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História Incomum - É o City - História escrita por soccerfics - Spirit Fanfics e Histórias
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História Incomum - É o City


Escrita por: soccerfics

Capítulo 6 - É o City


Fanfic / Fanfiction Incomum - É o City

- Instagram On - 


sofieeschroder: Nada me deixa mais feliz que do que a tua felicidade 🥰💜


- Instagram Off - 


- Gabriel Narrando - 


Eu devo dizer que fiquei bem surpreso em ver a loira lá na peneira, mas ainda por ela ter um filho que me pareceu ser torcedor do City e além de tudo ser bem fofo. Depois que eu falei com eles, fui pro banco de reservas me sentar ao lado do treinador, eu gostava de assistir essas peneiras, me fazia lembrar da minha época de moleque e do meu sonho. 


- Ele parece ser mais novo do que os outros - falei e observei o filho da jornalista fazendo o aquecimento igualzinho o preparador ensinou 


- Quem? - perguntou tirando os olhos da prancheta 


- O loirinho - apontei com a cabeça e ele olhou para o lugar que eu apontei 


- Ah, ele vai fazer 5 anos ainda - falou e foi inevitável não ficar surpreso, ele era bem esperto e inteligente pra idade que tinha, apesar de um pouco maior que os meninos da idade dele costumam ser, era visível o fato dele ser o mais novo ali do grupo 


- E tá fazendo porquê? - perguntei curioso 


- Um amigo pediu pra encaixar ele - falou simples 


- Compraram a vaga dele? - perguntei incrédulo 


- Não - negou rápido - Só pediram para ele participar e o resultado é o que acharmos mesmo 


- Ah sim - balancei a cabeça e fiquei observando até o momento que o treinador colocou eles pra jogar, o Fernandinho se sentou ao nosso lado acabou que ficamos comentando 


- São novinhos mas jogam bem - Fernandinho falou e eu concordei com a cabeça - Tem mito profissional aí que nem pega na bola direito 


- Quando você se aposentar pode virar comentarista de programa esportivo pra cornetar os outros - falei e o mesmo riu 


- Gosto dessas coisas não - falou e eu ri baixo, voltei a prestar atenção no jogo e reparei que o Artur tinha uma certa dificuldade pra pegar na bola 


- Andrew - chamei o treinador que estava sentado ao meu lado, ele nem me olhou, mas eu sabia que ouvia o que falava - O Arthur não vai conseguir jogar desse jeito, os meninos não estão dando a bola pra ele, se ele não se esforça e fez sozinha, não vê nem a cor da bola e isso é errado, né? Futebol é coletivo 


- Não tem nenhum Arthur ali - falou anotando algo na prancheta 


- O loirinho que é mais novo - falei confuso 


- O nome dele é Noah - falou e eu não entendi nada, o menino me disse que se chamava Arthur - Mas de qualquer forma não posso fazer nada 


- Como não? - perguntei inconformado e eu vi que o time do Arthur fez gol, ele deu passe e acabou que os meninos nem ligaram pra ele 


- Belo passe - Fernandinho elogiou e apitaram para o intervalo 


- Troca ele de time - falei quando o Andrew levantou e aí sim ele me olhou - As melhores chances deles foi com jogadas do loirinho, mas eles não perceberam e estão ignorando ele - apontei com a cabeça o menino conversando com a mãe na arquibancada enquanto os outros se divertiam no campo 


- Jesus - suspirou e eu me levantei 


- Troca vai - insisti e ele bufou 


- Tudo bem - concordou e saiu 


- Sofie Narrando - 


Com 10 minutos de bola rolando eu percebi que não seria fácil para o Noah, os meninos do time dele não incluíam ele na jogada e ignoravam completamente, estava me dando uma agonia tão grande que minha vontade era entrar em campo e tirar ele de lá, quase no final ele deu um belo passe e saiu um gol do time, meus olhos se encheram de lágrimas quando vi que ele comemorava sozinho enquanto os meninos todos se abraçavam. Quando finalmente acabou o primeiro tempo ele correu na minha direção. 


- E aí? - perguntou parando na minha frente, o rosto dele estava vermelho pelo esforço 


- Tu tá ótimo - falei sorrindo e passei a toalhinha no rosto dele 


- Quase não peguei na bola, mamãe - resmungou e vi que os olhos dele estavam cheios de lágrimas 


- Quando pegou deu passe - falei simples - Tu tá bem no jogo, os guri que não sabem jogar direito, quando voltar o jogo e se eles não mudarem, você não passa a bola pra eles, faz o teu gol e comemora 


- Tá bom - falou e eu beijei a testa dele 


- Arrasa, Thur - falei e ele sorriu 


- Hoffmann - escutei o treinador gritar e ele olhou na hora, o mesmo fez sinal chamando ele 


- Vai lá e se hidrata, jogador - bati na bunda dele e o mesmo riu - Arrasa - gritei 


- Mamãe - resmungou e correu na direção do técnico 


No segundo tempo o técnico falou alguma coisa com eles e trocou o Noah de time, foi a melhor coisas que poderia ter acontecido para o meu filho, nesse time os meninos realmente sabiam era jogar no coletivo e o entrosamento com o Noah foi instantâneo, eles se acertaram e o Noah deu passe dos dois gols e ainda deixou um o que me fez gritar e receber olhares feios dos outros responsáveis. Quando acabou o técnico chamou uns nomes e falou algo com eles separado e só então foi falar com o grupo que o Noah estava, o treinador falou por um bom tempo e quando me dei conta o Noah estava vindo correndo. 


- Eu entrei - gritou animado e pulou no meu colo 


- Bah, eu sabia - apertei ele no abraço e rodei com o mesmo no colo - Tu é o melhor, guri 


- Obrigada, mamãe - beijou o meu rosto e eu enchi ele de beijos o que fez o mesmo cair na gargalhada 


- O teu gol foi lindo - falei sorrindo 


- Tchê, mas tu viu o passe, mamãe? - perguntou e eu assenti 


- Eu gritei muito - falei e ele riu 


- Eu ouvi - falou rindo 


- E para comemorar nós vamos naquela lanchonete que tu ama - falei e ele bateu palma animado 


- Vou poder pedir o que eu quiser? - perguntou e eu fiz careta 


- Vai sim - falei rindo e peguei a mochila - Entra aí e manda mensagem no grupo falando que passou 


- Tá bom - falou e eu entreguei o meu celular na mão dele, ele acenou para uns meninos e saímos, ele logo começou a gravar o áudio 


- Hallo - saudou animado - Família, agora eu jogo no City e o jogo foi tri legal 


- Ele fez gol e deu passe pra 3 - falei alto o suficiente pra sair no áudio e o Noah enviou - Estou muito feliz por ti 


- O meu papai tá? - perguntou curioso 


- Está sim - garanti e sorri, ele foi o caminho todo no celular, trocando áudios no grupo da família e fez até planos com os tios pra quando jogar no Grêmio 


A lanchonete que ele ama fica próximo ao Ct aqui do City e não demorou pra chegarmos, estacionei e logo que eu entrei vi o Gabriel Jesus em uma mesa com dois caras e pareciam conversar animado. 


- É o Jesus - Noah falou me cutucando - Posso ir lá? 


- Shiu - fiz sinal - Ele está ocupado 


- Poxa - resmungou - Queria perguntar se ele gostou do meu gol 


- Claro que gostou - passei os olhos pelo lugar e achei uma mesa, como pra chegar até ela passaríamos pela mesa do jogador ele nos viu 


- E aí, carinha - falou e os olhos do Noah brilharam 


- Oi - falou tímido 


- Parabéns por ter passado - falou e o Noah sorriu 


- Tu viu o meu gol? - perguntou direto 


- Vi sim - concordou com a cabeça 


- Gostou? - perguntou ansioso 


- Claro que gostei - falou e o Noah faltou pular de alegria - Foi um gol lindo 


- Viu, mamãe? Ele gostou - falou animado 


- Teu gol foi lindo, amor - falei sorrindo - Vamos lá sentar, se despede dele 


- Você é tri legal - falou olhando para o jogador 


- Você também - falou meio confuso pela gíria - Que tal vocês sentarem aqui? 


- Vamos, mãe - falou animado 


- Não queremos atrapalhar - falei sem graça 


- Não vai - um dos rapazes respondeu 


- Pode sentar, gente - falou dando espaço já que era aquelas lanchonetes estilo americanas com sofá 


- Vem, mamãe - chamou e se sentou ao lado do Jesus


- Senta aqui - o outro rapaz se ajeitou e eu me sentei de frente para o meu filho e o jogador 


- Esses são os meus amigos - Gabriel falou e apontou para os dois - Higor e Fabio 


- Oi - acenei com a cabeça pra eles 


- Te conheço de algum lugar - Higor falou e eu tive que segurar a risada 


- A minha mamãe é a melhor jornalista do mundo - Noah falou meio embolado e eu sorri - Mesmo ela falando mal do City as vezes - completou e eu acabei soltando uma risada, os meninos se entreolharam e provavelmente se lembraram de alguma vez que eu tenha falado mal do amigo 


- Meu trabalho, filho - falei rindo 


- É o City, mamãe - falou inconformado 


- É o City - os outros três imitaram ele e o revirei os olhos fazendo eles rirem 



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