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História Improvável - Spin-off (Max Mayfield e Billy Hargrove) - Fevereiro (pt. 1) - Biblioteca - História escrita por nirvana666 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Improvável - Spin-off (Max Mayfield e Billy Hargrove) - Fevereiro (pt. 1) - Biblioteca


Escrita por: nirvana666

Notas do Autor


Gente, atualizações sobre o assunto do plágio: infelizmente não tive resposta da plataforma, ou seja, muito provável que a história da garota continue... agora o jeito é torcer para que ela entenda a situação e retire os capítulos para criar a própria história original... mas não estou muito esperançosa...
De qualquer forma, obrigada a todos que ficaram do meu lado, estão me apoiando e todos os comentários amorosos... amo vocês <3

Capítulo 3 - Fevereiro (pt. 1) - Biblioteca


Fanfic / Fanfiction Improvável - Spin-off (Max Mayfield e Billy Hargrove) - Fevereiro (pt. 1) - Biblioteca

~Max~

Eu estava bocejando, quase dormindo durante a aula de geografia; era mais um dia normal na escola depois das férias, tirando pelo fato de que era o aniversário de 25 anos da escola de Hawkins. Então teríamos as primeiras três aulas e, o resto das horas, teríamos um tipo de “festival” com um desfile ridículo no ginásio, onde tocariam músicas bregas, no qual era obrigatória a presença. E eu não estava nada no clima para essa merda, então já tinha bolado um plano quase perfeito para escapar disso.

Duas garotas da minha sala – Luna e Andy – não paravam de cochichar uma com a outra e, para ser sincera, a conversa delas estava bem mais interessante do que a aula em si.

– Já disse – Luna sussurrou, dando risadinhas – eu fiquei sim com ele...

– Não acredito... – Andy ria também. – Ele nunca ficaria com alguém da nossa idade...

– A gente ficou, eu juro!

– Mas como isso aconteceu? Ele nem fala com você na escola...

– Ele prefere manter em segredo, sabe como os garotos do colegial são... Ele faz curso de salva-vidas junto com o meu irmão – de repente, foi como se eu tivesse duas antenas e elas estivessem mais atentas agora. – Fui lá ontem para levar o almoço do Adam e a gente começou a conversar... Ele que pediu.

– Impressionante... você e o Hargrove? Tenho que te dar os parabéns, Luna – levantei a cabeça; Hargrove? Billy Hargrove?

Claro que era o Billy, não tinha nenhum outro Hargrove na escola, não era um sobrenome comum. Então ele ficou com a Luna, a menina da minha sala? Sempre soube que Billy gostava de ficar com garotas, mas isso tinha mudado nos últimos meses, desde que voltamos da Califórnia. Nós não estávamos juntos, apesar de algumas vezes terem acontecido... coisas... Mas não achava que ele fosse voltar a agir como antes.

Então Billy decidiu ficar com várias garotas de novo? Ou Luna era um caso em específico?

– Eu sei, eu sei. Nem a Nancy ficou com ele... isso quer dizer que eu passei na frente da princesa...

As duas riram de novo. Olhei para ela; Luna tinha cabelos dourados e perfeitos. Ela devia ter a minha idade, talvez um ano mais nova, já que eu estava um ano adiantada na escola... Nunca tinha visto Billy sair com uma garota tão nova, além de mim, claro... Então, provavelmente, de alguma forma, Luna devia ser importante para ele.

Bufei. Não tinha nada sério entre a gente, mas achei que estivesse subentendido que não ficaríamos com outras pessoas.

– Perdeu alguma coisa, Mayfield? – Andy perguntou, me encarando com desdém.

– Ela só está com inveja – Luna riu.

Revirei os olhos. Não era inveja; Luna não devia ter vivido nem metade do que eu vivi com Billy. Talvez fosse um pouco de ciúme, sim, porque acreditei mesmo que teríamos uma certa exclusividade... Tudo bem, foi um erro meu acreditar nisso.

E eu nem podia ficar brava ou culpá-lo, já que o acordo que fizemos foi antes de toda aquela merda da Califórnia e, em momento algum, explicitamos que não ficaríamos com outra pessoa desde o acampamento. Fora que eu tinha meio que sugerido que talvez voltaria com Lucas...

Merda. Eu estava irritada e não podia nem dizer nada.

O sinal tocou e todos levantamos e começamos a ir na direção do ginásio; eu, porém, mudei um pouco a rota.

– Max, onde você vai? – Dustin perguntou.

– Fugir dessa baboseira... nem morta vou participar dessa festinha de aniversário idiota.

– Mas é obrigatório ir...

– Quero ver quem é que vai me obrigar.

– Ah, vamos, Max – Lucas pediu; eu ainda não estava falando direito com ele e não voltaria a falar até ele se desculpar por ter agido como um imbecil em parceria com o Mike. – Você pode ficar com a gente, vai ser legal...

– Prefiro morrer, obrigada – e, dito isso, entrei no banheiro; ia ficar ali até que a maioria já tivesse ido para o ginásio e iria para a biblioteca em seguida.

Estaria vazia, com certeza e eu preferia mil vezes passar um tempo lendo qualquer besteira do que fazer parte daquele evento.

Quando o corredor começou a ficar silencioso, saí, sorrateiramente do banheiro e caminhei até a entrada da biblioteca. Esperei até que a bibliotecária se distraísse e entrei engatinhando pelo carpete; parei no terceiro corredor, já fora da vista da bibliotecária e da entrada; levantei e peguei uma das histórias em quadrinhos.

Foi uma das maiorias alegrias da minha vida quando descobri que, na biblioteca da escola, tinha uma fileira inteira só com revistas em quadrinhos e, a maioria delas, novas edições, então eu passava bastante tempo lendo.

Continuei caminhando até o último corredor; às vezes eu matava aula ali, era um lugar tranquilo, silencioso e, na maior parte do tempo, vazio.

Encostei na parede, com as pernas cruzadas e abri a revista em quadrinhos da Mulher-Gato, na página que tinha parado no dia anterior.

Não muito tempo depois, de repente, vi uma silhueta alta pelo canto do olho; virei rápido, com um pulo, largando a revista.

– Porra... – falei, dando um suspiro de alívio quando reconheci Steve Harrington. – Que susto, garoto... Que merda está fazendo aqui?

– O que você está fazendo aqui? – ele estreitou os olhos e cruzou os braços. – Devia estar na festa do aniversário da escola, é tipo uma tradição...

– Mas você não está.

– É, eu já fui a uns mil... você que é nova aqui, precisa conhecer nossas tradições... – revirei os olhos.

– Caipiras cantando músicas bregas e se vestindo de um jeito esquisito? – balancei a cabeça. – Já convivo bastante com os meninos, não acha? – Steve riu e sentou no chão, ao meu lado.

– Não é tão ruim... Na verdade, é bem divertido, eles dão até sorvete no final.

– Acha que vou passar essa irritação por causa de sorvete? E, se é tão legal assim, por que é que você está aqui e não lá?

– Ah... bom, é que eu... eu... é... – Steve gaguejou e foi minha vez de estreitar os olhos.

– Deixa eu adivinhar... Não quer ver a irmã do Mike com o irmão do Will, certo?

– O que? Não... não, claro que não. Não é isso... eu só...

– Steve – interrompi –, tudo bem. Não tem problema admitir que não superou ainda. Você disse que estava apaixonado, imagino que não ia deixar para lá assim tão rápido.

Ele abaixou a cabeça, com um sorriso fraco.

– Já falei... acho que você é nova demais para entender dessas coisas...

– Então estou errada? – arqueei as sobrancelhas e ele me encarou, com a respiração funda.

– Não, Max, não está.

Ficamos um tempo em silêncio; peguei a revista de novo, agora apenas encarando as imagens, sem conseguir focar na leitura, não com Steve do meu lado.

– E o lance com o seu irmão? – ele perguntou subitamente.

– Ele não é meu irmão.

– Meio-irmão, você entendeu...

– Nem meio-irmão – fechei a revista. – Nós não temos absolutamente nenhum laço sanguíneo – e as pessoas faziam questão de ignorar esse detalhe, o que era irritante.

– Enfim, você e o Billy?

– É – dei de ombros –, pelo jeito, o Billy prefere a companhia de uma pessoa diferente por dia.

– Eu falei para ficar longe dessa merda toda de amor...

– É mais fácil falar do que fazer.

– Justo.

Rimos, mesmo que a situação fosse uma completa desgraça. Mas paramos assim que escutamos passos.

– Merda... – cochichei.

Nós dois levantamos; não tinha para onde corrermos; fosse quem fosse, ia nos pegar e, pior, não ia pensar que estávamos apenas conversando, escondidos no último corredor da biblioteca...

– E agora? – sussurrei, desesperada.

– Vem cá – Steve me puxou até uma porta que, até então, não tinha sequer reparado a existência.

– Que merda é essa? – perguntei, num tom de voz quase inaudível.

– É o depósito – Steve sussurrou em resposta, girando a maçaneta.

Ele me arrastou para dentro e fechou a porta, praticamente sem fazer barulho; era um espaço apertado, com pouca luminosidade e nós estávamos cercado de caixas, qualquer movimento errado, derrubaríamos tudo.

Respirei fundo; Steve e eu estávamos muito próximos, eu podia sentir a respiração nele no meu pescoço.

Engoli em seco, ainda escutando os passos do lado de fora, passando exatamente na frente do depósito onde estávamos; merda, merda, merda. O que aconteceria se alguém nos pegasse ali? Advertência? Suspensão? Droga, eu nunca fui uma aluna ruim, nunca tinha entrado em nenhuma encrenca... O que minha mãe faria comigo se descobrisse? Ou pior, e se o Sr. Hargrove colocasse a culpa no Billy, o que faria com ele?

Os passos continuaram, agora se afastando; o som foi ficando mais baixo até finalmente sumir e eu soltei a respiração, que até ali, nem tinha percebido que estava prendendo.

– Tudo bem, acho que já foi... – Steve começou. – Tudo bem?

Fiz que sim; estávamos muito mais próximos do que eu imaginei, agora que minha visão tinha se acostumado com a pouca luz. Podia sentir o perfume dele... Seus olhos castanhos estavam colados nos meus e eu começava a sentir o calor que emanava de seu corpo.

Foi meio instintivo, sem pensar... Fiquei na ponta dos pés, coloquei minhas mãos em seu pescoço e o beijei. A princípio, depois de analisar o que estava fazendo, imaginei que Steve fosse se afastar, mas, ao invés disso, depois do choque inicial, ele retribuiu.

Eu o puxei mais, passando os dedos pelos fios lisos, muito diferentes dos do Billy. Agora que estava sóbria, podia perceber melhor as diferenças, o jeito que ele me beijava e me tocava...

Steve corria as mãos pelas minhas costas, minha cintura e meus quadris, alternando a cada momento, me puxando para mais perto, a língua acariciando a minha, um pouco mais rápido do que eu gostaria, mas nada que eu não pudesse acompanhar.

Eu o empurrei, deixando-o contra a parede; Steve suspirou, já ofegante, sem tirar as mãos de mim. Aprofundei ainda mais o beijo, agora deslizando os dedos sobre seu peito e descendo, mas Steve segurou meus pulsos.

– Max... – ele murmurou. – Para.

– O que foi?

– Por que está fazendo isso?

– Importa? – Steve me empurrou de leve, me deixando um pouco mais longe, mas ainda próximo.

– Importa. Eu não devia estar... assim... com você.

– No Halloween você que me beijou, lembra?

– Foi diferente, eu estava bêbado e estávamos confusos e...

– Ai, que diferença faz? – revirei os olhos. – É bom, não é?

– É, é bom, mas... Você está com raiva do Billy, dá pra ver; e eu ainda não esqueci a Nancy...

– E daí?

– Estamos fazendo isso pelos motivos errados.

– E de que importam os motivos? – Steve respirou fundo e colocou a mão no meu rosto.

– Não é justo nem comigo, nem com você. Eu gosto de você, Max; você é bonita e... meio maluca, mas legal – não contive um sorriso; estava achando esse discurso todo meio irritante, mas, ao mesmo tempo, fofo; Steve tinha um jeito engraçado e bonitinho de lidar com as coisas. – Então... talvez, quando você se resolver com o seu... – eu o encarei. – ... com o Hargrove, e eu deixar essa história com a Nancy de lado, a gente pode... ver o que acontece. Pode ser? Max?

– Tá – bufei.

Eu tinha que ser sincera, estava fazendo aquilo na esperança que Billy, de alguma forma, acabasse descobrindo; pensava que ele poderia me ver conversando com Steve em outro momento ou fazendo algo a mais... Queria que ele soubesse que eu estava com outra pessoa, assim como ele.

Mas, se fosse depender do Steve para isso, seria um fracasso. Então o que me restava era repetir o processo com o Lucas... Era cansativo e repetitivo e eu não estava com a menor paciência de aturar um namoro que mais parecia amizade e me estressar de novo... Mas, talvez, eu pudesse fazer diferente.

Steve e eu saímos do depósito, em silêncio.

– Max... agradeço se não comentar isso com ninguém... – eu arqueei as sobrancelhas.

– Devo lembrar que, da última vez, quem falou algo foi você? E tomou, não uma, mas duassurras por causa disso... – Steve corou; era a primeira vez que eu o via sem graça com alguma coisa.

– Ok, ok, já entendi...

Nós saímos da biblioteca por uma janela; eu nem sabia que tinha esse acesso pelo lado de fora, mas era ótimo, porque agora eu não teria que sair me arrastando pelo chão para entrar toda vez que quisesse matar aula – ou fugir de algum evento chato.

 

No horário habitual de saída, depois que o festival acabou e eu já tinha guardado a maioria das coisas no armário, estava me perguntando qual seria o plano para fazer Lucas falar comigo, sem deixar na cara o que eu queria mesmo... mas foi mais fácil do que pensei. Ele mesmo veio até mim, do lado de fora da escola, num ponto que, de longe, dava para ver o carro do Billy, ou seja, ele me veria com Lucas.

– Max, espera!

Eu poderia ignorar, como tinha feito nos últimos dias, podia dispensá-lo ou simplesmente responder com ironia, mas, dessa vez, seria diferente; seria diferente porque eu sabia que Billy ia estar assistindo.

– O que foi? – segurei meu skate nas mãos e o encarei.

– Ainda está brava comigo?

– Não é uma questão de estar brava... mas minha irritação já passou, se é isso que quer saber.

– Então por que ainda está me tratando assim? – suspirei.

– Talvez eu só não queira ficar próxima de alguém como você.

– O que quer dizer com isso?

– Quero dizer que não quero estar com uma pessoa que nunca está do meu lado, nem me apoia em nada. Nem como namorada, nem como amiga.

– Por que pensa desse jeito? – por que garotos eram tão estúpidos? Não era possível que alguém fosse assim tão lerdo...

– Porque, Lucas, da última vez em que o Mike ficou falando um monte de merda sobre mim, a única coisa que você fez foi ficar lá, rindo com ele. E é sempre assim.

– Ah, Max, fala sério... ele só estava brincando – fechei a cara.

– E você se importou em perguntar como eu me sentia com essas brincadeiras? Não. Só agiu como um idiota, igualzinho ao Mike.

– Ele é meu amigo...

– Eu era a sua namorada, lembra? E que diferença faz? O Dustin também é amiguinho do Mike e, mesmo assim, falou para ele parar – Lucas cruzou os braços.

– Porque ele tem uma quedinha por você e sabe disso!

– É mesmo? Você e eu estávamos namorando, era para você ter muito mais do que uma quedinha por mim, devia ter me defendido ou, sei lá, feito qualquer coisa ao invés de ficar rindo e ter deixado aquela palhaçada continuar.

– Não pode me pedir para escolher entre você e o Mike – bufei; a minha intenção com aquela conversa era realmente fazer as pazes, mas Lucas não estava colaborando em nada...

Que fosse; podia dar outro jeito de irritar o Billy, não precisava necessariamente do Lucas, nem do Steve.

– Em primeiro lugar, não estou pedindo para escolher ninguém, só para ser um pouco menos babaca de vez em quando, é difícil? Além disso, é ótimo saber que, se tivesse que escolher entre a sua namorada e seu amiguinho nerd, escolheria ele. Aliás, pode namorar com ele, já que prefere.

Comecei a andar, mas Lucas foi atrás de mim e entrou na minha frente.

– Tudo bem, tudo bem, você tem razão, Max! Me desculpa – ele parecia genuinamente sincero.

– Não adianta pedir desculpas e voltar a fazer a mesma coisa. Você sempre faz isso...

Lucas balançou a cabeça e me olhou nos olhos.

– Eu vou fazer diferente, tá bom? Eu prometo, agora as coisas vão ser diferentes. O Mike não vai falar mais nada – ponderei; aquilo quase me convencia...

Ele me irritava muito às vezes, me tirava do sério e era infantil... Mas sabia que gostava de mim. Talvez não tanto quanto Billy, talvez de um jeito diferente, talvez não fosse exatamente do jeito que eu queria... Mas gostava. E estava disposto a mudar por minha causa; por outro lado, Billy também disse que estava e agora estava com outras garotas.

– Tudo bem – falei. Lucas sorriu.

– Então podemos voltar a namorar?

– Por enquanto, amigos, ok? Se tiver mesmo mudado, voltamos a falar sobre isso – seu sorriso diminuiu, mas, mesmo assim, ele me abraçou.

– Vou mudar por você, Max. Juro.

– Tá, já chega – me afastei.

Eu não queria confiar; não ainda. Mas já tinha conseguido o que queria dele naquele momento.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, desculpem se tiver qualquer erro...

Como sempre, favoritem e comentem quando puderem e se sentirem confortáveis porque é um grande incentivo :) estou sempre aberta a dúvidas, sugestões, críticas construtivas, etc

beijinhosss :)


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