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História In love speed - Rua Morta - Parte I - História escrita por heylife - Spirit Fanfics e Histórias
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História In love speed - Rua Morta - Parte I


Escrita por: heylife e Tah_Minina

Notas do Autor


Olá, amoras!

Chegamos a 400 favoritos! Super obrigada a todos vocês!

Recadinho do coração:

A fanfic está provavelmente entrando na reta final. Pretendo escrever mais dez ou doze capítulos para fechar a história, mas ainda há umas coisinhas para acontecer que poderão ( ou não ) surpreender vocês.
Então para quem acha que a história está perdendo a graça, não desista. Ainda há acontecimentos marcantes na vida dos Prescots que vou contar pra vocês.


Bom, capítulo longo hoje. Espero que gostem!


Boa leitura!

Capítulo 29 - Rua Morta - Parte I


    — Sério isso, gente? — Mattew revirou os olhos quando viu Tereza passar o dedo sujo de ketchup no rosto de Justin, depois que ele espirrou um pouco de mostarda nela.

—  Foi ele quem começou! — a  garota tentou se defender erguendo ambas as mãos para cima. Prescot repetiu o ato inicial vendo o casal de amigos gargalhar em seguida.

Estavam todos sentados à mesa de costume na cantina do colégio. Apesar de Olívia não estar tão habituada àquele ambiente, para ela, já era mais do que confortável estar entre os amigos do irmão que agora também podia dizer que eram seus.

—  Está de mau humor, Matt? —   Tereza pronunciou antes de dar uma grande mordida na maçã que tinha em mãos. Entre todos, ela era a única que se preocupava em comer algo que fosse minimamente saudável. Os outros comiam os hambúrgueres oferecidos pelo colégio, cuja carne tinha origem misteriosa. — Você está diferente desde que voltamos e isso foi há quase um mês.

— Não é mau humor — justificou-se sendo cuidadoso para falar em um tom que ninguém além daquela mesa pudesse ouvir. — Mas eu acho que a Jessica tem fugido de mim desde que ficamos.

Os garotos e Tereza se entreolharam trocando sorrisos cúmplices, deixando mais uma vez, Olivia confusa. Eles eram cheios de sinais que a Prescot mais nova simplesmente não entendia. E ela também nem se esforçava, afinal uma hora ou outra alguém sempre acaba revelando o motivo do reboliço.

— Você é ruim de cama — as palavras saíram simples pelos lábios de Justin.

— O quê?

— Você não comeu a garota nerd? — ele ergueu um das sobrancelhas encarando o amigo enquanto mordia o lanche. — Eu sei que sim, porque uma desconhecida não ia estar na sua casa dez da manhã no sábado sem motivo.

— Ela e Olivia são amigas? — Mattew tentou afirmar, mas soou mais como uma dúvida. Aquilo tirou um risinho maroto de Justin.

— Olivia não tem amigas. — disse após engolir o que mastigava. — Por que acha que ela fica no meu pé o dia todo?

— Hey! — Liv se pronunciou lançando a mão direita em punho contra o ombro do namorado. Bieber virou um pouco a cabeça e jogou um beijo para a garota acomodada na cadeira a seu lado.

— Você dormiu com Jessica Baker? — Tess agitou-se na cadeira como sempre fazia quando estava empolgada. — Ela é tão fofinha que dá vontade de morder.

— Ela é gostosa, Tessa. — ele rolou os olhos pela terceira vez em poucos minutos. — Fale como homem!

Tereza sorriu e sendo completamente indiscreta ergueu a cabeça quase levantando-se da cadeira de plastico. Os olhos verdes corriam entre as centenas de estudantes que ocupavam a enorme cantina em busca da jovem ruiva com quem fazia Literatura.

— O que ela está fazendo? — Chris franziu o nariz desviando os olhos para Charles que até então mantinha-se concentrado em seu almoço.

— Procurando a Jessica — Mattew respondeu antes que o namorado da garota pudesse fazer. — Eu não vou correr atrás dela. Na boa, Mar, foi só uma noitada.

— Para de ser frangote — ela voltou-se para ele bronqueando-o. — Ela está a duas mesas depois dos atletas. Vá até lá e descubra se você é ruim de cama ou se ela tem medo da gente.

— Por favor, Marinez, me deixe quieto.

— Nunca. — ela riu maldosamente o encarando. — Eu estou muito curiosa, Matt.

— Você é uma mala sem alça — ralhou  com a irritação expressa na face e no tom de voz,erguendo o corpo esguio.

Mattew deu as costas para o grupo arrastando-se na direção indicada por Tereza. Os olhares atentos dos amigos não eram os únicos que o acompanhavam. Quanto mais próximo ele estava da mesa dos atletas, mas silenciosos eles ficavam apenas aguardando sua aproximação. Todavia, ao contrário do que esperavam, o rapaz passou por eles indo até a mesa onde a garota ruiva almoçava cabisbaixa, sem sequer notá-lo chegar.

Prescot ouviu os cochichos que se iniciaram a seu redor quando ele puxou uma das cadeiras vermelhas, sentando-se como peito apoiado no encosto, frente a frente com Jéssica que agora o encarava completamente surpresa em vê-lo tão perto novamente.

— Olá — sussurrou tímida. Sem poder controlar o rubor surgiu em sua pele pálida na altura da bochecha. Os olhos de Mattew praticamente queimavam sua pele sem o menor pudor. Aquilo a assustava um pouco. Ele era mais direto do que a garota gostaria.

— Você está me ignorando há um mês — pronunciou sem pestanejar. — Desde que nós… Você sabe.

— Sim, eu sei — proferiu tentando controlar o tom da pele que parecia cada vez mais vermelho.

— Você não gostou ou o que? — ele tombou  cabeça um pouco para o lado tentando entender o motivo pelo qual sua presença a deixava tão constrangida.

—  Foi ótimo — ela sussurrou, deixando um breve sorriso escapar pelo canto dos lábios. — Eu só não sabia que deveria começar a falar contigo depois daquilo.

— Antes nós não nos conhecíamos e agora sim. — ele suspirou levantando-se e virando a cadeira a colocando em sua posição inicial. — Venha!

Antes que a garota pudesse pensar em responder, Mattew pegou a bandeja dela, traçando seu percurso de volta a mesa de onde os amigos o encaravam com as mais variadas expressões nos rostos. Jessica sequer abriu a boca, apenas abaixou a cabeça e caminhou timidamente o seguindo até seu destino.

Prescot colocou a bandeja dela o lado da sua, e puxou uma cadeira para ela logo depois de se sentar. Os olhos assustados de Jessie correram por todos os ocupantes da mesa, antes que tomasse o lugar apontado por Mattew. Praticamente encolheu-se desejando profundamente que o chão se abrisse debaixo de seus pés e a sugasse para longe dali.

— Caso não saiba o nome de alguém, esses são Chris, Ryan, Chaz, Tessa, Justin e Olivia. — pronunciou sem humor. — E só pra vocês saberem, ela disse que foi ótimo. — gabou-se por fim.

— Eu sei quem são — sibilou brincando com o resto de suco no copo. A extrema vergonha a impedia de erguer o rosto para olhar Mattew enquanto falava com ele. — Obrigada por estar sendo gentil comigo.

— Mattew sempre é gentil. — Olivia sorriu para o irmão, ganhando uma pequena piscadela como resposta.

— As pessoas daqui espalham boatos sobre nós.  — Ryan pronunciou-se pela primeira vez nos últimos minutos. — Mas não passam disso, boatos.

— Oi, pessoal. — a voz de Kate Moore soou fazendo Tereza automaticamente mudar de humor.  O sorriso meigo que brilhava em seu rosto até aquele momento desaparecera. — Como estão?

— Tudo como sempre, Kate. — Mattew abriu um sorriso singelo passando a mão direita pelos cabelos levemente claros. —  E contigo?

— De boa. — ela retribuiu o sorriso para o rapaz que tinha a postura de líder do grupo. — Então, vai ter uma festa iradassa na rua morta hoje mais tarde e vim passar para convidá-los, é claro!

— Valeu. — ele fez um sinal com as mãos a agradecendo.

— Chaz… — Tess esticou o corpo na cadeira assim que a garota que mais detestava ali, pronunciou o nome de seu namorado. — Você vai, não é?

— Se a Tess quiser… — Tereza sorriu satisfeita quando a rival bufou e afastou-se batendo os pés de raiva. — O que eu fiz de errado?

— Você foi perfeito, Somers — a garota proferiu antes de unir seus lábios em um beijo voraz que logo foi interrompido por ruídos de protesto vindos dos amigos.


 

~~~~


 

Olivia calçou um par de botas de cano curto devido ao frio que fazia aquela noite. Pegou sua jaqueta de couro preferida e a bolsa antes de ir até o espelho que a permitia ver o corpo todo. Avaliou-se e sorriu vendo o resultado.

O corpo estava coberto por uma calça preta que delineava as pernas torneadas, no tronco uma blusinha branca de mangas compridas justa dava uma boa visão do colo, os cabelos que estavam soltos, agora passavam pouco da altura dos ombros.

Uma semana antes ela e Tess haviam decidido mudar de visual. Enquanto Liv contentou-se em apenas cortar quatro ou cinco dedos, a morena além disso também alisara um pouco, definitivamente, deixando as madeixas castanhas agora apenas onduladas e com o mesmo comprimento da amiga.

— Liv — a voz de Justin soou alta tirando a menina de seus pensamentos aleatórios. Ela virou-se para a porta vendo o namorado passar por ela, trazendo consigo seu perfume embriagante. — Wow, Prescot. Você está uma delícia nessa roupa.

— Você também não está mal. — ela passou os braços em torno do pescoço dele quando o rapaz estava perto o suficiente para que o alcançasse.  — Adoro seu perfume.

— Você me adora.  

Olivia depositou um pequeno tapa no peito do garoto antes de afastar-se. Ela deu uma última conferida no look, antes de ir novamente até ele e entrelaçar seus dedos, logo o puxando para fora de seu quarto.

— Vai dormir comigo hoje?

—Se a Roseli não reclamar.

— A rua morta não é longe da casa do meu pai e nós nunca transamos lá.

— Fala baixo, Justin! — bronqueou-o enquanto atravessavam o corredor.

— Já estamos namorando a quase um mês, Liv. Pra eles, há dois. É natural transar sabia?

Olivia apenas respondeu com um olhar duro antes de chegarem à sala onde Roseli e Oliver estavam, acomodados no sofá da sala de estar encarando os jovens sem expressão. Olivia sentiu os dedos das mãos congelarem, torcia para que a mãe  e o padrasto não tivessem escutado Justin dizendo aquelas bobagens.

— Não se preocupem que cuidarei bem dela e a trarei pra casa sã e salva amanhã.

— Quando? — Oliver cruzou os braços erguendo uma das sobrancelhas enquanto fitava Justin.

— Amanhã  — Bieber praticamente soletrou como se provocasse Oliver. — Eu a trago amanhã sem falta.

— Bieber, Bieber.

— Relaxe, Oliver. — Olivia revirou os olhos antes de tornar a puxar o namorado, dessa vez rumo a porta. — Eu volto uma hora ou outra. Boa noite!

Ela gritou a última frase já passando pela porta da frente. Ela e Justin iriam sozinhos dessa vez. Tess agora tinha Chaz para dar carona a ela e Mattew havia ficado de pegar Jessie em casa.

A princípio a ruiva recuara em relação a isso, mas bastou um olhar fechado breve para que cedesse. Depois de almoçarem juntos, o mais novo casal da Harvey, como Tess  e Liv os chamavam a fim de irritá-los, tiveram uma aula juntos onde Prescot descobrira o poder se um olhar sobre a menina. Adorava a deixar sem graça, mesmo não entendendo porque ela ficava daquela maneira.

Olivia era completamente o oposto de Jessie. Na presença do garoto que gostava era quando se sentia mais confortável. Não sentia vergonha alguma de desfilar de lingerie na frente dele, ou de fazer alguma estupidez como uma dança sem nexo, e ousara uma única vez usar o banheiro com Bieber dentro. Havia sido um pouco estranho,mas aquilo se chamava confiança e era agradecida por ter Justin em sua vida.

A garota ergueu os olhos para o namorado que dirigia com a atenção voltada totalmente para o asfalto a sua frente.

— Por que está sorrindo assim? — surpreendeu-a questionando.

— Só estava pensando aqui em como você fez tudo na minha vida dar certo de novo.  — Liv levou a mão até os cabelos  claros do namorado os acariciando enquanto ele mantinha-se concentrado na direção.  — Quando eu cheguei aqui fazia dias que meu pai havia morrido e eu não fazia nada além de me lamentar. Aí eu te conheci e você colocou minha vida de cabeça pra baixo. No começo eu te odiei por tirar o controle das minhas mãos, mas agora,Bieber, não consigo pensar em nada melhor do que estar com você  e te seguir por aí mesmo que isso te irrite. — ela sorriu para si mesma, sendo acompanhada por ele. — Eu sei que hoje eu não tenho só um namorado, mas eu tenho toda uma família e não foi porque Matt me incluiu entre os amigos dele, mas sim porque você me aceitou.

— Nossa, marrentinha...— o rapaz parou o carro num acostamento naquela estrada, que ficava a poucos quilômetros do que chamavam de estrada morta: o lugar onde a polícia nunca ia. — Eu não sei nem o que falar.

— Você não precisa dizer nada.

Olivia aproximou seu rosto do de Justin aspirando o perfume que tanto gostava. Os lábios estavam próximos o que a permitia sentir o cheiro de menta que o hálito exalava.

Trocaram olhares por alguns segundos antes de finalmente acabar com o espaço entre seus corpos e selar os lábios em um beijo ardente. Os dedos da mão direita dele foram em direção aos cabelos dela, entrelaçando-se por entre os fios. A esquerda segurava firmemente a cintura, enquanto as dela mantinham-se pousadas sobre o peito largo do rapaz.

Quando o ar começou a faltar, os lábio carnudos de Olivia escorregaram do rosto para o pescoço. Ela conseguia sentir a respiração pesada dele. A maneira como seu peito se mexia descompassado  era prova da aceleração cardíaca que provocara nele.

A moça sorriu contra a pele branca do rapaz antes de prender uma pequena porção entre os dentes em uma mordida. A jovem Prescot pôde ouvir o namorado grunhir algum palavrão de maneira sensual e aquilo a incentivou a depositar mais algumas mordidas em meio aos beijos e os movimentos com a língua que fez por ali.

Quando se deu por satisfeita, afastou-se notando a área completamente avermelhada. Ela sorriu deslizando as mãos pelo torax do rapaz em direção ao cós da calça. Justin geralmente preferia guiar, contudo, estava sentindo-se satisfeito com os gestos da namorada e a deixaria livre ao menos daquela vez.

Liv deslizou a mão direita por cima do volume notável em baixo da calça do rapaz. Umidificou os lábios deslizando a língua por eles em um movimento involuntário  que para Bieber foi completamente erótico. Sem poder aguentar ele manifestou-se tentando desabotoar a calça, mas acabou recebendo um tapa nas costas de uma das mãos.

Ela queria fazer aquilo por ele, assim como tudo naquela noite. Queria senti-lo por si própria, sem qualquer ajuda então tratou de fazer o que o rapaz havia tentado a pouco. Depois de se livrar do botão e do zíper da calça do namorado, ele ergue um pouco o quadril, permitindo que ela puxasse as vestes para baixo numa quantidade que achava o suficiente. Prescot não se demorou a fazer isso, puxando junto a boxer vinho também.

O membro dele, como já esperado, estava ereto com o pouco esforço feito por Olivia. Ela adorava isto: a maneira como o deixava completamente enlouquecido apenas com poucas carícias. Fora assim desde o princípio  e esperava que fosse até o final.

— O que vai ser, Liv?

—Estou pensando — a garota pronunciou envolvendo-o com a mão direita. Fez um breve movimento, deslizando-a para baixo e para cima novamente. — O que você quer?

— Você — foi breve.

— Por que você tinha que ter um carro tão apertado, baby? — Liv resmungou movimentando a mão mais um pouco, mas dessa vez com os olhos nos do rapaz.

— Venha aqui, amor.

Ele puxou-a pelo quadril para seu colo. E assim ela fez, setando-se com uma perna de cada lado do corpo do namorado, com os joelhos apoiados sobre o banco. Acabou tendo que curvar-se bastante devido a altura do carro. Bieber riu baixo, vendo a namorada praticamente exprimida em cima dele.

— Eu acho que você deveria ter tirado as calças antes. — ele riu enquanto abaixava o banco o suficiente para que ela ficasse confortável.  

— Isso é ridículo! — a garota bufou deitando-se ao lado dele no banco por um segundo enquanto se livrava das próprias calças.  Ao contrário do namorado, abaixa-las apenas não seria o suficiente, por isso retirou-as depois de livrar-se das botas também.  — Você deveria me levar a um motel daqueles chiques.

— Pelo menos teremos uma boa história pra contar pros nossos filhos e netos.

— Essa não é uma boa história pra contar nas festas de família.  — Liv tornou a subir em cima do namorado, se posicionando de maneira a ficar confortável.  Beijou-o brevemente, sentindo as mãos gélidas dele deslizando por suas coxas e glúteos.  — E você nunca me disse que queria ter filhos.

— Nunca falamos muito sobre futuro — Justin murmurou ousando invadir a calcinha preta simples que Olivia vestia, com as mãos. — Mas eu acho que não é o momento propício pra isso.

— Você aprendeu uma palavra nova!

— Engraçadinha.

Antes que Olivia pudesse pensar em respondê-lo, sentiu sua calcinha ser levemente afastada e em seguida, uma pressão contra sua intimidade. Justin esperou até que ela confirmasse, mas a moça não o fez.

— Camisinha.

Justin bufou alto antes de apontar para o porta luvas. Mais umas vez Olivia teve que deixar o conforto do colo do namorado, entretanto não demorou muito a encontrar um preservativo. Depois que o membro do rapaz estava corretamente protegido, ela tornou a se posicionar.

— Nunca vi tanta enrolação pra dar uma rapidinha no carro, porra! — ele resmungou, calando-se apenas quando a garota abaixou o quadril, sendo invadida por ele, sem avisá-lo.

— Desculpe, baby. — ela selou seus lábios fazendo-o sorrir antes de aprofundar o beijo.

As mãos de Bieber envolviam com firmeza o quadril não muito largo da namorada. Ela afastou um pouco o rosto do dele antes de começar a movimentar o corpo sentindo o prazer dominar seu interior, subindo do colo do útero para todo o resto. As unhas ficaram-se no braço no namorado que estava coberto por um moletom.

Justin sorriu satisfeito vendo a namorada revirar os olhos enquanto seus corpos se chocavam. E mesmo que o contato de sua pele fosse mínimo, cada pequeno gesto o levava ao limite do desejo. A garota Prescot sabia como usar seu corpo para provocar o prazer em seu parceiro mesmo com a pouca experiência que tinha. Sabia como sacia-lo e toca-lo da maneira certa.

— Justin — grunhiu apertando ainda mais os braços dele. — Eu quero um motel.

Bieber riu forçando o quadril da namorada mais para baixo, aumentando a profundidade das estocadas o que a fez, pela primeira vez naquele momento, soltar um gemido alto e agudo. Ele novamente estava satisfeito com seus gesto, então tornou a repetir aquilo cada vez com mais força, até que Olívia sentiu o membro do namorado expandir-se ainda dentro dela ao mesmo tempo em que  começou a contrair-se. Sabia que ambos chegariam a seu ápice em breve então intensificou  os movimentos.

As respirações estavam aceleradas, e o frio lá fora já não parecia nada comparado ao calor dentro do veículo. Olivia nunca fora muito do tipo que “dava rapidinhas” pré ou pós festas. Fazia a linha romântica mesmo que negasse isso.

Os dedos de Justin afundaram-se na pele branca da namorada, que ja estava casando-se de todo aquele esforço. Mas não precisou de muito mais do que cinco estocadas para que os dois liberassem seus fluídos ao atingir o pico de excitação. A garota se derramou sobre o corpo dele, quando o cansaço e o pequeno orgasmo fez  com que todos os músculos do corpo parecem moles.

Bieber acariciou os cabelos da namorada com uma das mãos enquanto a outra permanecia pousada sobre o quadril dela. Prescot gostava dos raros momentos em que ele era cuidadoso e meigo com ela. Gostava de se sentir protegida e amada.

— Fui bem para uma primeira rapidinha? — a garota murmurou sentando-se. Os dedos ágeis recolheram todo o cabelo em um rabo, os juntando em um coque no topo da cabeça em seguida.

— Foi ótima  —  respondeu enquanto se livrava do preservativo agora usado. Abaixou um pouco a janela do carro e atirou para fora sem o mínimo pudor.

—  Que nojeira, Drew. — a garota saltou para seu lugar ajeitando a calcinha no corpo, sentindo a brisa gélida batendo contra a pele nua de suas pernas quando o vidro fumê foi abaixado.

— Não começa, Liv — ralhou ajeitando as roupas logo depois de posicionar o banco novamente no devido lugar. — Você quer ir a festa ou ir ao motel mais caro dessa cidade?

—  Eu não me arrumei pra ir a um motel,  Justin.

— Foi só uma brincadeira, marrentinha. — Bieber pegou o jeans da garota que estava jogado no piso do carro a entregando em seguida. — Deveríamos repetir isso.

— Eu ainda prefiro fazer na maneira tradicional e confortável. Sem roupas pra me impedir de te sentir melhor.

— Também prefiro ficar sem roupas contigo, mas isso foi só um pré-festa. Ainda temos o resto da noite pra curtir, amor.

— Gosto quando me chama assim.

—Eu sei. — deu de ombros virando a chave na ignição antes de voltar a atenção para frente mais uma vez. — É por isso que eu quase nunca te chamo.

Olivia revirou os olhso tirando uma risada gostosa de Bieber enquanto ele dava partida no carro.


 

~~~~


 

Mattew enfiou as mãos nos bolsos da calça cáqui que vestia enquanto aguardava pacientemente em frente a casa de Jéssica após apertar a campainha. A garota o dera seu endereço mais cedo depois que ele insistiu durante algum tempo.

Segundos posteriores, a porta da frente se abriu revelando uma mulher de meia idade que possuía os cabelos negros e os olhos lindamente esverdeados. Ela tinha um sorriso simpático nos lábios e nas mãos,  um pano de prato onde as secava.

— Boa noite, senhora Baker — pronunciou calmamente em um tom ameno.

— Boa noite, meu bem. Você deve ser o Mattew.

—Exatamente.

— Jessie falou sobre você — a mulher disse abrindo um pouco mais a porta, dando espaço para que Matt passasse. — Entre e fique a vontade.

Prescot balançou a cabeça fracamente enquanto seguia a sugestão dada pela mãe de Jessica. A casa dos Baker era pequena comparada ao apartamento onde o rapaz vivia com a família. Entretanto era muito agradável. A decoração era simples, mas de bom gosto e por toda parte havia fotografias espalhadas. Ele achou aquilo engraçado. Estava completamente desacostumado com aquele tipo de amor e união.

A mulher disse que a filha estava terminando se arrumar em seu quarto no segundo andar e, que o rapaz poderia ir até lá se preferisse. Matt agradeceu antes de subir as escadas estreitas feitas de madeira que davam num corredor mediano. Ele foi até a primeira posta a direita, como senhora Baker o orientara, e sequer fez questão de bater. Apenas virou a maçaneta e adentrou o cômodo, onde a garota estava sentada junto a penteadeira de madeira escovando os cabelos ruivos.

— Mattew! — ela apoiou a mão entre os seios, sentindo o coração acelerar devido ao leve susto que tomara. — Você me assustou.

— Foi mal, Baker. — ele sorriu fechando a porta depois de entrar. Ele caminhou até a cama de solteiro coberta por um edredom vermelho e  um travesseiro com uma capa da mesma cor, deitando-se confortavelmente sobre ela,

— Tudo bem — murmurou voltando a atenção para o espelho. — Desculpe por não estar pronta é que eu acabei me enrolando….

— Você se desculpa demais. — Mattew puxou o aparelho celular do bolso verificando algumas mensagens.

Jessica se calou. Apenas terminou de pentear os cabelos e depois colocou uma tiara preta estreita pra segura-los longe do rosto. Ela levantou-se e foi encarar o corpo no espelho mediano que havia grudado atrás da porta.

— Você está bonita, Baker — Mattew murmurou depois de notar que parecia desconfortável consigo mesma.

— É que eu nunca vou a festas então não sei o que é apropriado vestir. — ela passou as mãos pela saia plissada a ajeitando .

— Vista o que te deixa confortável. — pronunciou simples enquanto se colocava de pé, mais uma vez, indo até a Jessie que estava de costas para ele. — Você vai estar comigo. Prometo não deixar ninguém mexer contigo.

— Eu tenho mesmo que ir até  lá? — Jessica resmungou virando os tornozelos.

Mattew encarou-a atentamente, como se estudasse de maneira cuidadosa os traços delicados de seu rosto. Notara imediatamente depois que a garota virou-se que tinha algo errado ali. Próximo aos lábios volumosos dela havia um arroxeado, quase imperceptível devido a maquiagem que passara em cima.

— O que houve na sua boca, Jessie? — as palavras saltaram para fora dos lábios dele antes que pudesse parar para pensar. — Isso não estava aí hoje na escola.

A garota apenas recuou um passo cobrindo o lugar com a mão o que só atiçou a curiosidade de Prescot.

—N-Não é nada — gaguejou. O rosto dela ganhou um rubor forte em poucos segundos.

— Como nada, Jessica? — ele aproximou-se ainda mais dela a encarando duvidoso. — Eu te vi subir no ônibus às três da tarde e seu rosto ainda estava normal. Algo aconteceu.

— Não precisa se preocupar, Mattew. — ela tornou a dizer, encarando as sapatilhas com vergonha demais para olhar para o rapaz que a questionava. — Não foi nada demais.

— Deixe-me ver isso. — Prescot puxou a mão da ruiva que cobria parte da boca, sem preocupar-se em ser delicado. Cuidadosamente, escorregou o polegar sobre o local, vendo-a soltar um pequeno gemido de dor. — Alguém te bateu — afirmou convicto. — Quem foi que fez isso? Seus pais?

— Não! — disse abruptamente. Os pais dela eram algumas vezes não compreensíveis, mas nunca a chegaram ao ponto de batê-la ou algo do tipo. — Meus pais são ótimos comigo. Eles nem sonham que estou machucada.

— Quem foi?

— Na verdade ninguém me bateu.  Foi um acidente. — o rapaz continuou a encarando com uma das sobrancelhas arqueadas esperando que prosseguisse. — Eu estou fazendo alguns trabalhos para juntar um dinheiro e um deles é na academia que os atletas e as líderes  frequentam. E hoje pela tarde eu estava limpando umas coisinhas no vestiário feminino e Nicole acertou a porta do armário dela no meu rosto.

— Ela te disse algo?

— Disse que provavelmente era o destino se vingando de mim por ter atrapalhado a ordem natural das coisas. — a riiva deu de ombros erguendo a cabeça para olhar para Prescot. — Eu não entendi muito bem, mas ela se desculpou depois disso.

— Você  pode ser a garota mais inteligente do campus, mas é  tão lerda pra vida.

— O quê?

— Quem é Nicole?

— Nicole Piper. Alta, magra, de cabelos escuros e olhos claros que desfila por aí com um uniforme da torcida da Harvey.

— Eu não conheço praticamente nenhuma daquelas garotas. — ele deu de ombros. — Não fazem meu tipo. Mas enfim, você me mostra quem é na festa ou no colégio.  Quero levar um papo com ela.

— Pra quê?

— Eu jamais permitiria que alguém se machucasse por algo que eu fiz.

— Não estou entendendo, Mattew.

— As líderes sabem que dormimos juntos e por algum motivo elas não estão nada felizes com isso.







 


Notas Finais


Comentários são sempre bem vindos! Me digam o que estão achando!


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