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História Indecente - ELMAX - Cravo e Canela - História escrita por Luka__Luka - Spirit Fanfics e Histórias
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História Indecente - ELMAX - Cravo e Canela


Escrita por: Luka__Luka

Notas do Autor


Olá duendezinhos 🤍 saudades?

Não, eu não morri e aqui está +1 cap pra vcs
Queria deixar um beijin para #Lue33 que deixou vários comentários no último cap. ✨

E a todos que comentaram, vcs são maravilhosos, sériooooo! 🤍

Capítulo 13 - Cravo e Canela


Fanfic / Fanfiction Indecente - ELMAX - Cravo e Canela


Seguimos o sinal daquela fumaça e aos poucos conseguimos finalmente ver a imagem da torre. Era belíssima! E com a euforia, mal consegui pensar no que diria a Jane ao chegarmos lá. 
Quero dizer, eu iria revê-la depois de tanto tempo, será que…. Ela ainda se lembrava? 

 

 

— Vamos fazer o seguinte, eu me aproximo e você… — Minha fala foi cortada, quando uma flecha transpassou rente ao meu rosto.

— ESTÃO ATACANDO!

— O capacete! Rápido! 


Colocamos os capacetes sob ataque de flechas. Eram muitas e repentinas. Nós nos jogamos no chão, até que após um longo período, elas cessaram.

 

Pss! Byers, está vivo? 

 

— E-eu acho que sim. — Sua voz soou gravemente assustada. 

— Vou me aproximar aos poucos, me acompanhe e prepare-se para um possível ataque. 


Será que Jane estava em perigo? 
Fui arrastando-me com cautela, sacando minha espada, até que ouvi passos na grama, isso entregava que o inimigo estava perto, até que fui atacada. 

 

— QUEM SÃO VOCÊS, INTRUSOS??? 

 


A voz entre os dentes murmurou e os golpes de espada começaram e atacavam-me sem pestanejar um segundo. Quase não deu tempo de revidar.

 

— VÃO EMBORA AGORA!!! 


Perdi o fôlego, até que as espadas colidiram rente ao meu rosto, ficando frente a frente com o meu adversário. 
Que para a minha surpresa... 

 

— LADY… HOPPER?? 

— EU VOU MATÁ-LO!!! 

— PORQUE ESTÁ ATACAND...? 

— ARRGH!! — Ela golpeou minha espada, quase decepando a minha mão fora. — SAIAM, NÃO SÃO BEM-VINDOS!!! 

 

— Nós viemos para te salv…

— EU NÃO VOU A LUGAR ALGUM!!! 


Ela golpeou mais uma vez, ainda mais enraivecida, agora arrancando a espada de minha mão, me fazendo cair no chão. E antes que ela desse seu golpe final… 

 

 

— NÓS VIEMOS EM NOME DO CONDE RALF!!! — Byers gritou corajosamente, tirando o capacete e eu já estava esperando a lâmina adentrar em meu peito. 

O quê...? — Ouvi a voz doce e mortífera dela falar, agora em espanto.  


Eu não saberia descrever ao certo, mas meu coração congelou. No instante em que pus meus olhos nela, reconheci. 
Os cabelos presos ao vento e olhos castanhos odiosos.   
Jane Hopper estava parada no gramado, com o pé apertando meu peito e apontando sua espada para mim. 


Mesmo Byers entregando todo o nosso plano, graças a ele a minha cabeça não havia rolado naquela grama.

 

— Nós viemos em paz… pode… por favor abaixar… a espada? — Murmurei com a voz trêmula e mãos erguidas em sinal de rendição, convencendo-a de sair de cima de mim. 

 

— Quem… são vocês?!

— Eu sou William Byers, viemos a mando do Conde de Campbel para lhe salvar, princesa…

 

— E por que o Sir “Conde de Campbel” não se deu o trabalho em vir? — Ela dizia entre os dentes. — Para que eu mesma pudesse arranca-lhe a cabeça!

 

— N-nós também consideramos este resgate indigno, Alteza… m-mas… apenas cumprimos ordens. 

— Qual é a sua procedência?!

— Linhagem dos Byers, nós lutamos na guerra contra Gowen em favor de Valenworsh.  


Jane abaixou sua espada, reconhecendo que William era, de fato, um aliado. Até que ela se virou para mim e seu cinismo voltou à tona. Aquele olhar ameaçador da nobreza. 

 

— E quem é seu amigo!? — Ela reergueu a espada, apontando-a para mim ainda no chão. — Ele é perigoso?! Uma ameaça?

 

— Ele é Woody, o líder dessa missão. Eu sou apenas o escudeiro. 


Jane então semicerrou os olhos, me entregando um olhar de desprezo. 

 

— E ele não fala? És porta-voz dele?? 


Pelos deuses! Por que raios eu não conseguia dizer uma única palavra??!! Umazinha? Eu literalmente congelei em frente a ela.

 

— Mas, que tipo de líder é este? — Seus olhos me cercavam. — Diga! De que linhagem você veio, soldado?!

— Eu… sou um justiceiro viajante. Apenas. 


Jane riu, dando-me uma boa olhada de cima a baixo e só então, pude contemplar perfeitamente a sua face. 
Era perfeitamente como eu me lembrava, só que agora, ela estava mais para uma rebelde do que para uma donzela em perigo. 

 

— Venham. — A Princesa caminhou de volta para a torre e nós a seguimos com receio. — Tiveram sorte de não ser lua cheia, ninguém nunca chegou tão longe quanto vocês. Estão bem? 

 

— Sim, quero dizer, quase nos assassinou com flechas, então. — William balbuciou irresoluto e eu tentei não parecer ainda mais suspeito.  

 


Nós a seguimos até a torre e sei que eu poderia ter me revelado a ela desde o princípio, mas no momento certo eu o faria.  
Ao chegar à torre, retirei o capacete, mas mantive a máscara que cobria meu rosto. 

 

 — Entrem e não reparem na desordem, Louise e eu não aguardávamos visitas até as próximas dez luas. 

— Esta cheirando bem aqui… — Byers comentou curioso. 

— Louise está preparando um ensopado.  


Me sentei então, rente à lareira. 
Comecei a olhar ao redor, não era bem um  lugar habitual para se acomodar uma Princesa.  
Não havia luxo ou preciosidades ali, a Sala principal era cheia de artefatos antigos. Como um lugar esquecido, antes de Jane, acho que ninguém o visitava por muito tempo. 


Haviam espadas, cabeças de antílopes nas paredes e quadros exóticos, um deles até me chamou atenção. Era um grupo de mulheres reunidas. Pareciam pertencer à nobreza, mas estavam com roupas de combate. 

 

Curioso… — Murmurei ao observar a figura pendurada.

 

— O que é curioso?! — Jane perguntou hostil, sentando-se na mesa em minha frente, encarando a minha cicatriz no olho.

— Nada.  


Ela semicerrou os olhos, voltando-se para Will.

 

— E então? Vão me contar a história toda ou eu devo amarrá-los?! 


William e eu nos entreolhamos, era a hora de contar a ela sobre o Conde. Não havia outra saída. 
Byers então contou tudo, inclusive que o velho me contratou para fazer o serviço e para a minha surpresa, Jane riu. 
Não era bem essa a reação que eu imaginava que ela teria.

 

— Jamais. O homem com que irei me casar um dia, será digno de mim. — Ela encarou as chamas da lareira. 


Confesso que ouvir aquilo foi como um golpe de espada em meu peito. Era óbvio que as coisas seriam diferentes agora, Jane tinha novos planos, ela esperava um príncipe.


O que tivemos um dia, foi claramente esquecido no passado.

 

— Vocês chegaram em tempo da lua cheia, com sorte. Pois, é quando começa a tormenta na floresta.

— Quase enlouquecemos na primeira noite, Alteza. — William dizia  devorando um prato de ensopado.

 

— Aquilo não foi nada. É como ela prepara suas vítimas, ela te enfraquece, te enlouquece até que esteja vulnerável. E só então, te devora sem nenhum pudor.

— Perdoe-me Alteza, mas… “ela”?

— A Fera. — Jane afirmou convicta e eu não podia crer que ela, de fato, acreditava mesmo naquilo.

— Então, existe mesmo uma fera?

— De carne e osso. Não poderemos partir ainda, temos que aguardar até que se encerre a lua cheia. 


Encarei os olhos dela refletindo as chamas da lareira, enquanto falava. Quando ela percebeu, eu desviei o olhar rapidamente para o chão. 

  

— E você, soldado? Não come? Não fala? Fica o tempo todo com a essa máscara? — Jane encarava novamente a minha cicatriz no olho. 

— Estou sem fome.  

— Ora, você fala… 


Ela se dirigia à mim como se a qualquer momento fosse sacar sua espada para atacar. 
Eu não podia negar que Jane manuseava bem arco e flecha e a espada, mesmo que fosse uma espada surrada e cega, eu não duvidaria que ela me mataria se bem quisesse. 

 

— Subindo a escada, à direita… há um armário de vassouras, você pode dormir lá. William pode passar a noite no quarto dos fundos. 


Me levantei, indo até a escada em silêncio. 

 

— Só cuidado com os ratos. — Murmurou ela, dando de ombros, afim de me alfinetar.

— Vou me lembrar disso.  


Subi alguns degraus para sair logo dali e ouvi ela sussurrar para Byers. 

 

— Qual é a desse bizarro? 

— O Woody? Ah, ele é fechadão mesmo. Ele ficou ainda mais quieto depois que chegamos aqui. — Respondeu ele e eu os espiava meticulosamente. 

— Hum. — Jane fez uma pausa. — Não gosto dele. 

— Ele não é perigoso, eu asseguro! E acredite… Woody é um grande caçador de recompensas lá fora. 

— Não estou nem aí para quem ele é lá fora, aqui está sob minhas ordens. Ele não é de Valen, não confio nele e ainda estou pensando se devo confiar em você. 


Ela ameaçou e eu subi antes que fosse pega ali. Dirigi-me então para o armário de vassouras. 
Era pequeno, mas havia sacos de algodão, era melhor que o chão duro. 


Me deitei ali, processando cada detalhe daquela noite.
Eu enfrentei muitos gigantes nas batalhas, mas na frente dela? Eu virava um cãozinho assustado! 


Porque eu sentia tanto medo? E ao mesmo tempo eu desejava conhecer aquela nova versão de Jane, ela parecia completamente mudada. O tempo presa aqui deve ter feito isto com ela. 


Olhei pelos buraquinhos na janela e comecei a olhar o céu estrelado, até pegar no sono. 

 

 

 

 

                                

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um “creck” fez-me acordar durante a madrugada. 

 

— SAI, SAI!! Malditos ratos! — Ouvi um deles correr e escapulir pela fresta da porta. — Porra! 


Levantei-me levemente, a madeira do chão fazia muito barulho, então desci devagar indo para fora da torre. 
Fora estava escuro e só se ouvia o barulho dos grilos e corujas ao longe. 


Encarei o interior da floresta e apesar das histórias de terror contadas, eu não tinha medo. 
Dei alguns passos em direção as árvores e… que som era aquele? 


Caminhei mais alguns passos e ficava cada vez mais alto. Não demorou muito para que eu descobrisse. 

 

— Na mosca…


O caminho de uma cachoeira enorme e fresca passava bem ali. E céus, eu estava fedendo! Era uma hora oportuna para um banho e isso me lembrou as noites no acampamento da guerrilha, quando eu tinha sorte de encontrar uma fonte de águas fresquinha e livre de homens. 


Me livrei então da armadura desconfortável e pesada. Tirando também as roupas largas de baixo, até desenrolar o esparadrapo que apertavam os meus seios. Céus, como aquilo era libertador. Enfim nua, pousei meus pés na água corrente e me arrepiei por completa. Estava muito gelada. 

 

— Bom, é a minha chance…


Sem pensar muito mergulhei por inteira nas duras águas e confesso que senti a minha alma quase sair do corpo. Mas, não demorou para que eu me adaptasse a temperatura da água. 
Meus cabelos ainda curtos, estavam imundos! Quando molhados, chegavam a bater nos ombros. Eu deveria deixá-los crescer agora, pelo menos até que… 

 

— Meio tarde para um banho, não acha soldado?  

— ARGH! — Mergulhei meu corpo para baixo da água imediatamente. 


Estava extremamente escuro ali, exceto pela luz da lua crescente, quase cheia, que iluminava entre os galhos das árvores altas. 


Aquela voz era inconfundível, cujo a dona me observava de cima de uma pedra. Uma Lady Hopper nada sonolenta me cercava novamente.

 

— Vejo que descobriu a nossa maior fonte de águas cristalinas… 

 

— Eu… — Balbuciei lembrando-me de engrossar a voz. — Precisava de um banho. 

 

— De fato. 


Ela encarava, como se soubesse que havia algo errado comigo. Mas, era impossível me enxergar direito de onde ela estava. 

 

— Sua coragem me intriga, soldado.

— C-como? 

— Você não tem medo mesmo desta floresta, não é?  

— E pelo visto, você também não.

 

— Touché. — Ela se deu por vencida, notando minha sagacidade. — Eu também não acreditava na existência de uma fera, até poder ouvi-la nas noites de lua cheia. É quando ela está mais forte… 

 

— Perdão, mas isto não me assusta, Milady.

— Bom, sendo assim… ao menos tenha cuidado com as cobras.  

— Espere… o quê…


Ela deu uma risadinha, me deixando faceira.
Virei-me de costas dentro d’água torcendo para que ela fosse embora logo. Mas, para a minha desvantagem ela estava mesmo me rondando. E não era de agora.

 

— O quê disse mesmo sobre o que faz da vida? 

— Eu... sou um justiceiro. 

— Sei. 


Eu não vi, mas senti o olhar dela me atravessar. 

 

— Me admira o Conde mandar um mero ‘Caçador de Recompensas’ para fazer o seu digníssimo serviço. — Sua voz soou presunçosa. 

— O que quer dizer? 

— Que eu não confio em você e nem em suas intenções. 


Nunca ouvi tanta franqueza em uma frase só.
Me virei, em indignação pronta para um debate, até que ouvi o som de mergulho na água. 


Me assustei e logo pude ver o seu corpo desnudo atravessar as águas a minha frente e emergir do outro lado da margem.

 

—  O que estás… — Falei, mas ela desapareceu novamente embaixo d’água, cautelosa e silenciosamente. — O que estás fazendo… 


Um silêncio tomou conta dali, até que…

 

— O que o fez aceitar esta proposta tão meticulosa? — Jane emergiu, dessa vez atrás de mim, me fazendo virar com o susto. — Arriscar a sua vida por uma mulher que não conhece. 

 

Eu... 

— Me parece corajoso demais, em minha convicção. Até para um tolo.

— S-senhora...

— A não ser... — Ela se aproximava cada vez mais. —…que já tinha intenções. — Jane se ergueu totalmente na água e deixando suas curvas aparentes. Não só as curvas. 


Ela nadou lentamente, vindo até a mim como uma onça cerca a sua presa. Precisa e paciente. 
O seu corpo era censurado pela escuridão da noite, mas eu podia ver a sua silhueta iluminada pela lua e a água translúcida enquanto ela chegava cada vez mais perto de mim. 


Sua beleza morena eram de se hipnotizar, seus cabelos estavam agora sobre os seios, contudo, ela era esperta, ela não confiava em mim. Era uma armadilha. 


Então, antes que eu pudesse sair dali, me senti ser puxada para dentro d’água com força. É claro que ela iria tentar me matar… 
Senti mãos apertarem meu pescoço, afogando-me sem pudor. 
Doce, Jane… Como és diabólica quando quer… Agora sei o que aconteceu com os homens que sumiram aqui. 


Com muito custo agarrei-me em seus pulsos com força, voltando a superfície. Me senti ser jogada contra uma pedra dura e bati minha cabeça com força, ela sabia o que estava fazendo.

 

— Você não me engana!! Agora vai me dizer quem és ou vai esperar eu cortar a sua garganta?! — Sua mão apertava meu pescoço com violência.

— Eu vou lhe dar a última chance de me dizer o seu nome… ou… eu… 


Ouvi sua voz travar e nada mais sair de sua boca. 
Meus cabelos molhados cobriam meu rosto, mas já não eram o suficiente para ela não me reconhecer.

 

— Não… — Murmurou Jane e eu ainda tentava recuperar o meu fôlego em estado de transe, havia batido muito forte com a cabeça. 


Senti seus dedos afrouxarem de minha garganta e eu pude respirar, sentindo um medo vir de meu peito.

 

 

— Me d-desculpa… — Tentei falar. — Eu não queria… que fosse… assim… 


Vi ela se afastar como um vento, Jane me encarava petrificada pelo medo, certificando se de fato estava vendo aquilo ou se havia enlouquecido.

 

 

— Pelos deuses, isso não é real. Não pode ser real, não pode ser…

— …é real… 


Toquei o seu rosto molhado e ela me observou agora de perto. 
A Lady estava em perfeito estado de choque, pois seu peito subia e descia freneticamente, dei alguns passos em direção a luz da lua, deixando que meu rosto ficasse aparente.

 

— Não… você morreu…

— Eu não… eu não queria assustá-la aparecendo tão repentinamente depois de tanto tempo… 


Sem hesitar, Jane agarrou-me, minutos depois de tentar me matar.

 

— Não pode ser, és… um fantasma?

— Não sou fantasma.

— Os olhos


O olhar de Jane era assombrado e levemente marejado.

 

— Seus malditos olhos! Eu sabia! Eu os  reconheci, eu sabia que tinha algo errado! Você ia… mentir para mim! Depois de tudo… você… ia… mentir!! 

— Jane… por favor, se acalme…

— NÃO ME PEÇA PARA ME ACALMAR, VOCÊ IA… ESCONDER ISSO DE MIM, ATÉ QUANDO??

— Eu ia lhe contar no momento apropriado…

— VAI SE FODER, MAXINE! EU QUASE TE MATEI, VOCÊ TEM ALGUMA NOÇÃO DO QUE ESTÁ FAZENDO?! SUA…

 

— Jane…

— NÃO! — Ela me afastou abruptamente. — ISSO NÃO É REAL! NÃO ME TOCA! 


Eu toquei seus ombros e ela tapou os olhos com as mãos, como uma criança que não quer aceitar a verdade. 
Ela estava furiosa e confusa. Não entendia seus próprios sentimentos. Mas, não importava, eu os aceitava.

 

— Você não tá aqui. — Sua voz sussurrou rude. — Você não é real… 


Com relutância levei meus dedos e toquei em suas costas nuas com cuidado.

 

— Minhas mãos estão aqui… você as sente? — Falei sentindo minha cabeça queimar de dor. — Sou eu… Ma-

 

— Mayfield… 


Devagar, ela se virou, pela primeira vez encarando o meu rosto de perto. 
Hesitante, Jane levou seus dedos até a minha cicatriz no olho, tocando-a. 
Encarando cada parte de mim, com espanto e medo.

 

— Cicatrizes… — Cada vez que ela me tocava, descobria mais uma. — Seus cabelos… estão curtos. E a sua voz…

 

— Algumas coisas tiveram que mudar.

— Onde esteve… porque… porque me fez pensar que estava morta…

— Milady, é muita coisa para uma noite só. Eu não quero reclamar, mas você me enforcou forte demais…

 

— Céus… você mereceu! Como pode esconder isto de mim? — Jane se aproximou, tocando o meu pescoço, cujo tinha as marcas vermelhas de seus dedos. 

 

— Nunca mais me deixe tentar te matar. Nunca mais. 


Dei um sorriso fraco, sentindo ela me abraçar com seus delicados braços. 
Repousei minha cabeça em seu ombro e sentia seu coração bater acelerado.

 

— Me perdoe, Mayfield. Por favor.

— A senhorita não sabia.

— Céus, o seu coração bate…!

— Eu… devo dizer que sim, Milady…

—…o seu coração bate… — Jane não me soltou do abraço nem por um instante. 


O sons das águas eram tranquilas e depois de muitas luas, desde a guerra, aquele foi o primeiro lugar em que senti paz genuína. 


Eu podia dizer que estava em casa.

 


Notas Finais


Ihuuuu finalmente aconteceu! ❤️ O que acharam?

hotzeiras de plantão, hot com ou sem detalhes? É pro meu tcc 👀


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