handporn.net
História Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Everything in place - História escrita por AnnStylinson - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Imprinting (ABO Larry Stylinson) >
  3. Everything in place

História Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Everything in place


Escrita por: AnnStylinson

Notas do Autor


Oi sunshines como vocês estão? 

Eu estou bem. Quem é do grupo Larry Stylinson. (OFICIAL) deve ter visto o quanto eu surtei com o abraço Larry e acho que todo mundo surtou na verdade. Eu ainda não me recuperei completamente.

All the love ♥

Capítulo 4 - Everything in place


Fanfic / Fanfiction Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Everything in place

O tempo está gélido, meus olhos estão focados nos flocos de neve amontoando-se um sobre os outros deixando o chão coberto pelo manto branco. São férias de inverno de novo.

O aquecedor deixa o ambiente agradável meus pés estão em contato com o tapete felpudo na cor de uma cinza claro, suspiro a quatros anos atrás eu estaria feliz com as férias de inverno, mas não agora, não com a incerteza de que Louis viria ou não para Holmes Chapel.

Até seus doze anos ele retornava á Holmes Chapel para suas férias de inverno, mas após seu décimo segundo aniversário ele não havia mais retornado, o que fez com que eu sofresse desmasiadamente a dor física e psicológica que eu sinto por conta da sua ausência é devastadora.

Com o passar dos anos estou tentando compreender minhas ações e reações em relação á Louis que agora tem quinze anos, eu não estava errado em relação ao imprinting é realmente uma maldição e eu tenho comprovado isso dia após dia embora tenha me acostumado com a dor.

Havia sido mais fácil quando ele estava por perto eu tinha total ciência dos meus limites, apenas o fato de estar ao seu lado durante sua estadia em Holmes Chapel era o suficiente para que a dor não se tornasse realmente intensa, minha mente estava se acostumando a tê-lo por perto, compreendendo o quão importante Louis era para mim, assim como o quão impossível era fugir daquilo que me unia a ele para sempre.

Mordo o lábio pensando no último dia em que o vi, ele era muito pequeno para alguém de doze anos e não tinha nada haver com o fato de ele ser um ômega, ele havia se tornado um garoto doce e amável porém realmente irônico e um pouco... irritadiço o que deixava-me feliz afinal meu pequeno garoto tinha personalidade e eu gosto disso, gosto de como ele pode ser um doce e logo depois tornar-se um pouco amargo.

Reuno forças e me levanto da cama sentindo um leve mal estar era rotineiro eu não me preocupo muito com isso, espreguiço-me, meu corpo estala um pouco ao que eu vou para o closet e pego uma roupa quente e confortável, hoje não tem trabalho.

Eu trabalho sou acionista de uma empresa de publicidade, sou o terceiro com maiores ações na empresa o que já me favorece desmasiadamente além é claro de que eu dispunha de uma vida confortável agora.

Quando Louis vinha para as férias de inverno no entanto eu deixava o acionista importante de lado e me deixava ser o garoto que ele conhecerá aos oitos anos de idade.

Cada vez que penso sobre isso me sinto nostálgico.

Sigo meu caminho para fora do meu quarto, caminho despreocupado pelos corredores da casa, minha mãe deve estar me esperando para tomar café junto com minha irmã Gemma - ela mora conosco agora uma vez que ela e Lou Teasdale meia-irmã de Josh estão envolvidas emocionalmente e ela prefere não perder contato com a garota que ela conheceu em Seattle, mas que a pouco mais de seis meses se mudou para Holmes Chapel para ficar próximo, á que passou por um preocesso delicado ao ser enternado nesse mesmo período. Gemma veio morar comigo dois meses depois da vinda de Lou para Holmes Chapel e elas engataram em um relacionamento mais sólido. Lou tinha uma menina adorável chamada Lux que Gemma adora.

Embora esteja indo para cozinha não pretendo tomar café em casa, nos finais de semana eu me unia aos Nate, Daive e Sr. Tomlinson e tomávamos café na sua antiga padaria que ele ainda mantém.

Daive e Nate permanecem juntos, não era um amor de infância como imaginei. É sólido, claro que eles discutem as vezes ambos são ciumentos e Daive abomina qualquer garota ou garoto que se aproxima de Nate, isso preocupa a mim e a Sr. Tomlinson uma vez que ele quase machucou Nate acerca de dois meses porque o garoto estava conversando com a lider de torcida da escola, na ocasião eu conversei com Daive sobre o quão forte ele é em relação aos ômegas e quais as consequências de perder o controle.

- Bom dia amor. - minha mãe diz me dando um beijo na testa.

- Bom dia mãe. - Falo sorrindo - Bom dia Gemms.

- Bom dia Hazz, tudo bem? - ela questiona - Mamãe e eu ouvimos seus murmúrios noite passada.

- É só que é um pouco difícil dormir quando se tem a cabeça em outro lugar. - falo dando um beijo em sua testa.

- Pensei que estivesse sabendo controlar isso.

- Eu estou, só que as vezes eu me sinto tão importente em relação a isso, eu sei que não posso ir atrás dele, ele está comprometido agora, embora ainda não saiba. - suspiro.

- Sabe que eu sinto muito não sabe? - minha mãe diz há consternação em sua voz - Eu gostaria que você pudesse tê-lo visto crescer é difícil para mim também querido você é o meu filho e me sinto tão incapaz por vê-lo sofrer assim.

- Mãe não se preocupe. - falo sorrindo para ela - Não há nada que você poderia fazer, então não tem com que se preocupar está me ouvindo?

Ela assente um pouco infeliz ao que eu deixo um beijo em sua bochecha e a abraço.

- Está tudo bem dona Anne de verdade.

Ela assente deixando um beijo no topo da caminha cabeça.

- Mande lembranças ao Sr. Tomlinson, Deive e Nate. - ela diz antes de voltar para suas panquecas com mel.

- Eu vou com você. - Gemma diz se levantando.

Imagino o motivo por trás do desejo repentino de me acompanhar possivelmente Lou estará lá.

Nós nos despedimos e caminhamos em silêncio para a saída de casa, abro a porta do carro quando chego a garagem ela entra logo depois e procura uma música que a agrade em minha playlist meus gostos musicais não mudaram muito com o passar do anos, há uma selação de músicas escolhidas por mim e Louis e alguns albúns mais recentes.

- Você sente muita falta dele não é? - ela pergunta ao que encosta sua cabeça no vidro da janela.

- Sinto. - respondo.

- Eu não consigo imaginar como é sentir algo tão avassalador dessa forma, eu olho para Niall e Zayn e me pergunto todos os dias como alguém pode nutrir um sentimento tão forte assim, embora eles estejam brigados agora. - ela ri - Eles são como gato e rato as vezes.

- É o que os torna um casal divertido. - sorrio - Quando aconteceu com Louis, o imprinting, pensei que ia enloquecer, havia uma nescessidade quase doentia de estar perto dele, de protegê-lo, de cuidar dele além do ciúmes, alfas clássicos como nós são ciumentos por natureza, mas com o imprinting, esse ciúmes aumenta dobra de proporção. - explico - É difícil idar com a dor de quando ele está longe, mas pe difícil lidar com ciúmes quando ele está por perto e eu sei que ele futuramente pode pertencer a outro que não sou eu.

- Que tipo de amor você sente por ele?

- É confuso para mim também, eu só sei que eu não atravessaria os limites dele, eu não o induziria a me escolher como parceiro ou o forçaria a fazer qualquer coisa que ele não sinta vontade de fazer, eu gostaria que ele e eu se for para começar algo fosse do jeito convencional.

- Como assim?

- Sabe essa coisa toda de se conhecer, ser amigos, estamos nesse estágio e vamos ficar nele por um tempo, depois sair como algo mais caso ele queira... eu não quero que ele pense que o amo por conta do imprinting porque não é. Quanto mais tempo eu ficava com ele mais encantador ele parecia para mim, cada vez que ele sorria ou me tratava com desmasiado carinho eu me sentia bem e realizado eu aprendi a amá-lo além do que o imprinting ocasiona.

- Você o merece, não por que você é meu irmão, mas você o merece muito Hazz... Chad não pode tê-lo.

- Mas ele irá tê-lo se caso Louis queira ser dele. - dou de ombros o movimento está um pouco lento por conta da neve Hplmes Chapel cresceu um pouco nesses sete anos - Eu só quero que ele seja feliz. - respondo - Mesmo que eu não possa ser.

- Isso é injusto. - ela diz suspirando.

- A vida não é justa com ninguém. - falo batucando meus dedos no volante por um tempo.

Odeio a ideia de que Louis pode amar Chad, odeio a ideia de que eles podem ser um casal... odeio isso mais do que qualquer outra coisa, porém não posso fazer nada a respeito.

Jay acha que Louis pode ter uma boa estabilidade se casando com Chad, eles se conhecem desde de meninos e não há inconvenientes na relação, Louis havia sido prometido a Chad a muito tempo.

Sempre que paro para pensar sobre isso me questiono o porquê de alguém ainda adotar o método de achar um marido para os seus filhos ao invés de deixá-los decidir por sí mesmo o que eles querem para suas vidas.

O lado bom é que ela me adora, embora não sei qual seria sua reação se descobrisse o que eu sinto em relação a Louis, Sr. Tomlinson também não sabe, embora uma parte de mim ache que ele desconfia.

Respiro fundo ao que estaciona na frente da antiga padaria, a fachada está descascada e tudo parece um pouco antigo de mais, o que me faz lembrar que eu tenho que cumprir a promessa que fiz a alguns meses sobre reformar aquele lugar.

Gemma desafivela o cinto de segurança, eu não o ouso, sou um péssimo exemplo do que é ser um motorista, mas ele me incomoda um pouco e além disso eu sempre tenho que sair rápido demais de casa as vezes e eu não o coloco e isso virou uma espécie de hábito.

Nós saimos do carro e caminhamos para á porta do pequeno local onde Sr. Tomlinson deixava cupcakes, biscoitos e chocolates quentes para mim e o seu ex-funcionário Lucca, ele se tornou artista como Zayn.

Entro no cômodo e estão todos sentados á mesa com sorrisos nos rostos, Sr. Tomlinson ainda tem o mesmo sorriso bondoso nos lábios e o mesmos olhos ternos, Daive se tornou um belo garoto forte e alto para idade, seus olhos ganharam uma expressão mais determinada o que o faz parecer mais velho do que realmente é. Nate continua adorável os traços bonitos e delicados as covinhas ainda brindando o seu rosto deixando-o mais lindo. Ao lado deles está Niall com uma expressão emburrada de sempre e na outra extremidade está Zayn parece triste o que realmente está, ao lado dele está meu melhor e adorável amigo Liam.

Ele ainda não tem ninguém. Conforme os anos foram passando eu cheguei a cogitar que ele jamais esqueceria Zayn, mas então eu entendi que ele precisava de um tempo e quando esse tempo chegou ele finalmente conseguia ver Niall e Zayn como um casal.

Lou está ao lado do Nate eles são como melhores amigos, ela é mais velha que eles, mas age como uma adolescente apesar de ter uma filha Lux uma garotinha linda que adoro mimar, Lou é muito bonita, não tanto quanto o Louis é claro, não que um dia eu fosse dizer isso a ela, é apenas uma nota mental que faço sempre que olho alguém bonito.

Ela tem olhos negros e cabelos quase brancos por conta da coloração, exagera um pouco na maquiagem, mas tem um rosto bonito apesar do excesso de produtos de beleza, ela tem um corpo bonito também do tipo que a maioria das garotas quer ter. O seu cheiro é meio enjoativo para mim no entanto, é adociacado demais para o meu olfato.

- Bom dia. - falo sorrindo, eles dizem em coro um "bom dia".

- Oi Jerry. - ele ainda me chama assim, eu não me importo de corrigí-lo a muito tempo.

- Olá Nate. - falo ele tem catorze anos agora, seus cabelos loiros com mechas escuras estão grandes num estilo Joe Jonas quando ele fimou Camp Rock - Como você está?

- Bem e você? - ele questiona me analisando.

- Bem. - falo sorrindo.

- Não seduza o meu ômega - Daive guincha - Eu não vou perdê-lo para você sem uma boa luta Styles. - ele abre um sorriso.

Ergo as mãos em rendição.

- Todo seu.

- Não me despreze assim. - Nate choraminga.

Essas crianças.

Sento-me ao lado deles abraçando Nate de lado e dando um beijo em seus cabelos loiros.

- Nunca. - falo sorrindo.

- A sua sorte é que eu não sinto ciúmes de você. - Daive diz.

- Eu costumava ser seu preferido. - Liam reclama e eu reviro os olhos.

Ele se estica e eu me estico também dando um beijo na testa dele, eu o adoro tanto, Niall morde o lábio esperando pelo seu beijo eu o faço fazendo que ele de uma risada baixa.

Zayn e eu apenas nos encaramos e depois sorrimos um para o outro.

Lou e Gemma estão abraçadas, devo confessar é muito estranho ver minha irmã namorando.

Nós tomamos café enquanto relembrávamos coisas do passado, Mark conta coisas sobre como eu era um adolescente responsável e mais tranquilo do que atualmente. E quão eu fazia falta na padaria para persuadir os clientes com meu sorriso de covinhas.

Ele sempre dizia isso, desde que eu parei de atender ao clientes para me dedicar ao que me dedico hoje.

- Você não era tão simpático assim. - Zayn assiiná-la.

- Mais do que você com toda a certeza ele era. - Niall diz o tom de voz nada amistoso.

- Niall. - Zayn diz infeliz quase choramingando.

- Vocês ao menos se lembram o porquê de estarem brigados? - Liam questiona levando torradas com geleia a boca.

- Por que Zayn nunca entende o meu lado. - Niall confessa meio que encolhido.

- Eu? E quanto ao meu lado? - ele questiona - Eu estou atado a você pelo resto da vida sem qualquer opção de me desatar.

- Isso não significa que eu tenha o mesmo infeliz destino que você. - ele diz um pouco irritado.

- Não é um infeliz destino para mim, eu amo você! - Zayn confessa seu tom um pouco abaixo de um grito.

- Acalmam-se. - suspiro - Não vão começar a discutir aqui sim?

- Niall começou. - seu tom parece de uma criança de quatro anos de idade.

- Zayn você esperou três anos para namorá-lo, pode esperar mais alguns para se casar com ele. - assiná-lo sorrindo.

- É quatro anos de namoro não são o suficiente para um casamento não para mim.

- E se você se apaixonar por outro alguém? - pergunta.

- Eu não vou me apaixonar por ninguém por que eu amo você. - Niall assiná-la - Mas você é tão egoísta que só pensa em como você vai se sentir se me perder, mas o que eu sinto e quero nunca conta para você, Malik! - ele se levanta da mesa agora eu sei que ele não está bravo... ele está magoado.

Zayn abaixa a cabeça socando a mesa um pouco antes de respirar fundo e suspirar logo depois, Liam passa as mãos nas costas do amigo tentando consolá-lo.

- Ele não está errado. - Gemma diz - Eu não conheço toda a história, mas ele ainda não se sente pronto para um próximo passo então tente respeitar isso Zee.

- Bom como você disse, você não sabe de tudo. - Zayn fala irritado gruhnindo baixo.

- O tom Malik, não use esse tom. - advirto.

Nós não mudamos muito.

- Devia ir atrás dele. - Lou ncentiva.

- Não. - falo me levantando - Zayn ficar onde está, eu vou trazê-lo de volta e Deus queira Malik que ele não esteja chorando ou nós vamos conversar.

Ele faz uma expressão de dor e eu sei o que significa ele não quer pensar sobre Niall estar chorando por que isso o machuca também, se Niall sofre ele sente é a angústia é alucinante e insuportável.

Caminho em direção a porta encontrando Niall sentandio próximo ao meio fio a neve cobre um pouco o seu cabelo loiro eu ando devagar até ele e depois o envolvo nos braços.

- Tudo bem... ele é bem idiota as vezes. Mas ele ama você.

- As vezes, eu acho que ele não sente esse tipo de amor por mim. - ele fala a voz um pouco quebradiça, Zayn deve estar angustiado agora - É como se fosse só por conta do maldito imprinting. Eu me sinto inseguro. - revela - Por que as vezes eu penso como seria se Zayn e Liam estivessem juntos e eu sei que Liam o faria feliz e além disso, ele o aceitaria como marido no minuto em que Zayn o pedisse ou vice-versa.

- Você não devia pensar assim. - eu falo - Liam está bem agora, ele está bem a muito tempo sobre isso, sobre Zayn e você, ele consegue vê-los como um casal e ele gosta disso. - digo beijando sua testa - Você não precisa se sentir precionado para se casar quando estiver pronto você vai saber e dizer o que ele espera que você diga um "sim" - conforto enquanto o embalo no abraço - Não há nada que Zee não faria por você, ele te ama, confie em mim ele pode não ter o melhor jeito de demonstrar ciumento, grudento e um pouco intolerante, mas ele te ama muito.

Ele funga escondendo o rosto em meu peito fazendo com que eu o aperte um pouco mais, o cheiro dele é bom é algo como frutas frescas.

- Vamos voltar para dentro algo certo? Essa neve... - murmuro - Não fará bem para você.

- Por que alfas são sempre privilêgiados?

- Eu não sei o que você quer dizer com privilègiado. - dou de ombros - Só não somos tão acessíveis a doenças iguais a vocês e os betas.

Ele rola os olhos para cima me fazendo sorrir.

Sei que ele está bem.

Nós voltamos para a mesa onde compartilhávamos o café da manhã, Zayn olha para o Niall, o moreno se levanta e eu deixo com que meu corpo se afaste de Niall para que Zayn possa abraçá-lo, mas esse volta a se agarrar a minha camiseta impedindo que Zayn se aproxime.

- Niall. - falo baixo - Vamos lá Niall, ele é seu namorado chega disso uh? Conversem e se resolvam está bem?

Niall assente e Zayn caminha até ele abraçando o seu corpo pequeno escondendo- o ali.

- Desculpe. - Malik fala - Eu te amo, não duvide disso certo?

- Eu também te amo. - Niall diz.

- Nós casamos quando você achar que está pronto. - ele diz por fim selando os seus lábios nos lábios de Niall.

Daive e Nate suspiram olhando um para o outro, pigarreio.

- Nem pensem nisso. - falo mordendo o lábio.

- Eu já tenho quinze anos.

- Ele ainda tem catorze ele é um babe. - argumento.

- Você sabe que nós fazemos isso não sabe?

- E daí? Eu não me importo. - falo sorrindo - Desde que eu não veja.

- Tão careta. - Mark diz me fazendo rir - Eles são adolescentes pelo amor de Deus Harry.

- Ele tem razão. - Lou fala - Eles são crianças. Lux vai demorar a fazer qualquer coisa do tipo também, conto com a sua ajuda Hazzy.

- Obrigado! - sorrio mostrando minhas covinhas - Sim, ela vai mesmo. - reafirmo.

- Chatos. - Gemma diz - Eu deixo, vocês podem eu não ligo.

Daive e Nate trocam um selinho e eu reviro os olhos cruzando meus braços acima do peito ao que eles riem.

- Não toque no meu Nate! - falo infantilmente, Daive me olhou um pouco incrédulo.

- Seu Nate? - ele ri - Sem essa cara.

- Estou brincando garoto ciumento, Liam é meu preferido.

- Yeaah! Eu sou. - ele diz animado.

- Embora ele seja meu preferido, não quero vocês dois de gracinhas perto de mim. Eu os vi crescer, pelo amor. - falo olhando para os dois garotos a minha frente.

Logo sinto minha visão ser bloqueada.

- Você não era tão careta quando eu era menor Bunny.

Sinto meu coração acelerar ao que escuto aquela voz tão familiar, minha respiração se torna irregular e meu corpo fica tensionado, tento controlar o meu estado de espírito ao sentir o seu cheiro.

É uma mistura de aromas como flores, e o cheiro do shampoo de cabelo de pêssego que ele usa e um cheiro distinto de menta como os de creme dental refrescante.

Suas mãos pequenas continuam em meus olhos eu estou sentado é fácil para ele me alcançar.

- Eu pensei que eu era o seu preferido.

- Você é. - respondo.

- Ele muda de ideia tão rápido. - Liam murmura - Muito rápido.

- As vezes eu esqueço que você pode sentir o meu cheiro. - ele murmura - Pensei que poderia brincar, mas você ainda o reconhece tão bem.

- É. - falo - Agora me deixe ver você.

Ele tira suas mãos dos meus olhos e eu posso ver a luz de novo, me levanto olhando para cada rosto que nos olha com expectativa, mas não estão surpresos por ele estar ali.

Ao que eu me viro encontro seus olhos azuis em mim. Seu cabelo castanho- claro está arrumado a franja jogada sobre um dos olhos, tão azuis quanto eu me lembro que eles são, seus lábios ainda rosados e finos, seu rosto com traços delicados, suas bochechas coradas pelo frio, seu nariz de botão. 

Seu corpo mudou, ele tem mais curvas agora, suas coxas estão fartas, sua cintura é estreita. Seu corpo está devidamente marcado por uma calça jens vermelha e sweeter azul marinho cobrindo suas pequenas mãozinhas.

Seus olhos azuis parecem me medir também, ele levanta um pouco a cabeça para que ele possa olhar o meu rosto então ele caminha até mim e eu faço o mesmo caminhando em sua direção até que não haja mais distância entre nós.

Não é como se existisse mais alguém no cômodo para mim agora.

Seus braços se apertam envolta de mim ao que os meus o apertam também trazendo-o para mais perto, seus pés abandonam o chão por alguns minutos.

- Me coloca no chão Bunny. - ele diz sorrindo contra o meu pescoço.

- Senti sua falta. - falo aspirando seu cheiro, beijando o topo da sua cabeça ao que eu o coloco no chão.

Ao que seus pés pequenos nos vans pretos tocam o solo ele fica nas pontas dos pés aos que eu me inclino para que ele me abrace, meus braços ficam mais firmes ao seu redor.

- Eu senti sua falta também Haz. - fala com um pouco de dificuldade - Apertado... esmagando. - ele diz ao que rio nervoso afrouxando o abraço um pouco - Bom... - ele inspira o cheiro da minha camiseta - Forte... tão forte.

A dor que sentia antes não existe mais agora, tudo em que minha mente foca é Louis, eu o tenho em meus braços novamente, eu o seguro em meus braços como a preciosidade que ele é.

Enquanto o tenho em meus braços, e no abraço percebo três pontos sobre nós.

Ponto um: Eu me sinto completo.

Ponto dois: Meus braços foram feitos para abraçá-lo e meu corpo feito para acolhé-lo.

Ponto três: Não havia nada no mundo que eu quissesse mais do que ele.

Louis levanta a cabeça olhando para mim com um sorriso nos lábios rosados.

- Eu me sinto em casa agora. - ele diz encostando a cabeça em meu peito de novo - Eu me sinto em casa quando abraço você. É bom e familiar. - ele me encara.

Há um sorriso enorme no meu rosto, eu acho que ele não tem conhecimento alguma do quão importantes essas palavras são para mim o do quanto elas mexem comigo.

- Oi. - ele diz abrindo um sorriso.

- Oi. - eu afago seus cabelos castanhos.

Nós nos afastamos devagar ao que ele lança um sorriso para todos os presentes corando, Sr. Tomlinson observa a mim com um sorriso estranho nos lábios finos e rachados pelo frio, ele parece ponderar sobre algo.

Os outros estão como se nos olhassem com adoração, Nate é o primeiro a se levantar e abraçar Louis que o abraça também.

- Oi Nathan. - ele diz a voz melodiosa, ele continua mais alto que Nate.

- Oi Bunny. - o loiro fala animado.

Logo Daive se junta ao abraço apertando Louis com força ao que ele choraminga e ri logo em seguida ele abraça Daive e Nate ao mesmo tempo deixando-os mais próximos.

- Senti tanta falta de vocês.

- Nós também. - eles respodem em coro.

Logo em seguida Gemma - que ele conheceu na primeira vez que passou as férias de inverno aqui e eles se encontraram quando Louis tinha onze anos também - Logo depois o Mark chegou e abraçou o filho apertado.

- Desculpe não encontrá-lo no aeroporto.

- Estragaria a surpresa do Bunny! - Louis diz num tom infantil que sempre fala quando está tentando parecer um garotinho travesso.

- É Bunny... - ele diz olhando para mim - Nunca vou entender esses apelidos, olhe para o Harry tudo o que ele não parece é um coelhinho.

- É só que eu chamo assim desde que adotamos o nosso ursinho Cupcake, que ele me deu a propósito.

Eu rio lembrando-me do dia em que isso aconteceu fazia muito tempo, me pergunto se ele ainda tem o urso.

Ele abraça um por um e beija cada rosto repetindo o quanto sentiu saudades de todo mundo, ele pergunta de Lux que ele não conhece mais sabe que existe porque dá última vez que Gemma o viu contou sobre as novidades de casa.

- Ela está na casa do meu meio-irmão. - sorri - Ela está dormindo Josh a mima muito.

- Sim, ele ama crianças. - Louis diz.

- Você já deixou suas malas em casa amor? - Mark questiona.

- Sim, Chad as levou.

Reviro os olhos, Chad era um cara idiota desde que Louis era uma criança ele sempre foi um babaca e não tinha nada haver com o ciúmes que eu sinto de Louis quando eles estão juntos.

Ele continua arrogante, prepotente, esnobe e violento, ele tem vinte anos agora.

- Sobre o Chad. - Mark suspira - Sua mãe e eu temos que falar sobre algo com vocês dois hoje á noite.

Louis assente um pouco inseguro e indeciso.

Depois de todos os cumprimentos e da troca de informações e novidades acerca do tempo que ele passou longe e sobre como ele comemorará o aniversário de dezesseis anos dali a uma semana. Pedi a Mark permissão para sair com Louis o que ele concedeu sem perguntar para onde iriamos ou quando voltariamos dizendo apenas para que tomassêmos cuidado.

Nós fomos até a padaria que está fechada mais abrirá logo, eu como sempre quando ele voltava para Holmes Chapel preparo um Latte art para ele eu sempre faço desenhos diferentes a cada vez - agora é uma xícara de chá uma vez que ele ama chá - com Profiterole feito com a mesma massa de Eclair (doce recheado com chocolate) acompanhado de calda de chocolate.

Louis morde o lábio olhando para o doce, ele quase geme ao que prova o doce novo, ele olha para o desenho que eu havia feito e dá de ombros sorrindo os olhos apertadinhos.

- Esperava um coração admito. - ele diz rindo dá minha expressão de choque.

- Dá próxima vez?

- Pode ser. - ele diz levando á boca o doce e o toma o café expresso desmanchando o desenho e fazendo com que sua boca ganhe uma espunha branca sob os lábios.

Aponto para a espuma e ele passa a língua nos lábios fazendo que eu morda o meu, ele sorri travesso. 

- Loueh. - falo num tom repreensão.

- Posso provar o seu?

- Não.

- Por que? - ele faz um cara de cachorrinho.

- São brownies de vinho de porto, você não pode com bebidas alcóolicas.

- Deus do céu você é tão careta.

- Talvez no seu aniversário? - arqueio uma sobrancelha incerto.

- Promete?

- Prometo, mas só um desses.

- Só se eu puder beber vinho ou champanhe com você no meu aniversário.

- Não.

- Harreh! - ele sussurra baixinho

- Seja um bom garoto até lá e quem sabe?

- Sei ser um bom garoto. - ele sorri. - Eu senti sua falta - murmura - Senti falta de tudo aqui.

- Eu também Lou. Você não faz ideia.

- Estou preocupado no entanto... - ele diz levando uma porção do doce a minha boca.

- Com o que? - questiono depois que engolo.

- Chad. Ele está sabendo de algo que eu não sei. Ele está sorrindo demais... nós nos toleramos agora, sabe? Ele tenta me conquistar a anos, mas... é complicado.

- Não se preocupe com isso embora. - digo sorrindo para ele levando um guardanapo até o canto da sua boca limpando o chocolate - Aproveite seu tempo, uh?

- Ok Bunny. - ele diz sorrindo para mim ao que me dá mais uma porção do doce.

- Bom. - digo mostrando minhas covinhas a ele.

- Você mentiu para mim. - ele diz me pegando de surpresa.

- Sobre o que?

- Sobre Chad parar de achar que sou dele quando ficassêmos mais velhos. Nunca vou perdoar você por esse mantira Styles.

Dê um desconto Lou, eu não sabia que você era prometido a ele.

Esse pensamento me fez fechar os olhos com força, gruhno baixo, mas ao sentir a mão de Louis na minha sei que não foi baixo o suficiente.

- Tudo bem? - ele questiona movendo seus dedos curtos e pequenos pelas costas da minha mão fazendo circulos.

- Sim. - falo - Eu tenho você aqui... - sorrio sincero.

- É você tem. Meu melhor amigo sempre.

- Melhor amigo é claro.

Melhor amigo...

Melhor amigo...

Por que essas palavras não pareciam o suficiente agora? Elas tinham que ser.

Ficamos em silêncio até que ele termina o doce, nós seguimos para trás da padaria já não há ninguém lá exceto Sr. Tomlinson que está lendo seu jornal na mesa.

Lavo os pratos enquanto Louis os seca depois que terminamos nós nos despedimos do Sr. Tomlinson e ele avisa para estarmos de volta ás dez porque tem algo importante a nos dizer.

☸ ☸ ☸

- Sabe quando eu tinha doze anos e eu estava chorando, porque não havia ganhado o meu primeiro beijo?

- Sim, eu me lembro disso.

- Você disse que não tinha que me preocupar com ele, por que aconteceria com alguém que eu gostasse muito e que eu não deveria tentar forçá-lo para que ele fosse uma experiência que guardaria para sempre.

- Eu lembro.

- E então eu disse que estava com medo de saber como era beijar alguém e de não sabê-lo fazer direito e então você me abraçou forte e disse que o beijo viria e seria especial e que eu não tinha que temer o que viria?

- Sim. Eu disse tudo isso.

- Eu sinto isso agora, estou com medo de ir para casa ás dez e descobrir algo novo que eu não sei se vou gostar, estou com a mesma sensação.

- Então pense na primeira vez que você beijou, eu não sei como ele foi para você bom ou ruim, mesmo que tenha sido ruim havia um lado que você deve ter gostado, aplique isso ao que vai acontecer hoje á noite.

Ele assente, eu sinto meu coração apertar.

Mesmo que eu odiasse a ideia de me apaixonar no início e de ter um imprinting ele foi o passaporte para que eu encontrasse a pessoa que eu mais amo no mundo.

- Hazz você já pensou como seria se você eu não tivessemos nos encontrado naquele parque?

- Não se preocupe com isso Lou.

- Mais você já pensou sobre isso?

Suspiro.

- Já. - respondo - Mas se eu não o houvesse encontrado naquele parque, eu o encontraria de alguma outra forma em outro lugar, mas eu chegaria até você. - falo encarando-o.

Ele me lançou um sorriso envergonhado, encosta sua cabeça em meu peito e eu o envolvo em meus braços.

- Não se preocupe uh? - falo.

- Hazz.

- Sim?

- Eu ainda não dei o meu primeiro beijo.

- Vai ganhar um. - digo mordendo o lábio.

- Sei disso. - ele afirma - No meu aniversário.

- É como tem tenta certeza disso?

- Eu só tenho. - Lou se aconchega mais em meu corpo eu o aperto.

- Apertado demais? - questiono.

- Está bom sim... está bom. - ele diz.

- As coisas estão em seu lugar agora. - sussurro.

Tudo começou com um abraço...


Notas Finais


Qualquer erro vocês me avisam tá eu arrumo
Eu gosto de tudo certinho e tal mais a verdade é que eu não sou paciente para corrigir os erros, mas eu tento sempre reler e arrumá-los.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...