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História In love speed - Primeiro Dia - História escrita por heylife - Spirit Fanfics e Histórias
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História In love speed - Primeiro Dia


Escrita por: heylife e Tah_Minina

Notas do Autor


Mais uma fic pra vocês, agora com uma nova parceira!
Espero que gostem!
Não esqueçam de comentar!

Capítulo 1 - Primeiro Dia


Acordei com a luz do sol invadindo meu quarto através da janela recém-aberta. Não que o sol fosse forte naquela manhã, mas eu tinha um sono leve, a mínima coisa me acordava. Senti quando a coberta foi retirada de cima de meu corpo em um movimento rápido demais para que eu impedisse. Gemi descontente enquanto forçava meu corpo a sentar-se na cama. Levantei os braços me espreguiçando e bocejando ao mesmo tempo. Ontem eu tinha ficado até tarde conversando com Jane pelo Skype. Resultado: eu estava morrendo.

Levantei-me e fui até o banheiro praticamente me arrastando. Tropecei em um móvel no meio do caminho e então resolvi que era melhor abrir os olhos antes que ficasse sem meu dedo mindinho.

Fiz uma concha com a mão e a enchi de água a jogando no rosto. Pronto! Acordei!

Observei meu rosto no espelho e quase tive um susto ao ver o tamanho das olheiras que pesavam debaixo de meus olhos.  Resolvi que seria melhor tomar um banho rápido, então me despi e entrei debaixo da água morna, onde fiquei uns quinze minutos antes de alguém resolver vir bater na porta no banheiro dizendo que eu me atrasaria se não saísse logo.

Enrolei-me em uma toalha que encontrei por ali e saí do banheiro rumo ao closet. Peguei um jeans escuro e uma blusa branca, vestindo logo depois da lingerie. Calcei meus vans cinza que combinava perfeitamente com o moletom que eu vestia. Fui até minha penteadeira e fiz uma maquiagem básica, mais para esconder as olheiras mesmo, e penteei meus cabelos os deixando soltos.

Peguei minha mochila e meu celular e saí do quarto rapidamente, caminhando até a sala onde vi minha mãe, Oliver e Mattew sentados à mesa tomando café como uma família feliz. Sinceramente, não me sentia nada ajustada a essa família. Eu amava meu irmão e tentava compreender os motivos por minha mãe ter me deixado e separado nós dois por causa do trabalho, mas por mais que tentasse não me sentia em casa aqui. Queria meu pai de volta. Só que ele estava em um lugar muito melhor agora e seria egoísmo meu o querer comigo na vida infeliz e solitária que tinha. Pelo menos era o que eu falava para mim mesmo para não chorar todas as noites, desde sua morte.

— Bom dia — murmurei me sentando ao lado de Mattew que sorriu brevemente como resposta.

— Bom dia, querida — Dona Rose disse dando um gole em seu café. — Preparada para o primeiro dia de aula no novo colégio?

— Para ser sincera, eu não estava preparada nem pra deixar meu país, quanto menos vir morar com você e um desconhecido — falei tudo que estava entalado na minha garganta desde que vim morar aqui há três dias.

Mattew soltou uma risadinha nasal baixa, enquanto Oliver e Roseli me encaravam sem acreditar no que eu havia acabado de dizer. Eu já estava farta de tanta falsidade. Desde que cheguei aqui, Rose só sorri e age como se tudo estivesse tudo bem, mas não estava!

Um: porque essa falsa havia me deixado quando eu tinha apenas dez anos e ainda levou meu irmão junto.

Dois: porque meu pai havia morrido há duas semanas.

Não estava nada bem!

— Eu acho que já estamos atrasados para ir ao colégio — Matt disse quebrando o silêncio horrível que havia se formado enquanto se levantava. — Vamos, Liv.

Ele pegou minha mão antes que eu pudesse dizer qualquer coisa e me puxou me obrigando a levantar. Peguei uma maçã em cima da mesa enquanto era puxada rumo à porta. Saímos do apartamento e caminhamos pelo corredor silencioso até o elevador. Matt apertou o botão escrito menos um, que segundo ele nos levaria até a garagem que era subterrânea. O elevador já estava praticamente todo fechado quando um garoto veio correndo e colocou o braço na frente antes que a porta se fechasse completamente. A porta do elevador se abriu novamente e o garoto de cabelos escuros entrou.

— Você já reparou que faz isso tipo... — Matt começou a fingir contar algo nos dedos. — Todos os dias.

O garoto moreno nem prestou atenção no que Matt dizia, já que estava muito ocupado me comendo com os olhos. Aquilo estava super desconfortável, tanto pra mim quanto para meu irmão. Não que ele fosse ciumento e ligasse para meus relacionamentos, mas ele odiava ser ignorado.

— Somers! — Matt gritou chamando a atenção do rapaz.

— E aí, gatinha? — ele disse sorrindo sedutoramente pra mim, continuando a ignorar meu irmão.

— Oi — falei sem animo nenhum.

Finalmente o elevador se abriu e tratei logo de sair de lá de dentro. Sendo seguida pelos dois garotos.

— Estou falando com você, porra! — O garoto gemeu de dor. Quando me virei o vi esfregando a parte de trás da cabeça. Provavelmente Mattew havia batido nele, o que me fez rir brevemente.

— Não precisa se estressar — o garoto choramingou. — Você sabe que gatinhas vêm sempre em primeiro lugar.

— Acontece que essa gatinha é minha irmã mais nova, então toma cuidado pra onde olha — meu irmão disse um pouco irritado.

— Desculpa, bro.

Parei no meio do estacionamento, pois não fazia ideia de qual era o carro certo.

— Mas ela é muito gostosa.

— A gostosa aqui está escutando — falei me virando para os dois. — E exige respeito.

— Perdão, gatinha — ele disse sorrindo sedutoramente. — Chaz Somers. — Ele estendeu a mão e eu peguei aceitando o cumprimento, mas ao invés de apertá-la, ele levou até a boca e depositou um beijo. — A sua disposição.

— Olivia. — Retribuí o sorriso com outro, só que normal. — É um prazer conhecê-lo.

— Prazer é só na cama. — Ele piscou pra mim soltando minha mão.

Vi Matt revirar os olhos enquanto caminhava mais para o fundo do estacionamento. O segui e o vi parando em frente a uma Lamborghini prata. Então é só isso que meu irmãozinho dirige? Uma Lamborghini. Tudo ok, então.

Olhei para ele rapidamente e o vi parado olhando para uma garota que estava sentada no capô de um carro distraída com seu iPhone. Ela era alta, magra, com a pele levemente parda, cabelos escuros, cacheados e compridos e os olhos lindamente esverdeados. Vestia um jeans claro, all-star branco com poucos detalhes pretos, uma camisa de botões branca um pouco transparente — mas nada muito vulgar — e um suéter azul claro por cima.

Ele se aproximou em passos lentos pronto para dar um susto, mas antes que o fizesse, todos fomos surpreendidos pelo som estridente da buzina do carro onde ela estava sentada. A garota pulou e soltou um gritinho de susto.

— Seu viadinho arrombado! — ela gritou para seja lá quem estivesse dentro da Ferrari branca. Os vidros eram fumê, então não pude ver.

— Vou te mostrar o viadinho, mais tarde — aquela voz rouca, que saiu do ser dentro do carro, me deixou levemente arrepiada. — Agora vem logo pra cá, porque já estamos atrasados.

— Culpa sua, vadio — ela reclamou enquanto caminhava até a porta do carona, abrindo a porta e entrando no carro, mas antes seus olhos passaram por mim e pelos garotos e ela sorriu e acenou, antes de ser puxada brutalmente para dentro do carro, que logo cantou pneu para fora do local.

— Namorado possessivo? — perguntei para Matt e Chaz.

— Tess e Bieber? — Chaz soltou uma gargalhada alta quando confirmei, seja lá se esses forem os nomes deles. — Imagina! São só amigos de infância, sabe?  Tipo carne e unha. Irmãos mesmo.

— Você vai gostar deles — foi à vez de Matt dizer enquanto desativava o alarme do carro dele. — Pelo menos da Tess.

— Nos vemos no colégio, Olivia — Charles disse entrando em uma Mercedes preta que estava ao lado da de meu irmão.

— Ela me pareceu uma garota legal e ele um idiota possessivo — falei enquanto entrava no carro acompanhada por Matt.

— Ele é idiota, mas é um dos meus melhores amigos e você vai ter que conviver com ele — Matt disse acelerando para fora do estacionamento. — Quanto ao possessivo... Só Tessa sofre com isso.

— Senti um clima quando você ficou babando por ela — falei com um tom estranho fazendo Mattew rir. — Está afim dela, não está?

— Não exatamente — falou simples dando de ombros. — Estou afim do corpão brasileiro que ela tem.

— Brasileira? — ele confirmou com a cabeça.

— Ela é uma das meninas mais disputadas do colégio — ele falou me olhando em relance, voltando-se para estrada novamente. — Mas ninguém chega perto com medo do Bieber.

Revirei meus olhos pensando em como a vida dessa menina devia ser estressante e um porre. Imagina ter um ser no seu pé, que mal te deixa respirar, e nem seu namorado é? Vê se a menina não sofre.

— Cada vez esse menino me parece mais idiota — falei baixo apreciando a vista que tinha fora da minha janela.

— Fica longe dele, ok? — Olhei para Matt e sorri. Era tão bonitinho quando ele me defendia e cuidava de mim. — Não quero que você seja mais uma das garotas com coração quebrado, que Justin usa e joga fora.

— Não precisa nem dizer duas vezes — falei o fazendo rir.

Ele ficou me contando sobre os amigos dele e como eles são todos uns playboyzinhos comedores de vadia e a tal Tess que era uma pobre coitada que convivia com eles desde muito nova, por causa do tal Justin. Mas ela gostava deles e não era nenhuma vadia. Ele me contou uma história enorme nos vinte minutos entre a escola e o prédio em que morávamos. Logo ele já estava estacionando o carro, em uma das vagas reservadas para alunos, entre os mesmos carros que no estacionamento do prédio, o de Chaz e o de Justin. Saí do carro com minha mochila em um dos ombros, sendo acompanhada por Matt.

Havia um grupo parado próximo aos carros, que supus ser os amigos de quem ele tanto falava. Estavam Chaz, Tess e mais três garotos com cabelos claros em tons diferentes. Um deles — o mais gato, devo confessar — estava encostado no capô da mesma Ferrari que há alguns minutos estava na garagem ao lado do carro de Matt, então supus ser Justin Bieber. Ele era incrivelmente lindo e gostoso. Tinha cabelos loiros escuros arrumados em um topete, olhos escondidos por óculos escuros, uma jaqueta de couro preta sobrepondo uma camiseta branca, uma calça também preta, que estava na metade da bunda revelando a cueca vermelha, combinando com os supras.

— E aí, rapaziada! — Matt disse cumprimentando os garotos e plantando um beijo na bochecha de Tess.

— Bom dia, Matt — ela disse educadamente.

— Quem é a vadia? — Bieber perguntou sorrindo malicioso, assim que seus olhos param em mim.

— Vadia é a senhora sua mãe — falei cruzando os braços debaixo dos seios.

— Ninguém fala assim da minha mãe, sua putinha de cabaré. — Ele veio caminhando em minha direção, mas Matt se colocou em minha frente.

— Ela não é nenhum vadia, JB — ele disse calmamente. — É minha irmã, Olívia.

— Relaxa, Justin. — Tess puxou-o pelos ombros. Ele bufou e revirou os olhos recuando alguns passos. — Muito prazer! Sou Tereza Martinez, mas pode me chamar de Tess.

— Já te disse mil vezes que não se diz prazer, Te — um dos garotos que eu não sabia quem era disse. — Se diz satisfação. Prazer é só na cama.

Ela soltou uma risadinha baixa enquanto revirava os olhos.

— Te o caralho! — Bieber disse. — É Tess para você, Butler!

— Eu mereço. — Ela revirou os olhos novamente esbarrando seu corpo no dele. — Para com isso, garoto. Ele é igualmente meu amigo e me chama como quiser.

— Tess…

— Sem Tessa, Tess ou Te — ela disse o fazendo bufar novamente. — Seja muito bem vinda ao grupo. Vai ser bom ter uma menina pra conversar só pra variar.

— Está reclamando de nós agora — o tal Butler disse. — Uma vida toda sendo amigos e é isso que eu ganho. Desprezo…

— Meu Deus, como é exagerado! — Ela caminhou até ele plantando um beijo molhado em sua bochecha. — Eu te amo, Ryan, mas você tem um pênis... Eu acho...

Ela disse arrancando risadas de todos menos de Ryan, que tinha um bico enorme no rosto, e Bieber, que me devorava com os olhos, de um jeito pior que Chaz.

— Perdeu alguma coisa aqui?

— Nada. — Ele soltou uma risadinha maliciosa e muito sedutora. — Só estava reparando... Até que você é jeitosinha.

Jeitosinha? Ah Não!

— Jeitosinha? Eu? — Ele confirmou e eu fui até ele e apontei o dedo em sua cara. — Escuta aqui! Jeitosinha é o raio que o parta. Olha só pra mim e diz quem é jeitosinha?

Ele me olhou da cabeça aos pés mordendo o lábio inferior, enquanto eu dava uma voltinha, exibindo-me.

— Como eu disse, jeitosinha. — Ele voltou a olhar para meu rosto. — Sabe... Você chegou aqui hoje, cheia de marra pra cima de mim... Não gosto disso. E mesmo você sendo irmã do Matt, não vou pensar duas vezes na hora de agarrar pelos cabelos e te jogar na minha cama. Então fica esperta, baby? — Ele piscou pra mim e senti uma vontade tremenda de descer a mão na cara dele.

— Você se acha o gostosão, mas…

— Eu sou gostoso — ele disse me interrompendo. — Eu posso me achar.

— E daí? — falei com desdém. — Eu também sou gostosa e nem por isso sou arrogante com as pessoas.

— Você gostosa? — Ele soltou uma gargalhada falsa. — Onde?

— Isso você nunca verá. — Sorri convencida o deixando muito puto.

— Podia ter ficado sem essa, hein Justin — o outro loiro disse, me virei para ele e sorri. — Aliás... Já que ninguém me apresentou, sou Christian Beadles, mas pode me chamar de seu.

Sorri timidamente ignorando o olhar fulminante de Bieber sobre mim.

— Fica na sua aí, Beadles, que meu papo com essa vadia ainda não acabou.

— Eu acho que já deu de barraco pra mim...  — Ouvi a voz de Tereza. — Vamos, Ry. Quero passar no meu armário antes de ir para a sala. Você não quer vir comigo, Olívia? O Justin é um insensível e só está dando esse showzinho porque você o desafiou. Ninguém pode desafiar Justin Bieber.

— Cala a boca, Tereza! — ele disse voltando-se para ela. — Você é que está com ciúmes da marrentinha novata.

— Vai a merda, Justin! — ela gritou de volta jogando as mãos pra cima. — Até parece que eu vou ficar correndo atrás de você quando tenho o Ry. — Ela disse jogando um dos braços em torno do pescoço dele.

— Assim você me fode... — Ele disse abaixando a cabeça.

— Você sabe muito bem das regras, Tereza!

— Morrer virgem? — Ele assentiu a fazendo rir. — Só que isso eu não sou faz tempo!

— Tereza!

— Estou brincando, Biebs. — Ela soltou Ryan indo rumo a ele e o abraçando. — Prefiro você ao Ryan.

— Hey!

Todos riram da discussão idiota deles.

— Vocês são dois crianções — Matt disse repreendendo Bieber e Martinez. — Agora três não é, Olivia?

— Morra, Matt — falei piscando os olhos de maneira meiga e ele riu. —Vamos, Tess.

Ela agarrou minha mão e saiu praticamente me arrastando pelo colégio. Estudar aqui não vai ser tão chato quanto pensei.


Notas Finais


Capítulo betado por :Srta. Danson (DOWD)

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