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História Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Soulmate - História escrita por AnnStylinson - Spirit Fanfics e Histórias
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História Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Soulmate


Escrita por: AnnStylinson

Notas do Autor


Seria legal se vocês escutessem: Christina Perri ft. Jason Mraz - Distance.

Capítulo 9 - Soulmate


Fanfic / Fanfiction Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Soulmate

Outra dose de uísque/Não consigo parar de olhar para a porta/Desejando que você entrasse arrebentando/Da maneira que fazia antes/E me pergunto se eu já passei pela sua mente/Para mim, isso acontece o tempo todo/São uma e quinze/Estou meio embriagado/E eu preciso de você agora

Os últimos dias tem a repetição do inferno vivido a sete anos atrás quando ele me deixou pela primeira vez. Tenho sido forte por tanto tempo, é inacreditável que eu esteja tão abalado sobre isso. Mas, eu sabia exatamente porque isso está acontecendo, vê-lo novamente fez com que a chama da esperança resurgisse em mim, eu alimentei de modo cadenciado, embora não fosse o planejado, a possibilidade de tê-lo em meus braços.

Louis adiou sua volta para Holmes para o dia seguinte, sem qualquer explicação plausível sobre o assunto, disse-me para que eu não ligasse para ele, que não enviasse mensagens, eu tenho mantido a promessa.

Suspiro, levando um pouco de uísque aos lábios, sinto líquido queimar minha garganta, embora eu não me importe mais sobre isso.

— H? - ouço a voz de Daive, ele coloca a cabeça para dentro do quarto um pouco reluntante — Eu posso entrar?

— É claro criança. - digo sorrindo para o garoto de cabelos escuros e corpo esquio.

Ele caminha para dentro do quarto, fechando a porta assim que passa por ela, Daive caminha em direção a minha cama, para ficar ao meu lado nela, sua cabeça encosta em meu ombro e eu beijo seu cabelo.

 — O que há? - questiono, escovando sua franja para trás — Dá última vez que você entrou aqui e me olhou dessa maneira, eu tive que assinar a sua suspensão e pegar a consulta de Jace Darrieux. 

— Da maneira como fala, até parece que só vejo você quando estou com problemas.

— E não? Não se lembra de Jossete Turner?

— Foi um acidente. - resmunga o menor, se aconchegando em mim, sua cabeça em meu colo — Apliquei mais força do que o necessário na bola.

— Eu te conheço David Anthony Stanford. - sorrio para ele —  Eu me lembro perfeitamente da história Daive.

Daive fez uma careta. 

— Isso foi a muito tempo, você não pode realmente lembrar disso. - diz ele com um sorriso travesso, levantando-se e colocando-se a minha frente.

O garoto tira o copo de uísque das minhas mãos e coloca sobre a cômoda. Suspirando entristecido logo após.

— Eu me lembro, porque foi a primeira vez em você me chamou de pai. - exclareço para ele, sorrio para o garoto a minha frente, tocando sua bochecha — Você só queria que eles te liberassem logo, mas eu nunca esqueci disso.

— Nem eu. - Daive sorri timidamente — Eu me lembro, você chegou no colégio preocupado, e então eles tinham que me liberar, mas ele não deixavam que eu saisse, mesmo que eu quisesse então, eu vi você na porta e disse á eles que você era o meu pai e que estava ali para me buscar.

— Eles checaram a documentação. - suspiro — E então, eu mostrei a eles o papel de emancipação e disse que eu era seu tutor a algum tempo.

Daive, se coloca de joelhos sobre a cama, logo seu corpo está contra o meu em um abraço caloroso.

— Você sempre cuidou de mim, mesmo antes dos meus pais se cansarem de mim, você estava lá, eu agradeço por ter encontrado você, eu agradeço á Louis e Nathan por terem me trazido até você. - sua cabeça desncasa sobre o meu ombro, eu aperto forte contra mim, deixando um beijo em seu cabelo — Eu não quero que você me deixa também...

— Oh. - murmuro contra o cabelo escuro dele Sunshine, eu não vou deixá-lo nunca, querido.Em relação ao seus pais, ele não cansaram de você, como eles poderiam? Eles apenas estão trabalhando.

— Estamos preocupados, quando eu era menor, eu não entendia tão bem como agora, mas eu entendo... você sempre está com um copo de bebida, ou chega tarde em casa, ou fica o tempo todo no trabalho. Eu sinto a sua falta. 

Afasto Daive um pouco para poder olhá-lo nos olhos, suas íris de cor amarelho topázio me encarando afetuosamente, escovo seu cabelo escuro para trás e beijo sua testa. 

— Isso não vai acontecer mais okay? Não quero que ocupe sua mente adolescente com isso yeah? Tudo com que você tem que se preocupar é com seus próprios problemas adolescentes, porque eu sei, que eles existem.

— Me preocupo com você. - ele murmura — Eu te amo. - sussurra baixinho, tão baixo que quase não posso ouvir.

— Eu amo você também. - digo beijando a bochecha dele.

— Ew, não fique meloso Hazz!

— Claro desculpe. - sorrio, forço um tom de neutralidade —  Bem, eu sei, obrigado. 

O garoto me abraça, beijando minha bochecha logo em seguida. Suspiro, retribuindo o carinho recebido, me lembro de como Louis costumava me abraçar assim, era bom sentir isso de novo, a sensação de que posso ser o protetor de um ser tão adorável. 

— Agora vá para a sua cama. - Tento soar repreensivo — São quase duas da manhã. 

— Posso te pedir uma coisa?

— O que desejar. - sorrio para ele.

— Eu vou ter você de volta? - assinto com beijando sua bochecha — Boa noite Hazz. 

— Bons sonhos. 

Ele sai da minha cama, caminhando lentamente para fora do meu quarto, ao que ele chega á porta, Daive sorri docilmente para mim e sai do meu quarto encostando a porta devagar. 

Olho para a porta de vidro da varanda ouvindo a chuva cair de modo insessante sobre a cidade de Holmes Chapel, em dias chuvosos assim, Louis e eu costumávamos tomar chocolate quente com capcakes. 

Então deitávamos na minha antiga cama, em meu antigo quarto e eu contava histórias para ele ou cantarolava uma música qualquer a pedido dele.

Suspiro frustrado, me jogando contra a cama macia, pressiono o meu rosto contra o travesseiro e grito contra ele, tentando aplacar a sensação incômoda em meu peito, ultimamente eu tenho estado tão deprimente.

Me ajeito na cama novamente, encostando-me na cabeceira da cama, olho para o copo de uísque sobre a cômoda e a garrafa quase vazia ao lado, eu a pego despejando os últimos resquícios da bebida em meu copo.

O meu celular parado ao lado da garrafa, tomo um gole generoso da bebida, ela desce queimando a minha garganta, mas tenho coragem o suficiente para romper a promessa, eu pego o celular.

Meus olhos desfocados encaravam a foto de bloqueio em que Louis e eu estávamos olhando a imensa árvore de Natal em meio a praça pública.Deslizo o polegar pelo ecrã, pressiono o botão de chamada rápida e o nome de Louis pisca na tela.

"Alô" - a voz dele é adoravelmente sonolenta, eu ouço sua respiração calma do outro lado da linha, quase posso vê-lo com seu cabelo bagunçado, pijamas com desenhos infantis e uma expressão sonolenta "Harry?" ele susurra baixinho - "E você?"

"Louis" minha voz sai instável.

" Harry" - meu nome sai como uma prace dos seus lábios "Você havia me prometido"

"Me desculpe" - sussurro - "Eu tenho sentindo sua falta, eu tenho lutado, juro por Deus"

Todo que ouço por alguns insntantes é a respiração de Louis, logo um pequeno soluço escapa por seus lábios.

"Eu tenho sentido sua falta também " - sussurra.

"Como você está?" - questiono, murmurando sob uma respiração, a voz dele é baixa e um pouco chorosa, cansada como se não houvesse dormido.

"Estou sem você" - ele diz a voz tremulando.

"Não por minha escolha" - digo um pouco magoado.

"Amanhã volto para casa" - ele diz com uma voz de choro.

"É?" - questiono, enquanto me aconchego sobre as cobertas depois de tomar um último gole de uísque - "Eu preciso de você Lou"

Um suspiro deixa o seus lábios, eu o ouço fungar e então eu quase posso ver um sorriso entristecido adornar os seus lábios. Eu tenho reprimido meus sentimentos por ele a tanto tempo, não faz sentido que eu continua com isso, quando eu já disse abertamente que eu o amo.

"Não posso mais lutar contra o que sinto Louis, não posso mais reprimir os sentimentos, quando tudo que sinto vai contra isso, quando te amo tão desesperadamente" - suspiro tremulamente —  "Eu o amo Louis William Tomlinson, apaixonada, ardente e irremediavelmente"

"Ligou para me torturar? Foi para isso que me ligou Harry?" - ele está chorando ao telefone, seus soluços contidos, enquanto ele chora, claramente posso imaginar, as lágrimas rolando por seu rosto, deixando seus olhos ainda mais azuis - "Sweetie" 

Fico em silêncio por um tempo longo, apenas ouvindo a respiração desregular de Louis e o modo de como ele funga ao telefone, sinto meu coração apertar com a imagem que se forma em minha mente, o álcool aos poucos perdendo o efeito sobre o meu corpo, faz com que eu me arrependa de todas as palavras, que ele certamente não estava pronto para ouvir.

"Está chovendo aqui" - ele murmura.

"Aqui também" - respondo com suavidade na voz, fecho os meus olhos, a voz dele chegando aos meus ouvidos como um sussuro, o suspiro fazendo com que eu pudesse ter a doce ilusão de que ele está ao meu lado.

"Isso me faz lembrar, quando tomávamos chocolate quente e comiamos cupcakes o dia todo, então você me contava histórias para mim, ou sussurrava uma música bonita ao meu ouvido"

"Eu me lembro disso" 

"Você pode cantar para mim?" - ele pede em uma voz baixinha - "Qualquer coisa que você quiser, só me deixe vivier esses momentos de novo"

Respiro fundo, um pouco raceoso, fazia tanto tempo desde que eu cantei para alguém de novo, porque sempre que eu o fazia eu me lembrava de Louis. 

Minha voz soa, baixa e rouca enquanto canto a música One de Ed Sheeran, o cantor preferido de Louis. 

Diga que você recusou o homem/Que pediu sua mão/Porque está esperando por mim/Eu sei, você vai estar longe por um tempo/Mas eu não tenho planos para ir embora/Você quer resolver meus sonhos e esperanças ?/Só fique comigo

Ele suspira ao telefone, enquanto minha voz soa como um susurro, como se ele estivesse ao meu lado. Mantenho meus olhos fechados para apreciar a respiração de Louis ao telefone, ele funga baixinho.

"Louis?" chamo - "Você está chorando?"

"É-é só que eu... - suspira de um modo trêmulo - " S-só continua"

Eu o faço, ele me oferece suspiros trêmulos e fungadas baixas durante toda a letra da música. 

" Inferno Harry... eu quero estar com você" - ele diz, há uma dor latente em sua voz.

Um sorriso se forma em meus lábios, eu posso sentir a sensação quente se alastrar por todo o meu peito, as palavras dele me deixam entorpecido, se ele soubesse o efeito que suas palavras tinham sobre mim.

"Eu também, Deus sabe o quanto você aqui" - tento reprimir um bocejo, estou exausto, emocional e fisicamente.

"É melhor irmos dormir" - Louis fala baixo, respirando profundamente - "Tenho uma viagem logo de manhã e você tem trabalho"

"Eu não quero dormir"

"Eu também não, mas é melhor yeah?"

"Be- Não acho que eu vá conseguir dormir"

"Amor, por favor, vá dormir, você tem trabalho amanhã"

Engolo em seco ao perceber a palavra usada por ele, mordo o lábio, pressiono os olhos com força, eu não posso acreditar que ele não havia percebido do que me chamou, suspiro de um modo trêmulo, 

"Durma bem, sweetheart"

"Durma bem, pequeno urso" - ouço um riso baixo vindo dele, sua respiração baixa e calma, por algum tempo, até que a linha fica muda. 

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Olho através da janela do meu escritório há uma vista consideravelmente bonita da Holmes dali, suspiro, levando uma xícara de café forte aos lábios, encaro os papéis em minha mesa, relatórios devidamente assinados prontos a serem discutidos na reunião que tenho daqui a uns dez minutos.

Como havia previsto, mal consegui dormir a ansiedade tomou conta do meu corpo de uma modo desmasiado me impedindo até mesmo de cogitar dormir. 

Encaro a pequna flor posta sobre a minha mesa, minha secretária sempre deixa alguma sobre os papéis e eu coloco cada uma em um vaso que fica entre as fotos da minha família e amigos e a foto que Louis e eu tiramos quando na sua última visita a Holmes.

Ouço a batida fraca na porta, e dou permissão para que a pessoa entre, Nicholas Grimshaw, abre á porta, colocando só a cabeça para dentro do escritório, ele abre um sorriso radiante ao me encarar, eu retribuo o sorriso.

— Está com uma cara horrível. - ele diz entrando em meu escritório, calça jeans apertada, uma t-shirt de gola v, botas marrons em seus pés.

Nick é o mais próximo de amigo que tenho na empresa, embora eu me de bem com todos os funcionários, Nick é o único que sobe em meu conceito, ele joga o cabelo castanho para trás, e me oferece um segundo sorriso sentando-se a minha frente.

— Bem. obrigado, bom dia Nick.

— Bom dia estrelinha, a Terra diz Olá! 

—  Sua animação é contagiante Nicholas. - digo á ele, oferecendo um sorriso doce para o garoto de grandes olhos castanhos.

— Como você está?

Dou de ombros com um sorriso amplo, deixando minhas covinhas salientes em minhas bochechas, Nick  ri baixinho, me encarando com os olhos castanhos, repletos de amor e admiração que eu tanto aprecio.

— Deixe-me advinhar, o pequeno ser de olhos azuis está voltando para Holmes Chapel? - assinto minimamente — Bem, isso é maravilhoso, uma vez que você está deixando todos loucos.

— Ninguém reclamou, exceto você.

— Acho que isso tem haver com o fato de que ninguém vai contra você, é um ótimo chefe, dá bons salários e é objeto de fantasias sexuais.

— O quê? -  pergunto num misto de divertimento e seriedade.

— Oh, Hazz não seja cego, olhe só para você. - Nick faz uma expressão afetada e encolhe um dos ombros.—  Semana passada,  peguei Christie e Ray, conversando sobre um sonho erôtico que ambos tiveram com você.

O encaro incrédulo.

— Eles idealizam você, como o próprio Christian Grey. - balanço a cabeça negativamente e rio logo em seguida, um sorriso fácil e contagiante surge nos lábios de Nick, após ele revirar seus olhos castanhos — Se eles ao menos soubesse o quão doce e atencioso você é.

— Nicholas.- murmuro, suspirando. Sabendo exatamente do que ele se referia. — Eu amo você também. - digo tentando parecer o mais natural sobre isso com ele.

— Sabe que sou completamente apaixonado por você, Hazz. - ele suspira, tristemente.

— Nick...

— Não se preocupe com isso yeah? - sua mão se estende para minha mesa e ele acaricia a tatuagem em minha mão — Quero você feliz Harry Styles, e eu sei que o único capaz de fazê-lo suspirar e colocar um sorriso genuíno em seu rosto é Louis.

Sorrio para Nicholas, e acarico a palma da sua mão livre estendida sobre a mesa, é bom ter essa cumplicidade com alguém.

— Mesmo que todos os dias, eu sinta inveja de Louis por tê-lo, por ser único ao seus olhos. - Nick leva minhas mãos aos seus lábios e beija os nós dos meus dedos, então ele sorri novamente para mim — Ele tem tanta sorte. E eu o invejo por isso.

Fico calado esperando que ele diga mais alguma coisa, Nick é uma das pessoas mais amorosas que conheço, embora tenha um dom natural para destilar veneno contra as pessoas que de alguma forma não o agradam.

— Bem, os relatórios estão revisados?

— Estão. -  digo á ele, massageando minhas têmporas — Quando Alac nos dará o balancete?

— Amanhã de manhã, ele tem tido problema com a irmã adolescente, ela tem estado em péssimos lençóis desde que conheceu Kyle. 

— Algo que eu possa fazer para ajudar?

— A não ser que você esteja disposto a matat Kyle para que Alac fique tranquilo, acho que não. - ele ri divertido — Daniel  é quem está reclamando, ele não tem aproveitado o namorado.

— Você conhece todos os problemas dessa empresa?

— É o meu trabalho.

— Não me lembro de ter expercíficado isso em seu trabalho como CCO. 

— Diretor de comunicação, eu preciso me comunicar, se eu não comunicasse seria um problema. 

Reviro os olhos para Nick, tentando miseravelmente relaxar, olho para o celular em minha mão nenhuma mensagem de Louis. Talvez, ele vá adiar sua volta novamente, pensar em não tê-lo por mais um dia, faz com que meu peito se comprima.

Sinto as mãos de Nicholas em meu ombros massageando suamente, meu corpo relaxa um pouco, fecho os olhos deixando que minha mente vaga para ontem á noite, a voz de Louis, o modo de como ele externou que queria estar comigo. 

— Uma libra por seus pensamentos. - Nick murmura. 

— Nick, você é uma pessoa incrível. - digo, a tensão se esvaindo do meu corpo a medida que sua massagem se intensifica.

— O que eu não faço por você, Harry Styles?

— É Harry Styles, o que as pessoas não fazem por você. - abro os olhos instantamente, encarando as orbes azuis que eu tanto desejei ver.

Nick se afasta e oferece a Louis um sorriso sincero. Mas este logo some ao que ele olha para o acompanhante do garoto mais novo.

Chad encara-me com um sorriso de lado, ele está ao lado de Louis. 

— Deixarei que conversem a sós. - Nick fala — Algo a dizer sobre a reunião?

— Cancele. - digo me levantando, meu olhar ainda em Louis. — Faremos isso amanhã quando tivermos o balancete.

— Claro. - ele deixa um beijo em minha bochecha — Bem- vindo de volta pequeno Louis.

Louis lança a ele um sorriso e encolhe os ombros, Nick caminha para á porta e fecha a mesma após sair.

—  Você pode nos deixar a sós? - digo a Chad.

Sua expressão é impassível, ele olha de mim para Louis, seus braços vão em direção ao mais novo, ele segura nos braços e deixa um beijo em sua tez antes de deixar um beijo em seus lábios.

Ele murmura algo para o garoto mais novo e depois diz num tom mais audível.

— Estarei esperando por você lá fora.  - Louis assente com um minímo sorriso no rosto.

Chad parece satisfeito, ele me lança um último olhar e caminha para fora da minha sala, fechando a porta com um estrondo. Assim que ele desaparece na porta, Louis limpa a boca com as costas das mão e pega uma bala no bolso de sua calça jeans.

Meus olhos escaneam o corpo pequeno a minha frente, as franja de Louis está caindo em direção um dos seus olhos, o cabelo castanho claro está uma pequena bagunça no topo, os fios revoltos em todas as direções possíveis, os olhos azuis estão um pouco opacos mais ainda sim, muito bonitos. Ele está com uma calça jeans apertada, a cor um pouco desmotada fazendo com que suas coxas ficassem marcadas, ele usa camiseta de manga longa, as mangas são brancas e o restante do tecido é preto. Nós pés seus vans costumeiros.

—  Oi sunshine. - ele diz mordendo o lábio inferior nervosamente.

Caminho em direção á ele, seus olhos acompanham meu movimento, tenho conciência de que meu olhar está mais que conectado com os olhos azuis de Louis, o seu cheiro doce me embrigada a medida que, eu chego mais perto, deixando-me em completo extâse.

Ao que eu tento abraçá-lo, ele recua um passo, cruzando os braços á frente do peito, uma expressão adoravelmente zangada, biquinho nos lábios, testa franzida, sobrancelha arqueada.

— A massagem estava boa? - questiona ele —  Devia estar, geralmente você é o primeiro a sentir o meu cheiro quando estou por perto.

— Eu estava pensando em você. - minha voz sai sussurrada ao que eu o envolvo em meus braços para sentir o seu corpo quente e pequeno contra o meu, ele geme baixinho ao que eu pressiono minhas mãos em suas costas, e me afasta novamente.

—  É claro que estava. - Louis diz com uma expressão de dor.

—  O que há está machucado? - questiono preocupado.

—  Não. Você só aplicou força demais no abraço papai urso.

— Desculpe. - murmuro, ele se aproxima para que seu corpo esteja contra o meu novamente, 

Sua cabeça reponsando contra o meu peitoral, amassando sua bochecha, ele envolvo meus braços a sua volta novamente tomando mais cuidado desta vez.

— Está machucando? - pergunto apenas para garantir.

—  Não, só me abrace Hazz. - ele murmura com a voz embargada, eu afasto o seu belo rosto um pouco e meu indicador e polegar vão para o seu queixo para que eu possa fazê-lo me encarar. 

—  Porque está chorando, pequeno?

—  Eu só estou feliz. - ele diz baixinho, abraçando-me novamente, ele está na ponta dos pés para que possa fazê-lo, minhas mão estão no fim das suas costas —  Feliz por encontrar o caminho de volta para casa.

— Por que você faz isso comigo? - murmuro próximo ao seu ouvido, minha respiração batendo contra o lóbulo de sua orelha. 

—  Desculpe, se é assim como eu me sinto. - ele diz —  Cada vez que você me abraça eu me sinto vivo.

O mantenho em meu abraço por um tempo, ouço o fungar algumas vezes e seus suspiros são trêmulos.

Meu coração bate forte contra o meu peito, eu sinto a imensurável ternura que emana de Louis e, é como se o meu peito tranbordasse de amor por ele, como um recipente que se encheu até a borda e seu conteúdo está espalhado por todos os cantos, visível aos olhos de qualquer um.

— Papai fará uma pequena reunião em casa hoje. - Louis fala baixinho, ele volta a colocar seu rosto contra o meu peito. 

— Ele fará? 

— Yeah. Ele está feliz que estou de volta. - ele me oferece uma risadinha baixa, escondendo seu rosto contra a minha camisa social que ele puxa com seus dedinhos miúdos.— Alguns amigos só para que ele possa dizer á todos que estou de volta de novo, e que não irei embora, até o meu suposto casamento. - Louis diz um pouco mais baixinho — O que quer dizer que eu vou iniciar o ano escolar em Holmes. 

A palavra casamento em sua frase, fez com que minha expressão fosse tomada pela dor. Louis direciona seu rosto para cima, para olhar-me nos olhos, ele apoia seu quexio contra o meu peitoral e eu acaricio seu rosto.

— Você é tão bonito. - sua voz sai cheia de admiração.

Ofereço á ele um sorriso de covinhas salientes e beijo o seu nariz pequenino.

— Você é muito mais. - sussurro.

Ele fecha os olhos e um suspiro deixa seus lábios, ao que a ponta dos meus dedos deslizam por sua tez aveludada, ele envolve minha mão na sua pequena e para que eu pare os movimentos.

— O que foi? - minha voz sai do fundo da garganta num tom mais profundo.

— Você estava realmente pensando em mim?

— Penso em você o tempo todo Lou.

Louis ajusta sua postura para que ele possa ter um livre acesso para me olhar, seus olhos azuis como pedras de safira, fazem um caminho até o meu maxilar e para em meus lábios, ele me dá um sorriso atrevido, então antes que eu possa contestar, ele fica na ponta dos pés e seus lábios finos e rosados se pressionam contra o meu maxilar.

Minhas mãos vão automaticamente para o seu quadril, minhas digitais sendo pressionadas ali com um pouco de pressão,  meu pequeno garoto, deixa um beijo no canto da minha boca.

—  Lou... - digo reeprensivamente.

— Não gosta? - questiona ele com um sorriso de quem sabe das coisas, o típico sorriso que ele sempre exibia quando era menor.

— Não provoque. - advirto —  Não se brinca quando não se sabe as consequências.

— É por isso que eu estou brincando. - Louis diz atrevidamente — Eu quero saber quais são as consequências.

— Deus, o que fizeram com o meu Louis?

— O seu Louis, só está te provocando. - ele estala um beijo contra o meu maxilar deixando uma mordida fraca logo após. 

— Eu não quero jogar. - falo, beijando sua testa — Esfrie seus hormônios. 

— Mas, eu quero que você jogue. - ele diz manhosamente — Jogue comigo. - ele suspira.

Ele me olha inocentemente e então caminha em direção a minha cadeira, sentando-se nela, seus pés pequenos quase não tocam o chão.

— Uau, isso faz com que eu me sinta, tipo - Uau muito poderoso.

— Confesso que me sinto igual. - revelo á ele sentando-me sobre a mesa, e olhando para o quão bonito meu menino é.

— Hazz?

— Sim? - questiono.

— O quanto você me ama? - ele pergunta sua expressão de seriedade contornando suas feições doces e decalidas.

— Mais do que o suficiente.

— Você me deixaria ir se isso fosse me fazer feliz? Se fosse o melhor?

Umedeço os os lábios, então seguro as mãos pequeninas do meu garoto precioso, ele espalma sua mão contra minha para que possamos admirar a diferença de tamanho.

— Louis, parte do amor é sofrer sobre a pessoa que você ama, caso ela não possa ser sua, eu não posso fugir disso, mas isso não obriga você a ficar do meu lado, você entende? amor é sobre fazer a pessoa ao qual você é apaixonado feliz, se você não estiver feliz, automaticamente eu ficaria infeliz. Amar é abrir mão de pessoas que você ama.. - suspiro — Eu o daixaria fazer qualquer coisa com tanto que isso signifique a sua felicidade Louis.

Ele entrelaça nos dedos e então leva nossas mãos unidas até a sua boca e deposita um beijo sobre as costas da minha mão. 

— Eu o deixaria ir, se isso sificasse um chance melhor, se você estivesse apaixonado por outra pessoa que não eu. Embora eu não possa viver sem você, nunca deixaria que você exprimentasse o sabor da dor de viver sem a pessoa a qual você me ama.

— Eu não mereço você. - há tanta admiração em seu olhar.

— Deixe-me decidir isso, eu não escolhi amar você, mas eu escolhi lutar por você.

— É tão estranho, ás vezes quando eu paro para pensar sobre nós. 

— O que é estranho? 

— Bem, saber que você é apaixonado por mim desde que você tinha dezessete.

— Tentei lutar contra isso quando tinha dezessete, mesmo falhando miseravelmente, mas oficialmente, eu tenho tenho te amado desde que tinha dezoito anos. 

Louis sorri para mim, ele se levanta e então caminha para que esteja no meio das minhas pernas, eu o abraço por trás, ele geme baixinho novamente quando suas costas batem contra o meu peitoral. 

Ele retoma o fôlego.

— Lou o que há com suas costas? - questiono desconfiado.

—  Não há nada. - ele inclina seu pescoço para trás e abre um sorriso —  Você é tão lindo.

Rio baixinho, mordendo o lábio, aperto seu pequeno nariz e o ouço reclamar, beijo logo em seguida fazendo o dar uma risadinha.

Nossa atenção é retira quando a porta do meu escritório se abre e Eleanor a secretária, surge com alguns papés em mão.

— Seria educado se, se anunciasse Els.

—  Desculpe Sr. Styles, mas há um rapaz impaciente lá fora que está discutindo com o Sr. Payne sobre o jovem rapaz Louis Tomlinson, os assionistas não estão achando de bom tom, bem, como sabe, nós poderiamos chamar a segurança e escoltá-lo para fora, mas... - a interrompi.

— A algo para hoje Els? Uma reunião que não possa ser adiada?

— Não. Uma vez que você tem trabalhado muito durante as semanas que se seguiram, não há um assunto imediato a não se a reunião que foi cancelada hoje.

— Bem, deixe o nosso vice-presidente saber caso venha a ocorrer algo está bem?

— Sim. - ela me oferece um sorriso.

Ela encara Louis com os imensos olhos castanhos brilhando o cabelo cacheado é jogado para o lado de um jeito displicente. 

— Desculpe ser intrometida, mas este é Louis?

— Sim este é Louis. - falo sério para ela, minhas mãos possessivamente vão para o seu quadril.

— Ele é muito bonito. - a beta diz com um sorriso —  Pqsso lhe dizer algo Sr. Styles?

— Fique a vontade Els.

— O senhor o merece muito mais, do que aquele homem que está o aguardando lá fora.

—  Fico grato em saber Els, obrigado.

Ela nos encara por um tempo um sorriso gentil adornando seus lábios, então ela apenas da as costas para mim e caminha para fora do meu escritório.

— Eu preciso ir. - Louis me diz — Antes que ele realmente faça uma bagunça lá fora.

— Queria ficar contigo hoje.

— Ficará. - Louis promete — Por toda á noite, eu serei apenas seu.

Meu menino apenas abraça-me mais uma vez, aconchegando-se uma última vez em meus braços, deixando que eu possa ouvir seu coração batendo de modo cadenciado junto ao meu. 

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Estou parado próximo em frente a casa dos Tomlinson, as luzes estão acessas, mas nenhum som musical e ouvido. Sentando sobre os degraus da varanda, Louis observa a Lua sob nossas cabeças brilhando com todo o exemplendor sendo admirada pelas estrelas.

Os raios preateados banham o rosto de Louis, dando a ele uma aparência divina, possa ver o brilho da sua imensidão azul, embora as manchinhas verdes por sua íris de a impressão de há todas as cores do mundo, em um único olhar.

A música suave toca no interior do meu carro e, é como se ela chamasse a atenção de Louis porque instantaneamente, ele se volta para a minha direção um sorriso genuíno surge em seus lábios rosados.

Ele caminha lentamente em minha direção, é impossível não ficar encantado com o quão bonito meu menino precioso é, meus olhos brilham ao contemplá-lo.

— Oi. - ele me diz com um sorriso, seus cílios espessos e negros contra suas bochechas.

— Oi.

Meu pequeno ursinho se afasta da porta para que eu possa sair do carro, mas antes que eu o faça ele pede gentilmente que eu aumente o volume da música, eu faço sem questioná-lo.

Quando estou pronto para irmos para dentro de casa, ele apenas espalma suas mãos em meu peito e olha profundamente em meus olhos, é como se multicores explodiam em faíscas por todo o lugar.

— Dance comigo. - ele pede em um tom baixo.

Minhas mãos deslizam pela lateral do seu corpo até que elas se encaixem em sua cintura estreita.

Ele repousa sua cabeça contra o meu peito, enquanto nossos corpos se movimentam em uma dança lenta, imporvisada no meio da rua e em meio a carros estacionados, em frente a casa dos pais do garoto que amo.

Eu te dou tudo o que sou. Toda batida do meu coração quebrado. Até eu ter certeza que você vai entender. - sussurro para ele, minha voz mais rouca e profunda do que costuma ser — Até que você tenha certez, de que só amo você.

A brisa fresca toca nossa tez, enquanto somos banhados pela luz da Lua, e as milhões de estrelas esperando que alguém tenha tempo ou esteja apaixonado o suficiente para forma constelações e nomeá-las. 

Fecho os meus olhos aproveitando a sensação de ter Louis em meus braços novamente é como se jamais tivemos sidos separados, os meus braços é ande ele pertence.

Talvez, em um sonho futurista, eu possa tê-lo em meus braços e acordar todas as manhãs ao seu lado.

Mas, hoje, apenas por hoje, eu fico feliz por estar com ele novamente e poder sentir o seu perfume que me deixa em êxtase como nenhum outro.

— Eu digo eu te amo, quando você não está ouvindo. - ele murmura e seus olhos miram o meu rosto.

Um sorriso fácil deixa nossos lábios e eu encosto sua testa na minha, seu pequeno narizinho se esfrega contra o meu e uma risada baixa paira sob o ar se espalhando noite a dentro.

— O que está acontecendo aqui? - nossos passos são interrompidos ao ouvirmos a voz de Chad.

— Eu pensei que Chad fosse o namorado do seu filho. - um homem que eu conhecia por ser dono de uma empresa de organizações de eventos diz.

— Para o meu desgosto. -  Mark fala, ele lança um sorriso para mim e Louis e beberisca um pouco de uma bebida.

Olho para todas as pessoas a nossa volta, convidados da pequena reunião, os pais de Louis, meus amigos, Louis afasta-se de mim e eu posso sentir a brisa do vento frio por não tê-lo ali comigo.

Ele caminha em direção a Chad, enquanto eu estou apenas parado no centro da confusão que se formou, olho para o meu menino se posicionando entre o empresário e Chad.

— Este é o meu namorado. - ele lança um breve sorriso a Chad, o que faz meu coração doer dentro do meu peito — E aquele homem - ele faz um movimento com a cabeça em minha direção — É o homem que eu amo.

São segundos que parecem minutos, até que eu esteja caminhando em direção ao garoto de cabelos castanhos.

—  Com licença. - digo a homem sem me importar de me colocar entre eles.

No minuto seguinte, Louis está em meus braços novamente, meus lábios cobrindo os seus de uma maneira doce e carinhosa, embora eu busque mostrar a ele o quão forte e significativo meu amor é, cada pequena gota de amor sendo entregadas em um bandeja em um único beijo. Seus lábios tocam os meus da mesma maneira buscando ávidos cada gota do que pudesse receber. Pressiono seu corpo contra o meu, seus pés abandonando o chão em alguns centímetros, suas dedos miúdos despenteando meu cabelo, fazendo com que seus dedos ficassem emaranhados e perdidos em meus fios.

É como se eu pudesse flutuar noite á dentro, como se várias nuances de cores se espalhassem ao nosso redor, fogos de artificios explodissem dentro de nós.

Todas aquelas pessoas, Á Lua, e ás estrelas testemunhando o quão intenso é o amor que sinto pelo pequeno ser que jurei proteger e que amei desde do primeiro dia em que o vi.

Por mais clichê que possa parecer Louis é minha alma gêmea.

A pessoa á qual estou destinado a amar para sempre.

— Como o Sol e a Lua. - Mark fala —  Finalmente um Eclipse.



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