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História Inerzia - Perfezionare - História escrita por Captain_Marvel - Spirit Fanfics e Histórias
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História Inerzia - Perfezionare


Escrita por: Captain_Marvel

Notas do Autor


Olá, ainda se lembram de mim? Hahahaha
Peço desculpas, mas fiquei sem notebook, pois pegou vírus.
Vocês estão preparado pra reta final dessa história? Pois é, tá acabando...

Boa leitura!

Capítulo 19 - Perfezionare


Fanfic / Fanfiction Inerzia - Perfezionare

Mais de uma semana se passou. Não foi fácil para ela contar aos pais sobre o relacionamento com o vizinho. Hesitou por vários dias antes de dar a notícia. Pegou-os de surpresa numa manhã chuvosa, antes de saírem para o trabalho.
Ouvira um breve sermão de seu pai, pois Maria havia informado que eles chegariam atrasados se a bronca se prolongasse. Deixaram-na com um frio na espinha ao dizerem: "Mais tarde conversamos". Ela sabia que não teria sossego até a noite.
Após lavar a louça do café da manhã, foi ao quarto se arrumar para encontrar Thiago. Vestiu uma regata preta com detalhes brilhantes no busto, uma legging da mesma cor, um tênis e a jaqueta jeans que o namorado lhe emprestara em outra ocasião.
Sem guarda-chuva nem proteção contra a chuva, chegou à casa de Thiago e tocou a campainha. Esperou uma eternidade até ser atendida. Quando a porta finalmente se abriu, notou que ele estava com os olhos inchados e o rosto marcado pelo travesseiro.
— Senhorita Martins, em que posso ser útil a esta hora da madrugada? — perguntou, irritado.
— Vim ver meu boy, mas se ele não quiser, vou embora... — fez bico, ameaçando se retirar. No entanto, foi puxada para perto dele, que colou seus rostos ao dela.
— Bom dia, Mulher-Maravilha! — beijou-a, com um sorriso estampado no rosto.
— Bom dia, Batman! — riu. — De onde tirou esse apelido? — indagou.
— Ah, você é uma mulher incrível, maravilhosa e tão forte quanto a Diana. — respondeu. — Não quer entrar para tomar uma xícara de café? — brincou.
— Não seria muito incômodo? — continuou com o gracejo.
— Claro que não, venha! — abriu espaço. Ambos gargalharam.
[x]
Enquanto preparava o café, Thiago ouviu Pâmela falar sobre a conversa com Fábio:
— Contei aos meus pais que estamos namorando... — disse, demonstrando nervosismo.
Thiago a olhou repentinamente.
— E aí? — fez um gesto com as mãos.
— Ele disse que você é velho demais para mim, que esse relacionamento não tem futuro e não passa de um sonho bobo. Ainda acrescentou que você tem idade para ser meu pai.
— Por que todo mundo fala isso? — questionou indignado. — Por que a diferença de idade tem que ser um impeditivo?
— Bom, ele não terminou o sermão, então, provavelmente vai pensar em argumentos para rebater tudo o que disser.
— E se eu falar com ele?
— Tá doido? Se nem quis me ouvir, imagina você! Por que os pais são tão confusos? — deu uma pausa. — E os seus, será que me aceitariam melhor?
— Minha mãe provavelmente ia te adorar, mas ela morreu há 10 anos por causa de um câncer.
— Ops, sinto muito! — coçou a cabeça sem graça.
— Não tem problema... Meu pai me abandonou assim que soube que minha mãe estava grávida, então não sei qual seria a opinião dele. — manteve o bom humor. — O Rodrigo vai vir aqui mais tarde, então prepare o estômago para comermos besteiras...
[x]
O advogado chegou à residência de Thiago trazendo três sacos de salgadinhos, dois refrigerantes e um pacote de pão de mel. Pâmela brincou dizendo que estava ganhando peso por causa dele. Depois, se sentaram nos sofás, abriram as embalagens e começaram a comer e conversar.
— Já encontrou alguma informação sobre o tal Ave da Noite? — ela perguntou.
— Ainda não. — exibiu desânimo no semblante.
— Por que não faz uma pesquisa sobre aves noturnas para afunilar a investigação?
— Gata, você é genial! — bateu palmas.
[x]
No dia seguinte, preferiu não arriscar encontrar Thiago, já que seus pais estavam de folga. Tentou ao máximo não cruzar com eles e decidiu ir à casa de Carolina. Fábio tentou lhe dizer algo, mas ela o ignorou, alegando que estava de saída.
Ao chegar na casa da morena, tocou a campainha, que foi rapidamente atendida. O semblante da anfitriã exibia desgosto ao ver quem estava à porta.
— Oi, Carol, tudo bem? Queria conversar com você, pois você está estranha desde a última vez em que esteve em casa...
— Desculpe, Pâmela, não é por nada, mas você é sinônimo de problemas! Por favor, estou tentando manter distância... Ainda nos falaremos quando tivermos nossos trabalhos da faculdade, mas somente nessas ocasiões. — soltou um suspiro pesado. — Espero que fique bem.
— Ok. Ficarei bem. — forçou um sorriso, que foi retribuído.
A porta se fechou e Pâmela permitiu-se chorar. Mesmo desconfiando da garota e estando calejada de decepções com amizades, aquilo doeu. Decidiu ir até Thiago para desabafar, mas não foi atendida. Provavelmente não estava em casa.
Sem mais opções e sem vontade de encarar seus pais, mandou uma mensagem a Daniel perguntando se ele queria as roupas de volta. Sem resposta, voltou para sua residência e percebeu que estava vazia.
Pegou duas sacolas grandes na cozinha, foi ao quarto, abriu o guarda-roupa e colocou as roupas do ex-namorado ali. Colocou seu Bilhete Único no sutiã, foi para o ponto de ônibus e se dirigiu à casa do loiro.
Ao chegar lá, viu Elaine saindo do portão. Assustou-se com sua presença; gaguejou, tentando explicar a situação. Daniel apareceu logo atrás, arregalando os olhos ao ver a cena.
— Ei, relaxem, ok? Vocês são solteiros e independentes. São os causadores dos estragos na minha vida! Olhem só quantas coisas têm em comum... — alfinetou, com um sorriso mordaz. — Eu sabia que você era invejosa, mas não a ponto de ficar com esse lixo! — apontou para Daniel, que tentou retrucar, mas foi interrompido. — Querem saber? Vocês formam um lindo casal! O espancador de mulheres e a talarica invejosa. Sejam felizes!
— Pam... Espera... — o loiro segurou seu braço.
— Tire a mão de mim! — ordenou com os dentes cerrados. — Ah, antes que me esqueça do motivo da minha visita... — jogou as roupas em cima deles, fazendo parte delas cair no chão. — Até nunca mais, filhos da puta!
[x]
Simultaneamente, Thiago estava na casa de Rodrigo, após este ligar avisando que encontrara pistas sobre o Ave da Noite. Com as informações obtidas, animaram-se, pois estavam mais perto de descobrir a raiz do problema na cidade.
Thiago levara seu uniforme de justiceiro e foi de motocicleta até lá. Observando os arredores, percebeu que a rua estava vazia e acelerou rumo à localização fornecida pelo amigo.
No meio do caminho, notou que estava sendo perseguido por um carro preto, com vidros escurecidos. Caíra numa emboscada. Estacionou num beco vazio, tirou o capacete, colocou a máscara e pegou as facas que estavam presas em seu colete.
Foi cercado por cinco homens que tentaram atingi-lo. Acertou um golpe no pescoço de um, fazendo sangue jorrar por todos os lados. Pegou a arma dele e feriu outro no olho. Lutou contra os restantes, levando alguns socos e pontapés. Caiu de joelhos após um soco certeiro no meio da barriga.
Um homem alto, usando óculos escuros, arrancou sua máscara, revelando seu rosto. Tirou uma foto sua e correu para o veículo, enquanto os outros continuavam a espancá-lo. Em um momento de distração, Thiago sacou a arma do coldre de um dos homens e atirou contra suas cabeças.
Acelerou para chegar ao automóvel antes que o homem de óculos pudesse dar partida. Tentou, mas o justiceiro arrancou a chave de sua mão e a atirou para longe. Viu o homem implorar por sua vida e, sem piedade, envolveu seu pescoço com o cinto de segurança e o apertou até ver seu ar se esvair por completo.
Depois, para garantir, deu três tiros em seu rosto. Pegou o celular que estava próximo ao câmbio, desbloqueado. Apagou a foto da galeria, mas entrou nas mensagens, percebendo que a imagem já havia sido enviada para alguém.
Soco o volante, xingou e guardou o aparelho no bolso. Pegou um isqueiro que encontrou no mesmo local onde estava o telefone, ateou fogo no veículo para não deixar rastros. Voltou ao fundo do beco, colocou a máscara, montou na moto e foi para a casa de Rodrigo, com a intenção de descobrir quem era o dono do número que recebera a imagem.
[x]
Daniel e Elaine trocavam beijos enquanto um filme repetido passava na TV. O loiro estava visivelmente agitado após receber uma mensagem no celular de seu trabalho.

— Gato, tá tudo bem? — indaga Elaine, preocupada.

— Eu quero acabar com a Pâmela mais do que nunca! Não merecemos essa humilhação que ela nos fez passar hoje.

— Acalme-se, gatinho... Vamos deixar que ela e o Thiago fiquem íntimos o suficiente. Assim, quando colocarmos nosso plano em prática, eles sofrerão ainda mais. — Ela dá um sorriso maléfico, que é retribuído por Daniel.

Posteriormente, eles voltam a trocar carícias e começam a se despir, se entregando ao momento com uma satisfação sombria.


Notas Finais


Quero ver vocês dando uns de Xeroque Rolmes nos comentários, deduzindo o que vai acontecer daqui em diante e quero saber se alguém aqui já desconfia qual o plano da Elaine e do Daniel e a identidade do Ave da Noite.

Este capítulo cheio de referências tem oferecimento do Capitão América: https://4.bp.blogspot.com/-Ej35YFMHv6w/WBCzkfPXs5I/AAAAAAAAAbY/e2zZggX4Oxk9qg0rNqvjkohDbTV6dwGKwCLcB/s320/giphy.gif

Já apreciaram a beleza da Pâmela hoje? https://i.pinimg.com/originals/dc/f2/b4/dcf2b4de671d85891e37eae5fcf2f73a.gif


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