamente. Calmamente, virou um beijo de língua. Kazutora segurou em sua cintura e passou a apertá-la, deslizando suas mãos por volta do tronco, quadril, seios, e em meio a estes passeios com as mãos, ele aperta estes lugares e conforme as coisas esquentam entre os dois, ele deixa a delicadeza de lado.
Assim que o beijo parou, Kazutora segurou o rosto dela com uma mão enquanto ao outra segura o corpo dela por cima do seu. Ele disse:
— Se continuarmos, eu não sei se vou conseguir me segurar. — A olha fixamente nos olhos. — Tem certeza que quer continuar?
S/n passou a mão por cima do peito dele e depois segurou seu pescoço com delicadeza, e o respondeu:
— Com você, sim. Ainda tem alguma dúvida?
Ela o beijou novamente, só que desta vez, Kazutora foi mais intenso que ela. Ele a segurou pelos cabelos, a puxou para trás e a fez encarar seus intensos olhos amarelos.
— S/n, eu não trouxe preservativo comigo.
— Eu tomo a pílula, faz tempo que não tomo nada, então fará efeito.
— Está bem.
Kazutora a empurrou para sua boca e a beijou intensamente, ele está disposto a sanar todas as suas vontades e desejos ali mesmo.
— S/n... — Ele a chamou e encostou sua testa na dela — Quero permissão para fazer uma coisa.
— O que quer fazer?
— Ainda estou me controlando, mas quero deixar seu corpo tão marcado ao ponto de deixá-la com dor apenas por se movimentar.
— Vamos, Kazutora. Já estou sem transar à um tempão. Quero relembrar o que é sexo, e sei que você consegue refrescar minha memória melhor que qualquer um!
Dito isto, Kazutora a empurrou na cama e puxou suas peças de baixo (de ambos) e começou a penetrar com os dedos a intimidade de S/n. Aos poucos, ela ia gemendo manhosamente e Kazutora a beijou com uma intensidade insana. Após isto, ele tira suas roupas e as joga na cama.
Kazutora, já ereto e vendo a entrada de S/n já exposta, ele penetra com força e rapidez, parecia até que estava em celibato. A medida que as coisas aceleram, o suor de sua testa segue o mesmo ritmo. Os dois tentam se beijar, mas não conseguem por conta do ritmo e dos gemidos.
Conforme o ápice ia chegando, o suor aumentava, até que algum tempo depois, ambos gozaram e respiraram um pouco, voltando a se beijarem. Não demorou muito para que sentissem a excitação novamente. Os dois trocaram de posição, S/n ficando por cima e Kazutora por baixo.
— Ah, como eu senti saudades disso~
Disse Kazutora, por relembrar dos velhos tempos.
— Eu também senti. Senti muita saudade. — Disse S/n.
Ela começou a se movimentar em seu colo. Kazutora segurou-a por sua bunda e a ajudou com os movimentos.
Conforme acelerava, o suor começava a se formar na testa de S/n. Ela se apoiou no abdômen de Kazutora e se empinou para sentir ainda mais prazer a cada quicada.
Conforme o ápice ia se aproximando, até Kazutora começou a penetrar ainda naquela posição, mas ele não aguentou e a empurrou para o lado, segurou a perna dela e começou a penetrar com rapidez e por consequência, com força, até que ambos gozassem.
Cansados, suados, mas apaixonados, os dois se deitam frente a frente e se encaram, ambos dão seu mais lindo sorriso um para o outro e S/n alisou o rosto de Kazutora. O mesmo segura a mão dela ali e a faz permanecer lá, dizendo:
— Nem parece que transamos agora a pouco, né?
— Assim que é bom. — Ela sorriu. — Kazutora, você pretende ficar em Shibuya?
— Pretendo.
Os olhos de S/n brilharam como um diamante lapidado, seu sorriso foi doce como açúcar, mas alegres como o de uma criança que ganhou um tão sonhado presente. Ela abraçou Kazutora e ele fez o mesmo, acariciando os cabelos dela.
— Que sonho... Se for um, eu espero nunca mais acordar. — Disse S/n.
— Não se preocupe, não sou uma bolha da sua cabeça. — Disse Kazutora a abraçando forte.
A frase dele arrancou uma risada de ambos. S/n disse:
— Nunca amei tanto uma realidade como amo esta.
— Digo o mesmo...
S/n olhou-o no rosto e Kazutora deu um beijo em sua boca, logo em seguida dizendo:
— S/n, posso fazer uma pergunta à você?
— Claro que sim. — Sorriu — O que quer perguntar?
— Quer ser minha namorada?
— E eu já não era?
Aquela resposta o deixou chocado, então ela riu de forma breve e o abraçou.
— Claro que eu aceito ser sua namorada, seu bobão. — Deu um fraco soco na cabeça de Kazutora. — Tinha alguma dúvida.
Ele ia abrir a boca para falar algo, mas ao invés disso, a abraça de forma apertada e com o rosto encaixado no ombro dela, ele diz:
— Não, não tinha. — Ele se reconfortou — Mas eu ainda precisava perguntar para ser oficial.
Isto arrancou um sorriso de S/n, que se encostou no ombro de Kazutora. Os dois ficaram assim, se acariciando e por final, adormeceram.
As vezes precisamos dar um tempo para que o amor amadureça para que ele possa durar. (Blanc)
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