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História Impasse - 28.immensité exacte - História escrita por aquarelas - Spirit Fanfics e Histórias
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História Impasse - 28.immensité exacte


Escrita por: aquarelas e Viccandy

Notas do Autor


Eu não consegui esperar amanhecer para postar. Hoje já é terça então resolvi postar logo porque não aguentava de ansiedade.
Me perdoem se tiver erros.
Boa leitura.

P.s: A tradução é "Imensidão Exata" Agora tirem suas próprias conclusões.
Beijinho Beijinho.

Capítulo 29 - 28.immensité exacte


Fanfic / Fanfiction Impasse - 28.immensité exacte

Ponto de vista Justin Bieber.

Corri para fora da casa de Lia com o coração apertado, as lágrimas ainda estavam em meus olhos, mas não deixei nenhuma delas cair pelo meu rosto.

— Está pronta? – Perguntei assim que entrei no carro e vi Candice no passageiro.

— Sim, não vejo a hora de ouvir seu coraçãozinho. – Ela disse animada e dei uma risada baixa. — Aconteceu algo lá dentro?

— Não, porque diz isso? – Perguntei controlando a voz.

— Você demorou um pouco lá dentro, pensei que tinha acontecido algo.

— Aconteceu não, pode ficar tranquila. – Sorri tentando parecer convincente, mas a mesma não confiou muito em minhas palavras. — Agora vamos ver como esse garotão está.

— Com ter certeza que é menino? – Ela riu passando a mão na barriga.

— Sempre quis ter um garoto, mas independente do que for eu vou amar com todo meu coração. – Ela sorriu e seguimos o caminho até o hospital em silêncio.

— Vai ficar até tarde hoje no trabalho? – Ela questionou enquanto saia do carro e vestia meu jaleco.

— Não sei, eu espero que não. Por quê?

— Queria dormir com você hoje. – Ela me lançou um olhar malicioso que fez entender o porquê que ela queria ir para casa.

— Eu não sei Candice, pode ser que eu fique de plantão hoje com Ryan.

— Certo, vou te esperar no seu apartamento. – Ela sorriu e eu apenas assenti pegando minha mochila e fechando o carro.

— Eu vou colocar minhas coisas no meu consultório e já volto para te acompanhar tudo bem?

— Tudo bem.

Candice assentiu enquanto ia em direção ao elevador e ela ia à recepção ver sobre sua consulta. Subi em silêncio ainda digerindo cada coisa que aconteceu nesta manhã, ver Lia com outra pessoa me matava lentamente por dentro e talvez eu não pudesse fazer nada.

Toc Toc

Ouvi alguém batendo na porta de meu consultório e logo pedi para entrar quem quer que esteja do outro lado.

— Bom dia Irmão. – Olhei por cima dos ombros e encontrei Ryan em minha porta vestindo sei jaleco. 

— Oi Ryan. – Coloquei a última pasta na gaveta e me virei para falar com o mesmo. — Como está?

— Bem, você que não parece estar muito bem.

— Vi a Lia hoje cedo. – O encarei por um momento que olhou esperando pela continuação. — Ela estava com outro cara, tal de Cole. Ex-namorado dela.

— Isso é difícil.

— Muito, mas quer saber eu vou ser pai, vou me casar é nisso que tenho que focar.

— Mesmo que seu amor esteja em Lia? – Aquela simples pergunta fez meu coração despedaçar.

— Eu disse que deixaria tudo por ela, mas ela não foi capaz de deixar por mim. Não posso fazer nada.

— Mas isso não te impede de tentar mais uma vez. – Ryan disse.

— O que você quer dizer?

— Não a deixe escapar Justin, se você a ama não a deixe ir embora.

— Você veio aqui só para dizer isso?

— Na realidade vim trazer uma notícia. – Ele disse abaixando a cabeça pensativa. — Você sabe que Christian está trabalhando aqui certo?

— Sim sei, mas não sei em que área.

— Então…

Antes de ele conseguir completar bateram na porta anunciando que Candice me esperava na sala de ultrassom.

— Depois falamos disso Ryan. – Ele apenas assentiu e eu saí da sala indo em direção ao elevador para encontrar Candice.

Toc Toc

— Entre. – Uma voz masculina que presumia ser do doutor Alex soou do outro lado da porta e logo entrei. Candice está deitada na maca como da primeira vez, mas diferente do que pensava Christian estava parado ao lado dela.

— O que faz aqui? – Perguntei assim que entrei. — Nosso acompanhamento será feito pelo Doutor Alex.

— Você não soube? – Ele perguntou em tom de sarcasmo e eu apenas neguei com a cabeça. — Doutor Alex saiu de férias e repassou o caso de Candice para mim.

— Tantos médicos aqui e ele passou logo para você? – Questionei.

— Justin isso não faz diferença eu só quero de meus bebê por favor. – Candice disse não interrompendo antes de começar um briga.

— Vamos lá então. – Christian disse com um sorrisinho de canto e se virou iniciando os procedimentos para fazer a ultrassom. — Parabéns mamãe você já tem um mês completo.

— Já posso ouvir o coração?

— Podemos tentar, mas o sexo ainda não. – O pequeno rolinho começou a ser passado pela barriga de Candice e um pequeno pontinho apareceu na tela. — Você tem se alimentado direito?

— Sim, Doutor Alex me passou algumas recomendações e tudo mais. – Candice respondia enquanto olhava para tela atentamente.

— Certo, agora aqui podemos ver a cabecinha do feto, ainda é tudo muito pequeno, mas está tudo em formação. – Christian dizia apontando traços que passava na tela. — Agora vamos ver como o coração desse bebê está.

Eu me aproximei da cama no momento que isso foi dito e logo a sala foi preenchida por um som baixo e forte. O coração batia acelerado e em um ritmo normal e apaixonante.

— Esse é o meu bebê? – Candy perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

— Sim é sim, e pelo o que posso ouvir está tudo certo com os batimentos. – Depois de uns minutos ouvindo o som foi parado e voltei à realidade.

— Candice eu tenho que subir, meu horário de trabalho vai começar.

— Tudo bem Jay, obrigado por estar aqui. Até mais tarde. – Sorri e deixei um beijo calmo na sua testa antes de ir em direção à porta. Abri saindo, mas antes de conseguir me distanciar ouvi a voz de Christian na sala.

— Não perguntei como ficou depois daquele dia. – Olhei outra vez para porta e voltei para me aproximar para ouvir melhor do que meus planos foram falhos quando ouvi meu nome sendo anunciado para a primeira consulta. Então me afastei da porta sem poder ouvir o resto da conversa, mas com a pergunta insistente na cabeça “que dia ele estava se referindo?”.

***

— Certa Senhorita Bellini a pequena Anne ficará bem, não há nada que precise se preocupar. – Desci a garotinha ruiva que estava sentada na maca de meu consultório e fui andando até a mesa. — Eu vou passar um remédio que irá diminuir o inchaço de sua garganta, e passar alguns exames para descobrir do que ela ter alergia certa?

— Eu agradeço Doutor Bieber. – Sorri em agradecimento e fiz uma receita e um pedido de exames e entreguei para Senhorita Bellini.

— Isso é para você pequena. – Abaixei na altura de Anne e lhe dei um pequeno palitinho que tinha o cheirinho é o gosto de morango. Ela deu um longo sorriso antes de se despedir e ir embora com a sua mãe, encerrando assim minha última consulta. 

— Já está indo embora? – Ouvi a voz de Ryan na porta enquanto arrumava minhas coisas na bolsa.

— Meu expediente acabou de terminar, acho que vou para casa, e você?

— O meu também acabou, agradeço por não precisar ter que fazer mais um plantão hoje, estou cansado.

— Também estou. – Sorri minimamente enquanto colocava o resto das pastas na mochila.

— Senhor Butler, Senhor Bieber. – Ouvi uma voz feminina e encontrei Kath secretária do diretor chefe do hospital, Senhor Sparks, parada na porta. — Boa noite.

— Boa noite Kath, no que posso ajudar. – Respondi

— Na realidade vim entregar um recado. O Senhor Sparks mudou os horários e amanhã vocês dois pegam apenas o segundo turno amanhã.

— Eu também? – Ryan perguntou animado.

— Sim vocês dois, como eu tinha dito. – Ela respondeu diretamente a ele. — Batem o ponto das três da tarde em ponto. Tenham uma boa noite.

Antes de responder ela saiu pela porta e sumiu pelo corredor a fora.

— Isso é ótimo, estou precisando dormir até mais tarde. – Comemorei enquanto saia pela porta acompanhado de Ryan.

— Vamos tomar alguma coisa agora que estamos de “folga” do turno da manhã. – Ryan disse usando aspas no ar quanto à folga.

— Vamos para o seu apartamento compramos algo no caminho. – Ele assentiu e fomos para o estacionamento. — Te encontro lá ok?

— Ok. – Entrei no meu carro e ele no dele e seguimos até seu apartamento. Minha mente está a mil, não queria avisar Candice que já tinha saído do hospital e estava indo beber com Ryan, mas também não queria deixar Elena lá sozinha com ela.

— Alô? – Disse depois de ouvir o som ritmado de a ligação parar. — Elena?

— Oi Jay. – Sua voz era baixa e manhosa.

— Estava dormindo?

— Sim, mas que bom que me acordou estou atrasada.

— Aonde vai?

— Virou meu pai Bieber? – Ela perguntou rindo e eu ri de volta. — Porque me ligou?

— Eu não vou para casa hoje é Candice provavelmente já está aí, mas como irá sair não tem problemas.

— Você se salvou hoje meu amor, se não ia arrastar você para casa.

— Se Candice perguntar diz que ainda estou no hospital. – Ouvi um barulho no fundo da ligação de algo caindo e logo depois Elena rindo.

— Então vai mentir para a mamãe do ano? Que lindo. – Ela gargalhava do outro lado da linha como se tivesse contado a melhor piada do mundo para ela.

— Já acabou? – Ouvi sua risada acabar aos poucos e revirei os olhos. — Preciso resolver umas coisas, e relaxar um pouco, então sim vou mentir para ela, satisfeita?

— Muito. Agora deixa eu me vestir que tenho um encontro. – Antes de eu conseguir perguntar com quem era ela desligou na minha cara e eu bufei seguindo em direção à casa de Ryan.

 

03h00min

O relógio apontava três da madrugada, Ryan estava apagado no sofá e eu estava sentado no tapete da sala observando as formas que a lua fazia no teto da casa. Meu corpo estava calmo e relaxado, aos poucos o álcool ia se dissipando da minha corrente sanguínea e ia apagando aos poucos.

— O que você está fazendo comigo garota? – Sussurrei para mim mesmo pensando nela outra vez. Olhei para Ryan apagado no sofá e me lembrei de tudo que ele tinha dito e peguei os minutos de coragem que me restava e me levantei, precisava falar tudo que sentia para ela e se não falasse hoje não ia ser nunca mais.

03h25min

Parei o carro no jardim e olhei para a janela dela a mesma que tinha escalado em nossa noite maravilhosa. Olhei para tudo apagado e comecei a lista em minha mente tudo que poderia dar errado, mas o que poderia dar certo anulava tudo de ruim.

— Vamos Justin você consegue. – Disse a mim mesmo e comecei a subir pela escada e tudo que eu poderia alcançar até chegar à varanda de Lia. Seu quarto estava apagado, mas as cortinas estavam abertas revelando seu corpo adormecido na cama. — Lia.

Chamei baixo e dei três batidas na janela de vidro, mas a mesma não ouviu. Comecei a bater com mais força e logo chamei a atenção de Woody e Airon que começaram a latir como loucos acordando finalmente Lia. Bati outra vez na varanda a fazendo assustar e vim abrir para mim.

— Você é louco o que faz aqui? – Ela perguntou baixo me puxando para dentro do seu quarto. — É quase quatro da manhã, o que faz aqui?

— Eu precisava te ver. – Respondi baixo deixando o resquício de coragem fugir pelos meus dedos e ser tomado por lágrimas.

— O que você quer?

— Você. – Disse simples como se fosse à coisa mais óbvia do mundo, e sim era.

— Justin vai embora, por favor. – Ela andou até a varanda, mas eu continuei parado no mesmo lugar.

— Isso é por causa daquele cara de hoje mais cedo?

— Não… – Sua voz vacilou mostrando que estava mentindo.

— O que aconteceu hoje Lia? – Perguntei me aproximando, mas a mesma se afastou. — Me diga.

— Eu e Cole nos beijamos. – Ela disse tão baixo que por um momento pensei ter criado isso na minha mente, mas tudo veio à tona quando as lágrimas começaram a rolar pelos meus olhos.

— E você gostou? – Perguntei com o resquício de voz que me restava.

— Eu estou confusa…

— Eu deixei tudo tão claro para você. – Me aproximei e limpei as lágrimas. — Disse que deixaria tudo para viver com você.

— Eu não quero estragar… – Antes da mesma terminar eu a interrompi.

— Você não quer estragar a vida daquele bebê, mas não estava vendo como está destruindo meu coração. – Fui sincero

— Me desculpa… – Ela sussurrou, eu me aproximei mais até ela estar com as costas na parede ao lado da varanda.

— Me diga… – Disse perto de seu ouvido a fazendo arrepiar. — Ele te toca como eu?

Ela sabia de quem eu me referia mais nenhuma palavra foi proferida em relação a minha questão.

— Ele repara nos teus traços como eu? – Passei a mão pela extensão de seu braço até chegar a suas mãos. — Ele toca suas mãos enquanto te dá prazer?

Juntei sua mão a minha e deixei uma mordida em seu pescoço a fazendo resmungar e apertar minha mão.

— Em Lia? – Rocei meus lábios aos seus lentamente e a puxei para mais perto quase a beijando. — Me responde se ele te dá prazer como eu te dou?

— Não… – Ela sussurrou contra os meus lábios com os olhos fechados. Aproveitei o momento para puxá-la mais perto e prender suas pernas em volta na minha cintura.

— Ninguém nunca irá te tocar como eu, te levar ao delírio como eu. Ninguém nunca irá te amar com o tamanho, a força e o fogo que eu te amo Emília D’Angelos. Para mim você é o tudo, em uma imensidão exata. Sem tirar nada e sem por nada.

— Eu preciso de você. – Ela sussurrou.

— Então fique comigo Lia, me deixe te fazer feliz.

— E se você for embora?

— Eu nunca vou te deixar para trás. Porque eu te amo.

— Eu te amo. – Ela disse e me puxou juntando nossos lábios em um beijo quente. A saudade que sentia daqueles lábios era muito mais que eu conseguia descrever. Eu me sentia um nada em um espaço completamente vazio e ela me preencheu com seu tudo em uma imensidão exata.

 

“Eu sou apenas um tolo por você e talvez você seja boa demais para mim. Eu sou apenas um tolo pra você”Idfc.


Notas Finais


POSTEI E SAI CORRENDO.
O que dizem? Juslia is back? Ou vai ter mais briga desse otp maravilhoso?
Esse final virou meu xodó, então comentem MUUUUUITO. Quero saber se estou indo bem nessa coisa romântica, falem do seu otp favorito #Juslia ou #Colia ... E também conspirações sobre o que Candice estava falando com Christian.

XoXo Candy


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